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Despertai! — 1976
g76 22/9 pp. 14-15

Azulejos — ‘contadores’ da história antiga

Do correspondente de “Despertai!” em Portugal

JÁ OUVIU falar de azulejos? Trata-se dum termo comum em Portugal. Os azulejos são ladrilhos, mas, provavelmente, diferem da maioria das variedades que já tenha visto.

Os azulejos são ladrilhos de cerâmica lindamente decorados por um artista e recobertos de fina camada vitrificada para proteção. Depois disso, são “cozidos” num forno especial — processo que contribui para grande durabilidade. Os azulejos apresentam tanto atraentes formas geométricas como quadros de coisas, inclusive a vida na terra e no mar. Alguns representam lendas da antiga mitologia.

Em muitas partes de Portugal, não se pode ir muito longe sem encontrar azulejos. Amiúde aparecem como placas que indicam as ruas. Rua Alegre é um exemplo aqui em Lisboa. Uma placa retangular de seis azulejos colocada num muro indica o nome da rua. As duas palavras parecem centralizadas uma sobre a outra numa elegante disposição de letras azuis sobre um fundo branco. Tornando uma armação ao redor das beiradas do retângulo há um alegre desenho dourado entrelaçado de folhas verdes. Duas flores rosas adornam os cantos superiores.

Os azulejos também aparecem como placas das portas e placas de números para as casas. Residências, antigas e novas, possuem decorativos revestimentos de ladrilhos. Nos povoados próximos de Lisboa é comum ver numa parede externa das casas caiadas a imagem do “santo” favorito do morador — em azulejos. Dentro das casas, também, seus olhos depararão com azulejos. Poderá vê-los como revestimento duma lareira, em pilastras para vasos de flores, ou como molduras para espelhos e quadros.

Os azulejos de Portugal têm história antiga. O próprio nome pode ser significativo. Ao passo que alguns remontam sua origem a azul, outros sugerem que a palavra portuguesa se derivou do verbo árabe, zallaga, significando “ser suave, escorregadio”. No século 14, Portugal importou ladrilhos artísticos e coloridos da Andaluzia, na Espanha, onde havia forte influência moura ou árabe, tanto na arte como na linguagem. Pode-se ainda ver ladrilhos daquele período, tanto dentro como fora de prédios religiosos nas cidades de Córdova e Sevilha. Decorados nas cores verde, branco, azul, preto e creme, revelam formatos complexos de polígonos e estrelas, típicos do estilo mourisco-espanhol.

A Espanha, porém, não é a única fonte dos azulejos. Grande parte dos ladrilhos decorativos revelam estilos orientais, fazendo lembrar a China. Há muitos séculos, exploradores portugueses transacionavam no delta de Cantão. Impressionados com a beleza da delicada porcelana chinesa, os exploradores trouxeram muitas para Lisboa. Os chineses gostavam muito de usar o azul sobre o branco ao decorar a porcelana, arranjo colorido este que vê com freqüência nos azulejos aqui em Portugal. No século 17, os holandeses fizeram excelente imitação do produto chinês. Portugal logo começou a importá-la dos holandeses também. Assim, nossos azulejos, ao passo que constituem um monumento à arte portuguesa, têm uma história antiga que incorpora modalidades artísticas de outras terras.

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