De Nossos Leitores

Paramédicos

Seu artigo “Um Paramédico Apresenta Seu Relato” (22 de julho de 1983) espelhou muito bem a realidade do dia-a-dia, mas, qualquer paramédico que se preze não sonharia em usar seu cargo para influenciar ex-pacientes com suas crenças religiosas. Vocês insultaram minha profissão com seu artigo. Um verdadeiro profissional paramédico não pede nem espera nada em troca.

J. W., Chefe de Ambulância, Austrália

Não cremos que Larry Marshburn use seu cargo para influenciar seus pacientes com suas crenças religiosas, mas, em vez disso, em sua vida pessoal ele continua a mostrar obsequioso interesse em seu próximo, além das exigências de sua profissão, falando-lhes sobre a esperança de vida quando não haverá mais tristeza, sofrimento, doença ou morte. — Red.

Entrevista Para Emprego

Seu artigo sobre como agir numa entrevista para emprego (8 de agosto de 1983) é uma contribuição muito importante em tempos de alto desemprego. Acho, porém, que talvez se interessem por um artigo publicado pelo Seattle Post Intelligencer sobre o recente assassinato de uma mulher em Seattle (EUA). Aparentemente a idéia das pessoas está mudando quanto a ir acompanhado de outrem numa entrevista de emprego, devido à extrema periculosidade de nossos tempos.

J. R., EUA

O nosso artigo citou um consultor que dirige seminários sobre emprego, como tendo dito: “Vá sempre sozinho.” O artigo do jornal fala de uma moça assassinada ao atender a um anúncio “precisa-se de uma recepcionista” de uma firma não existente. Ela contatou o escritório de Seattle da Agência Para o Melhor Negócio, tentando descobrir se o anúncio fora feito por uma empresa idônea, mas não havia informação disponível. O porta-voz da Agência Para o Melhor Negócio disse: “Ela fez a coisa certa — tentar verificar o anúncio antes de atendê-lo — mas também devia ter levado alguém junto quando se dirigiu à entrevista. Nosso conselho para qualquer mulher postulante de emprego é: Nunca vá sozinha a uma entrevista se não for nas horas do dia e se não for no escritório de uma firma estabelecida.” Temos o prazer de passar essa informação a nossos leitores. — Red.

Efeito da TV Sobre Crianças

Tenho apreciado muitíssimo os artigos de Despertai!, a respeito do efeito da TV sobre as crianças (22 de abril de 1983). Gostaria de confirmar isso. Por negligência de nossa parte, meu irmão caçula de seis anos assistiu a um filme em que o rapaz amarrou uma corda no pescoço, amarrou na árvore e depois pulou, ficando pendurado. No outro dia, meu irmãozinho fez o mesmo. Amarrou uma corda fina no pescoço, amarrou no galho de uma mangueira nos fundos da casa e pulou. Ainda bem que pulou do lado mais alto do terreno e o galho cedeu um pouco e ele ficou na pontinha dos pés, pendurado. Aos gritos de minha sobrinha menor que ele, minha mãe e minha irmã foram ver o que estava acontecendo. Foi um tremendo susto. O garoto ficou com o pescoço esfolado, rouco por uns dois dias. Quase morreu sufocado. Isso serviu de lição. Devemos ser seletivos, principalmente quando crianças estão assistindo.

S. M. S., Minas Gerais