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  • Despertai! — 1974
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g74 8/8 pp. 3-7

O que seus filhos enfrentam na escola

EM ÉPOCAS passadas, a escola desempenhava importante parte no desenvolvimento moral da criança. Mas, a escola era muito mais, então, do que simples local de instrução em que os estudantes enchiam a mente de fatos.

O primitivo filósofo estadunidense, Jonathan Edwards explicou que, em seus dias (no século dezoito), educação queria dizer “disciplina para os deveres da vida, disciplina para as leis morais naturais da vida, disciplina na regra do Grande Exemplo da vida”. Naquele tempo, o treinamento moral era considerado mais importante do que obter conhecimento.

Hoje as coisas são bem diferentes. Poucos agora vão à escola para obter disciplina moral. Há uma atmosfera inteiramente diferente nas escolas hodiernas do que havia nas escolas de outrora. Como isto influi sobre seus filhos? O que enfrentam na escola hoje?

Indiferença Para com o Estudo

Um dos problemas que seu filho provavelmente enfrenta na escola hoje é a indiferença para com o estudo. Em seu livro School Discipline in an Age of Rebellion (Disciplina Escolar numa Era de Rebelião), Knute Larson explica que, talvez, o mais difícil problema que os professores enfrentem agora seja “o problema de garotos simplesmente ‘desligados’”. Perguntou a professora Bel Kaufman: “Como se vence a apatia? . . . Estas jovens são apáticas demais. Eu lhes pergunto o que gostariam de fazer: ofereço-lhes escolhas. Preferem antes ficar sentadas ali até terminar o período.” Descreve a situação nas escolas hodiernas como “ominosas” e “atemorizantes”.

Por que tantos estudantes hoje são indiferentes para com seus deveres escolares? Um motivo é que algumas crianças adotam um conceito materialista de sua educação. Só se empenham nas matérias que acham que lhes trarão proveito material. Observa Knute Larson: “Tirante as experiências de aprendizagem diretamente relacionadas a empregos, muitos ginasianos consideram o inteiro currículo acadêmico como completa perda de tempo.”

Outros jovens se recusam a estudar qualquer coisa. Têm a atitude de que ‘o mundo lhes deve o sustento’ e não vêem necessidade alguma de adquirir perícias a fim de sustentarem-se na vida posterior. Tais pessoas vão à escola apenas porque têm de ir ou a fim de fazer travessuras.

Um dos tristes resultados da apatia para com os deveres escolares é que muitas crianças não aprendem a ler bem. Um artigo publicado no Morning News de Dallas, de 24 de junho de 1973, dizia: “Recentemente, nas cerimônias de formaturas por toda a cidade, de 500 a 1.000 dos 9.000 veteranos formandos de Dallas, segundo as estimativas oficiais, atravessaram palcos para receber diplomas que não saberiam ler.”

Naturalmente, a má leitura talvez não aconteça unicamente por culpa da criança. Alguns métodos de ensinar a ler resultaram lamentavelmente inadequados e são alvos de ataques dos educadores. Recentemente, um estudante de São Francisco, EUA, moveu um processo de um milhão de dólares contra a cidade e o estado, porque se formou do ginásio sem saber ler adequadamente.

Quão bem lê o seu filho? Como a atmosfera em sua escola o atinge? Visitou recentemente a escola dele e falou com seus professores? Mais importante: já conversou pessoalmente com ele sobre suas experiências na escola? Os filhos tiram proveito quando seus pais se interessam pelo que eles fazem.

Atitude Para com a Autoridade

Até anos recentes, as escolas muito fizeram para inculcar o respeito pela autoridade nos jovens. Mas, agora, muitas crianças não nutrem mais tal respeito. Certo educador dos EUA observou:

“Ao passarmos para os anos 70, formidável rebelião dos jovens começou a descer das faculdades para nossas escolas secundárias.”

Antigo diretor-assistente do Ginásio de Peoria, Illinois, teceu a seguinte comparação entre seus próprios dias escolares e o que se passa nas escolas hoje:

“Sei que também havia algumas travessuras quando eu cursava a escola, mas, não era numa base organizada, para romper, depreciar ou acabar com a autoridade ou respeito do mestre como parece acontecer agora. . . . Tem havido decidida desvalorização na atitude de muitos estudantes. . . . A disciplina e os padrões parecem ter cessado. . . . [Era costume] quando eu entrava numa sala de aula, se houvesse um pouco de barulho, que este acabasse em questão de segundos. Eu era um símbolo de autoridade. Mas, não sou mais . . . eles não sentem respeito algum pela autoridade.”

Isto não se dá porque os professores deixam de instruir os alunos a ter respeito pela autoridade. Mas, como a criança consegue reconciliar o que seu professor lhe diz com o que vê os adultos fazerem? Exemplificando: quando talvez veja seu próprio professor, a polícia, os bombeiros ou outros funcionários públicos entrarem em greve para obter maiores salários, em desafio a lei, será que o jovem não irá concluir que a rebelião é o único modo de se progredir?

O desrespeito pela autoridade existe até mesmo na escola primária, hoje em dia. Por causa disto, certa professora se aposentou mais cedo. Explicou: “A linguagem que algumas [das crianças menores] usam é um negócio! Em alguns casos, é simplesmente inacreditável.” Um professor de ginásio que também se aposentou mais cedo disse: “Elas se lamentam um bocado sobre coisas como o código de vestimentas, e andam pelos corredores se parecendo a animais, . . . descalças e tudo o mais, . . . É absolutamente deprimente.”

A rebelião contra a autoridade se espalha além da sala de aula, também. Os jovens amiúde desprezam a autoridade policial e governamental. Um jovem ginasiano de Nova Iorque declarou: “Os jovens vêem a polícia como perda de tempo. Se resolverem armar uma briga de bandos, os jovens acham que a polícia não tem nada que tentar apartá-los.” Quanto ao governo: “Muitos jovens acham que deveriam ser seus próprios regentes”, disse ele.

Violência e Vandalismo

Os jovens se acham sujeitos a pior influência nesta geração do que em qualquer período anterior. A cada dia, notícias falam da guerra e de as nações atingirem seus objetivos pela agressão e por outros meios escusos. As crianças gastam milhares de horas vendo programas de televisão que glorificam a violência, o crime e o sadismo. Os efeitos desta influência são vistos na conduta das crianças na escola.

Noticiou The Register, do Condado de Orange, Califórnia, EUA: “Hoje em dia, os jornais que falam de ataques pelas costas, vandalismo, roubos à ponta de faca, agressões e estupro, referem-se não ao submundo, mas a nossas escolas, a nossos filhos.”

Os jornais noticiam tiroteios e facadas nas salas e pátios escolares, estupros, até mesmo ataques de “vendeta” contra professores. A Comissão de Saúde e Educação do Conselho da Cidade de Nova Iorque relatou 5.700 grandes crimes, envolvendo tóxicos e incluindo estupros e agressões contra professores e estudantes em 1971. O relatório especial, intitulado “Vandalismo e violência” declara: “Ensinar na escola é duas vezes tão perigoso como trabalhar numa aciaria. . . . [Há] constante necessidade de se disciplinar alunos agressivos, o que, em algumas escolas, toma de 50 a 75% do tempo do professor.”

Muitos vestiários escolares se tornaram mortíferos arsenais. Um estudante de Nova Iorque diz sobre seus colegas: “Praticamente todo o mundo em toda a escola carrega revólveres ou canivetes.” Declara um diretor de ginásio:

“Passamos da descoberta de pistolas d’água e chicletes de bola nos vestiários para a erva [maconha], furadores de gelo e revólveres. Rapidamente desenvolve-se um ambiente de temor para o estudante que deseja ir à escola para aprender . . . Uns poucos aterrorizam a muitos.”

O comportamento violento na escola não se limita aos ginásios e às faculdades. Até os bem jovens enfrentam isto.

O vandalismo destrutivo confronta regularmente as crianças em idade escolar hoje. O relatório Vandalismo e Violência afirma: “Nos últimos anos, o vandalismo e a violência escolares, certa vez os sinais de alguns ‘rapazes ruins’ e ‘psicopatas’ destrutivos, assumiram a magnitude dum dilema nacional.”

Em certas áreas, os estudantes enfrentam pressões de juntar-se a bandos. Declarou um ginasiano: “Se alguém parece ser forte, um bando o ‘convoca’. Primeiro de tudo o convidam a juntar-se a eles. Daí, mandam que o faça. Quer concorde ou não em juntar-se a eles, espancam-no.” O temor, junto com o desejo de ser aceito pelos colegas, faz com que muitos executem o que outros exigem.

Tóxicos e Imoralidade Sexual

Outra dificuldade que seus filhos provavelmente enfrentam na escola é o abuso de tóxicos. Em 1972, um relatório governamental de Sídnei, Austrália, revelou que “até 50.000 dos escolares da N[ova] G[ales] do S[ul] podem estar experimentando drogas fortes”. O relatório indicava que a 85 por cento dos veteranos da Nova Gales do Sul se ofereciam maconha ou outras drogas “fracas” nos ginásios. Uma agente secreta de narcóticos que declarou ter trabalhado mais de três anos nas escolas municipais de Nova Iorque, declarou: “Em geral, a escola é como um refúgio para as drogas. É alto negócio ali.” Afirmou que, em algumas escolas, 90 por cento dos estudantes usavam alguma espécie de tóxico. Até alguns professores foram presos por “atravessar” tóxicos para os estudantes.

Certas escolas tomaram medidas para combater o abuso de tóxicos pelos estudantes. Mas, o problema dos tóxicos entre os jovens é tão amplo que seus filhos provavelmente o enfrentam de algum modo. Estarão preparados para resistir com êxito à tentação de provar tóxicos?

O clima moral entre os jovens hodiernos talvez represente ainda outro problema para seus filhos enfrentarem na escola. Muitos professores e estudantes adotaram a chamada “nova moral”. É comum que adolescentes solteiros tenham relações sexuais hoje. Consideram isso simplesmente como ‘manter-se em dia com os tempos’.

Palestras por demais explícitas de questões sexuais em classe amiúde impelem as mentes jovens na direção errada. Palestras escolares sobre o sexo amiúde se baseiam no ponto de vista pessoal do professor. Alguns professores aprovam, ou até mesmo encorajam, as relações sexuais entre solteiros, a homossexualidade, a masturbação e outras perversões sexuais. Certa menininha de oito anos voltou para casa, depois duma palestra assim na escola, e perguntou à mãe dela: “Quando é que posso começar à fazer tais coisas?”

Naturalmente, alguns professores deploram a excessiva imoralidade praticada tão abertamente hoje. Nem todas as escolas apresentam as mesmas pressões. Mas, o que dizer da escola que seus filhos cursam? Sabe exatamente o que eles enfrentam na escola neste respeito? Como genitor, devia saber. O melhor meio de descobrir isso é conversar com eles sobre o assunto.

O Currículo Escolar

Jovens escolares talvez enfrentem uma variedade de outras dificuldades na escola. O próprio currículo escolar pode apresentar problemas. Para exemplificar: as crianças cuja religião difira da maioria dos seus colegas talvez encontrem costumes e práticas na escola que sejam incompatíveis com o que aprenderam em casa. Os que são criados segundo os princípios bíblicos talvez enfrentem problemas durante as épocas de feriados que sabem ser de origem pagã. Os professores às vezes esperam que a turma inteira participe em atividades relacionadas com tais feriados. Mas, algumas crianças não poderão fazer isto com a consciência limpa. Isto talvez até mesmo faça com que outros estudantes zombem delas e as tratem mal.

O amplo ensino da evolução é outro problema. Amiúde, os cursos de biologia e história apresentam a evolução como fato. As folhas de prova podem receber notas quanto a se o estudante concorda com a evolução. Isto pode causar dificuldades aos que não aceitam esta teoria não-aprovada.

Os currículos escolares podem até incluir a feitiçaria e outros assuntos ocultistas. O Prince George’s Sentinel, de Hyattsville, Maryland, noticiou o seguinte:

“Os membros dos [Cidadãos a Favor das Escolas Comunitárias] planejam protestar contra a distribuição duma série de compêndios e guias para os professores que apresentam aos estudantes os princípios básicos da astrologia, quiromancia, adivinhação por dados, e feitiços e encantamentos medievais. . . . [Eles] planejam argumentar, contudo, que seus filhos nos primeiros ou nos últimos anos do ginásio do condado, já tomaram parte em sessões de ‘pôr feitiço’ e de ‘feitiçaria’ nas classes de inglês, além de fazerem composições sobre seus horóscopos ou signos do zodíaco. . . . Exige-se que os estudantes preparem redações criativas, por exemplo, sobre exercícios contidos num livro chamado ‘Manual do Adivinho da Sorte’, em que se acham incluídos capítulos sobre a grafologia, a astrologia e outras atividades ocultistas.”

Deveras, seus filhos podem enfrentar graves problemas na escola hoje. A ampla apatia para com os deveres escolares e o desrespeito para com a autoridade podem influir adversamente em seu modo de pensar. O crime, a violência, e a desconsideração geral para com outras pessoas entre os jovens de hoje podem ter um efeito prejudicial sobre eles, também. Até mesmo o currículo de estudo talvez contenha assuntos que sejam prejudiciais. Pode-se fazer algo para contrabalançar estas influências? Como podem os pais ajudar seus filhos a enfrentar tais dificuldades na escola?

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