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  • g84 8/8 pp. 20-22
  • Por que eles não me deixam em paz?

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  • Por que eles não me deixam em paz?
  • Despertai! — 1984
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Despertai! — 1984
g84 8/8 pp. 20-22

Os Jovens Perguntam . . .

Por que eles não me deixam em paz?

O QUE mais o incomoda?” Esta pergunta foi proposta a 160.000 adolescentes americanos, 30 por cento dos quais responderam: “A escola”! Se estiver cursando uma escola, esta resposta provavelmente não o surpreende.

Mas, será sempre o nervosismo relacionado com as notas que transtorna o jovem só em pensar na escola? Michael, estudante de 2.º grau de Nova Iorque, falou em nome de muitos ao dizer: “A maior pressão que um estudante precisa enfrentar não vem dos professores, e não é das notas. É a pressão dos outros jovens.”

Sim, a pressão dos colegas influenciou muitos jovens a ter ojeriza pela escola. E embora seja difícil obter estatísticas, certo professor escreveu: “O caso de o estudante ficar em casa, doente, ou faltar às aulas por temer algum grupo de estudantes, é mais comum do que a maioria dos adultos imagina.”

Há indícios de que até mesmo os bem jovens são afligidos pela crueldade dos colegas. Quando se indagou um grupo de alunos da 4.ª série (de nove a dez anos) em quatro diferentes escolas de 1.º grau, cerca da metade indicou que os colegas diziam coisas que ofendiam seus sentimentos. Quando se lhes perguntou: “Se cometer um erro em sua exposição, será que algumas crianças se ririam de você?”, mais da metade responderam que “Sim”. E esse padrão de tormento amiúde prossegue no 2.º grau. Como certo adolescente se expressou com tanta rudeza: “Tá sabendo, os caras podem nos tratar como lixo.”

“Não Me Diverti?”

Os jovens, porém, não são os únicos a derivar prazer sádico de mexer com os outros e fustigá-los. Nem se trata dum fenômeno exclusivo do século 20, pois os ‘traços ruins’ do homem decaído já eram discerníveis nos tempos bíblicos. Provérbios 26:18, 19, por exemplo, descreve um “homem que logrou seu próximo” — talvez sob a forma duma brincadeira de mau gosto. “Não me diverti?”, pergunta o gozador. Todavia, o provérbio compara tal homem que realiza o ‘logro’ a alguém “louco que atira projéteis ardentes, flechas e morte”. Qualquer calouro que tenha sido alvo de trotes de veteranos pode atestar a exatidão deste texto. Os danos emocionais — e, às vezes, físicos que tal ‘diversão’ provoca podem ser devastadores.

A Bíblia também narra um incidente em que um grupo de jovens fustigou o profeta Eliseu. Mostrando desprezo pelo cargo dele, os jovens bradaram com grande desrespeito: “Sobe, careca! Sobe, careca!” (2 Reis 2:23-25) Igualmente hoje, muitos jovens parecem divertir-se às pampas em fazer observações insultuosas e prejudiciais.

“Eu era o anãozinho da minha turma da 9.ª série”, lembra Frederick McCarty, um dos autores de Growing Pains in the Classroom (Dores de Crescimento na Sala de Aula). “Por ser muito baixinho, eu apanhava o tempo todo. . . . Eu também era muito esperto. . . . Assim, ser o mais sabido e o tampinha da turma era uma combinação desastrosa para as primeiras séries do 2.º grau: os que não queriam atacar-me por ser um anãozinho me atacavam por ser um cara esperto. Além de ‘quatro olhos’, era chamado de ‘dicionário ambulante’, e de 800 outros epítetos. Tive de comprar muitos óculos nos primeiros anos do 2.º grau, porque uma série de valentões costumavam quebrá-los.”

Outro homem, chamado John, lembra-se similarmente de como mexiam com ele por não ser forte o bastante para competir nas aulas de ginástica: “Os outros rapazes zombavam continuamente de mim, chamando-me de maricas e de filhinho da mamãe. . . . Eu me sentia completamente arrasado.” Este autor da obra The Loneliness of Children (A Solidão das Crianças), acrescenta: “Crianças com deficiências físicas, problemas na fala, ou óbvias peculiaridades físicas ou comportamentais, são alvos fáceis para que outras crianças mexam com elas.” Naturalmente, os insultos nem sempre partem de um só lado. Em certas localidades, os jovens empenham-se numa brincadeira cruel de lançarem insultos cada vez mais fortes um ao outro, amiúde a respeito dos genitores da outra pessoa, apenas de “brincadeira”.

Não É Nada Engraçado

Será, porém, que tais insultos são realmente “divertidos”? Não para os que os recebem. Afirma um jovem chamado Miguel, por exemplo: “Há muitas discussões verbais, e se tornam muito mais dolorosas do que uma pancada física, porque atacam os seus pontos fracos. . . . Fere-nos muito ouvir alguém falar duma pessoa muito achegada a nós, . . . e isso acontece muito, especialmente na minha escola, porque todo o mundo [insulta] um ao outro. Uma porção de vezes é por brincadeira, mas, às vezes, a gente se mete em brigas verbais . . . [e] físicas muito sérias.”

Outro jovem lembra-se similarmente de que, devido às brincadeiras e fustigamentos dos colegas ‘houve alguns dias em que ele ficou tão assustado e infeliz que pensou que iria vomitar. Não conseguia concentrar-se em seus estudos por estar preocupado com o que outros estudantes fariam com ele.’

Já foi alvo de tal crueldade? Então, sentirá conforto em saber que Deus, também, não encara isso como algo risível. Os jovens desrespeitosos que zombaram do profeta de Deus, Eliseu, pagaram com a vida por sua “brincadeira”! — 2 Reis 2:24.

Outro acontecimento bíblico mostra, semelhantemente, a seriedade com que Deus encara tal conduta. Isto se deu quando foi programada uma festa para celebrar o desmame de Isaque, filho de Abraão. Sem dúvida invejoso da herança que Isaque receberia, o filho mais velho de Abraão, Ismael, começou a ‘fazer caçoada’ de Isaque. Era um inofensivo comportamento infantil? Não para Sara, que discerniu estarem envolvidos a vontade e o propósito de Jeová. Havia graves questões em jogo aqui, uma vez que o prometido “Descendente”, ou Messias, viria por meio de seu filho, Isaque. A “caçoada” de Ismael foi posteriormente até mesmo chamada de ‘perseguição’ pelo escritor bíblico Paulo! Por conseguinte, resultou em Ismael e sua mãe serem despedidos da casa de Abraão. — Gênesis 21:8-14; Gálatas 4:29.

Especialmente não é uma questão risível quando jovens mexem com você, ou zombam de você porque se esforça em viver segundo as normas da Bíblia. Os jovens cristãos, para exemplificar, levam a sério a ordem de Jesus de partilhar a mensagem da Palavra de Deus com os vizinhos. E qual é freqüentemente a reação dos colegas? Disse um grupo de jovens Testemunhas de Jeová: “Os jovens na escola pensam que somos bobocas porque pregamos de porta em porta, e nos desprezam por isso.”

Deixe Brilhar a Sua Luz

É compreensível, então, que alguns jovens temam a escola por causa desta pressão dos colegas. Entretanto, talvez não seja fácil conseguir que os colegas o deixem em paz. Assim, certo jovem afirmou: ‘Eu reajo.’ Mas, este não é o proceder recomendado pela Bíblia. “Não retribuais a ninguém mal por mal. . . . Persiste em vencer o mal com o bem.”, é um conselho piedoso. — Romanos 12:17-21.

Isto talvez signifique suportar insultos duros. Mas, lembre-se de que muitos adoradores fiéis de Deus, no passado, “receberam a sua provação por mofas”. (Hebreus 11:36) Jeremias, por exemplo, ‘tornou-se objeto de riso o dia inteiro’, por falar destemidamente a mensagem de Jeová. Tão persistente era o fustigamento contra ele que Jeremias, por algum tempo, perdeu o incentivo. “Não farei menção dele [Jeová] e não vou mais falar em seu nome”, decidiu. Contudo, seu amor a Deus e à verdade por fim sobrepujaram seu temor. — Jeremias 20:7-9.

Alguns jovens cristãos hoje em dia sentiram-se similarmente desanimados. Ansiosos para que parassem de mexer com eles, até mesmo tentaram ocultar que são cristãos. O amor a Deus, porém, move amiúde tais pessoas a sobrepujar seu temor e ‘deixar brilhar sua luz’, como cristãos. (Mateus 5:16) Certo adolescente, por exemplo, disse: “Mudei de atitude. Parei de considerar o ser cristão como carga para levar dum lado para o outro e comecei a encará-lo como algo de que me devo orgulhar.” Você, também, pode “jactar-se” do privilégio de conhecer a Deus e de ser por Ele utilizado para ajudar outros. — 1 Coríntios 1:31.

Naturalmente, isto não põe necessariamente fim à zombaria. Quer a pessoa seja alta ou baixa, bonita ou comum, brilhante ou medíocre — os jovens sempre acham um jeito de mexer com ela e fustigá-la. Mas, por que alguns jovens são tão cruéis uns com os outros? Existem meios eficazes de lidar com tais brincadeiras — talvez até mesmo pará-las? Um número futuro tentará responder a tais perguntas.

[Foto na página 21]

Às vezes, mexe-se com alguém porque ele é diferente.

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