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  • Os animais difíceis de acreditar da Colômbia

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  • Os animais difíceis de acreditar da Colômbia
  • Despertai! — 1975
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Despertai! — 1975
g75 22/9 pp. 13-16

Os animais difíceis de acreditar da Colômbia

Do Correspondente de “Despertai!” na Colômbia

MINHOCAS maiores do que cobras! Mariposas maiores do que aves! Rãs mais mortíferas do que tigres! Veados do tamanho de coelhos! Estas são apenas algumas das afirmações feitas sobre os animais da Colômbia.

Nossas densas florestas equatoriais das selvas, altas montanhas, amplas planícies gramadas e áridos desertos contribuem para ampla variedade da vida animal. Diz-se que temos 259 espécies e subespécies de mamíferos, inclusive 8 espécies de felídeos e 31 representantes dos primatas, tais como macacos e animais similares. Também, há alegadamente 1.500 espécies diferentes de aves que vivem ou que emigram através da Colômbia, mais do que em qualquer outro país.

Quão Grandes as Minhocas?

Surpreendente como pareça, há minhocas maiores do que muitas cobras! Artistas pré-colombianos (antes de Colombo) representaram estas gigantescas minhocas em vasos, e em 1956 iniciou-se a sua procura. Foram finalmente encontradas no páramo (região elevada e fria) na parte sudoeste da Colômbia, próximo da Cidade de Popayán. Algumas tinham 1,50 metros de comprimento e mais de 5 centímetros de diâmetro. Parecendo pretas, eram realmente azul-escuras e verdes quando vistas na luz brilhante.

Estas minhocas enormes só são encontradas nas montanhas elevadas, a altitudes de uns 3.900 a 4.200 metros. Isto as situa acima das florestas de coníferas, porém abaixo da linha da neve naquela latitude. Para efeito comparativo, o famoso monte Matterhorn (Cervino) entre a Suíça e a Itália, tem 4.478 metros.

Enterrando-se logo abaixo da superfície, estas minhocas gigantescas não raro são encontradas ao longo das trilhas. Mas, isso não significa que sejam fáceis de pegar! Assim como um tordo se retesa para arrancar uma minhoca comum da terra, assim podemos imaginar um homem tentando retirar uma delas. É melhor que não puxe com muita força, ou a minhoca muito segmentada se rompe em pedaços! Mais da metade da minhoca tem de ser escavada do solo antes que possa ser removida inteirinha.

Mariposas Maiores do que Aves?

A uma altitude muito inferior, no vale do Rio Cauca, próximo de Cáli, capital do departamento de Valle, encontramos mariposas que realmente são assim tão grandes. Há alguns anos, uma delas foi capturada e se encontra agora no Museu do Louvre em Paris, França. Mede mais de 26 centímetros de uma ponta à outra das asas!

Este gigante vermiculado, cinza e preto, detinha a pretensão de ser a maior mariposa do mundo até que se encontrou uma ainda maior. A nova detentora do recorde tem 33 centímetros! Acha-se em exibição no Museu de História Natural em Cáli, Colômbia.

Curta caminhada por aqui talvez não apresente tais gigantes do mundo das mariposas, mas a pessoa encontrará uma variedade de lindas borboletas. Há grandes, pequenas, as bem coloridas — azuis-brilhantes, alaranjadas e as marrons-pardacentas. Também, borboletas com cabeças falsas em suas caudas para confundir seus inimigos, e borboletas com o que parece ser o número 98 nas asas — sabe-se lá para que razão. Em redor da luz da varanda à noite encontra-se toda sorte de mariposas, até mesmo algumas que parecem folhas secas.

Rãs Mais Mortíferas do que Tigres?

É verdade, e, ainda assim, tais rãs são o bastante pequenas para caber numa colher de chá! Estas criaturinhas não atacam os homens. Possuem, contudo, um veneno muito tóxico em sua pele, usado pelos índios para tornar letais suas flechas de caça.

Esta diminuta rã, com listras pretas e amarelas, é encontrada na selva de Chocó, na parte extrema oeste da Colômbia. Nesta área de grande precipitação pluviométrica, os índios apanham rãs por imitar seu chee, chee, chee, chee, e então as seguram rapidamente quando respondem. Segura-se a rã sobre uma fogueira até que o calor faça gotejar o veneno, sendo coletado e esfregado na ponta da flecha.

É preciso 2.400 destas rãs para se ter apenas 30 miligramas de veneno — o bastante, calcula-se, para matar 3.000.000 de camundongos. Depois de penetrar numa rachadura da pele dum homem, o veneno provoca um sabor metálico na boca. A pessoa perspira, há um aperto no coração e por fim a morte. Interessante que uma enzima destrói o veneno quando a rã morre, de modo que só as rãs vivas dão veneno.

A ciência médica se interessa neste veneno, visto ser similar ao curare da América do Sul e à estrofantina da África do Sul. Ambos têm sido usados para tratar moléstias cardíacas e na cirurgia, e agora o veneno desta rã, kokoá, talvez resulte ter similar emprego.

Veado de “Bolso”

Poderia um veado realmente ser tão pequeno quanto um coelho? Bem, estranho como talvez pareça, é quase isso. O chamado veado-coelho, Pudu mephistophiles, talvez pese apenas uns dez quilos. Este esguio cervo de cara escura tem um âmbito mui restrito nos Andes da fronteira entre a Colômbia e o Equador, na mesma altitude geral em que são encontradas as minhocas gigantes.

Como muitos outros animais, o veado-coelho tem um território marcado e mantém-se dentro de seus limites. É um território bem pequeno, como se poderia esperar de um cervo pequeno. Mas, em resultado, é facilmente caçado por cães.

Muito pouco se conhece dos hábitos deste pequeno cervo, e os naturalistas colombianos esperam que certas medidas protetoras sejam tomadas para preservá-lo. Sua extinção seria deveras grande perda.

Felídeos da Colômbia

Há também oito espécies de felídeos na Colômbia. O mais conhecido é o jaguar o tigre da América do Sul e Central — e o puma, também conhecido como leão da montanha ou conguar. Há alguns felídeos interessantíssimos menores, tais como o ocelote ou jaguatirica e o jaguarundi. Muitas pessoas, porém, acham que o felídeo mais interessante da Colômbia é o margai.

O margai não é muito maior do que o gato doméstico, e é quase tão brincalhão quanto este. Tem marcas coloridas negras sobre o amarelo que sugerem uma roseta, tendo rosetas que se prolonguem pelas costas e cabeça, até mesmo parecendo tiras sobre a cabeça. A beleza e disposição brincalhona do margai faz com que se deseje levá-lo para casa.

O Zoo Matecaña, em Pereira, Colômbia, possui um casal destes pequeninos encantos. Ali, observou-se um deles brincando com uma folha seca como o faria um gato doméstico. Um caderno de anotações, segurado perto de sua jaula, atraiu algumas pancadinhas delicadas sem mostrar as garras. Observou-se que também exercia discrição.

Não se conseguia engodá-lo a chegar perto da jaula ao lado, onde seu vizinho, um ocelote maior, estava pronto a mostrar atenções hostis. No entanto, o outro margai colocou-se perto de seu vizinho, um filhote de urso, e, cada vez que o urso passava, ele sibilava e cuspia tanto quanto um gato doméstico sibila e cospe diante dum cão. Ele bem sabia que o urso não podia alcançá-lo.

Em seu habitat natural, estes felídeos são ativos à noite e vivem em árvores. Devido à sua natureza esquiva e à densidão de seu lar selvático, comparativamente pouco se sabe a respeito deles.

Aves Notáveis

Quando lhe perguntaram qual o animal mais interessante da Colômbia, a taxidermista do Museu de História Natural de Cali, Colômbia, respondeu sem hesitar: “O gavião real.” Embora não seja exclusivamente colombiano, visto habitar grande parte da América tropical, a escolha dela é compreensível.

Este gavião está muito longe de ser o monstro da mitologia grega, com cabeça de mulher, e corpo e presas de ave. Antes é uma elegante ave cinzenta de considerável tamanho. Seu nome sem dúvida é devido à sua cara peculiar, porém dignificante, a qual, quando vista de frente, deveras parece surpreendentemente humana. Esta semelhança é ressaltada por uma crista dupla de penas que modela o alto de sua cabeça, como o faria o penteado duma mulher. Seu peso de uns 12 quilos para as fêmeas maiores, diz-se, o torna o mais pesado dos gaviões, embora’ os gaviões norte-americanos sejam mais altos.

Outra ave, o condor, é considerado o símbolo da Colômbia. Majestoso abutre, com três metros de envergadura, o condor voa alto sobre os elevados Andes. É agora uma espécie ameaçada, crendo-se não haver mais de duzentos na Colômbia, embora seja mais numeroso em outros países sul-americanos.

No Museu de História Natural de Cáli há numerosos colibris, inclusive o alegado maior colibri. No entanto, diz-se agora que uma variedade ainda maior foi vista no sopé dos Andes, acima de Pereira, Colômbia. Pode-se facilmente confundir o tamanho, naturalmente. Mas, quando se considera quão pouco se sabe sobre certa parte da vida selvagem da Colômbia, é provável que muitas espécies ainda não identificadas de aves e de outros animais ainda venham a ser descobertas. Lembre-se que as gigantescas minhocas daqui não foram descobertas senão em fins da década de 1950.

Ao mesmo tempo, um bom número de animais colombianos tiveram seu número grandemente reduzido. Estes incluem aves tais como o anhuma, a garça real comum, o íbis de pescoço acamurçado e o condor. Em adição, o jaguar, o urso de óculos, o veado-coelho, e o puma talvez estejam todos em perigo de extinção.

Felizmente, porém, há crescente movimento em favor da conservação da natureza na Colômbia. Nós que vivemos aqui, sentimo-nos felizes por isso, visto que a abundância de animais estranhos, até mesmo difíceis de acreditar, e a beleza e o interesse pelos mais conhecidos, aumenta grandemente o fascínio pelo nosso lindo país.

[Foto na página 13]

RÃ KOKOÁ

[Foto na página 13]

GAVIÃO REAL

[Foto na página 13]

VEADO-COELHO

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