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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1955
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1955
w55 1/8 pp. 138-139

Perguntas dos leitores

● Como é que o espírito de Jeová ajuda o “escravo fiel e discreto” a chegar à verdade sôbre um assunto? A Sociedade não pretende infalibilidade nem inspiração. Quanto depende da Palavra escrita? Como podemos ter certeza de que esta é a organização que Jeová usa, uma vez que algumas coisas são publicadas e mais tarde mudadas? — C. P., E.U.A.

Com respeito a como se produz a verdade mediante a organização de Jeová, queira notar que, se a Sociedade Tôrre de Vigia fôsse infalível, não haveria necessidade de correção futura dos pontos de vista mantidos; mas, porque não é infalível, nem jamais pretendeu ser, de vez em quando é necessário fazer correções. Se o espírito de Jeová operasse da mesma forma que operou sôbre os escritores da Bíblia, inspirando-os a escrever segundo os pensamentos de Jeová, então não seria necessário fazer correções futuras na matéria, em tempo algum. Mas, porque o espírito não opera dessa forma atualmente, fazem-se certas correções de tempos a tempos.

Jeová Deus, em verdade, predisse ou indicou que este seria o caso. Em Provérbios 4:18 (Al) declara-se: “A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Enquanto a luz ainda estiver fosca, talvez seja visível o perfil geral de um objeto, mas seus pormenores nem sempre são distintos, e, ao aumentar a luz, estes pormenores podem ser vistos com mais clareza e se obtém uma vista corrigida. Na formulação da verdade se deposita plena confiança na Palavra de Jeová, e da sua Palavra é que a prova deve proceder. Todavia, com mais clareza e entendimento, novas verdades são discernidas, e alguma coisa que antes parecia muito lógica possivelmente requeira revisão.

Jeová não disse que o assunto inteiro seria visto instantaneamente com clareza cristalina. Tendo em mente estes últimos dias, Jesus falou acerca do “escravo fiel e discreto” que seria designado para trazer “sustento no tempo apropriado”. (Mat. 24:45, NM) Êste é um processo gradual, fornecendo-se sustento continuamente, e com o decorrer do tempo e ao observarmos o cumprimento adicional das profecias, novas verdades são discernidas e trazidas à luz e constituem sustento fresco e nutritivo para nosso dia. Algumas verdades não nos eram essenciais antes da ocasião do seu discernimento, de outra forma Jeová teria feito que se tornassem conhecidas mais cedo.

Mesmo os pontos de vista errados que as testemunhas de Jeová mantinham durante a primeira guerra mundial serviram seu propósito de contribuir para a realização das profecias, pois há muito que Jeová tinha predito uma condição de impureza espiritual entre o seu povo naquele determinado tempo e a obra de purificação que seria feita. Por conseguinte, tais coisas hão de ser aguardadas segundo a profecia e a sua ocorrência é uma confirmação de que esta é a organização de Jeová, ao invés de ser motivo para levantar dúvidas com respeito ao uso da organização por Jeová.

Jeová usa esta organização porque é mansa e dócil, não é rígida e limitada nos seus pontos de vista. É uma organização que aguarda a orientação e direção de Jeová e nota bem como êle manobra as coisas na cena mundial e o desenrolamento dos sucessos que cumprem a profecia e ajusta seus pareceres de acôrdo com estas coisas. Está disposta a mudar e ficar em dia com as condições que se desenrolam, para ficar em dia com a luz à medida que esta se revela cada vez mais brilhante. É por isso que Jeová pode usar esta organização, e certamente os fatos mostram que ele a tem usado e continua a usá-la. Ele está trazendo o incremento. Ele usa esta organização para pregar, por tôda a terra habitada, as boas novas do Reino já estabelecido. As profecias estão-se realizando sôbre este grupo. Aconselha-se-nos que fiquemos intimamente ligados à organização, porque, ainda que ela tenha opiniões que são mudadas mais tarde, a nossa segurança acha-se em permanecermos dentro da organização e mudarmos junto com ela quando a luz aumenta e se discernem novas verdades.

Nenhuma outra organização mostra esta flexibilidade para alterar suas opiniões, para ficar em dia com os tempos que mudam, para estar alerta no tocante à luz aumentada que vem do templo, da parte de Jeová, pois os outros grupos estão amarrados por seus credos seculares. Ao invés de ser pedra de tropeço, a prontidão da Sociedade em alterar seus pareceres quando fôr necessário deve ser fonte de consolo e ânimo, segurança de que haverá progresso contínuo e aumento em aprendizagem, uma luz que brilha mais e mais ao nos aproximarmos cada vez mais do dia perfeito, com seu brilho do meio-dia. É possível que certa religião falsa tenha alguma verdade, mas nunca se livra das suas muitas falsidades e a verdade que ela tem continua a ser contaminada. No que diz, respeito à organização de Jeová, as crenças podem ser estabelecidas segundo a Bíblia e quando, por acaso, se insinuar nela qualquer opinião errada, logo é descoberta e rejeitada.

Pode-se estabelecer uma analogia entre a primeira e a segunda presença de Cristo Jesus. É certo que, na sua primeira vinda, os apóstolos no começo pensavam que ele seria um Rei inteiramente terrestre, e que o reino seria terrestre. Sòmente depois de Pentecostes aprenderam que seria um reino celestial. Antes disso não podiam discernir esta verdade, e aderiram a uma idéia falsa, como mostra Atos 1:6-8: “Eles estando reunidos outra vez, perguntaram-lhe: Senhor, é agora, porventura, que restabeleces o reino a Israel? Ele lhes respondeu: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai fixou pela sua própria autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o espírito santo.“ Da mesma forma, levou tempo para entenderem perfeitamente que não estavam mais sob a lei mosaica como tal, conforme revela o capítulo 15 dos Atos. Isso não significava, porém, que não eram servos de Jeová e o seu canal para trazer a verdade as pessoas. De modo que não devemos tropeçar porque a mesma coisa sucede no dia atual.

Em verdade, esta habilidade de rejeitar o errôneo à medida que a luz aumenta, marca a distinção entre os genuínos adoradores de Jeová e as religiões falsas da cristandade. Quando se pode mostrar claramente segundo a Bíblia que uma idéia à qual já se aderiu não tem suficiente amparo bíblico e que um ponto de vista diferente tem o peso do testemunho da Bíblia em seu apoio, então o novo ponto de vista é adotado e posto de lado o entendimento anterior. Ser muito orgulhoso para fazer isso é ter a soberba que pressagia a queda. (Pro. 16:18) O entendimento aumentado da própria Bíblia e a prova sempre crescente da própria Bíblia formam a base para alterar o Ponto de vista. Esta organização sempre pesquisa e estuda para encontrar nas Escrituras fundamentos sólidos para suas crenças e, à medida que a luz aumenta, os fundamentos das nossas crenças se tornam cada vez mais fortes. Temos ouvidos para ouvir uma verdade clarificada, não ouvidos que recusam ouvir. Temos olhos para ver a luz aumentada, não olhos que recusam ver. Anelamos pela nova luz e pelo “sustento no tempo apropriado”.

Jeová fornece isto, não mediante indivíduos, mas mediante sua organização. (Pro. 3:5, 6) Êle tem operado assim com este grupo no passado e ainda opera assim, conforme os fatos físicos confirmam, com evidencia abundante. A história passada da organização revela que os que se separam, considerando-se mais espertos do que a Sociedade, logo são engolfados nos mares da humanidade. As novas idéias às quais aderem logo são esquecidas. Não são pregadas por todo o mundo a tôda a terra habitada, conforme Jesus disse que se faria com a verdade. Tais desgostosos, que se separam, não estão cumprindo as profecias que Jesus disse seriam cumpridas por seu verdadeiro povo. É esta organização que usufrui tal cumprimento e é por intermédio desta organização que Jeová envia mais luz e sustento espiritual que retifica quaisquer conceitos errôneos aos quais se aderiu previamente, bem como acrescenta o rico depósito de sustento espiritual disponível para os que estão devotados a ele e dispostos a esforçar-se no seu serviço por falar dele a outros.

Jesus disse: “Entretanto a sabedoria é justificada pelas suas obras.” Por isso, esta organização é vindicada, como sendo aquela que Jeová usa, pela sua atividade em fazer a obra de pregação que Jesus predisse e por ser usada para cumprir muitas outras profecias. — Mat. 11:19, NTR.

● O artigo principal de “A Sentinela” de 1 de junho de 1955 falou sobre uma testemunha de Jeová que não falava com outra testemunha na mesma congregação, que isto se dava por muitos anos por causa de uma ofensa pessoal, e se deu a explicação de que isto mostrava falta de verdadeiro amor ao próximo. Não pode ser, porém, que isso seja um caso da aplicação correta do conselho dado em Mateus 18:15-17? — A. M., Canadá.

Não! Difìcilmente podemos considerar que este texto aconselhe tal processo que consome tempo e termina possìvelmente em que dois membros da congregação não falem um com o outro e evitem-se mutuamente, apenas por motivo de alguma pequena desavença ou mal-entendido pessoal. Seria contrário ao requisito do amor.

Mateus 18:15-17 (NM) reza: “Além disso, se teu irmão cometer um pecado, vai e expõe-lhe a falta entre ti e ele só. Se te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, leva contigo um ou dois mais, para que pela boca de duas ou três testemunhas se decida tôda questão. Se não os ouvir, dize-o à congregação. Se não ouvir nem mesmo a congregação, considera-o como se fôsse um homem das nações e cobrador de impostos.”

Como podemos pensar que este texto quer dizer que devemos guardar rancor e não falar por dias ou semanas ou anos, quando se nos diz especificamente: “Não se ponha o sol sobre a vossa ira”, mas, ao invés, estejais livremente “perdoando-vos uns aos outros”? O amor “não guarda rancor”. “Tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados.” E Jesus disse: “Felizes são os misericordiosos, porque a eles se mostrará misericórdia. Entretanto, eu vos digo que todo aquele que continua irado contra seu irmão estará sujeito ao tribunal de justiça.” A Palavra de Jeová dificilmente daria tal conselho que permitisse que muitos desprezos e rixas pessoais continuassem numa congregação para estragar a sua unidade e enchê-la de contendas internas. — Efé. 4:26, 32; 1 Cor. 13:5, NM; 1 Ped. 4:8, NTR; Mat. 5:7, 22-24, NM.

Jeová preservará a unicidade e o espírito amoroso dentro da sua congregação, e fará que sejam expulsos quaisquer que romperiam a união e fariam divisões nela continuamente. Há ocasiões em que os membros de uma congregação hão de evitar falar e se associar com outros, mas os motivos precisam ser muito sérios, muito mais do que meras diferenças pessoais de nenhuma conseqüência congregacional. Os irmãos haviam de separar-se dos desordeiros que criavam contendas e se rebelavam contra a verdade. A congregação havia de pôr fora do seu meio os imundos: “Não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, fôr impuro, ou avarento, ou idolatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador.” (1 Cor. 5:11; Atos 19:9; 2 Tes. 3:6) Por tais ofensas sérias, os irmãos desassociariam os culpados e os tratariam como “homem das nações”, mas não por motivo de ofensas pessoais mesquinhas. Tais coisas menores haviam de ser perdoadas, cobertas pelo amor, postas de lado com misericórdia, não se guardando rancor nem se deixando provocar além do pôr do sol.

Em conseqüência, precisamos considerar o pecado mencionado em Mateus 18:15-17 como pecado grave que tem de ser terminado, e se isso não fôr possível, então aquele que peca desta forma há de ser desassociado da congregação. Se o pecador não pode ser induzido pelos irmãos maduros da congregação a ver seu erro grave, e a deixar seu mau proceder, então o assunto é de tão grande importância que deve ser trazido perante a comissão da congregação para ação congregacional. Se a comissão não pode induzir o pecador a arrepender-se e emendar-se, ele tem de ser desassociado da congregação a fim de conservar a pureza e unicidade da congregação cristã. Se o malfeitor é suficientemente iníquo para ser evitado por um só irmão, ele merece tal tratamento pela congregação inteira. Se não é tão sério assim, então o assunto deve ser esclarecido e todos devem unir-se no amor e no serviço, sem que tolas contendas pessoais persistam dentro da congregação. Se o texto tratasse meramente de um assunto pessoal, não de pecado grave, e que resultasse em um não falar com o outro, mas ambos permanecerem na congregação, então certamente Jesus não teria dito que um deveria considerar o outro como uma pessoa completamente de fora, como “um homem das nações e cobrador de impostos”. Ainda precisariam reconhecer um ao outro, não como pessoas de fora, mas como irmãos na congregação, ainda que não falassem. A categoria final do ofensor não arrependido é muito severa para significar qualquer coisa menos do que uma posição de desassociado, e sendo que não há provisão para indivíduos desassociarem outros na congregação por meio daquilo que se pode chamar de desassociação pessoal, a desassociação tem de significar que é um assunto congregacional.

Sem dúvida, Jesus não lançava aqui fundação para uma congregação dividida por brigas pessoais internas em que prevaleceria um ambiente carregado e tenso. De modo que este texto não pode ser usado para apoiar a recusa de as pessoas falarem umas com as outras dentro da congregação cristã, e a posição assumida relativo a êste ponto pela “Sentinela” citada pelo indagador permanece firme.

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