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  • g74 8/10 pp. 3-5
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  • Problemas na vida familiar
  • Despertai! — 1974
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  • Estatísticas Contam Apenas Parte da História
  • Jovens em Dificuldades
  • A influência do divórcio sobre as pessoas
    Despertai! — 1978
  • O colapso da família — como enfrentá-lo
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
  • Muitos decidem divorciar-se — por quê?
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  • O que acontece com o casamento?
    Despertai! — 1979
Veja mais
Despertai! — 1974
g74 8/10 pp. 3-5

Problemas na vida familiar

NAS famílias que conhece, como se dão os membros? Mostram marido e mulher genuíno amor e interesse um pelo outro? São os filhos bem comportados e felizes? Qual é a situação em sua própria família?

Embora algumas famílias gozem duma vida feliz em comum, muitas não gozam. O que acontece em muitas famílias fornece motivos de séria preocupação. Como relata o Times de Los Angeles, EUA:

‘‘Virtualmente em cada quarteirão, em todo bairro, cidade e subúrbio chique, os casais dão pontapés, cotoveladas, tapas e socos. Os ricos e os da boa criação lutam tanto quanto os pobres e incultos, e a escolha das armas varia das latas de cerveja, garrafas, e facas de pão, às frigideiras e peças de mobília.” — 18 de outubro de 1973.

A maioria das agressões com agravantes, e muitas mortes, provém destas guerras familiares. Ora, um de cada cinco oficiais de polícia mortos no cumprimento do dever, nos EUA, morreu, segundo relatado, ao atender um chamado para acabar com uma disputa marital!

A maioria das brigas familiares não se evidenciam fora do lar. Todavia, mesmo assim são extremamente danosas. Tanto assim que os problemas nas famílias se tornaram uma preocupação do governo. Ao comentar os relatórios apresentados a um painel do Senado dos EUA, o Beacon Journal de Akron noticiou: “A família estadunidense se está rompendo nas costuras.”

É algo realmente assim tão sério? Veja as seguintes estatísticas de divórcios.

Desintegração dos Vínculos Maritais

Em 1962, houve 413.000 divórcios nos EUA. Dez anos depois, esse número mais do que dobrara, subindo para 839.000! E o rompimento das famílias ganha ímpeto.

Nos primeiros nove meses de 1973, houve um aumento de 9% de divórcios em comparação com o mesmo período de 1972. A essa taxa de aumento, mais de 2.000.000 de estadunidenses se divorciarão em 1974.

Presentemente há dois divórcios para cada cinco casamentos. Mas, em muitos estados, o divórcio atinge mais que a metade dos casamentos! Eis aqui algumas estatísticas para 1972, tiradas do World Almanac and Book of Facts de 1972:

ESTADO CASAMENTOS DIVÓRCIOS

Alasca 3.682 2.096

Arkansas 24.949 13.762

Califórnia 173.563 111.162

Flórida 81.322 51.688

Oregon 18.824 12.435

Washington 40.814 20.702

Quais são as conseqüências dessa estonteante taxa de divórcios? Por um lado, cerca de um em cada quatro filhos vive sem um dos genitores, quase o dobro do número dos em tal situação há dez anos atrás. Os efeitos têm longo alcance e são trágicos. Relata uma professora do primeiro ano em Massachusetts:

“É muito difícil se ter uma sala de aula em que as crianças todas se sentam e fazem algo juntas, o que se podia fazer, se não há cinco, pelo menos há dez anos atrás. As crianças de hoje tendem a ser muito mais perturbadas. A professora tem de ser muito compreensiva quanto aos problemas que as crianças têm de enfrentar em casa.”

Em outros países, a situação é similar. Sob o título “Vida Familiar em Perigo”, o Daily Mail de Londres noticiou:

“A amplitude dos colapsos matrimoniais na Grã-Bretanha, com 110.000 divórcios em 1971 — o dobro da taxa de 1968 — é agora um dos principais problemas sociais, afirma o Dr. [Jacobus] Dominian. Ultrapassa o alcoolismo, os crimes graves, as DV e as ofensas sexuais.” — 18 de junho de 1973.

Na Indonésia, cerca de um terço de todos os casamentos acabam em divórcio. A Austrália experimentou um aumento de 20% no número de divórcios num ano recente. No Egito, onde se pratica a poligamia, houve 700.000 divórcios em 1970, em comparação com apenas 325.000 casamentos.

Estatísticas Contam Apenas Parte da História

Muitos cônjuges simplesmente vão embora. Nem sequer se incomodam em divorciar-se. O Times de Nova Iorque disse sobre essa situação nos EUA:

“O número de esposas que fogem de casa, ou que abandonam o casamento, subiu dramaticamente nos últimos 10 anos.

“As agências de detetives especializadas em procurar pessoas desaparecidas relatam que a proporção entre esposas e maridos desaparecidos, em especial nas grandes cidades do leste subiu de cerca de 1 em 100, há uma década, para mais de 1 em 3.” Outra fonte afirma que em 1973 a proporção já era quase igual.

Milhões de outros casais permanecem juntos, todavia, seu relacionamento é muito ruim. “Até mesmo o divórcio físico entre o marido e a mulher, sem uma declaração dum tribunal, não é incomum”, explica o Juiz dum Circuito dos EUA, Marvin J. Sternberg. “Vivem vidas separadas e distantes, às vezes até na mesma casa, às vezes até no mesmo quarto de dormir, mas suas emoções, ações e conduta de um para com o outro indicam que são separados e distintos.”

Em tais casamentos, os cônjuges amiúde obtêm satisfação emocional e sexual de outros. Calcula-se que três de cada cinco maridos, e talvez até mesmo uma de cada três esposas, nos EUA, tenham casos extramaritais. O adultério por consentimento mútuo — chamado “swinging” — também se tornou popular. Cerca de oito milhões de estadunidenses, crê-se, são ocasionais “swingers” (trocadores de esposas).

Esta falta de respeito pelos vínculos maritais tem tido efeitos trágicos, em especial sobre os jovens.

Jovens em Dificuldades

A zombaria que os mais velhos têm feito do casamento moveu muitos jovens a pôr completamente de lado os padrões morais. “Faça o que achar melhor”, ou: “Consiga isso enquanto pode”, é seu lema. O Daily News, de Nova Iorque, explica:

“Relacionamentos sexuais sem casamento são agora amplamente reconhecidos pelos pais, pelas faculdades e pelo público em geral. Há uma espécie de tolerância quieta da imoralidade, como se fosse fútil opor-se à nova onda irresistível.”

As milhões de jovens que fazem abortos refletem esta onda avolumante de imoralidade tolerada. O número crescente de filhos ilegítimos é outra evidência dela. Em 1970, a Califórnia alcançou um recorde de 46.600 filhos ilegítimos. Em toda a nação, em 1969, houve mais de 200.000 jovens com menos de 18 anos que se tornaram mães.

Na Suécia, um de cada cinco bebês nasce fora do casamento. Cada oitavo bebê neo-zelandês é ilegítimo; uma de cada dez crianças nasce fora do casamento no Canadá, e uma em cada doze é ilegítima na Austrália. Noticia o Daily Mail de Londres: “Um terço de todas as noivas adolescentes já estavam grávidas no dia de seu casamento.”

E o que se passa nas famílias que não se divorciam? Por um lado, muitos pais pouco ou nenhum controle exercem sobre seus filhos. Amiúde, há constantes discussões quanto à conduta. Ou talvez exista silenciosa resignação, os pais e os filhos seguindo cada um seus caminhos separados. Milhões de famílias precisam desesperadamente de ajuda para resolver seus problemas.

Indicando isto, um psicólogo bem-conhecido comentou o ano passado: “Durante a hora em que estou na rádio, cada manhã, a estação WMCA, de Nova Iorque, é inundada com a média de 5.000 telefonemas. A maioria é de mulheres — sobre problemas matrimoniais.”

Talvez não esteja entre esses milhares que telefonariam, mas, também, apreciaria obter ajuda nos problemas familiares. Há muitas coisas que as esposas, os maridos e os pais podem fazer para melhorar a situação na família, e estas são consideradas nos artigos seguintes desta revista.

[Tabela na página 3]

AUMENTO DO DIVÓRCIO NOS EUA

1960 - 393.000

1965 - 479.000

1970 - 715.000

1972 - 839.000

[Tabela na página 4]

PROPORÇÃO DE FILHOS ILEGÍTIMOS E BEBÊS QUE NASCEM

SUÉCIA 1 em 5

NOVA ZELÂNDIA 1 em 8 +

CANADÁ 1 em 10

AUSTRÁLIA 1 em 12

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