A barreira do medo
1 Já observou que em algumas partes torna-se cada vez mais difícil falar com as pessoas porque têm medo de estranhos? Não é necessariamente porque somos testemunhas de Jeová. Elas hesitam em abrir a porta a qualquer que não conhecem. O que nos ajudará nestes casos?
2 Ajudará se reconhecermos que elas têm boas razões para ser cautelosas. Nós mesmos somos mais cautelosos ao passo que a violência e a impiedade aumentam. Portanto, ocasionalmente desejará mencionar isto quando tem a oportunidade de falar.
3 Nas casas em que há janelas para fora e onde o morador o pode ver claramente chegar e parar diante da porta, seu comportamento, sua maneira de se vestir e portar, podem ajudar a identificá-lo como alguém que não precisa temer. Todos, tanto jovens como idosos, devem constantemente comportar-se como ministros cristãos.
4 Se a barreira do medo persistir, mesmo quando abrem a porta, que palavras iniciais deverá usar? Usualmente é melhor identificar-se imediatamente, bem como o seu objetivo. Um irmão nos contou que ele tem êxito ao dizer: “Sou uma das testemunhas de Jeová, ministro associado com a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. Conforme provavelmente sabe, nosso objetivo é fazer o bem, não causar dano. De fato, eu gostaria muito de saber a sua opinião sobre este mesmo problema. Acha que virá alguma vez o tempo em que não terá de temer quando um estranho bate na sua porta?” Não importa qual a resposta, pode-se falar sobre o propósito de Deus, de introduzir condições justas. Ao fazermos isso, podemos respeitar o direito deles de manter a porta apenas parcialmente aberta, talvez presa com uma corrente. De fato, quando se trata o problema do medo com compreensão muitas vezes resulta para a nossa vantagem. Podemos mostrar que a própria existência de tal medo é uma das evidências de que vivemos nos “últimos dias”.
5 Alguns disseram que dois irmãos parados à porta fazem que o morador especialmente uma mulher sozinha, hesite a abrir a porta. Um irmão e sua esposa, fazendo a visita juntos, ou um adulto com uma criança, muitas vezes são atendidos mais facilmente.
6 Mas, que se faz quando se trabalha em edifícios de apartamentos onde não há janelas para o corredor, mas apenas buraquinhos nas portas, para se espreitar? Admite-se que isto costuma constituir um grande obstáculo. Quando usa de evasivas ou apenas diz o seu nome quando perguntado: “Quem é?” amiúde faz com que o morador fique ainda mais desconfiado. Depois de tocar a campainha, é melhor ficar um pouco afastado da porta, indicando assim que não pretende entrar. Procure ficar na luz e defronte do buraquinho, para que seja claramente visto, embora não possa ver o morador. Identifique a si mesmo e o seu objetivo, e pergunte se é conveniente falar-lhe brevemente. Quando não se abre a porta, alguns irmãos levantam as revistas para que possam ser vistas através do buraquinho, e fazem uma breve apresentação. Às vezes, a porta é aberta apenas o bastante para se receberem as revistas e se fazer a contribuição. É verdade que alguns se negam a atender, mas assim lhes demos a oportunidade de ouvir as boas novas, e a responsabilidade recai assim sobre eles. Podem-se passar tratados ou convites por debaixo da porta, com o convite de que os leiam. Talvez queira passar o impresso sobre estudo bíblico por debaixo da porta como alguns publicadores fizeram, sugerindo que o leiam enquanto espera. Pergunte se desejam o livro recomendado ali. Em alguns casos talvez decida deixar uma das revistas mais antigas. Mais tarde poderá visitá-los para ver se gostaram dela. Os publicadores maduros têm alegria em dar testemunho mesmo em tais condições. O essencial é a preparação. Reconheça o obstáculo e procure um meio eficiente de transmitir a mensagem.
7 Jesus disse que estas boas novas do Reino seriam pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações. Embora haja barreiras, muitas vezes, com um pouco de previsão, podem ser vencidas. Podemos estar certos de que Jeová abençoará os nossos esforços diligentes de lidar com a barreira do medo.