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  • g80 22/1 pp. 7-9
  • A morte — porta para o quê

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  • A morte — porta para o quê
  • Despertai! — 1980
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Despertai! — 1980
g80 22/1 pp. 7-9

A morte — porta para o quê

POR certo, todos desejam usufruir uma vida de felicidade além de nossa existência atual. A vida agora é curta demais e cheia de dificuldades. Um estudante da Universidade da Virgínia, EUA, resumiu bem a atitude das pessoas em geral, ao dizer:

“É muito duro para José, trabalhador mediano, atravessar essa vida e tudo que ela nos impõe, e então dizer para si mesmo: ‘Quer dizer que isto é tudo o que há?’ A idéia geral é que tem de haver algo mais do que simplesmente isto.”

É natural que os humanos pensem desta forma. Por quê? Porque Deus criou o homem, não para viver somente 70 ou 80 anos, mas para sempre. Assim, a Bíblia fala da “esperança de vida eterna que Deus, que não pode mentir, prometeu”. — Tito 1:2.

Mas, como se consumará tal esperança? Por meio duma alma imortal? Muitos pensam assim.

Relatos Conflitantes

A crença numa alma imortal é praticamente universal. A revista Presbyterian Life (Vida Presbiteriana), de 1.º de maio de 1970, descreve o conceito popular: “Existe uma alma divina em cada um de nós, aprisionada em nosso corpo. Quando, ao morrer, lançamos de lado nosso corpo, nossa alma retorna ao seu verdadeiro lar no céu.”

Os relatos de muitos que foram revividos da morte aparente pareceriam confirmar tal conceito. Exemplificando: É típica a descrição do que certa mulher disse que acontecera com ela quando supostamente estava morta:

“Depois de flutuar, atravessei este túnel escuro e saí numa luz brilhante. Um pouco depois, eu estava lá, com meus avôs, meu pai e meu irmão, que já tinham morrido. Havia a luz mais brilhante por toda a volta. E este era um lugar lindo. Havia cores — cores brilhantes — não como aqui na terra, mas simplesmente indescritíveis. Havia pessoas ali, pessoas felizes.”

Por outro lado, a maioria das pessoas revividas não dizem nada sobre uma outra vida. O Dr. George E. Burch, que é bem conhecido cardiologista do Centro Médico de Tulane, EUA, explica: “Já entrevistei aproximadamente 100 de tais pacientes. . . . Eles me disseram que, durante os três minutos e quinze segundos, ou menos, antes de serem revividos, todos sentiram uma sensação de sono profundo, agradável, pacífico.” Não se lembravam de nada.

Por que existem tais relatos conflitantes? O que realmente acontece quando morremos?

Vida Continuada Após a Morte?

“As pessoas da maioria das culturas crêem que, por ocasião da morte, algo que deixa o corpo tem vida continuada”, comenta o livro Funeral Customs the World Over (Costumes Fúnebres em Todo o Mundo). Mas as perguntas são: Onde se originou tal crença? Ensina-a a Bíblia?

A revista Presbyterian Life, supracitada, que descreveu o conceito popular da alma, indica a fonte de tal crença. Explica: “A imortalidade da alma é uma noção grega formada nos antigos cultos misteriosos e aprimorada pelo filósofo [grego, antigo] Platão.” O Dr. Moody, que procurou paralelos nos escritos antigos para o que os pacientes revividos lhe contaram, escreve: “O filósofo Platão deixou-nos descrições de ocorrências mui similares às sentidas em situações de quase morte.”

Mas, não apóia também a Bíblia este ensino da imortalidade da alma? Moody teve de admitir que realmente não apóia. E Presbyterian Life concluiu enfaticamente que não existe “nada na Escritura que apóie a idéia de que as almas têm ‘subsistência imortal’”.

Concordando com isto, The Jewish Encyclopedia observa: “A crença de que a alma continua sua existência depois da dissolução do corpo é um assunto de especulação filosófica ou teológica, ao invés de simples fé, e, concordemente, não se acha ensinado expressamente em parte alguma da Santa Escritura” (Grifo acrescentado.)

Não, a alma não é uma parte separada dos humanos que pode sobreviver à morte. A Bíblia não ensina este conceito pagão, como explica a New Catholic Encyclopedia: “A alma no A[ntigo] T[estamento] significa, não uma parte do homem, mas o homem inteiro — o homem como ser vivente. Similarmente, no N[ovo] T[estamento] significa vida humana: a vida de uma pessoa individual, consciente.”

Não importa quanto pesquise a Bíblia, não encontrará um texto sequer que afirme que a alma é imortal ou que sobreviva à morte da pessoa. Todavia, encontrará muitos textos bíblicos que afirmam que a alma morre, ou está sujeita à morte. Por exemplo, os de Ezequiel 18:4, 20 rezam: “A alma que pecar — ela é que morrerá.”

Assim, a Bíblia não ensina que a morte é uma porta para uma outra vida. Tal ensino é mentira. Na revista Psychology Today, de julho de 1977, observou-se: “Há milhares de anos, uma cobra, surpreendentemente, disse a uma certa jovem senhora: ‘Certamente não morrereis.’ Desde então, parece que todos cremos, ou gostaríamos de crer, nesta primeira mentira.” (Gên. 3:4) A verdade é: a morte é terrível inimigo — é o fim da vida, a não-existência. — 1 Cor. 15:26.

Como é, então, que alguns, depois de serem revividos, relatam ter experimentado a vida além da “morte”? Por certo, nem todas as pessoas que relatam tais coisas estão mentindo, estão?

Possíveis Explicações

Desde a juventude, em muitas pessoas se inculcou a crença numa vida após a morte, e assim tais idéias sobre a imortalidade estão incrustadas profundamente em sua mente. O Dr. Nathan Schnaper, que vê a muitos destes pacientes revividos, rejeita seus relatos como fantasias psicológicas. “Tais pessoas sentem um vácuo”, afirma ele, “e, psicologicamente, não toleramos um vácuo. É um vazio que precisa ser preenchido, de modo que inventam tais experiências”.

Isto não quer dizer que façam isso intencionalmente. É significativo que os pacientes sob medicação também relatem alucinações e experiências fora do corpo. De forma similar, nos minutos críticos em que um paciente está perto da morte — quando o coração pára de bombear sangue, todavia, antes de as células morrerem — o quadro clínico em que o cérebro carece de oxigênio resulta em efeitos extraordinários. Aqueles que se recuperam podem estar simplesmente relatando os resultados desta condição alterada. Julian DeVries, o editor médico do Republic do Arizona, EUA, identifica tais fatores como responsáveis pelas experiências relatadas.

“Quando a capacidade física superior está em seu ponto mais baixo”, escreve ele, “como sob a anestesia, ou como resultado de doença ou ferimento, o controle automático das funções do corpo diminui concordemente. Assim, os neurohormônios e as catecolaminas do sistema nervoso são liberados e lançados em quantidades não controladas. O resultado disso, entre outras manifestações, é a alucinação, racionalizada após o retorno à consciência, como tendo morrido e retornado à vida.”

Perguntas não Respondidas

Todavia, o acima não explica como certos pacientes, ao serem revividos da morte aparente, sabem de coisas que aconteceram enquanto inconscientes. Como disse o Dr. Moody: “Se o Sr. Jones lhe conta que seu espírito estava flutuando perto do teto e passa a descrever quem estava no aposento, quando e o que se passou, parece que a pessoa não tem outra alternativa senão a de crer nele.” Como se pode explicar este notável conhecimento por parte dos pacientes revividos?

Também, se a morte traz fim à vida, como se consumará a esperança de vida eterna, prometida por Deus? Como poderá alguém vir a usufruir a vida além do túmulo?

Examinemos agora tais perguntas.

[Foto na página 8]

“Atravessei este túnel escuro e saí numa luz brilhante . . .”

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