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  • Os fósseis — provam eles a evolução?

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  • Os fósseis — provam eles a evolução?
  • Despertai! — 1983
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Despertai! — 1983
g83 22/8 pp. 17-20

Os fósseis — provam eles a evolução?

OS EVOLUCIONISTAS apresentam uma série de argumentos em defesa de sua teoria. A maior parte da evidência que citam diz respeito a organismos vivos. Apontam para similaridades na estrutura esqueletal de diferentes animais como prova de que tais animais são aparentados, se não por descendência direta, pelo menos por descendência de um ancestral comum. Afirmam que nos estágios primordiais do desenvolvimento a partir do óvulo, os embriões de animais “superiores” se assemelham aos de “inferiores”. Analisam o plasma sangüíneo ou a estrutura química da hemoglobina e à base disso classificam diferentes espécies como sendo parentes próximos ou mais distantes.

Asseveram que tais comparações levam à conclusão inevitável de que todos os animais têm um ancestral comum. Dizem que não podem conceber qualquer outra explicação. Naturalmente, tendo primeiro descartado a possibilidade de que todos tenham o mesmo Projetista e Criador, não podem aceitar essa qual explicação alternativa. Mas, no compêndio didático O Homem e o Mundo Biológico (em inglês), os autores admitem que essa prova não é completa: “A existência de semelhanças homólogas, de paralelismos no desenvolvimento embrionário, e de classificação graduada de relacionamento químico entre organismos, não prova, em si, que a evolução tenha ocorrido.”

Em busca de prova de que a evolução realmente ocorreu, recorrem à paleontologia. Conforme declarado em Bosquejos da Geologia Histórica (em inglês): “Embora o estudo comparativo de animais e de plantas vivos possa oferecer evidência circunstancial mui convincente, os fósseis provêem a única evidência histórica, documental, de que a vida tem evoluído de formas mais simples para formas cada vez mais complexas.”

Uma Olhada nos Depósitos Fossilíferos

Assim, somos informados de que devemos recorrer aos depósitos fossilíferos em busca de prova final, conclusiva, de que a evolução realmente ocorreu. Talvez imagine que encontraríamos uma seqüência de fósseis, começando pelos crustáceos, por exemplo, nos quais a concha dura gradualmente se transformou numa cobertura de escamas, ao passo que parte dela passou para dentro e formou a espinha dorsal. Ao mesmo tempo, fósseis sucessivos estariam desenvolvendo um par de olhos e um par de guelras numa extremidade e uma cauda semelhante a barbatana na outra. Finalmente, vejam só teríamos um peixe!

Mas o peixe não continuaria peixe. Subindo a coluna geológica de sedimentos, esperaríamos encontrar peixes no estágio de transformação de suas barbatanas em pernas, das quais patas e dedos estivessem crescendo, e de suas guelras em pulmões. Mais acima, não mais encontraríamos seus restos fossilizados em velhos leitos marinhos, mas sim soterrados em depósitos de terra seca. E em outros peixes, as barbatanas dianteiras se estariam transformando em asas e as traseiras em patas com garras. As escamas se transformariam em penas, e em volta de sua boca cresceria um bico córneo. E, pronto! a mágica da evolução nos teria presenteado répteis e aves. Assim, poderíamos alinhar formas intermediárias que exibissem características transicionais entre cada espécie ancestral e cada tipo de sua progênie.

É isso o que realmente encontramos? Claro que não! Isso seria o sonho dum evolucionista. O próprio Darwin foi o primeiro a lamentar a extrema imperfeição dos depósitos fossilíferos. Mas, tinha esperanças de que o tempo supriria as formas transicionais entre as espécies — os elos perdidos, como vieram a ser chamados. Isso vindicaria sua fé no processo da evolução por seleção natural.

Mas, essas esperanças não se concretizaram. O que mostram, realmente, os depósitos? Toda nova espécie de planta ou de animal — filifolha, arbusto, árvore, peixe, réptil, inseto, ave ou mamífero — aparece subitamente na coluna geológica. Começando imediatamente acima dos sedimentos sem vida da era azóica, a camada cambriana abriga abundantes crustáceos e moluscos fossilizados, em grande variedade, já plenamente desenvolvidos. Plantas com caule lenhoso surgem subitamente no meio da era paleozóica. Madeira fossilizada não tem sido encontrada em camadas inferiores, mas é abundante em todas as eras posteriores. Grandes coleções de fósseis de insetos têm sido encontradas nas rochas paleozóicas superiores, plenamente desenvolvidos e em grande diversidade, mas nenhum tem sido encontrado nas camadas primordiais. Nos primórdios da era cenozóica, tipos modernos de mamíferos apresentam-se subitamente; não há registro de sua evolução a partir de tipos primordiais.

Este é o testemunho reiterado dos depósitos fossilíferos. Surgimento súbito de novas espécies de plantas e de animais — sem precursores. Não sugere isso, para o observador sem preconceito, a criação dessas novas espécies em eras sucessivas, em vez de evolução contínua?

Inalterabilidade das Espécies

Os biólogos elaboraram um minucioso sistema para classificar as diferentes espécies. Os naturalistas continuam a achar espécies diferentes das já classificadas, e essas são intercaladas entre as outras. Espécies extintas, representadas por fósseis, também figuram na classificação. Diferentes fósseis, que precisam ser intercalados no meio de outros, no sistema, continuam a surgir. Os evolucionistas chamam a esses de espécies transicionais, palavra que implica uma existência temporária, durante a qual a espécie cai entre uma mais antiga e uma nova a surgir. Até mesmo chamá-las de transicionais trai um preconceito na lógica. Uma expressão neutra seria formas “intermediárias”.

Muita ênfase é dada à procura dessas formas “transicionais”. Como exemplo, apontam o peixe-pulmonado, dotado de guelras para inalar oxigênio quando está na água e também de um dispositivo inflável que funciona como pulmão para a respiração quando fora da água. Isso se supõe ter marcado um estágio na evolução entre o peixe e o réptil. Mas, há um obstáculo à lógica. O peixe-pulmonado não se transformou em réptil. Ainda existe hoje o mesmo peixe encontrado nos antigos fósseis. Em vez de um estágio na evolução, não é mais razoável chamá-lo de criação separada, que não se tornou extinta?

Os depósitos fossilíferos fornecem outro tipo importante de evidência que desmente a evolução. O processo de evolução é descrito como “a constante mudança das coisas vivas”. Mas, em camadas antigas se encontram inumeráveis fósseis que — como o peixe-pulmonado, são identificáveis com espécies modernas. As marcas de folhas de carvalho, nogueira, hicória, videira, magnólia, palmeira e muitas outras árvores e arbustos, deixadas nas rochas da era mesozóica e desde então, não são diferentes do que são as folhas hoje. Os milhões de anos, conforme o cálculo dos geólogos, desde que originalmente apareceram, as deixaram sem nenhuma mudança evolucionária. Igualmente, centenas de insetos deixaram a sua marca nas rochas mesozóicas. Essas marcas indicam que eles eram bem similares às espécies dos mesmos insetos hoje existentes. No parecer dos evolucionistas, “a evolução dos insetos havia sido essencialmente completada por volta do fim da mesozóica” — a era em que originalmente apareceram.

Pode-se afirmar honestamente que tal evidência dos fósseis apóia a teoria que as pressões ambientais provocam uma contínua mudança nas espécies e produzem novas? Ou, em vez disso, não dá o mais forte apoio ao princípio de que cada espécie, uma vez criada, produz apenas a sua própria espécie? Sim, e tem feito isso geração após geração, durante todos os milênios passados.

Os evolucionistas admitem agora que os depósitos fossilíferos não sustentam as teorias por eles há muito defendidas. “O padrão que nos últimos 120 anos se nos ordenou que procurássemos, não existe”, disse um paleontólogo numa conferência de evolucionistas, em Chicago, em 1980. O quadro de que pequenas mudanças se acumulam para formar novas espécies é falso. Pelo contrário, “por milhões de anos as espécies permanecem inalteradas nos depósitos fossilíferos, e em seguida abruptamente desaparecem, sendo substituídas por algo substancialmente diferente mas claramente relacionado”, disse certo professor de geologia de Harvard. As espécies individuais nos depósitos fossilíferos se caracterizam pela estabilidade, não pela mudança.

De modo que emergiu agora uma nova escola, que descreve a evolução como que percorrendo um curso de “equilíbrio entrecortado”. Dizem que certa espécie permanece imutável por milhões de anos, e daí, em apenas poucos milhares de anos, subitamente se transforma numa nova espécie. Chamam isso de macroevolução. Ela ocorre tão rapidamente que elimina a chance de um fóssil ficar como ‘recordação’ da transição. Contudo, uma escola mais antiga, que se apega à microevolução, continua não-convertida à nova doutrina.

Toda essa controvérsia e esse enleio entre os evolucionistas só pode deixar o leigo confuso e cada vez mais duvidoso quanto a se a evolução realmente ocorreu. Para alguém não emocionalmente comprometido à causa, toda essa conversa sobre macroevolução e equilíbrio entrecortado trai algumas dúvidas incômodas. Talvez temam que os defeitos congênitos na teoria da evolução possam em breve se revelar mortais. Seus empenhos de encobrir isso com grandiloqüentes engrimanços, quase equivale a admitir que a criação é a única explicação.

Visto que a crescente evidência científica dá cada vez menos apoio à evolução e mais à criação, por que a criação não recebe mais atenção no ensino de biologia? Como os evolucionistas ainda conseguem manter tal rígido controle sobre o que é ensinado nos cursos de ciência nas escolas públicas? Tentativas de afrouxar sua prevalência, mesmo por meio de leis sancionadas sob pressão religiosa, têm encontrado resistência nos tribunais.

Esses assuntos serão abordados no próximo número, no artigo intitulado “Criacionismo — É Científico?”.

[Foto na página 18]

O peixe-pulmonado não mudou. É o mesmo hoje como nos antigos fósseis.

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