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‘Dê Testemunho Cabal’ Sobre o Reino de Deus
bt cap. 7 pp. 52-59

CAPÍTULO 7

Filipe declara “as boas novas a respeito de Jesus”

Filipe dá o exemplo como evangelizador

Baseado em Atos 8:4-40

1, 2. Como é que os esforços para silenciar as boas novas tiveram um efeito contrário no primeiro século?

COMEÇA uma onda de violenta perseguição e Saulo passa a “devastar” a congregação – uma expressão que na língua original denota brutalidade. (Atos 8:3) Os discípulos fogem e, para algumas pessoas, pode parecer que Saulo será bem-sucedido em acabar com o cristianismo. Mas espalhar os cristãos resulta em algo inesperado. Como assim?

2 Os que são espalhados começam a ‘declarar as boas novas da palavra’ nos lugares para onde fogem. (Atos 8:4) Imagine! A perseguição não apenas falhou em silenciar as boas novas, mas acabou por contribuir para a divulgação da mensagem. Embora não fosse a sua intenção, ao espalharem os discípulos, os perseguidores possibilitaram que a pregação do Reino alcançasse territórios distantes. Como veremos, algo parecido tem acontecido nos nossos dias.

“Os que tinham sido dispersos” (Atos 8:4-8)

3. (a) Quem era Filipe? (b) Porque é que a maioria das pessoas em Samaria ainda não tinha ouvido as boas novas? (c) O que é que Jesus tinha predito que aconteceria naquele território?

3 Um dos “que tinham sido dispersos” foi Filipe.a (Atos 8:4; veja o quadro “Filipe – ‘o evangelizador’”.) Ele foi para Samaria. A maioria das pessoas nessa cidade ainda não tinha ouvido as boas novas, pois certa vez Jesus tinha instruído os seus apóstolos: “Não entrem em cidades samaritanas; mas, em vez disso, vão somente às ovelhas perdidas da casa de Israel.” (Mat. 10:5, 6) No entanto, Jesus sabia que, no tempo devido, Samaria receberia testemunho cabal. Antes de ir para o céu, ele disse: “Serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.” — Atos 1:8.

4. Como é que os samaritanos reagiram à mensagem de Filipe, e que fator talvez tenha contribuído para isso?

4 Filipe viu que o campo em Samaria estava ‘branco para a colheita’. (João 4:35) A sua mensagem era como uma sombra no deserto para os que moravam ali, e não é difícil entender porquê. Os judeus evitavam os samaritanos; muitos até os tratavam com desprezo. Em contraste com isso, os samaritanos descobriram que a mensagem das boas novas não fazia distinção entre uns e outros. Era muito diferente da mentalidade fechada dos fariseus. Por dar testemunho com zelo e imparcialidade em Samaria, Filipe mostrou que não era influenciado pelo preconceito dos que desprezavam os samaritanos. Não é de surpreender, então, que multidões de samaritanos tenham ouvido Filipe “unanimemente”. — Atos 8:6.

5-7. Dê exemplos de como o facto de os cristãos serem forçados a mudar-se contribui para a divulgação das boas novas.

5 Hoje, assim como no primeiro século, a perseguição ao povo de Deus não consegue silenciar a pregação. Vez após vez, forçar os cristãos a mudar-se de um lugar para outro – ou mandá-los para a prisão – só tem ajudado a levar a mensagem do Reino às pessoas nesses lugares. Por exemplo, durante a Segunda Guerra Mundial, as Testemunhas de Jeová puderam dar um notável testemunho em campos de concentração nazis. Um judeu que conheceu as Testemunhas de Jeová num desses campos disse: “A força moral dos prisioneiros que eram Testemunhas de Jeová convenceu-me de que a fé que eles tinham baseava-se nas Escrituras, e eu próprio acabei por me tornar Testemunha de Jeová.”

6 Em alguns casos, até mesmo perseguidores receberam testemunho e aceitaram a mensagem. Por exemplo, quando Franz Desch, uma Testemunha de Jeová, foi transferido para o campo de concentração de Gusen, na Áustria, ele conseguiu dirigir um estudo da Bíblia a um oficial das SS. Imagine a alegria que os dois sentiram quando anos mais tarde se encontraram num congresso das Testemunhas de Jeová e ambos eram proclamadores das boas novas!

7 Algo parecido aconteceu quando a perseguição obrigou cristãos a fugirem de um país para outro. Na década de 1970, por exemplo, um grande testemunho foi dado em Moçambique quando receberam Testemunhas de Jeová do Maláui que foram forçadas a fugir do seu país. Mesmo quando mais tarde surgiu oposição em Moçambique, a obra de pregação não parou. “É verdade que alguns de nós foram detidos e presos várias vezes, devido à nossa pregação”, diz Francisco Coana. “No entanto, ao vermos que muitos aceitavam a mensagem do Reino, sentíamo-nos confiantes de que Deus nos ajudava, assim como ajudou os cristãos do primeiro século.”

8. Que impacto é que mudanças políticas e económicas tiveram na obra de pregação?

8 Claro que a perseguição não é a única razão do crescimento do cristianismo em territórios estrangeiros. Em décadas recentes, mudanças políticas e económicas também criaram oportunidades para que a mensagem do Reino fosse levada a pessoas de várias línguas e nacionalidades. Alguns que viviam em zonas de guerra e em regiões muito pobres fugiram para países mais estáveis, onde começaram a estudar a Bíblia. A chegada de muitos refugiados levou à formação de territórios de língua estrangeira. Será que você se esforça para dar testemunho a pessoas “de todas as nações, tribos, povos e línguas” no seu território? — Apo. 7:9.

“Deem-me esta autoridade também a mim” (Atos 8:9-25)

Simão, ex-praticante de artes mágicas, aproxima-se de um apóstolo com uma bolsa com dinheiro. O apóstolo está a colocar as mãos nos ombros de um cristão. Atrás, outro cristão cura uma jovem coxa, e os observadores estão muito felizes com isso.

“Quando Simão viu que o espírito era dado pela imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro.” — Atos 8:18

9. Quem era Simão, e o que é que, pelos vistos, o levou a aproximar-se de Filipe?

9 Filipe realizou muitos sinais em Samaria. Por exemplo, ele curou pessoas com problemas físicos e até expulsou espíritos impuros. (Atos 8:6-8) Certo homem ficou particularmente impressionado com os dons milagrosos de Filipe. Esse homem era Simão, um praticante de artes mágicas tão respeitado que as pessoas diziam sobre ele: “Este homem é o Poder de Deus.” Mas agora Simão era testemunha do verdadeiro poder de Deus, evidente nos milagres realizados por Filipe, e tornou-se discípulo. (Atos 8:9-13) Mais tarde, porém, as motivações de Simão foram postas à prova. Como?

10. (a) O que é que Pedro e João fizeram em Samaria? (b) O que é que Simão fez ao ver que os novos discípulos recebiam espírito santo quando Pedro e João colocavam as mãos sobre eles?

10 Quando os apóstolos souberam do aumento da obra em Samaria, enviaram Pedro e João para lá. (Veja o quadro “Pedro usa as ‘chaves do Reino’”.) Ao chegarem, os dois apóstolos puseram as mãos sobre os novos discípulos, e, com isso, cada um daqueles novos discípulos recebeu espírito santo.b Ao ver isso, Simão ficou impressionado. “Deem-me esta autoridade também a mim”, disse ele aos apóstolos, “para que todo aquele sobre quem eu impuser as mãos receba espírito santo”. Simão até lhes ofereceu dinheiro na esperança de comprar esse privilégio sagrado. — Atos 8:14-19.

11. Que forte conselho é que Pedro deu a Simão, e como é que Simão reagiu?

11 A resposta que Pedro deu a Simão foi firme. “Que a tua prata pereça contigo”, disse o apóstolo, “porque pensaste que poderias obter o dom de Deus com dinheiro. Não podes ter nenhuma participação nisso, porque o teu coração não é justo à vista de Deus”. Pedro então deu um forte conselho a Simão. Ele disse-lhe para se arrepender e orar a pedir perdão. “Suplica a Jeová”, disse Pedro, “que, se possível, a má intenção do teu coração [“esta sua trama”, New Jerusalem Bible] te seja perdoada”. Pelos vistos, Simão não era uma pessoa má; ele queria fazer o que era certo, mas, naquele momento, deixou-se levar pelos seus desejos errados. Ele implorou aos apóstolos: “Façam súplicas a Jeová por mim, para que nenhuma destas coisas que disseram me sobrevenha.” — Atos 8:20-24.

12. O que significa a palavra “simonia”, e como é que esse laço é evidente na cristandade?

12 A repreensão que Pedro deu a Simão serve de aviso para os cristãos hoje. Na verdade, a palavra “simonia”, que deriva do nome Simão, surgiu por causa desse incidente. “Simonia” refere-se a comprar ou vender privilégios, em especial no contexto religioso. A história da cristandade apóstata está cheia de exemplos dessa prática. De facto, a nona edição da The Encyclopædia Britannica (1878) observou: “Um estudo da história dos conclaves papais [eleições dos papas] dá ao estudioso a convicção de que nunca houve uma eleição que não tivesse sido manchada pela simonia e que, em muitos casos, a simonia praticada nos conclaves tem sido da espécie mais grave, descarada e aberta.”

13. De que maneiras é que os cristãos devem proteger-se contra a simonia?

13 Os cristãos têm de evitar o pecado da simonia. Por exemplo, não devem tentar ganhar favores por dar presentes generosos ou muitos elogios àqueles que parecem estar numa posição de dar privilégios na congregação. Por outro lado, os que parecem ter condições de dar privilégios devem ter cuidado para não mostrar favoritismo aos que são ricos. As duas situações são exemplos de simonia. Realmente, todos os servos de Deus devem comportar-se como ‘menores’, esperando que o espírito de Jeová faça designações de privilégios de serviço. (Luc. 9:48) Não há lugar na organização de Deus para aqueles que tentam “buscar a própria glória”. — Pro. 25:27.

PEDRO USA AS “CHAVES DO REINO”

Jesus disse a Pedro: “Dar-te-ei as chaves do Reino dos céus.” (Mat. 16:19) O que é que Jesus queria dizer? A sua referência a “chaves” indica que Pedro abriria, por assim dizer, a porta de conhecimento e de oportunidades a diferentes grupos para entrarem no Reino messiânico. Em que ocasiões é que Pedro usou essas chaves?

  • Pedro usou a primeira chave no Pentecostes de 33 EC quando incentivou judeus e prosélitos a arrependerem-se e serem batizados. Cerca de 3 mil pessoas fizeram isso e tornaram-se prospetivos herdeiros do Reino. — Atos 2:1-41.

  • A segunda chave foi usada pouco depois do martírio de Estêvão. Nessa ocasião, Pedro e João impuseram as suas mãos sobre samaritanos recém-batizados e, com isso, esses novos discípulos receberam espírito santo. — Atos 8:14-17.

  • Pedro usou a terceira chave em 36 EC. Nesse ano, o apóstolo estendeu a esperança celestial aos gentios incircuncisos. Isso ocorreu quando ele deu testemunho a Cornélio, primeiro gentio incircunciso a tornar-se discípulo cristão. — Atos 10:1-48.

“Entende o que está a ler?” (Atos 8:26-40)

14, 15. (a) Quem era o “eunuco etíope”, e como é que Filipe o encontrou? (b) Como é que o etíope reagiu à mensagem de Filipe, e porque é que o seu batismo não foi um ato precipitado? (Veja a nota.)

14 O anjo de Jeová instruiu Filipe a viajar pela estrada que ia de Jerusalém a Gaza. Se Filipe se estivesse a perguntar porque é que devia ir até lá, em pouco tempo, soube o motivo ao encontrar um eunuco etíope que “lia em voz alta o profeta Isaías”. (Veja o quadro “Em que sentido era ‘Eunuco’?”.) O espírito santo de Jeová moveu Filipe a aproximar-se do carro daquele homem. “Entende o que está a ler?” perguntou ao etíope, enquanto corria ao lado do carro. O etíope respondeu: “Como é que posso entender a menos que alguém me oriente?” — Atos 8:26-31.

15 O etíope convidou Filipe a entrar no carro. Imagine a conversa animada que eles devem ter tido! Durante muito tempo, a identidade da “ovelha”, ou “servo”, mencionada na profecia de Isaías tinha sido um mistério. (Isa. 53:1-12) Mas, à medida que seguiam viagem, Filipe explicou ao eunuco etíope que essa profecia se tinha cumprido em Jesus Cristo. Como no caso daqueles que foram batizados no Pentecostes de 33 EC, o etíope, que já era prosélito, soube imediatamente o que devia fazer. Ele disse a Filipe: “Há aqui água! O que é que me impede de ser batizado?” O etíope foi batizado por Filipe sem demora.c (Veja o quadro “Batismo ‘num lugar onde havia água’”.) Depois disso, Filipe foi conduzido a uma nova designação, em Asdode, onde continuou a declarar as boas novas. — Atos 8:32-40.

EM QUE SENTIDO ERA “EUNUCO”?

O termo grego eunoúkhos, traduzido como “eunuco”, pode referir-se a um homem privado da sua capacidade de procriação ou simplesmente a um alto funcionário da corte. Pode ser que funcionários da corte responsáveis pelo harém de um rei fossem de facto castrados, mas a castração não era um requisito para outros funcionários, como o copeiro ou o tesoureiro do rei. O eunuco etíope a quem Filipe batizou, pelos vistos, era um funcionário desse tipo, pois era encarregado do tesouro real. Para efeito de comparação, ele era como um ministro das finanças.

O etíope também era um prosélito, ou seja, um não judeu que se tornou adorador de Jeová. Na verdade, ele estava a voltar de Jerusalém, onde tinha ido adorar a Jeová. (Atos 8:27) Por causa disso, é possível concluir-se que o etíope não era eunuco em sentido literal, pois a Lei mosaica proibia homens castrados de se tornarem parte da congregação de Israel. — Deut. 23:1.

BATISMO NUM “LUGAR ONDE HAVIA ÁGUA”

Como é realizado o batismo cristão? Alguns acreditam que basta deitar ou aspergir água na cabeça de uma pessoa. Mas o eunuco etíope foi batizado num “lugar onde havia água”. O relato diz: “Tanto Filipe como o eunuco desceram até à água.” (Atos 8:36, 38) Se deitar ou aspergir água fosse suficiente, não teria sido necessário que o eunuco parasse o carro e fosse até “um lugar onde havia água”. Mesmo pouca água, como a que caberia num odre, teria sido suficiente. Na verdade, é provável que ele tivesse um recipiente desse tipo, pois estava a viajar pela “estrada do deserto”. — Atos 8:26.

De acordo com A Greek-English Lexicon (Léxico Grego-Inglês), de Liddell e Scott, a palavra grega baptízo – da qual deriva a palavra “batizar” – significa “imergir, mergulhar”. As referências que a Bíblia faz a batismo harmonizam-se com essa definição. João 3:23 diz que João “estava a batizar em Enom, perto de Salim, porque havia ali uma grande quantidade de água”. Da mesma forma, o relato sobre o batismo de Jesus diz: “Ao sair da água, [Jesus] viu os céus a abrirem-se.” (Mar. 1:9, 10) Dessa maneira, os cristãos verdadeiros são apropriadamente batizados pela imersão completa em água.

16, 17. Como é que os anjos participam na obra de pregação hoje?

16 Os cristãos hoje têm o privilégio de participar numa obra como a que Filipe realizou. Com frequência, eles têm a oportunidade de apresentar a mensagem do Reino àqueles que encontram em situações informais, como em viagens. Em muitos casos, fica evidente que o contacto com uma pessoa sincera não é uma coincidência. Isso é de esperar, pois a Bíblia deixa claro que os anjos dirigem a obra de pregação para que a mensagem alcance “todas as nações, tribos, línguas e povos”. (Apo. 14:6) A orientação angélica na obra de pregação cumpre exatamente o que Jesus predisse. Na sua ilustração sobre o joio e o trigo, Jesus disse que, durante a colheita, ou seja, no final do sistema de coisas, “os ceifeiros” seriam “os anjos”. Ele também disse que essas criaturas espirituais ‘ajuntariam dentre o seu Reino todas as coisas que causassem tropeço e os que praticassem o que é contra a lei’. (Mat. 13:37-41) Ao mesmo tempo, os anjos reuniriam os que Jeová deseja atrair à sua organização: os prospetivos herdeiros celestiais do Reino e, mais tarde, “uma grande multidão” de “outras ovelhas”. — Apo. 7:9; João 6:44, 65; 10:16.

17 Como prova de que isso está a acontecer, algumas pessoas que encontramos no ministério dizem que estavam a orar por orientação espiritual. Veja o que aconteceu a dois publicadores que pregavam com uma criança. Quando as duas Testemunhas de Jeová estavam quase a terminar a pregação naquela manhã, o menino quis muito falar na próxima casa. Na verdade, ele foi sozinho bater à porta! Ao verem que uma jovem senhora abriu a porta, os dois publicadores aproximaram-se para falar com ela. Para surpresa deles, a mulher explicou que tinha acabado de orar a pedir a Deus que alguém a visitasse para ajudá-la a entender a Bíblia. Ela aceitou um estudo bíblico.

Um casal na pregação toca a uma porta, enquanto uma mulher está dentro de casa a orar.

“Deus, quem quer que sejas, por favor, ajuda-me”

18. Porque é que nunca devemos subestimar o ministério?

18 Como parte da congregação cristã, você tem o privilégio de trabalhar com os anjos na atual obra de pregação, realizada numa escala sem precedentes. Nunca subestime esse privilégio. Por perseverar nos seus esforços, sentirá muita alegria à medida que continuar a declarar “as boas novas a respeito de Jesus”. — Atos 8:35.

FILIPE – “O EVANGELIZADOR”

Quando os cristãos foram espalhados por causa da perseguição, Filipe foi para Samaria. Pelos vistos, ele cooperava de perto com o corpo governante do primeiro século, pois, “quando os apóstolos em Jerusalém ouviram dizer que Samaria tinha aceitado a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João”. O resultado foi que os novos discípulos ali receberam a dádiva gratuita do espírito santo. — Atos 8:14-17.

Filipe sentado no carro com o eunuco etíope.

Depois dos eventos registados em Atos capítulo 8, Filipe só é mencionado mais uma vez. Cerca de 20 anos depois da pregação inicial de Filipe, no fim da terceira viagem missionária de Paulo, o apóstolo Paulo e os seus companheiros de viagem estavam a caminho de Jerusalém. O grupo desembarcou em Ptolemaida. Lucas conta: “Partimos no dia seguinte e chegámos a Cesareia; lá, entrámos na casa de Filipe, o evangelizador, que era um dos sete homens, e ficámos com ele. Este homem tinha quatro filhas solteiras que profetizavam”. — Atos 21:8, 9.

Tudo indica que Filipe se tinha estabelecido no seu território de pregação e constituído família. É significativo que Lucas se tenha referido a ele como “o evangelizador”. As Escrituras usam esse termo para descrever aqueles que deixavam a sua cidade natal para pregar em zonas onde as boas novas ainda não tinham sido pregadas. Por isso, é evidente que o zelo de Filipe pelo ministério permaneceu forte. O facto de ele ter quatro filhas que profetizavam, com certeza, é uma indicação de que Filipe ensinou a sua família a amar e a servir a Jeová.

a Este não é o apóstolo Filipe, mas aquele Filipe que, conforme mencionado no Capítulo 5 deste livro, estava entre os “sete homens de boa reputação” designados para organizar a distribuição diária de alimentos entre as viúvas em Jerusalém, tanto as que falavam grego como as que falavam hebraico. — Atos 6:1-6.

b Pelos vistos, naquela época, os novos discípulos normalmente eram ungidos por espírito santo, ou recebiam-no, ao serem batizados. Isso dava-lhes a esperança de no futuro serem reis e sacerdotes com Jesus no céu. (2 Cor. 1:21, 22; Apo. 5:9, 10; 20:6) No entanto, no caso mencionado no parágrafo, os novos discípulos não foram ungidos ao serem batizados. Aqueles cristãos recém-batizados só receberam o espírito santo – e os dons milagrosos associados a isso – depois de Pedro e João colocarem as mãos sobre eles.

c Isto não foi um ato precipitado. Visto que era prosélito, o etíope já conhecia as Escrituras, incluindo as profecias messiânicas. Agora que tinha informações sobre o papel de Jesus no propósito de Deus, ele podia ser batizado sem demora.

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