Respeito pela lei de Deus na alimentação
1 Ocasionalmente recebemos cartas indagando até que ponto o cristão deve preocupar-se com a possibilidade de ter sido acrescentado sangue, ou algum componente dele, em produtos alimentícios, em vista de notícias publicadas sobre certos equipamentos que facilitam a transformação do sangue bovino em pó para enriquecer os alimentos.
2 A revista A Sentinela de 1.º de dezembro de 1978, páginas 31 e 32, considerou a questão. Não mantemos em Betel uma lista de produtos alimentícios que contenham sangue, pois fazer isso não seria prático, nem tampouco razoável, visto que as circunstâncias diferem de região para região, e se modificam periodicamente. Cabe a cada cristão a responsabilidade de investigar o assunto pessoalmente. Por exemplo, poderá fazer isso por ler as etiquetas nas embalagens dos produtos, pois, de modo geral, os fabricantes têm a obrigação de alistar os ingredientes nas embalagens, ou então por fazer as indagações que julgar necessárias.
3 Que dizer, porém, se o fabricante deixar de indicar isso na embalagem, ou a resposta for vaga e duvidosa, impossibilitando que se chegue a uma informação absoluta? Em tais casos, é preciso decidir individualmente o que fazer. (Gál. 6:5) A consciência de alguns talvez os induza a evitar tudo o que eles questionem seriamente. (Rom. 14:23) Outros, porém, não sendo possível chegar a uma informação absoluta mediante uma investigação razoável, e, se não houver nenhuma razão substancial para pensar que haja sangue presente, talvez concluam que podem comer de consciência limpa. Todavia, deve-se tomar em consideração os sentimentos conscienciosos dos outros, assim como o apóstolo Paulo aconselhou. — 1 Cor. 10:28-30; Rom. 14:13-21.
4 Em suma, é importante que o cristão não se mostre indiferente em relação ao assunto, mas faça todo o possível para evitar uma violação clara da lei de Deus quanto ao sangue, demonstrando, assim, apreço pela santidade da vida e do sangue que a representa. — Atos 15:28, 29.