Relatório de Portugal para 1951
REVENDO o ano passado é evidente que embora o progresso não tenha sido tão rápido quanto nos anos anteriores, contudo houve uma consolidação geral de ganhos prévios e um fortalecimento da organização em Portugal. Houve dois eventos notáveis durante o ano — a chegada de dois novos missionários e a visita do irmão Franz, vice-presidente da Sociedade.
Em janeiro os irmãos começaram a procurar um lar missionário, e em 9 de março dois diplomados da 16ª classe de Gilead chegaram para fixar residência numa esplêndida casa pequena localizada num agradável distrito. Logo começaram a encontrar pessoas interessadas, sendo algumas um tanto fora do comum, tais como um ator bem conhecido, um autor e uma senhora holandesa que fala diversos idiomas.
Em 3 de julho de 1951, o irmão Franz chegou de avião dos Açores e foi recebido por um fervoroso grupo de irmãos. Um programa repleto fora arranjado para sua visita durante a semana, incluindo três reuniãos em Lisboa, três em Almada no outro lado do rio, e uma pequena assembléia de um só dia num lugar rio abaixo para o serviço de imersão. Todas as reuniões tiveram boa assistência e os irmãos se alegraram com a explanação das perguntas bíblicas pelo irmão Franz e maravilharam-se de sua habilidade em se expressar tão claramente em português. Durante o dia o tempo estava inteiramente ocupado com várias fases de atividade do Reino e visitas especiais.
O dia notável da visita do irmão Franz foi indubitavelmente o domingo em que cerca de 90 irmãos e pessoas de boa vontade viajaram de barco pelo rio abaixo para uma praia próxima à bôca do estuário do Tejo. Lá, num terreno à sombra das árvores, o irmão Franz deu um discurso sôbre imersão e mais tarde 11 foram batizados no mar. À tarde, depois de um piquenique debaixo das árvores, houve um programa repleto de discursos. Foi uma ocasião feliz, que os assistentes nunca esquecerão.
Desde que há somente cêrca de cinco pequenos grupos de publicadores e pessoas recém-interessadas, há ainda muito trabalho para se fazer em Portugal. Até agora, fêz-se pouco fora da capital. O pequeno mas crescente grupo de publicadores está aguardando o tempo em que haverá melhores facilidades para expansão, entretanto estão conservando a marcha, apreciando o privilégio de participar em declarar o nome e propósito de Jeová numa terra tão obscurecida pela falsa religião.