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  • O “preceito áureo” — prova de sabedoria
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
w64 15/5 pp. 291-292

O “Preceito Àureo” — Prova de Sabedoria

EM PRINCÍPIOS do inverno passado, na rua Columbia Heights, em Brooklyn, Nova Iorque, viu-se um senhor de meia idade correr para o seu carro no momento em que um policial prendia nêle uma multa por estacionamento em lugar proibido. Ofendido, êle soltou uma rajada de iradas palavras desenfreadas, sendo estas ignoradas pelo policial que continuou seu caminho. O que ganhou o senhor com a sua explosão de ira? Nada; êle apenas aumentou o seu ressentimento ao passo que revoltou o policial contra si.

Quão diferente foi o exemplo do missionário inglês em Lagos, na Nigéria! Quando voltou para onde deixara seu carro certo dia, lá estava uma autoridade de côr preta que o multou por estacionar onde havia uma placa de estacionamento proibido que, todavia, só havia sido colocada ali no dia anterior. A autoridade lhe pediu a carteira de identidade e, ao passo que copiava a informação, continuava a invectivar a seriedade da ofensa.

De repente o policial levantou os olhos com uma expressão perplexa no rosto e perguntou: “E o senhor não me xinga?” O missionário respondeu: “Por quê? O senhor está cumprindo o seu dever.” Mirando-o um tanto curioso, o policial perguntou: “Qual é a sua profissão?” “Eu sou missionário, uma testemunha de Jeová”, foi a resposta. Òbviamente êle não esperava aquela resposta e logo o tom de sua voz mudou. A conversa foi dirigida para a Bíblia, terminando em os dois partirem como amigos, mas só depois que fizeram um programa para o missionário estudar a Bíblia com o policial. Òbviamente, valeu a pena o missionário tratar o policial como êle mesmo gostaria que fôsse tratado.

Quão fácil é a gente esquecer-se de que a autoridade, o guarda ou o indicador sabe muito bem como a pessoa se sente e que talvez êle esteja contristado pelo que tem de fazer no cumprimento do dever, assim como impor restrições, regulamentos ou multar por estacionamento proibido! O trabalho dêle não é fácil. Não o xingue por cumprir o seu dever nem tente fazer pressão para que êle transija. Por que então não lhe tornar mais fácil o trabalho, sendo respeitador, cortês e obsequioso, pois não é êste o modo que gostaria de ser tratado se estivesse no lugar dêle? Fazendo assim, não sòmente tornará mais fácil para êle, mas também mais agradável para si mesmo. Não podemos tornar as coisas mais fáceis para os outros sem nós mesmos nos sentirmos melhor por isso, se também não formos recompensados com bondade.

Sim, atendendo ao chamado Preceito Áureo: “Assim como quereis que os homens façam a vós, fazei do mesmo modo a êles”, não é simplesmente a coisa justa e correta a fazer, a coisa amorosa e bondosa a fazer, mas também é a coisa sábia a fazer. De fato, Jesus Cristo, que deu aos homens a forma positiva do “preceito áureo”, frisou êste ponto, quando disse no mesmo sentido: “Praticai o dar, e dar-vos-ão. Derramarão em vosso regaço uma medida excelente, recalcada, sacudida e transbordante. Pois, com a medida com que medis, medirão a vós em troca.” — Luc. 6:31, 38.

O “preceito áureo” vai ao âmago das relações humanas; e o problema das relações humanas, segundo notado por um erudito como Pitirim A. Sorokin da Universidade de Harvard, é o mais destacado dos com os quais se confronta a humanidade. Segundo o diz um comentário sôbre a greve dos jornais da cidade de Nova Iorque: “Como é possível que uma civilização tão adiantada possa colocar um homem no espaço, mas não possa erigir boa fé e confiança entre empregado e empregador?” — Wall Street Journal de 14 de fevereiro de 1963.

Como é isto possível? É possível porque as pessoas hoje não pensam em fazer aos outros do modo que gostariam que os outros lhes fizessem. Há falta de fé em Deus e o egoísmo insensato cega as pessoas quanto à sabedoria do “preceito áureo”.

Olhemos para onde quisermos e veremos que seguir o “preceito áureo” é prova de sabedoria. O garçom, o caixeiro ou o vendedor que trata seus fregueses como gostaria de ser tratado, tende a ser mais bem sucedido do que o indiferente. Semelhantemente, o freguês que trata o garçom, o caixeiro ou o vendedor do modo que gostaria de ser tratado, tende muito mais a obter bom serviço do que o que trata tal empregado meramente como criado.

Isto se aplica em especial aos casais por causa da contínua, estreita e íntima relação entre êles. Quanto mais obsequiosidade, consideração e afeição um demonstra para com o outro, tanto mais êle tende a receber do outro. Então, quando alguém achar que o outro esteja retendo obsequiosidade e afeição, seria bom perguntar-se: “Até que ponto estou meramente recebendo o que eu faço aos outros?” Se ambos atenderem o “preceito áureo”, a situação jamais se degenerará em abandono, separação ou divórcio, sem falar nada acêrca da infelicidade marital. E, certamente, tais coisas não são condutíveis à felicidade.

Tampouco os pais devem esquecer êste princípio simplesmente porque a Palavra de Deus requer que os filhos lhes obedeçam. A Bíblia também diz: “Pais, não estejais irritando os vossos filhos.” (Efé. 6:4) Ficar irritando desnecessàriamente o filho, o pai age contra os melhores interêsses de ambos. Em princípios de 1963 deu no rádio que um adolescente apunhalou e matou o pai por causa de uma repreensão. Aparentemente aquela repreensão encheu as medidas. Não que irritação alguma justifique matar o pai, um parricídio. Mas, sem dúvida, se o pai tivesse dado consideração a não estar irritando desnecessàriamente o filho, êle ainda estaria vivendo. O princípio, incidentalmente, pode aplicar-se a todos cuja prerrogativa seja repreender. Repreenda de um modo que a receberia e isto tenderá mais a beneficiar o repreendido, bem como conservará o seu amor.

E, em tudo isto, note que o “preceito áureo” requer que tome a iniciativa. Não é: ‘Não faça aos outros o que não deseja que os outros lhe façam.’ Não, mas é: ‘Faça aos outros justamente o que deseja que os outros lhe façam’, e isto a despeito do que façam êles. Isto é sabedoria, sabedoria divina. Escute isto para o seu próprio bem-estar e felicidade.

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