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  • g83 8/3 pp. 25-27
  • Poderia eu ser prejudicado pela pressão de colegas?

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  • Poderia eu ser prejudicado pela pressão de colegas?
  • Despertai! — 1983
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Despertai! — 1983
g83 8/3 pp. 25-27

Os Jovens Perguntam . . .

Poderia eu ser prejudicado pela pressão de colegas?

POR QUE razão entrariam três rapazes no porta-malas dum carro e durante uma volta numa noite de inverno beberiam rapidamente uma garrafa de vinho, seis latas de cerveja e quase meio litro de uísque? Será que alguém ameaçara a vida deles, caso se recusassem a fazer isso? Não. Eles queriam ser aceitos como membros do mais prestigioso clube masculino no campus de sua universidade e estavam dispostos a se submeter a esse ritual de iniciação. Dessa maneira se revelariam dignos da aprovação de seus colegas, tidos em alta estima.

Contudo, quando aquela noite passou, os três estavam inconscientes e um deles estava ficando roxo. Logo em seguida, Chuck, de dezenove anos, estava morto por envenenamento agudo por álcool. Afirmou-se que ninguém havia forçado Chuck a beber mais do que as suas costumeiras poucas cervejas. “Mas, quando a pessoa se encontra sob tal forte pressão verbal de colegas, tudo fica diferente”, disse a mãe dele. “O mundo inteiro odeia um covarde”. No caso de Chuck, ter a aceitação de seus colegas custou-lhe a vida.

Talvez pense: É um exemplo extremo. Jamais aconteceria comigo.’ Contudo, ilustra vividamente a força da pressão de colegas. Se alguma vez já enfrentou o dilema de ter de fazer um empenho especial para agradar a velhos amigos ou se ajustar a novos, você sabe que a pressão de colegas é uma realidade. Estudos têm demonstrado que uma das maiores influências em nossa vida tem a ver com o ser membro de um grupo. Assim, lidar com a pressão de colegas é vital, à medida que você amadurece.

Faz Parte do Crescimento

Todos nós temos necessidade de nos ajustar a adequadas normas de conduta, impostas pela sociedade. Devido à inexperiência, os jovens estão inclinados a ter algumas “saliências ásperas” de sua personalidade que precisam ser alisadas. É sem dúvida prático o provérbio bíblico (Pro. 27:17): “O ferro se aguça com o próprio ferro. Assim um homem aguça a face de outro.” Assim como uma lima pode afiar o fio cego duma faca, seu companheirismo com outros pode ‘afiar’ a sua personalidade. Tal interação com outros pode fazer de você uma pessoa melhor, bem como reanimá-lo. O apoio de um grupo de colegas cuja influência é saudável pode até mesmo suprir a lacuna da falta de um genitor ou de atenção adequada no lar.

Naturalmente, à medida que amadurecer, você ficará mais preocupado quanto a como os outros o encaram. Vai querer se ajustar. Logo verá que os que são populares aparentemente sentem a maior satisfação. “A gente se preocupa muito em ser aceito pelos outros jovens”, disse Debbie. “Quando eu tinha dezoito anos, sentia pavor da idéia de ser impopular porque ninguém me convidaria para sair, para uma diversão. Eu temia ser isolada e não ser convidada a participar nas diversões ou que eu fosse chamada de velha antiquada que não pudesse fazer nada.”

Quem Exerce a Maior Pressão?

“As pessoas cujos modos gostamos e o grupo ao qual queremos pertencer exercem a maior influência sobre nós”, disse o professor James Comer, do Centro Yale da Criança, nos EUA. Esses são os que nos colocam sob a maior pressão.

Por exemplo, Debbie explicou que no seu tempo de escola havia alguns jovens que não se importavam com nada, nem com as suas notas. Eram encarados com desprezo pelos outros. “O que eles achavam da gente não tinha a menor importância”, admitiu Debbie. “Mas, havia outros na escola que se destacavam, e eu queria ter a aprovação deles. Quando esses me tratavam com desprezo eu sentia vontade de enfiar-me num canto e nunca mais sair dali. Sentia-me inútil, não valendo nada. Era como se eu fosse um joão-ninguém que não soubesse fazer nada direito.”

Por algum tempo Debbie fez coisas para ganhar a aceitação desses colegas, de modo que pudesse se ajustar. Talvez compreenda como ela se sentia. Alguma vez você já usou roupa que realmente não gostava, só para granjear a aprovação de outros jovens? Foi alguma vez influenciada a sua maneira de falar ou de se arrumar? Nesse caso, você, também, sentiu a pressão de colegas.

Contudo, muitos adolescentes objetam a idéia que suas ações sejam ditadas pela pressão de colegas. Muitos são da mesma opinião que Susie, de dezessete anos, que disse: “Outro jovem realmente não pode fazer com que você faça o que não quer fazer.” A pressão de colegas, porém, pode ser tão sutil que não é imediatamente reconhecida como tal. O exemplo bíblico dum homem, de elevados princípios, que sucumbiu à pressão do grupo, mostra o poder traiçoeiro, e contudo, implacável, da pressão exercida pelo grupo.

O Apóstolo Pedro e os Seus Iguais

O apóstolo Pedro foi uma das colunas do cristianismo. Era homem intrépido, de fortes convicções. De início, o cristianismo era composto exclusivamente de pessoas que eram judeus naturais, como Pedro, ou de prosélitos judaicos. Tais pessoas evitavam os não-judeus, ou gentios, até mesmo encarando-os com desprezo. Contudo, Deus revelara a Pedro, numa visão, que os não-judeus, de todas as nações e raças podiam tornar-se cristãos e desse modo ser aceitáveis a Deus. De modo que Pedro mudou sua maneira de pensar. Em vez de evitar os não-judeus ele os ajudou espiritualmente e até mesmo comia com eles. Mais tarde ele defendeu intrepidamente as suas ações diante dos líderes do primitivo cristianismo. — Atos 10:28; 11:1-18.

O tempo passou e Pedro veio a se estabelecer numa cidade em que muitos não-judeus se haviam tornado cristãos. Enquanto estava ali, em Antioquia, ele se associava liberalmente com esses cristãos gentios, participando com eles em refeições. Contudo, certo dia alguns membros representativos da congregação de Jerusalém visitaram Antioquia. Esses homens, cristãos judaicos, ainda se desagradavam da idéia de se associar com não-judeus, ou gentios. Pedro conhecia os sentimentos deles. Como reagiria?

Quando chegaram, Pedro separou-se dos cristãos gentios e não mais comia com eles. Ele foi contra os mesmos princípios que antes defendera! Por quê? Porque Pedro temia ofender a tais visitantes. Obviamente, Pedro dava valor à opinião deles sobre ele. Talvez tivesse pensado: ‘Vou apenas ceder um pouco enquanto eles estão aqui e depois que forem embora vou de novo comer com os gentios. Por que estragar meu relacionamento com eles por causa duma coisa tão pequena?’ — Gálatas 2:11-14.

Quão sutil! A Bíblia diz que Pedro e os outros que foram influenciados por seu mau exemplo estavam assumindo ares de “fingimento”, ou simulando fazer algo em que realmente não criam. Em outras palavras, a pressão dos de sua classe fez de Pedro um simulador que rejeitou seus próprios princípios.

Se isso pôde acontecer com um cristão maduro, um dos doze apóstolos, não poderia acontecer também com você? Pedro foi corrigido vigorosamente — em público — pelo apóstolo Paulo porque se “tornara condenado”. Suponhamos que você permita que a pressão de colegas o influencie num momento de fraqueza. Se fizer algo errado, como se sentirá a respeito disso mais tarde? Será que a sua consciência não o condenaria? Você poderia até não se safar e prejudicar a sua reputação. Vale a pena?

A pressão de colegas, porém, nem sempre é má. Como pode você se beneficiar da pressão de colegas que seja benéfica e evitar a má? A edição seguinte de Despertai! proverá algumas respostas úteis.

[Foto na página 25]

Assim como uma lima pode afiar o fio cego duma faca, há qualidades em nossa personalidade que podem ser afiadas por meio de boa influência de colegas.

[Foto na página 26]

A pressão de colegas pode influenciar a maneira como nos vestimos e nos arrumamos. Há necessidade de desenvolvermos nossa própria capacidade de raciocínio.

[Foto na página 27]

Mesmo o apóstolo Pedro foi prejudicado pela pressão de companheiros. Poderia a pressão de companheiros também afetar a você?

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