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  • “Pessoas odiadas por todas as nações”

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  • “Pessoas odiadas por todas as nações”
  • Nosso Ministério do Reino — 1994
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Nosso Ministério do Reino — 1994
km 2/94 pp. 3-5

“Pessoas odiadas por todas as nações”

1 Nos últimos anos, todos nós nos alegramos de ouvir os empolgantes relatos sobre as maravilhosas bênçãos recebidas pelo povo de Jeová ao redor do mundo. A legalização da obra em Malaui, após 26 anos de opressão brutal, nos fez chorar de alegria. Suspiramos aliviados ao testemunhar o colapso do comunismo ateu na Europa Oriental, que resultou na libertação de literalmente milhares de nossos irmãos do seu jugo opressivo. Observamos com preocupação quando nossa liberdade de adoração estava sendo desafiada na Grécia; ficamos muito contentes quando ganhamos uma retumbante vitória na mais alta corte da Europa. Temos tido a satisfação de ouvir relatórios sobre a expansão em larga escala de filiais e congêneres da Sociedade, que tem tornado possível a produção de vastas quantidades de publicações para os que procuram a verdade. Não pudemos deixar de nos maravilhar ao ouvir que mais de 7.400 pessoas foram batizadas no congresso de Kiev, na Ucrânia. Sim, esses avanços dramáticos da obra do Reino nos deram novo alento!

2 Embora nossos motivos de alegria sejam grandes, temos de tomar cuidado para não ficarmos excessivamente enlevados. Uma série de relatórios favoráveis poderia nos levar a concluir que a oposição às boas novas está arrefecendo e que o povo de Jeová está ganhando aceitação ao redor do mundo. Tal modo de pensar é enganoso. Apesar de termos ganhado algumas vitórias que nos deram muita satisfação e de termos tido certa medida de êxito em remover obstáculos às boas novas em alguns países, não devemos nos esquecer de que nossa relação fundamental com o mundo permanece inalterada. Como seguidores de Jesus, ‘não fazemos parte do mundo’. Assim, não deixaremos de ser “pessoas odiadas por todas as nações”. (João 15:19; Mat. 24:9) Enquanto este sistema de coisas perdurar, nada mudará a regra básica de que “todos os que desejarem viver com devoção piedosa em associação com Cristo Jesus também serão perseguidos”. — 2 Tim. 3:12.

3 As páginas da História atestam a veracidade desse aviso. Embora Jesus, o Fundador do cristianismo, tenha dado um maravilhoso testemunho diante de governantes poderosos e de seus súditos, sofreu maus-tratos diariamente e corria constante perigo de ser morto. Embora seus apóstolos ajudassem muitas pessoas a se tornarem discípulos, participassem em escrever as Escrituras Gregas Cristãs e manifestassem dons milagrosos do espírito, foram igualmente odiados e maltratados. Apesar de sua boa conduta e amor ao próximo, todos os cristãos eram encarados pela maioria como uma “seita” vil, ‘contra a qual se falava em toda a parte’. (Atos 28:22) Embora a congregação cristã mundial nos nossos dias tenha sido usada por Jeová de modo maravilhoso para realizar sua vontade, tem sofrido contínua oposição e difamação de cada elemento deste perverso sistema de coisas. Não há razões para esperar que a oposição cesse.

4 No primeiro século, Satanás perseguiu os discípulos de Jesus de várias maneiras. Opositores odientos diziam mentiras descaradas que deturpavam a imagem deles. (Atos 14:2) Faziam-se ameaças maldosas no empenho de intimidá-los. (Atos 4:17, 18) Multidões iradas tentaram silenciá-los. (Atos 19:29-34) Foram presos injustamente. (Atos 12:4, 5) Os perseguidores muitas vezes recorriam à violência física. (Atos 14:19) Em alguns casos, inocentes cristãos foram deliberadamente assassinados. (Atos 7:54-60) O próprio apóstolo Paulo suportou virtualmente todas essas formas de maus-tratos. (2 Cor. 11:23-27) Os opositores não tardavam em explorar qualquer oportunidade de interferir na obra de pregação e de infligir sofrimento a esses fiéis trabalhadores.

5 Hoje Satanás usa táticas similares. Contam-se mentiras descaradas, que nos retratam falsamente como uma seita transviada. Em alguns países, as autoridades consideraram nossas publicações como perturbadoras da ordem e as proscreveram. Nosso respeito pela santidade do sangue foi ridicularizado e contestado publicamente. Nos anos 40, turbas enfurecidas, incitadas pela questão da saudação à bandeira, atacaram nossos irmãos, machucaram-nos e destruíram suas propriedades. Milhares foram mandados para a prisão por causa da questão da neutralidade. Em países totalitários, nossos irmãos foram falsamente acusados de serem subversivos, resultando em centenas deles serem brutalmente torturados e assassinados em prisões e em campos de concentração. A pressão tem sido implacável, mostrando claramente que somos pessoas odiadas sem motivo justo. — Veja o livro Proclamadores, capítulo 29.

6 O que o futuro trará? Embora o povo de Jeová talvez consiga uma vitória de vez em quando para aliviar a pressão em alguma parte do mundo, a situação geral continua a mesma. O Diabo continua irado por causa de seu rebaixamento em 1914. Sabe que seu tempo é curto. Sua fúria com certeza se intensificará à medida que a grande tribulação se aproxima. Ele está totalmente devotado à sua guerra contra o Rei entronizado, Cristo Jesus, e está determinado a lutar até o fim. Ele e seus demônios conseguem expressar sua ira somente contra o povo de Jeová aqui na Terra, que fielmente ‘observa os mandamentos de Deus e tem a obra de dar testemunho de Jesus’. — Rev. 12:12, 17.

7 Assim, ao olharmos para o futuro, precisamos ser realísticos em nossas expectativas. Não há motivos para crer que o Diabo recuará ou desistirá. O ódio a nós que ele instilou em seu mundo pode irromper a qualquer hora e em qualquer lugar. Em muitos países nossa liberdade de pregar foi assegurada somente após uma longa luta. Essa liberdade pode ser bem frágil, mantida apenas por algum governante compassivo ou por leis impopulares. Dramáticas convulsões sociais ou políticas podem ocorrer de uma hora para outra, trazendo caos e abusos brutais dos direitos humanos.

8 A atual prosperidade e liberdade que desfrutamos em alguns países pode terminar abruptamente, sujeitando nossos irmãos aos mesmos maus-tratos que sofreram no passado. Não nos atrevemos a permitir-nos cair num espírito de apatia ou indiferença, achando que nossos adversários foram subjugados. O ódio deste mundo pode nem sempre ser plenamente manifestado, mas permanece intenso. Tudo na Palavra de Deus indica que a oposição do mundo vai se intensificar em vez de diminuir à medida que o fim se aproxima. Assim precisamos estar alertas, mostrando-nos “cautelosos como as serpentes, contudo, inocentes como as pombas”. (Mat. 10:16) Precisamos estar cientes de que teremos “uma luta árdua” até o fim, e a perseverança é a chave de nossa sobrevivência. — Judas 3; Mat. 24:13.

9 Na parte do mundo em que vivemos, a obra talvez esteja prosperando sem nenhum empecilho aparente dos opositores. Isso pode nos tornar cépticos quanto a haver qualquer motivo de séria preocupação. No entanto, há necessidade de sermos vigilantes. As circunstâncias podem mudar rapidamente. Sem aviso, opositores podem explorar alguma questão controversial e usá-la contra nós. Apóstatas estão constantemente à procura de pretexto para se queixarem. Clérigos irados, que se sentem ameaçados pela nossa obra, podem denunciar-nos publicamente. Nossos planos de construir um Salão do Reino na comunidade podem acender uma controvérsia que perturbe toda a vizinhança. Declarações que exaltem a animosidade das pessoas podem ser publicadas, colocando-nos numa luz desfavorável. Pessoas de destaque da localidade podem difamar-nos de propósito, fazendo nossos vizinhos se tornarem hostis às nossas visitas. Mesmo os a quem amamos em nossa própria família talvez se tornem rancorosos e nos persigam. Assim há necessidade de estarmos alertas, cônscios de que a inimizade do mundo está bem viva, e que pode vir à tona a qualquer momento.

10 Como isso deve nos afetar? Tudo isso afeta diretamente nosso modo de pensar e de encarar o futuro. De que maneira? Deveríamos ficar apreensivos, temerosos do que talvez tenhamos de suportar? Deveríamos diminuir nossa participação na obra de pregação porque alguns em nossa comunidade talvez se sintam incomodados com ela? Há razão válida para ficarmos agitados quando somos injustamente difamados? É inevitável que sermos tratados rudemente nos roube a alegria de servir a Jeová? Há qualquer incerteza a respeito do resultado? Não, jamais! Por que não?

11 Nunca devemos perder de vista o fato de que a mensagem que proclamamos não se origina de nós, mas de Jeová. (Jer. 1:9) Temos a obrigação de acatar a exortação: “Invocai o seu nome. Tornai conhecidas entre os povos as suas ações . . . em toda a terra.” (Isa. 12:4, 5) Ele tem tolerado maus-tratos a seu povo visando a um objetivo específico, a saber, ‘para que seu nome seja declarado em toda a Terra’. (Êxo. 9:16) Estamos fazendo uma obra ordenada por Jeová, e é ele quem nos dá a coragem para falar com destemor. (Atos 4:29-31) Trata-se da obra mais importante, benéfica e urgente que poderia ser feita nesses dias finais deste velho sistema.

12 Saber isso nos dá coragem para tomar uma posição firme em direta oposição a Satanás e ao mundo. (1 Ped. 5:8, 9) Saber que Jeová está conosco nos faz “corajosos e fortes”, dissipando qualquer motivo de temor diante de nossos perseguidores. (Deut. 31:6; Heb. 13:6) Embora sempre procuremos usar de tato, razoabilidade e discrição ao sermos ameaçados por opositores, deixaremos claro que estamos determinados a “obedecer a Deus como governante antes que aos homens” quando nossa adoração é contestada. (Atos 5:29) Falamos em nossa defesa quando nos é dada uma oportunidade razoável de fazer isso. (1 Ped. 3:15) Porém, não desperdiçamos nosso tempo em disputas com oponentes empedernidos, cujo único interesse é nos desacreditar. Em vez de ficarmos alterados ou tentarmos retaliar quando eles nos difamam ou nos acusam falsamente, simplesmente ‘os deixamos’. — Mat. 15:14.

13 Nossa perseverança em tribulações agrada a Jeová. (1 Ped. 2:19) Que preço temos de pagar por Sua aprovação? Precisamos nos resignar a servi-Lo sem alegria devido a sermos odiados e à oposição? De modo algum! Jeová promete recompensar nossa obediência com “alegria e paz”. (Rom. 15:13) Diante de intenso sofrimento, Jesus permaneceu feliz graças à “alegria que se lhe apresentou”. (Heb. 12:2) O mesmo se aplica a nós. Visto que a recompensa pela nossa perseverança é tão grande, somos movidos a nos ‘regozijar e a pular de alegria’ embora passemos por tribulações penosas. (Mat. 5:11, 12) Mesmo em épocas de adversidade, esta alegria é, em si mesma, um motivo para louvar e honrar a Jeová em apoio à mensagem do Reino.

14 Há qualquer incerteza a respeito do resultado final, dando-nos motivos para ficarmos apreensivos ou indecisos? Não, o resultado do conflito entre a organização de Jeová e o mundo de Satanás já foi decidido há muito tempo. (1 João 2:15-17) Independentemente da intensidade ou magnitude da oposição, Jeová nos dará a vitória. (Isa. 54:17; Rom. 8:31, 37) Mesmo que sejamos plenamente provados, nada pode nos impedir de receber a recompensa. Não temos razões para ficar “ansiosos de coisa alguma”, porque Jeová nos tem concedido paz em resposta às nossas súplicas. — Fil. 4:6, 7.

15 Por isso, agradecemos a Jeová sempre que ouvimos relatórios de que nossos irmãos foram salvos de perseguição ou receberam liberdade para pregar em áreas em que estavam restritos no passado. Ficamos alegres quando circunstâncias mudadas abrem novas oportunidades para milhares de pessoas sinceras entrarem em contato com a mensagem do Reino. Sentimo-nos realmente gratos quando Jeová resolve nos dar a vitória em confrontos com opositores odientos. Sabemos que ele abençoará e fará prosperar nossa obra conforme a necessidade a fim de exaltar sua casa de verdadeira adoração e de dar aos “desejáveis” de todas as nações a oportunidade de entrar nela. — Ageu 2:7; Isa. 2:2-4.

16 Ao mesmo tempo, estamos bem cientes de que nosso inimigo, Satanás, é muito poderoso, e de que ele vai se opor a nós com todas as suas forças até o fim. Seus ataques podem ser abertos e flagrantes, ou sutis e enganosos. A perseguição pode irromper de repente onde só desfrutávamos de paz no passado. Opositores iníquos podem ser maldosos e implacáveis em seus esforços de nos oprimir injustamente. No tempo devido ficará claro a todos eles que são “realmente . . . lutadores contra Deus”, e ele os aniquilará. (Atos 5:38, 39; 2 Tes. 1:6-9) No ínterim, não importa o que tenhamos de suportar, estamos determinados a permanecer firmes em servir lealmente a Jeová e em pregar a mensagem do Reino. Somos o povo mais feliz da face da Terra, sabendo que ‘ao sermos aprovados receberemos a coroa da vida’. — Tia. 1:12.

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