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  • “Você nunca deixa de ser genitor”
  • Despertai! — 1983
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Despertai! — 1983
g83 8/8 pp. 7-8

“Você nunca deixa de ser genitor”

O AUTOR John Updike certa vez escreveu: “Embora o filho seja um enxuto senador de 70 anos, e o genitor um desjeitoso encurvado numa cadeira de rodas, o decrépito ainda precisa agarrar-se ao ponderoso cetro da paternidade.” Um pai de três filhos conveio: “Você nunca deixa de ser genitor. Ainda nos sentimos inquietos e nos preocupamos com relação aos filhos.”

Os pais não devem ser desprezados só porque os filhos se tornaram adultos. “Escuta teu pai que causou o teu nascimento”, diz a Bíblia, “e não desprezes a tua mãe só porque ela envelheceu”. (Provérbios 23:22) Esse conselho não é dado apenas a crianças, pois uma pessoa cuja mãe “envelheceu” é provavelmente um adulto. De modo que os pais têm anos de experiência e sabedoria, destarte, muito a oferecer a seus filhos adultos em matéria de admoestação e conselho. — Provérbios 16:31.

“Mas, como ‘ser genitor’ de um adulto?”, você pergunta. ‘Mui cautelosamente’, respondem muitos genitores. Como sabe, o estado adulto de seu filho ou de sua filha pode ser vacilante, de início. Embora gozem a independência, eles talvez ainda anseiem alguma tutela e apoio. Tal ambivalência pode torná-los extremamente sensíveis a qualquer conselho. Como explicou certa mãe, isso pode colocar a pessoa nas malhas de um dilema: “Quero que sintam que se tornaram adultos, no entanto, quero que sintam também que me preocupo com eles.”

Onde termina a preocupação e começa a ingerência? E com que habilidade emocional você consegue trocar o desejo natural de tutelar pela preocupação moderada e controlada?

Primeiro, aceite seu papel mudado. A mãe abandona sua tarefa de amamentadora quando o bebê começa a andar. Similarmente, você precisa agora trocar o prezado papel de guardião (a) pelo de conselheiro(a). Tomar decisões pelos seus filhos nesse estágio da vida seria tão inapropriado quanto fazê-los arrotar ou amamentá-los.

Qual conselheiro(a) você tem limitações definidas. Não mais pode apelar à sua autoridade qual genitor para conseguir as coisas. (‘Faça isso porque eu mandei.’) Deve haver respeito pela condição adulta de seus filhos. Contudo, não é fácil. Certo genitor disse: “Preciso ser muito cauteloso quanto ao que digo a meus filhos. Preciso pisar em ovos para ter certeza de não ferir seus sentimentos ou de não interferir na vida deles.” Mas, é você obrigado a observar seus filhos adultos mergulharem de cabeça no desastre sem dizer nem mesmo uma única palavra?

Certo pai disse: “Em assuntos pessoais, não interfiro. Mesmo se estiverem desperdiçando dinheiro, e daí? É apenas dinheiro. Mas, se um de meus filhos estivesse em vias de cometer um erro espiritual ou moral eu daria conselho franco porque sou seu pai.” Não é responsabilidade de todos os cristãos “reajustar” a pessoa prestes a dar um “passo em falso”? — Gálatas 6:1.

“Eu Apenas Tentava Ajudar!”

Alguns, no entanto, se tornam interferentes, em vez de ajudadores. (1 Timóteo 5:13) Devido a um labirinto de emoções — amor, medo, solidão e preocupação legítima — alguns empregam estratégias destrutivas. Por exemplo, a ajuda financeira pode tornar-se um suborno direto ou uma manobra para controlar. (‘Por que mudar para o outro lado da cidade? Podemos emprestar-lhes dinheiro suficiente para comprar um apartamento bem perto de nós.’) Pode ocorrer uma sabotagem sutil. (‘Deixe que hoje eu prepare a janta para vocês dois. Afinal, meu filho está acostumado com a minha comida.’) Ou clamorosa interferência. (‘Vocês não querem filhos agora? Querem que eu e sua mãe morramos antes de ver os netos?’)

Acautele-se contra esse tipo de manipulação! O livro Dar-se Bem com Seus Filhos Adultos (em inglês) diz: “Pais que dão dinheiro a seus filhos adultos e daí estabelecem condições rígidas quanto a como aplicá-lo, estão, na verdade, inconscientemente, usando o dinheiro como agente de barganha para controlar a ‘criança’.”

Reprima a tentação de dar infindáveis e não-solicitadas sugestões, que pode transformar o genro ou a nora num(a) inimigo(a). Certo autor até mesmo recomenda que você “nunca diga à sua nora o que o seu filho gosta, como preparar a comida dele, como decorar a sua casa, etc., a menos que seja clara e explicitamente solicitada a fazer isso”. Guarde suas sugestões para quando seus filhos estiverem um pouco mais estabilizados no casamento, destarte menos melindrosos.

“Acho que muitos pais fazem as coisas ao contrário”, disse Antônio, pai de dois filhos. “Quando deviam ter interferido na vida deles não o fizeram, mas agora, que seus filhos cresceram, querem interferir.” Isso suscita outra pergunta: Como pode preparar seu filho ou sua filha para a futura partida dele(a)?

[Destaque na página 8]

“Quero que sintam que se tornaram adultos, no entanto, quero que sintam também que me preocupo com eles.”

[Foto na página 7]

Você precisa trocar o papel de guardião(ã) pelo de conselheiro(a).

[Foto na página 8]

Evite ser excessivamente crítico(a) de seu genro ou de sua nora.

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