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  • g78 8/11 pp. 28-30
  • Como são proveitosas as provas da nossa fé?

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  • Como são proveitosas as provas da nossa fé?
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g78 8/11 pp. 28-30

O Conceito da Bíblia

Como são proveitosas as provas da nossa fé?

OS SERVOS de Deus não podem escapar das provações. Escreveu o apóstolo Paulo: “Todos os que desejarem viver com devoção piedosa em associação com Cristo Jesus também serão perseguidos.” (2 Tim. 3:12) Essa perseguição poderá vir de amigos, parentes, vizinhos, da comunidade ou das autoridades governamentais. Poderá incluir tanto maus tratos verbais como físicos, assim como a interferência no ganha-pão duma pessoa. Em aditamento, os verdadeiros cristãos partilham dos problemas comuns à humanidade — doença, desapontamentos, injustiças e tragédias. Todas essas provações submetem a fé da pessoa a um teste.

Sem embargo, há aspectos positivos quanto à pessoa ter sua fé testada por provações. O apóstolo Pedro trouxe isto à atenção, afirmando: Estais “contristados por várias provações, a fim de que a qualidade provada da vossa fé, de muito mais valor do que o ouro perecível, apesar de ter sido provado por fogo, seja achada causa para louvor, e glória, e honra, na Revelação de Jesus Cristo.” (1 Ped. 1:6, 7) Assim, os efeitos das provações sobre a fé da pessoa são comparados ao refinamento do ouro pelo fogo. O processo de refinamento revela o que é ouro puro e remove a escória. Algo comparável ocorre em relação à nossa fé, quando passamos por provações. Como assim?

As provações revelam se nossa fé é genuína e tem o vigor de sustentar-nos e confortar-nos nos tempos difíceis. Para exemplificar, um acidente ou desastre natural, como uma enchente, um terremoto ou uma tempestade podem resultar em dificuldades. Pessoas de fé limitada talvez comecem a sentir indevidas apreensões, negligenciando coisas espirituais. Como os sem fé, talvez indaguem ansiosamente: “‘Que havemos de comer’ ou: ‘Que havemos de beber?’ ou: ‘Que havemos de vestir?’” (Mat. 6:31) Por outro lado, os possuidores de genuína fé não cedem à indevida ansiedade. Continuam plenamente absortos nas coisas espirituais, confiantes de que Jeová Deus abençoará seus esforços de obter o que realmente necessitam. (Mat. 6:32, 33) Sua fé os sustém nos períodos difíceis e os impede de agravar sua situação mediante preocupações descabidas.

É muitíssimo benéfico que as provações mostrem as fraquezas de nossa fé, visto que somos assim ajudados a ver a necessidade de tomar medidas corretivas. A pessoa faria bem em perguntar-se: ‘Por que minha fé é fraca? Tenho negligenciado a consideração, junto com oração, da Palavra de Deus, e a meditação nela? Tenho tirado pleno proveito das provisões para me reunir com os concrentes? Confio mais em mim mesmo do que devia, ao invés de confiar todas as minhas preocupações, com oração, a Jeová Deus? Constituem as orações lá de dentro do meu coração uma parte diária da minha vida? Tal auto-exame, contudo, é apenas o começo. É preciso esforço para fortalecermos nossa fé.

Isto talvez exija que a pessoa melhore seu apetite espiritual. Talvez, na época em que se tornou discípulo de Jesus Cristo, não havia ainda criado ‘a ânsia pelo leite não adulterado pertencente à palavra’. (1 Ped. 2:2) Portanto, mesmo que tenham passado anos, talvez ainda não tenha crescido à condição espiritual adulta e ainda careça do próprio leite que jamais verdadeiramente ansiou. (Heb. 5:12-14) Ter determinada provação revelado claramente uma fraqueza em sua fé deve, certamente, movê-lo a ser mais diligente em examinar as Escrituras, cultivando verdadeiro prazer no alimento espiritual. Deve empenhar-se em ser como o justo descrito pelo salmista: “Seu agrado é na lei de Jeová, e na sua lei ele lê dia e noite em voz baixa.” — Sal. 1:2.

Isto exige mais do que simplesmente ler a Bíblia. É especialmente importante tomar tempo para pensar sobre o que a Palavra de Deus nos diz e aplicar a admoestação dada, sim, derivar real prazer nas coisas espirituais. Escreveu o discípulo Tiago: “Tornai-vos cumpridores da palavra e não apenas ouvintes, enganando-vos com falsos raciocínios. . . . Aquele que olha de perto para a lei perfeita que pertence à liberdade e que persiste nisso, este, porque se tornou, não ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, será feliz em fazê-la.” (Tia. 1:22-25) Assim, precisamos considerar o que as Escrituras revelam sobre Jeová Deus e sua vontade, e, então, refletir com apreço sobre o amoroso Pai celeste que Ele é. Em resultado disso, nosso amor por ele aumentará, nossas orações serão mais específicas e pessoais, e nossa fé nele se tornará mais forte.

Na verdade, toda provação que passemos deve lembrar-nos de quão importante é fortalecermos nossa fé. Devemos esforçar-nos de remover de nossa vida qualquer escória que a debilite. Talvez precisemos combater o orgulho, a teimosia, a impaciência, o egoísmo, o amor ao ócio e ao prazer, o mundanismo ou paixão — coisas que nos fariam tropeçar sob pressão.

A compreensão de que a fé é essencial absoluto para obtermos a aprovação de Deus deve servir de poderoso incentivo para fortalecê-la. A Bíblia nos lembra: “Sem fé é impossível agradar-lhe bem, pois aquele que se aproxima de Deus tem de crer que ele existe e que se torna o recompensador dos que seriamente o buscam.” (Heb. 11:6) Por isso, faremos bem em incluir, em nossas orações, a essência da seguinte petição: “Ajuda-me onde necessito de fé!” — Mar. 9:24.

Além de ajudar-nos a dar passos corretivos, os testes de nossa fé podem ajudar outros. Exemplificando: Quando um cristão perde um ente querido na morte, sua forte fé na promessa de ressurreição, feita por Deus, o sustém. Não cede a expressões extremadas de pesar, comuns entre os que não têm esperança. Ao passo que pranteia, sua atitude e suas ações mostram que age em harmonia com o conselho inspirado: “Irmãos, não queremos que sejais ignorantes no que se refere aos que estão dormindo na morte, para que não estejais pesarosos como os demais que não têm esperança. Pois, se a nossa fé é que Jesus morreu e foi levantado de novo, então, também, Deus trará com ele os que adormeceram na morte por intermédio de Jesus.” (1 Tes. 4:13, 14) Quando outros observam o poder sustentador da fé dum cristão, talvez cheguem a avaliar que ele possui algo deveras valioso. Isto poderá estimular-lhes o coração a desejar possuir idêntica fé e poderá movê-los a agir de modo a aprender sobre a Palavra de Deus, e, por fim, tornarem-se discípulos de Jesus Cristo.

Por certo, há benefícios oriundos das provas de nossa fé. Tais testes nos habilitam a ver se nossa fé possui real poder sustentador. Ajudam-nos a situar fraquezas em nossa fé, e isto nos coloca em melhor condição de corrigir os assuntos. Por fim, passarmos com êxito por tais testes poderá ajudar outros, também, a se tornarem discípulos de Jesus Cristo. Assim, que façamos o máximo para manter forte fé, uma fé que, depois de ser submetida a uma prova após outra, “seja achada causa para louvor, e glória, e honra, na Revelação de Jesus Cristo”. — 1 Ped. 1:7.

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