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  • Perguntas dos leitores
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
w53 1/9 pp. 143-144

Perguntas dos leitores

● Na nossa congregação das testemunhas de Jeová há pessoas que vão ao cinema, a jogos de futebol, etc., para diversão e há outros que não vão, mas que criticam aqueles que vão. É errado dar-se a tal recreação? — R. H. Flórida.

Depende de cada um quanto a que espécie de diversão ele deseja e que pode gozar com segurança. Se usar de bom juízo e procurar educação ou descanso mental e distração e não se entregar à paixão, então o seu juízo devia ser respeitado pelos outros e não deviam julgá-lo mal, nem condená-lo. Cada um será individualmente responsável a Jeová pelo entretenimento a que se entrega e os efeitos da sua sabedoria ou falta de sabedoria na escolha da diversão virão eventualmente à tona. De modo que cada um deve cuidar dos seus próprios negócios nesse respeito e deixar de ser hipercrítico, unindo-se todos no serviço da pregação do evangelho do Reino antes que venha o fim.

● É contra a Bíblia uma das testemunhas de Jeová se casar com alguém que não está na verdade? — L. H., Ohio.

O povo dedicado de Jeová, estando no mundo mas não fazendo parte dele, encontra-se em posição similar à de Abraão, quando peregrinava na terra de Canaã. (João 17:14-16; 15:19) Abraão resguardou seu círculo familiar contra a invasão da demonolatria através de laços matrimoniais com os cananeus, mandando procurar na terra natal uma esposa para seu filho Isaque. (Gên. 24:3, 4) O filho de Isaque, Jacó, foi similarmente protegido contra mulheres pagãs. (Gên. 28:1, 2) Séculos mais tarde, os israelitas, enquanto estavam a caminho da Terra Prometida, foram mandados evitar casamentos com os incrédulos em Canaã: “Não contrairás com elas matrimonio, não darás tua filha a seu filho, nem tomarás sua filha para teu filho. Pois ela desviará teu filho de me seguir, para que sirvam a outros deuses.” (Deu. 7:3, 4) Tão importante foi este princípio que Jeová o incorporou na sua Lei divina: “Guarda-te não faças aliança com os habitantes da terra: não suceda que, quando idolatrarem eles os seus deuses, e sacrificarem aos seus deuses, alguém te convide, e comas do que ele sacrifica. Não tomes mulheres de suas filhas para teus filhos, para que, idolatrando suas filhas aos seus deuses, façam que teus filhos idolatrem aos seus deuses.” (Êxo. 34:15, 16) As íntimas relações sociais de qualquer espécie estavam proibidas como perigosas. Depois de Israel ter entrado em Canaã e obtido muitas vitórias sabre os inimigos, ainda foi essencial admoestar os israelitas contra relações enredadoras com os pagãos, inclusive contra as relações matrimoniais. —Jos. 23:6-8, 12 13.

Mas, sempre havia israelitas que se julgavam bastante fortes espiritualmente para se casar com mulheres pagãs, gozar dos laços maritais e ao mesmo tempo resistir aos efeitos enlaçadores das religiões demoníacas das suas esposas. Contudo, ninguém podia com impunidade passar por cima do bom conselho e da ordem de Deus, nem mesmo o homem mais sábio daqueles tempos da antiguidade, o rei Salomão. Dele está escrito que amava muitas mulheres estrangeiras e tomou esposas dentre as nações pagãs em volta dele e “suas mulheres perverteram-lhe o coração para seguir outros deuses, e o seu coração não foi perfeito para com Jeová seu Deus”. Esta desobediência deliberada veio depois que Deus havia avisado a Salomão, depois que Jeová “lhe tinha ordenado que não seguisse a outros deuses. Ele, porém, não guardou o que Jeová lhe ordenara”.—1 Reis 11:1-11; Esd. 9:1, 2.

Avisos similares, para se afastar deste velho mundo, encontramos também nas Escrituras Gregas Cristãs. Por exemplo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos. . . . que parte tem a pessoa fiel com o incrédulo?” (2 Cor. 6:14, 15, NW) O casamento de uma das testemunhas de Jeová com um descrente resulta num jugo desigual e não pode evitar que haja um puxar, uma pressão e fricção desiguais. Todos devem lembrar-se de que os laços matrimoniais podem bem se provar serem de longo prazo, porque no tribunal judicial de Deus não podem ser facilmente cortados; não são cortados por nada menos do que o adultério da parte de um dos cônjuges. (Mat. 19:9; Mar. 10:11, 12) Estes laços talvez adicionem responsabilidade e restrições à liberdade da pessoa que durarão a vida inteira. Por esta razão, não apenas o primeiro casamento, mas também um novo casamento depois da morte de um dos cônjuges precisa ser cuidadosamente pesado. O apóstolo Paulo aconselha: “A mulher está ligada, enquanto viver seu marido; mas se o marido morrer, está livre para se casar com quem quiser, CONTANTO QUE SEJA NO SENHOR.”—1 Cor. 7:39.

A restrição dada aqui às viúvas cristãs, que desejarem casar outra vez, aplica-se com força igual a qualquer servo de Deus que procura marido ou mulher, a saber, a de casar apenas “no Senhor”. Isto significa casar-se somente com uma pessoa dedicada a Jeová, igual à pessoa que deseja casar-se. Se o cristão se prender em jugo desigual com um descrente, isso não conduz ao bem-estar cristão, antes é governado pela paixão. Alguém pôr assim deliberada e premeditadamente em perigo o seu próprio bem-estar cristão e os seus interesses espirituais não é agradável a Deus ou a Cristo, significa desprezar o conselho e a ordem de Jeová.

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