BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g79 8/10 pp. 9-12
  • Pecado — o que é isso?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Pecado — o que é isso?
  • Despertai! — 1979
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • O Valor da Culpa
  • A Consciência Nos Torna Ímpares
  • Encare Suas Culpas
  • Enfrente Suas Próprias Culpas!
  • É sempre ruim ter sentimento de culpa?
    Despertai! — 2002
  • Culpa
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • Culpa
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Eu me sinto culpado — Será que a Bíblia pode me ajudar?
    Perguntas Bíblicas Respondidas
Veja mais
Despertai! — 1979
g79 8/10 pp. 9-12

Pecado — o que é isso?

“Afunde o barco da culpa”, disse certo proponente do EU. A verdade clara é que aqueles que não sentem nenhuma culpa são doentes.

PODER-SE-Á extinguir o pecado por se fazer uma proclamação pública nesse sentido? Isso seria como acabar com a febre por quebrar o termômetro, como acabar com o crime por jogar fora todas as leis. Descartar-se do Livro que define o pecado não o remove. Mesmo sem a Bíblia, o pecado existe, e há consciência do mesmo. Falando sobre aqueles não familiarizados com as leis de Deus, a Bíblia diz:

“Quando fazem pela sua própria vontade o que a Lei manda, embora não tenham a Lei de Moisés, eles são sua própria lei. Pois mostram, pela sua conduta, que têm a Lei escrita em seus corações. A própria consciência deles prova que isto é verdade, pois seus pensamentos às vezes os acusam, e às vezes os defendem.” — Rom. 2:14, 15, A Bíblia na Linguagem de Hoje.

Apesar de suas afirmações, serve a quem ou ao que segue: “Quando se entregam como escravos para obedecer uma pessoa, de fato são escravos dela. Assim, vocês podem obedecer o pecado, que produz a morte; ou obedecer a Deus, e serem aceitos por ele.” — Rom. 6:16, BLH.

O pecado e a culpa existem na vida imperfeita de todos nós. Este fato não é modificado por se agir como a mulher de Provérbios 30:20: “Assim é o caminho duma mulher adúltera: ela comeu e esfregou a boca, e disse: ‘Não cometi nenhum agravo.’’’ A geração do Eu, da atualidade, copia sua recusa em ver o pecado e a culpa. Como diz a capa do livro do Dr. Karl Menninger, Whatever Became of Sin? (Que Fim Levou o Pecado?): “A palavra ‘pecado’ quase que desapareceu de nosso vocabulário, mas o sentimento de culpa permanece em nosso coração e em nossa mente.”

O Valor da Culpa

“Algumas pessoas”, afirma o psicanalista Willard Gaylin, “jamais sentiram o sentimento de culpa. Não são, contudo, as felizes, nem somos afortunados em tê-las em nosso meio. Deixar de sentir culpa é a falha básica da pessoa psicopata ou anti-social.” Ele difere dos gurus do eu-ismo que afirmam que a culpa é uma emoção inútil. “A culpa”, afirma Gaylin, “não só é ímpar experiência humana; seu cultivo nas pessoas — junto com a vergonha — serve às caraterísticas de caráter mais nobre, mais generoso e humano que distinguem nossa espécie.”

Dentro de nós mesmos, formamos uma identidade ou modelo de nós mesmos. Identificamo-nos com este modelo interno. Torna-se um padrão ou ideal com o qual nos medimos, quer de forma aprovadora quer desaprovadora. É cultivado por nossas associações com os pais e seus ensinos ou exemplos. Outras pessoas a quem respeitamos ou admiramos contribuem para este ideal interno que cresce dentro de nós. Os princípios observados ou estudados são acrescentados ao mesmo. Se estudarmos a Bíblia, este modelo ou ideal padroniza-se de acordo com Jeová Deus, pois a Bíblia reflete princípios incorporados em Deus, tais como a justiça, o amor, a sabedoria, o poder, o trabalho, a objetividade, e muitos outros. Quanto mais perto chegarmos a viver de acordo com este padrão correto dentro de nós mesmos, tanto mais podemos respeitar a nós mesmos, sim, até amar a nós mesmos.

No entanto, quando deixamos de atingir este ideal interior, sentimos culpa. É isto útil? Sobre este ponto, o psicanalista Gaylin afirma:

“A culpa não é uma emoção ‘inútil’, é a emoção que molda grande parte de nossa bondade e generosidade. Avisa-nos quando transgredimos códigos de comportamento que nós, pessoalmente, queremos manter. Sentir culpa informa-nos de que falhamos em nossos próprios ideais.”

A Consciência Nos Torna Ímpares

Dentre todas as criaturas terrestres, apenas os humanos têm consciência. A base de sua operação são os padrões ou ideais que temos dentro de nós. Se estudarmos a Bíblia e nos tornarmos semelhantes a Deus, podemos seguramente deixar que nossa consciência seja nosso guia. Se nossa conduta não satisfizer a vontade de Deus, a consciência nos aguilhoará, e sentiremos culpa.

Os animais não dispõem de consciência alguma para fazê-los sentir-se culpados. Os cães talvez pareçam culpados quando desobedeceram, mas trata-se apenas do temor de nosso desagrado. Mas, por causa da consciência, a conduta das pessoas fica sob escrutínio. “Sua consciência lhes dá testemunho e nos seus próprios pensamentos [quanto ao que deveriam ser] são acusadas ou até mesmo desculpadas.” — Rom. 2:15.

Em seus esforços de “afundar o barco da culpa”, as pessoas cauterizam sua consciência para torná-la insensível, para silenciá-la. Tornam-se “marcados na sua consciência como que por um ferro de marcar”. Precisam também tentar substituir seu anterior ideal interno por um novo, ideal este com padrões mais baixos ou sem quaisquer padrões. É a volta à milenar imoralidade, mas disfarçada e adoçada como “a nova moralidade”. Ao fazer isto, tanto “suas mentes como as suas consciências estão aviltadas”. — 1 Tim. 4:2; Tito 1:15.

Devemos reter a valiosa capacidade de sentir culpa. Para fazer isto ‘tenha uma boa consciência’. Caso a consciência seja fraca, não a macule por agir contrário a ela, mas fortaleça-a por levar à madureza cristã a “pessoa secreta do coração”, que se baseia na Palavra de Deus. — 1 Ped. 3:4, 16; 1 Cor. 8:7.

Encare Suas Culpas

“Todos pecaram, e não atingem a glória de Deus”, em cuja semelhança foi criado o homem. (Rom. 3:23; Gên. 1:27) Assim, todos têm motivo de sentir culpa. Aqueles que não sentem estão escondendo-a sem êxito, como a proverbial avestruz que enfia sua cabeça na areia.

O primeiro casal humano sentiu culpa quando pecou, e ocultou-se. Quando encontrados e confrontados, fizeram o que muitos de nós fazemos: tentaram lançar a culpa em outrem. O registro declara: “O homem prosseguiu, dizendo: ‘A mulher que me deste para estar comigo, ela me deu do fruto da árvore e por isso o comi.’ Com isso, Jeová Deus disse à mulher: ‘Que é que fizeste?’ A que a mulher respondeu: ‘A serpente — ela me enganou e por isso comi.”’ — Gên. 3:12, 13.

Diz-se que a desgraça gosta de companhia. A culpa fica ainda mais deleitada com companhia — quanto mais, mais feliz ela fica! Escreveu o Dr. Menninger:

“Caso se consiga fazer com que um grupo de pessoas partilhe a responsabilidade pelo que seria um pecado, caso uma pessoa o fizesse, a carga de culpa seria rapidamente tirada dos ombros de todos os envolvidos. Outros talvez façam acusações, mas a culpa partilhada pelos muitos se evapora quanto ao indivíduo.” — Whatever Became of Sin? (Que Fim Levou o Pecado?), p. 95.

A que isso pode finalmente levar? Quanto ao “pecado da guerra”, afirma ele: “Todos os comportamentos comumente considerados criminosos e/ou pecaminosos são subitamente sancionados — o homicídio, as lesões corporais, os incêndios premeditados, o roubo, a tapeação, a violação de propriedades, a sabotagem, o vandalismo, e a crueldade.” — P. 101.

Menninger passa a pintar o pecado de forma mais vívida e formula perguntas, dizendo:

“O quadro de uma criança berrando, em chamas, ou de uma mulher quase desmembrada ou desentranhada, nos choca e revolta, embora sejamos poupados do som dos berros e gemidos. Não somos testemunhas da tristeza da mãe com o coração despedaçado. Nada sabemos sobre o desespero, a desesperança, a perda de tudo. Não vamos com eles para os hospitais e observamos as hediondas feridas, as queimaduras agonizantes, os membros despedaçados. E isto é apenas pequeno pontinho num grande mapa de milhões. Não pode ser descrito. Não pode ser compreendido. Não pode ser imaginado. “Mas quem é responsável por este mal? Por certo é pecaminoso, mas de quem é o pecado? Ninguém quer assumir a responsabilidade por isto. Alguém mandou a outrem que mandasse alguém dizer a ainda outrem que fizesse isso e aquilo. Alguém decidiu iniciar tal coisa e alguém concordou em pagar por isso. Mas, quem? E como foi que eu votei? . . . Às vezes penso que as únicas pessoas de moral coerente são aquelas que se recusam a participar nisso.” — Págs. 102, 103.

Enfrente Suas Próprias Culpas!

A honestidade exige que cada um de nós enfrente seu pecado e sua culpa. A saúde mental exige que nos livremos disso. Jeová fornece o meio para o fazermos.

A Palavra de Deus indica o único modo adequado de encarar o pecado. Enfrente-o: “Se fizermos a declaração: ‘Não temos pecado’, estamos desencaminhando a nós mesmos e a verdade não está em nós.” (1 João 1:8) “Quem encobre as suas transgressões não será bem sucedido.” (Pro. 28:13) Confesse seu pecado a Deus: “Eu disse: ‘Farei confissão das minhas transgressões a Jeová.’” (Sal. 32:5) O perdão segue a confissão: “Se confessarmos os nossos pecados [a Deus], ele é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados.” (1 João 1:9) A culpa então desaparece: O perdão de Deus vem por meio de Cristo, e tal perdão “purificará as nossas consciências de obras mortas”. (Col. 1:14; Heb. 9:14) Daí, nossas consciências não mais precisarão sentir culpa.

Assim, enfrente seu pecado, reconheça-o, confesse-o a Deus, procure o perdão para o mesmo. Às vezes talvez haja uma punição, mas, amiúde, a confissão é seguida do perdão e isso encerra o assunto.

A geração do Eu procura livrar-se da culpa por negar o pecado. O pecado significa literalmente “errar o alvo”. Sua “nova moralidade” certamente erra o alvo, conforme indicado por seus frutos. O argumento dos psicólogos behavioristas de que não fazemos nenhuma decisão pessoal e, por conseguinte, não temos nenhuma responsabilidade, esconde o pecado debaixo do tapete. Trata-se duma psicologia sem culpas: ninguém é responsável, ninguém deve ser culpado, ninguém tem culpa, ninguém está pecando. Trata-se da espécie dum palavreado psicológico de que se apoderam os adeptos do ‘primeiro eu’ e atrás do qual se escondem, perguntando com ar de surpresa: “Pecado? O que é isso?”

A psicologia saudável significa reconhecer o pecado e enfrentá-lo. A Palavra de Deus é a chave que nos habilita a fazer isto. Mostra que temos de ter a devida consideração para com nós próprios, que temos de ser corteses com os outros, e, acima de tudo, que temos de amar nosso Criador, Jeová Deus, e aceitar seus princípios como nosso guia. O próximo artigo explana estes pontos.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar