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  • O que é “o Reino de Deus”?

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  • O que é “o Reino de Deus”?
  • Despertai! — 1979
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Despertai! — 1979
g79 8/7 pp. 29-30

O Conceito da Bíblia

O que é “o Reino de Deus”?

O REINO de Deus foi o tema principal da pregação de Jesus. “Tenho de declarar as boas novas do reino de Deus também a outras cidades, porque fui enviado para isso”, disse ele. (Luc. 4:43) Por cerca de 2.000 anos, os cristãos têm expresso os sentimentos da segunda petição da oração-modelo de Jesus: “Venha o teu reino.” (Mat. 6:10) O que é o “reino” que Jesus proclamou e a favor do qual ensinou seus discípulos a orar?

Na Bíblia, “reino” às vezes denota soberania, poder real, domínio, o estado de ser rei, isto quer dizer, a realeza. (Sal. 145:11-13; Dan. 1:1; 2:1; 8:1) A Palavra de Deus torna claro que o Criador sempre manteve a realeza neste sentido. “Jeová é Rei por tempo indefinido, para todo o sempre”, declarou o salmista. (Sal. 10:16; compare com Daniel 4:3, 34, 35; 1 Tim. 1:17.) A Bíblia usa o termo “reino” também como o meio usado para expressar a soberania dum rei. Considere como as Escrituras desenvolvem este assunto.

O fiel servo de Deus, Daniel, obteve uma visão que predizia a ascensão e a queda duma série de reinos mundiais, indo até o fim do atual sistema de coisas. (Dan. 2:31-33, 36-43) Tais reinos seriam sucedidos por algo incomum. “Nos dias daqueles reis”, lemos, “o Deus do céu estabelecerá um reino [de seu Filho, o Messias] que jamais será arruinado. E o próprio reino não passará a qualquer outro povo. Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempos indefinidos” — Dan. 2:44.

O esmagamento total de todas as regências humanas não poderia ser efetuado por nenhum outro meio. O reino que faz isso é o poder e a autoridade do rei, que ele usa para expressar ou fazer vigorar a soberania de Deus. Outra visão profética fornece pormenores adicionais sobre o reino Daniel escreve: “Aconteceu que chegou com as nuvens dos céus alguém semelhante a um filho de homem; e ele obteve acesso ao Antigo de Dias [Jeová Deus]; e fizeram-no chegar perto perante Este. E foi-lhe dado domínio, e dignidade, e um reino, para que todos os povos, grupos nacionais e línguas o servissem. Seu domínio é um domínio de duração indefinida, que não passará, e seu reino é um que não será arruinado.” (Dan. 7:13, 14) Esse “filho de homem” é o glorificado Jesus Cristo. — Mat. 26:64; Rev. 1:7.

No entanto, o “filho de homem” neste reino terá um grupo de regentes associados, a respeito dos quais Daniel 7:18, 22, 27 afirma: “Mas os santos do Supremo receberão o reino e tomará posse do reino . . . Chegou o tempo específico de os santos tomarem posse do próprio reino. E o reino, e o domínio, e a grandiosidade dos reinos debaixo de todos os céus foram entregues ao povo que são os santos do Supremo. Seu reino é um reino de duração indefinida e a eles é que servirão e obedecerão todos os domínios.”

Assim, no reino exercido pelo “filho de homem”, ele se associa a um grupo de co-regentes. Mas quem são eles?

Os antigos judeus entendiam o “filho de homem” como sendo o Messias prometido. Visto que as Escrituras ocasionalmente se referem aos israelitas como os “santos” de Deus, esperava-se que, certo dia, o Messias, junto com os co-israelitas, se tornassem regentes mundiais. (Sal. 34:9; 89:5, 7) Explica o Grcek English Lencicon of the New Testament (Léxico Greco-Inglês do Novo Testamento) de Thayer: “Os judeus esperavam um reino de máxima felicidade, que Deus, mediante o Messias, estabeleceria, levantando os mortos de novo à vida e renovando a terra e o céu; e que, neste reino, eles [os judeus], teriam preponderância para sempre sobre todas as nações do mundo. Este reino era chamado o reino de Deus ou o reino do Messias.”

No entanto, havia fatores relacionados ao reino de Deus que os judeus nuo compreendiam. Quando Jesus veio à terra, falou a seus discípulos sobre “o segredo sagrado do reino de Deus”. (Mar. 4:11) Nas inspiradas Escrituras Gregas Cristãs, três características daquele “segredo sagrado” se destacam de forma proeminente:

(1) O predito “Filho do homem” é o filho celeste, unigênito, de Deus, que veio à terra como Jesus Cristo, morreu de forma sacrificial como resgate a favor da humanidade pecaminosa e retornou ao céu. — João 1:14; 3:13; 1 Tim. 2:5, 6; 3:16.

(2) Os “santos” que regem junto com Cristo seriam levados da terra para o céu. — Luc. 22:28-30; João 14:1-3.

(3) Aqueles co-regentes seriam escolhidos, não só dentre os judeus naturais, mas também dentre muitas outras nações. — Efé. 3:3-6; Col. 1:26, 27.

Será que todos os “cristãos” entrarão no céu para servir naquele reino? Não, pois já aprendemos que terá súditos terrestres. (Dan. 7:14, 27) Apenas um número limitado será levado para o céu, a fim de reger junto com o Filho do homem Neste respeito, o apóstolo João fornece importantes pormenores no livro de Revelação:

“E eu vi, e eis o Cordeiro [Jesus Cristo] em pé no Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que têm o nome dele e o nome de seu Pai escrito nas suas testas. . . . os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. . . . Estes foram comprados dentre a humanidade como primícias para Deus e para o Cordeiro.” — Rev. 14:14; compare com Revelação 5:9, 10; 7:4.

É claro, então, que aqueles que estão em pé (ou que regem) no céu, junto com o Cordeiro, Jesus Cristo, não são todos os que se tornam cristãos e obtêm salvação eterna. Apenas as “primícias” participam naquela regência celeste. Todos os outros servos fiéis de Deus usufruirão a vida eterna em perfeição, aqui na terra. — Rev. 21:3, 4.

Em vista destas informações bíblicas, o que é o reino de Deus que Jesus proclamou? É o governo celeste, consistindo em Jesus Cristo e “cento e quarenta e quatro mil” co-regentes, ou “co-herdeiros de Cristo”. (Rom. 8:17) O reino do Messias “virá” por agir de forma a remover o atual sistema de regência humana sobre a terra. (Sal. 2:7-9) Depois disso, haverá uma extensão global da regência por parte de Deus. (Dan. 2:34, 44) Que perspectiva deleitosa!

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