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ad pp. 597-598

FÉLIX

[feliz], O procurador da província romana da Judéia que manteve Paulo preso durante dois anos, depois da última visita de Paulo a Jerusalém, em 56 E.C. Crê-se que Félix servia em conjunto com Cumano no cargo de procurador, de 48 a 52, e sozinho de 52 a 58. Assim, à base dos oito anos de serviço de Félix, Paulo podia dizer-lhe em 56 E.C.: “Esta nação te tem tido como juiz por muitos anos.” — Atos 24:10.

Os historiadores seculares afirmam que Félix já tinha sido escravo, que seu nome de nascimento era Antônio, e que o imperador Cláudio havia concedido tanto a ele como a seu irmão, Palas, a liberdade, e que era uma autoridade cruel e imoral. Tácito o descreveu como alguém que “julgava que podia praticar impunemente qualquer ato perverso”, alguém que, “entregando-se a toda espécie de barbarismo e de luxúria, exerceu o poder dum rei com o espírito dum escravo”. Relata-se que ele planejou a matança do sumo sacerdote Jônatas. Suetônio afirma que ele se casou três vezes, sendo adulterino pelo menos um de seus casamentos, o com Drusila, a filha do Rei Agripa I, visto que ela era a esposa do Rei Aziz, de Emesa. Essa descrição concorda com o que ficamos sabendo sobre Félix na Bíblia.

Depois da prisão de Paulo, Cláudio Lísias, o comandante militar romano, receando pela segurança de seu prisioneiro, caso se permitisse que ficasse em Jerusalém, enviou apressadamente o apóstolo para Cesaréia, sob forte guarda, ‘mandando que os acusadores falassem contra ele’ perante Félix. (Atos 23:23-30) Cinco dias depois, o sumo sacerdote Ananias, um certo Tértulo e outros, desceram de Jerusalém com acusações absurdas contra Paulo. Félix presidiu ao julgamento, adiando a sentença. Ordenou que Paulo continuasse detido, mas com relaxamento da custódia, e que não se proibisse a ninguém de sua gente de servi-lo.

Félix mais tarde “mandou buscar Paulo e o escutou sobre a crença em Cristo Jesus”. Foi nessa ocasião, quando Drusila, a esposa de Félix, estava presente, que Paulo ‘falou sobre a justiça e o autodomínio, e o julgamento por vir’. Ao ouvir estas coisas, “Félix ficou amedrontado”, e disse ao apóstolo: “Por ora vai-te embora, mas, quando eu tiver um tempo oportuno, mandarei buscar-te novamente.” Freqüentemente, no decorrer dum período de dois anos, Félix mandou buscar Paulo e conversou com ele, esperando inutilmente que o apóstolo lhe desse algum dinheiro como suborno para ser solto. — Atos 24:24-27.

Os judeus ressentiam-se grandemente da administração de Félix. Constituiu “excelente exemplo da má administração colonial”. [The Interpreter’s Dictionary of the Bible (Dicionário Bíblico do Intérprete), Vol. 2, p. 264] Talvez em 58 E.C., “Félix foi sucedido por Pórcio Festo; e, visto que Félix desejava ganhar o favor dos judeus, deixou Paulo preso”. (Atos 24:27) No entanto, tal gesto da parte de Félix não pensou as feridas que havia infligido aos judeus; nem impediu que estes mandassem uma delegação a Roma para levar adiante sua questão contra ele. Ter ele escapado da punição após ser convocado a Roma é atribuído apenas à posição favorecida e à influência de seu irmão, Palas, junto a Nero.

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