“As Novas Seitas na Nova Zelândia”
SOB este cabeçalho, o deão anglicano Chandler escreveu no jornal Star-Sun de Christchurch a respeito do que ele chama de novas “seitas vigorosas”. A maioria dos leitores pode provávelmente adivinhar em que grupo ele pensava especialmente. “Recebi uma carta”, disse ele, “duma leitora que está perplexa porque um membro de sua família deixou a sua igreja e se tornou membro duma das religiões esquisitas que tem rótulo americano. Minha correspondente acha-se agora assediada por entusiastas que pertencem a esta nova seita e que revelam ter um conhecimento da Bíblia, que ultrapassa em muito o seu próprio”.
Em que falharam os instrutores dela? Outra declaração no artigo talvez forneça um indício: “Nossa negligência mais séria é talvez a da visitação pastoral, pois, assim como é necessário que o pastor percorra continuamente o seu rebanho, assim é necessário que achemos tempo para falar com o nosso povo a respeito dos problemas vitais que preocupam as suas mentes e para livrá-los dos laços heréticos em que possam ficar enredados. Tendo dito isso, estou dolorosamente cônscio de minha própria negligência neste respeito.”
Outro ponto: “Estou mais do que nunca convencido de que a palavra impressa tem de suplementar a palavra falada em grau cada vez maior. Se quisermos que o nosso povo seja forte na fé, temos de animá-lo a ler e a estudar muito mais do que agora. Só assim poderão armar-se contra o ‘assalto’ daqueles que gostariam de arrastá-los para longe de seu ancoradouro e deixá-los ao sabor das ondas num mar de dúvidas e incertezas.“ Ele admite assim que os sermões na igreja não lhes transmitiram conhecimento suficiente.
“A propósito”, diz ele, “voltando ao culto a que me refiro especialmente, é interessante notar que se trata duma religião da palavra impressa, exigindo que seus devotos vendam esta palavra, ao passo que o cristianismo, igual ao judaísmo de que se deriva, está intimamente associado com edifícios”. Mas, a espécie de cristianismo do primeiro século, praticada por Jesus e pelos apóstolos, não estava associada com edifícios, mas sim com o povo — nos lares deste, nas ruas e nos mercados.
Ele se referiu ao “perigo de se dar ênfase demais ao Velho Testamento em detrimento do Novo”, indicando ao mesmo tempo que são demais os do seu povo que não sabem quase nada sobre qualquer dos dois. A solução? “Volte para a Bíblia.” Não obstante, ele se queixa quando outros ajudam às pessoas a fazer isso, coisa em que ele falhou. Certo leitor da Nova Zelândia disse: “Estes pastores queixam-se do progresso das testemunhas de Jeová, quando ao mesmo tempo admitem a sua própria negligência na obra pastoral. . . . Talvez tenham medo de ensinar ao povo muita coisa sôbre os seus credos, por causa das perguntas que o povo faria, e a que eles não tem resposta.” Os que se apegam a Bíblia não tem este problema. Faça algumas perguntas bíblicas às testemunhas de Jeová, e veja por si mesmo!