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  • O relatório do brasil para 1950

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  • O relatório do brasil para 1950
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
w51 1/2 pp. 23-24

O relatório do brasil para 1950

Está-se fazendo excelente progresso no Brasil, apesar da oposição à obra por parte do governo. O presidente do Brasil baixou um decreto que mandou cessar durante seis meses a obra da Sociedade Watch Tower Bible and Tract. Mas não existem boas razões pelas quais os cristãos não continuem a pregar o evangelho. As testemunhas de Jeová certamente não estão contra o estado. Não estão interessadas na política, nem se ocupam em empreendimento comercial algum. A única coisa que faziam no Brasil era pregar a verdadeira adoração, que contrariava a vontade da Hierarquia Católica Romana. A igreja católica tem grande autoridade no Brasil e deseja manter o povo desse país na ignorância e sujeição em que enlaçou milhões de pessoas na América do Sul, Itália e Espanha. Embora pretendam ser os preservadores da Bíblia nesta época iluminada, ainda assim não querem que a gente delicie os olhos com esse bom Livro. Eis a razão pela qual a Hierarquia Católica e seus chefes religiosos se opõem assim à obra das testemunhas de Jeová.

A despeito de toda a oposição que foi levantada durante o ano passado, achamos no Brasil um esplêndido aumento de 61 por cento no número de publicadores que proclamavam a mensagem do Reino, e alcançou-se um novo auge de 3.873 ministros das boas novas. No Brasil a Palavra de Deus está sendo pregada, e, pela graça de Jeová, as testemunhas aí continuarão a avançar durante 1951 com ainda maior zelo do que nunca. É muito interessante o relatório do servo da filial dando alguns pontos de vivo interesse no ano social passado.

“Constantemente se introduzem medidas para refrear as atividades de anarquistas estrangeiros. Aproveitando-se ao máximo dos temores e condições confusas o clero fez questão de representar falsamente a obra das testemunhas de Jeová, mormente a de anunciar as conferências públicas por meio de boletins e cartazes. Eles a tacham de propaganda estrangeira destinada a destruir os costumes brasileiros. Alguns foram presos, nas assembleias durante o ano, mas depois de considerável interrogação os irmãos foram soltos prontamente. Efetuam-se estas prisões, em quase todos os casos, pela rádio-patrulha em resposta a protestos feitos pelos padres locais.

“As graves preocupações com o ingresso no país de estrangeiros indesejáveis nos deu bastante trabalho com os missionários, diplomados da escola de Gileade, que vinham entrando. Já faz quase nove meses que estão indeferidos os vistos de permanência de sete missionárias da décima-terceira classe. A disputa sobre a sua aceitabilidade no Brasil é puramente uma que o elemento clerical na questão mantém viva. Sempre se consulta esse elemento, sobretudo nos assuntos relativos ao departamento dos Negócios Interiores do Ministério da Justiça, que tem a última palavra no caso. O conflito que eles têm com a Sociedade é, então, claramente um de preconceitos religiosos, o fruto da arbitrariedade exclusiva. Um diretor do departamento o tornou bem claro ao dizer, ‘Este é um país católico, sua organização desmoraliza os costumes brasileiros, que são exclusivamente católicos, portanto essas moças (referindo-se às sete irmãs gileaditas) bem como seus ensinamentos estão definitivamente fora de lugar aqui. Será necessário esperar a decisão do tribunal federal sobre a legalidade dessa organização. Se for deferida, então deixarei que as missionárias permaneçam.’

“Em virtude dessa atitude hostil por parte do clero, jamais foi reconhecida pelo governo brasileiro Sociedade alguma das testemunhas de Jeová como organização legítima com plenos direitos de efetuar as atividades de pregar a Palavra através do Brasil.

“No decorrer dos anos até 1947 a Sociedade continuou a lutar de várias maneiras para estabelecer-se numa base legal. Todo esforço foi impedido. Finalmente, em 1947, sob a recém-formada carta constitucional de 1946, a Sociedade quietamente tomou seu lugar apropriado como associação brasileira registrada conhecida por A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.

“Daí a Ação Católica entrou em cena. Uma diretora atacou a Sociedade. Ela insinuou, ‘Mas, pelas informações das polícias de São Paulo e desta Capital, “devem existir,” na realidade, “outros objetivos” AINDA UM POUCO OBSCUROS E INDECLARADOS. O seu livre funcionamento, assim, poderia vir a constituir, no futuro, um problema de solução difícil e trabalhosa, dado ocultarem-se seus verdadeiros desígnios. . . .’ Ela induziu o presidente da república e o ministro da justiça a decretar a suspensão da sua atividade como sendo ‘perigosa ao bem público, à segurança do Estado e da coletividade, à ordem pública ou social, à moral e aos bons costumes”.

“Apenas dois meses depois que o papa pendurou uma medalha no pescoço do ministro da justiça em Roma, este pendurou no nosso uma pedra de moinho no Brasil. Suspendeu a Sociedade por seis meses. Mas a pregação ainda prossegue!

“Apesar dos embaraços de pregar a Palavra que apresenta o atraso no Brasil, tanto pela injustiça distribuída por seus chefes como pelas dificuldades físicas encontradas ao levar a mensagem aos lugares inacessíveis, o número dos publicadores continua a incrementar-se dia a dia. Os ministros brasileiros compreendem que há muito trabalho ainda a fazer-se para alcançar os mais de 50 milhões de pessoas espalhadas através dum país maior do que o território continental dos Estados Unidos. Exibem muito zelo e perseverança na pregação. A despeito das dificuldades, inconveniências e quase nenhuns confortos ou comunicações, um servo de circuito penetra com regularidade no sertão de selva profuso do norte, visitando as pequenas companhias e pessoas isoladas de boa vontade.

“O entusiasmo exaltou-se no mês de junho ao aproximar-se a convenção internacional de 1950 na cidade de Nova York. Três grupos diferentes, num total de 31 irmãos, foram de avião. Todos fizeram considerável sacrifício para pagar uma viagem tão longa. Nós do Brasil nos regozijamos com o privilégio de termos comparecido à convenção na cidade de Nova York e nos associado com os demais na organização visível de Jeová agora quando ele faz que se execute tal obra poderosa diante de nossos olhos por todo o mundo.”

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