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  • Conheça o poderoso leviatã
  • Despertai! — 1976
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Despertai! — 1976
g76 8/12 pp. 25-27

Conheça o poderoso leviatã

“NÃO silenciarei a forma dos seus membros”, reza antiga descrição do leviatã, “no tocante à força não tem igual. . . . quem pode penetrar na sua dupla couraça? Quem abriu as portas de sua boca? Em torno dos seus dentes está o terror, . . . A espada que o atacar não resiste, nem a lança, nem a flecha, nem o dardo.” — Jó 41:4-18, Pontifício Instituto Bíblico.

Que criatura possui um conjunto de dentes aterrorizantes e o couro tão duro que as espadas, lanças, flechas e dardos antigos quase que não conseguiam penetrar nele? A criatura é um réptil, um dos maiores que existem. Visto que a descrição antiga do leviatã foi assentada por escrito no Oriente Médio, a criatura visada era sem dúvida o crocodilo do Nilo. Este crocodilo pode alcançar um comprimento que varia de 3,90 a 4,80 metros.

O real poder do crocodilo reside no focinho triangular. Que vista se depara quando a maxila inferior articulada se abre, revelando talvez um conjunto pleno de 66 dentes afiados! Quando as maxilas se fecham é tremenda a pressão exercida. Em seu livro, Nature Parade (Parada da Natureza), F. W. Lane escreve: “Em experiências, em França, um crocodilo de 54 quilos exerceu uma pressão entre suas mandíbulas de 698 quilos.” — Págs. 83, 84.

A dureza da couraça do crocodilo é deveras surpreendente. O naturalista R. L. Ditmars observa: “Contra dardos e flechas o couro é sem dúvida invulnerável.” (Reptiles of the World [Répteis do Mundo] 22.ª impressão, p. 16) Embora não seja à prova de balas, as placas, se atingidas em sentido oblíquo, amiúde fazem com que a bala ricocheteie. (Library of Natural History [Biblioteca de História Natural], Vol. V, p. 2381) Qual é exatamente a constituição do couro do crocodilo?

Duras escamas córneas, encravadas em placas ósseas, cobrem as partes superiores das costas e da cauda. As escamas córneas são dispostas em fileiras. A maioria delas possuem uma aresta ou saliência.

O lado de baixo consiste em suaves escamas córneas. Estas usualmente não contêm placas ósseas sob elas. Especialmente em direção à garganta, contudo, talvez haja pequenas plaquetas ósseas.

Os lados do corpo do crocodilo são cobertos de pequenas escamas nodosas. Por causa destas escamas, os lados podem estender-se ou expandir-se — uma exigência vital para a respiração e, no caso da fêmea, essencial para ajustar-se à expansão resultante da gravidez.

Devido a seu couro valioso, o crocodilo tem sido morto implacavelmente por homens que buscam lucros rápidos. Para os artigos de couro, apenas se usa a pele da parte de baixo. Quando pequenas plaquetas córneas estão presentes no ventre, diminui o valor comercial do couro.

Bem Equipado Para Sua Existência

O crocodilo acha-se idealmente equipado para sua dupla existência na terra e na água. O corpo em forma de submarino, e a poderosa cauda que serve de remo, o habilitam a nadar rápido. Situados na parte mais alta da cabeça do crocodilo, os olhos, as fossas auditivas e as fossas nasais externas podem ficar acima d’água, enquanto o resto da cabeça está submerso. É por isso que o crocodilo tanto pode ver como respirar, muito embora quase todo seu corpo esteja abaixo da superfície da água.

Quando o crocodilo acha-se totalmente submerso, músculos ou válvulas especiais fecham as fossas nasais externas. Semelhantemente, saliências escamosas fecham os ouvidos do réptil. A pálpebra interna translúcida (membrana nictante) protege da água a superfície do globo ocular do crocodilo, e, contudo, habilita o réptil a ter certa medida de visão.

As fossas nasais internas da ponta da longa passagem nasal do crocodilo se abrem, não para o céu da boca, mas para a garganta. O que impede que o sistema respiratório fique inundado quando o crocodilo abre sua boca debaixo da água? Um septo especial vem em seu socorro. Uma saliência se projeta do céu da boca, bem em frente às narinas internas, e há correspondente dobra da língua. Quando o crocodilo está submerso, a dobra inferior é pressionada com precisão contra a saliência superior, destarte impedindo que a água penetre na garganta. Por causa disto, o crocodilo pode respirar mesmo quando sua boca está aberta dentro d’água, ao passo que suas narinas estão acima d’água.

Papel Vital Entre as Coisas Vivas

A investigação científica dos hábitos alimentares dos crocodilos trouxe a lume que, apesar de serem predadores, não são especialmente destrutivos. Sendo criaturas comparativamente ociosas, os crocodilos adultos gastam, relativamente, pouca energia. Suas demandas alimentares são muito inferiores ao que muitos poderiam imaginar. Certo pesquisador, Hugh Cott, declarou: “Tendo presente que os crocodilos se alimentam mormente de peixe apenas durante parte de seu ciclo de vida, e que, com o tempo, muitos outros alimentos são também ingeridos, chegamos à conclusão surpreendente que o consumo diário geral de peixes do crocodilo individual é de inferior, no todo, ao do cormorão de peito branco (que consome pelo menos um quilo de peixe por dia).”

Os crocodilos amiúde se alimentam de peixes que se nutrem de outros peixes, e dos peixes que são menos valiosos para os humanos. Sempre que os crocodilos desaparecem de certa área, várias espécies de peixes se tornam descontroladas e ameaçam a existência de outras variedades. Por comer grandes besouros d’água, ninfas de libélulas e caranguejos que se alimentam de peixes recém-incubados, os crocodilos jovens permitem que mais peixes atinjam a idade adulta.

Estudos do aligátor americano, parente próximo do crocodilo, indicam que estes poderosos répteis contribuem muito para a preservação da vida animal e vegetal.

Exemplificando: no Everglades, situado na parte sul da Flórida, aligatores controlam os peixes-agulhas manchados, de escamas ósseas. Sem controle dos cardumes de peixes-agulhas, estes peixes comeriam todas as valiosas percas e bremas, bem como outros peixes usualmente pescados.

O aligátor contribui para a preservação das coisas vivas por escavar buracos parecidos a bacias, onde a camada de água flutua grandemente. No Everglades, estas “covas de aligátor” constituem as piscinas mais profundas. Durante os períodos de seca, são as últimas a secar-se, e, assim, fornecem refúgio para vários peixes, anfíbios e répteis. Uma vez termine a seca, a vida das criaturas preservadas nas “covas de aligátor” pode começar a multiplicar-se. Estas covas também fornecem alimento e água para aves e mamíferos.

Nutrientes derivados das fezes do aligátor e dos restos de suas refeições enriquecem o solo e contribuem para sustentar a vegetação luxuriante. Nas margens formadas por matéria dragada das “covas de aligátor”, podem começar a crescer plantas que diferem das plantas da área logo nas cercanias.

Até mesmo o movimento do aligátor pelo seu habitat exerce efeito benéfico sobre o panorama. Sendo grande réptil, o aligátor abre canais através da vida vegetal e, destarte, retarda os processos que transformam um poço em pântano.

Na verdade, o poderoso “leviatã” é uma criatura impressionante. Sua armadura protetora e a força de suas mandíbulas inspiram medo. Este réptil acha-se maravilhosamente adaptado para sua existência e contribui com parte valiosa para a preservação do atual equilíbrio de coisas vivas. Ao passo que não é especialmente atraente para muitas pessoas, o poderoso leviatã deve tornar a pessoa cônscia de que é insensato subestimar o valor de qualquer criatura. Especialmente agora, visto que a matança implacável por parte do homem tem exterminado este réptil em muitas áreas, sua importância começa a ser discernida.

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