Perguntas Respondidas

● Quem pode usar o Salão do Reino para o discurso de casamento?

Se um casal dedicado desejar fazer uso do Salão, deverá fazer o pedido à comissão. Ambos precisam estar biblicamente livres para se casarem, e ter conduta casta. Se os requisitos forem satisfeitos, a comissão pode permitir o uso do Salão. É uma decisão a ser feita pelos três membros da comissão de serviço. No entanto, a comissão não está autorizada a mudar o horário das reuniões, visto que o horário das reuniões foi estabelecido para a conveniência da congregação inteira. Não seria próprio mudar o horário de uma reunião congregacional para um discurso de casamento. O discurso de casamento seria realizado num horário em que o Salão do Reino esteja livre.

Quando uma pessoa dedicada planeja casar-se com uma pessoa que não está dedicada e deseja usar o Salão, a comissão deve aconselhá-la a casar “somente no Senhor”. Se ainda decidir prosseguir com o casamento, assume a responsabilidade por isso. Mas, se o dedicado e o descrente forem, de outro modo, dignos, a comissão pode permitir o uso do Salão se assim decidirem fazer A comissão deve considerar todas as circunstâncias e fazer sua decisão à base delas. Sem dúvida, o discurso será de benefício espiritual para todos os presentes e resultará em bom testemunho.

Quanto a se duas pessoas não dedicadas poderão usar o Salão, isto foi considerado na “Sentinela” de 1.º de maio de 1961, página 287. Neste caso a decisão também cabe à comissão.

Pode-se permitir aos noivos ou aos seus pais escolher o orador. Todavia, o orador deve ser servo ministerial ou ancião, se o discurso for proferido no Salão do Reino. Segundo normas vigentes da organização teocrática, um servo ministerial poderá ser usado pára proferir o discurso somente na congregação, com a qual se associa. Somente os anciãos serão usados para proferir discursos em outras congregações, mesmo que seja um discurso de casamento. Portanto, a comissão desejará verificar também quem será o orador, antes de permitir o uso do, Salão do Reino. No entanto, se os noivos fizerem arranjos para o discurso de casamento ser feito num salão qualquer, ou em casa, ficará ao seu próprio critério a escolha do orador, e a comissão da congregação não terá nada que ver com os arranjos pessoais e particulares feitos pelos noivos e pelos seus familiares. A Sociedade não fornece esboço para discurso de casamento.

● É correto que a noiva cristã use vestido branco e véu no dia de casamento?

Inicialmente, podemos salientar que Jeová é o originador do casamento. Também, ao ler a Bíblia, notamos que em tempos bíblicos as noivas se adereçavam de modo especial para o seu casamento. (Gên. 24:63-67) A Bíblia fala da noiva de Cristo como adornada de um modo especial. (Sal. 45:13, 14; Isa. 49:18; 61:10; Jer. 2:32; Rev. 19:8 e 21:2) Portanto, não há objeção a se usar um véu de noiva como parte atraente da vestimenta, pois o uso de tal adorno não se originou na religião falsa, nem de origem pagã. Todavia, se houver na localidade bastante sentimento quanto a se atribuir ao véu de noiva um significado supersticioso ou da religião falsa, o casal deve tomar isso em consideração. O casal não deseja servir de tropeço para ninguém. — Rom. 14:13; Fil. 1:10.

Outro ponto a ter em mente quanto o que se veste no casamento é o que a Bíblia aconselha às mulheres cristãs, e, realmente, a todos, a usarem de modéstia. (1 Tim. 2:9) Não seria próprio incorrer em grandes despesas, se o novo casal não está realmente em condições, só para ostentar-se ou por vaidade. Este é o espírito que existe no mundo. Também, os costumes variam, dependendo da localidade. Os casamentos cristãos devem refletir razoabilidade. Naturalmente, cada pessoa dedicada a Jeová deve decidir por si mesma os assuntos dessa natureza, e se uma irmã decidir usar véu no dia do seu casamento, não deve ser criticada por outros na congregação. Se for usado o Salão do Reino o discurso poderá ser iniciado com um apropriado cântico do Reino, contudo, costumes antibíblicos devem ser evitados em todas as circunstâncias. Os arranjos relacionados com o uso do Salão do Reino, para tal ocasião, devem ter a aprovação da comissão. Mais informações encontram-se na “Sentinela” de 15 de julho de 1969, páginas 441 a 445, e de 1.º de abril de 1965, página 223.