Perguntas Respondidas
● Qual a razão bíblica para uma comissão judicativa não desassociar alguém que praticou uma transgressão séria?
O livro “Organização”, página 169, 170, salienta que o arrependimento genuíno é necessário para a comissão judicativa lidar em misericórdia com o faltoso. Mesmo que a falta grave tenha sido cometida apenas uma vez o faltoso é desassociado se não mostrar arrependimento genuíno.
Suponhamos que alguém tenha cometido fornicação ou adultério. O assunto é levado à atenção da comissão judicativa, que realiza uma audiência com o faltoso. O que a comissão precisa determinar é se o faltoso está genuinamente arrependido. Não existe um arranjo para se dar um prazo de três ou quatro meses para o fornicador ou adúltero separar-se da pessoa que não é seu cônjuge. Ou o fornicador e/ou o adúltero está arrependido e mostra isso por dar meia volta no proceder errado, ou não é merecedor de ser tratado com misericórdia pelos anciãos.
A questão de prazo de até seis meses refere-se à pessoa que trabalha em emprego secular contrário aos princípios de Isaías 2:4 ou que seja um fumante. Mas, essa não é a norma para os que praticam outras transgressões sérias.
Pode acontecer que dois jovens solteiros cometam fornicação. A comissão talvez tenha dúvida se se casarão. Mas, a transgressão foi cometida e o assunto deverá ser considerado pela comissão judicativa, quer os jovens venham a se casar quer não. O casamento não será o fator que determina se um ou ambos os jovens seriam desassociados ou receberiam a repreensão, mas, sim, o arrependimento genuíno. Em tal caso, também, não há norma de se dar prazo para que o casamento seja realizado.