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  • g84 22/12 pp. 4-7
  • Esperança para as vítimas do ódio!

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  • Esperança para as vítimas do ódio!
  • Despertai! — 1984
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Despertai! — 1984
g84 22/12 pp. 4-7

Esperança para as vítimas do ódio!

O ÓDIO acabará mesmo em todo o mundo. Mas, antes de podermos entender como isso é possível, precisamos saber (1) o que provoca o ódio, e (2) o que precisa ser feito para eliminá-lo.

Naturalmente, o termo “ódio” não raro é usado livremente. Uma criancinha torce a cara e exclama: “Odeio óleo de fígado de bacalhau!” Talvez não a culpe por isso. Obviamente, porém, não estamos falando desse tipo de ódio.

O ódio que causa as atuais desavenças e dores de coração é uma hostilidade intensa, amiúde dolosa. Pode significar contínua inimizade para com certas pessoas. Este tipo de ódio é como um fogo consumidor. Quando não é controlado, pode ser mortífero, como sabemos muito bem.

O Que o Provoca?

Por um lado, o modo como às vezes se ensina História aos jovens pode distorcer seu inteiro conceito sobre algumas nações e povos. Admitidamente, as influências domésticas podem desempenhar sua parte. As crianças dificilmente despercebem observações sarcásticas sobre outra raça ou povo. Ora, veja como alguns irlandeses encaram os ingleses, e vice-versa!

Os propagandistas também desempenham seu papel. Quer seja jovem, quer idoso, seu modo de pensar pode ser influenciado por aquilo que ouve. Para exemplificar: por ouvir propaganda política, pode passar a odiar pessoas que sejam representadas em falsa luz por algum arguto manipulador da mente. Quão freqüentemente isto se dá em tempo de guerra! Relativo a isto, J. A. C. Brown escreveu em Techniques of Persuasion (Técnicas de Persuasão): “Com muita freqüência, como na propaganda de guerra, ele está simplesmente tentando suscitar fortes emoções de ódio . . . contra outro grupo.” Quais são os efeitos de tal propaganda? Brown afirma que “não só leva a um ódio exagerado do inimigo, mas alivia nosso próprio senso de culpa quando nós também nos comportamos de forma brutal”.

Talvez reflita sobre outras causas do ódio. Mas, como outras pessoas razoáveis, está muito mais interessado em saber o que pode ser feito para pôr fim a esta causa de tanto sofrimento. Assim, que tal considerarmos isso?

O Que Se Pode Fazer?

Naturalmente, não poderá, sozinho, mudar o mundo. Mas, talvez julgue que a religião seria ótima influência contra o ódio de diferentes espécies. Bem, reflita sobre isso um instante. Não tem o fanatismo religioso amiúde promovido o ódio? Pelo menos as religiões do mundo não têm tido grande êxito em vencer esta praga que paira sobre a sociedade humana. Pense só nas facções em luta das diferentes linhas religiosas no Líbano e na Irlanda do Norte. É interessante que o escritor Jonatas Swift, do século 18, observou: “Temos religião que é exatamente o bastante para nos fazer odiar, mas não o bastante para nos fazer amar uns aos outros.”

Bem, isto não quer dizer que a religião devia ensinar-nos a não odiar coisa alguma. A Bíblia afirma: “Para tudo há um tempo determinado, . . . tempo para amar e tempo para odiar.” (Eclesiastes 3:1, 8) Mas, trata-se de ódio piedoso. Esta emoção, corretamente controlada, pode ser uma proteção. É óbvio que Deus odeia coisas más, e seus servos, corretamente, também as odeiam. Como se expressou o salmista: “Ó vos amantes de Jeová, odiai o que é mau.” — Salmo 97:10.

Mas o ódio doloso — isso já é outra coisa. Como se pode evitá-lo ou eliminá-lo? Eis aqui alguns pontos a ponderar:

Considere a fonte. Basicamente, o ódio cego é produto de nossas imperfeições. Escreveu o apóstolo cristão, Paulo: “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são fornicação, impureza, conduta desenfreada, idolatria, prática de espiritismo, inimizades [ódios, Bíblia Vozes], rixa, ciúme, acesso de ira, contendas, divisões, seitas, invejas, bebedeiras, festanças [orgias, BV] e coisas semelhantes a estas. Quanto a tais coisas, aviso-vos de antemão, do mesmo modo como já vos avisei de antemão, de que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus.” (Gálatas 5:19-21) Sim, inimizades, ou ódios, bem como rixa e contendas, são “obras da carne” que impediriam a pessoa de herdar o reino de Deus.

Assim, qualquer que almeja as bênçãos do céu tem de banir o ódio incorreto de seu coração. Mas, como isto é possível?

Proteja sua mente. Tem de cuidar daquilo com que nutre a mente, se há de proteger-se desta emoção destrutiva, ou fazê-la sumir de sua vida. Naturalmente, é difícil fazer isto quando se tem uma queixa legítima, ou quando se sofreu alguma terrível injustiça, ou quando se pisoteiam em seus direitos. Lembre-se, contudo, que só tornará piores as coisas se ficar remoendo na mente tais coisas, ou permitir que o ódio canceroso o coma por dentro. Sem dúvida, é mais fácil falar em cuidar daquilo com que nutre a mente do que fazê-lo. Mas, pode dar alguns passos positivos. Por um lado, pode parar de ouvir a conversa preconceituosa dos que fomentam o ódio. Todavia, o que mais pode fazer?

Pense positivamente. Isto envolve substituir pensamentos amargurados por outros edificantes e construtivos. O apóstolo Paulo expressou-se da seguinte forma: “Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.” (Filipenses 4:8) Que bom conselho! Precisa-se, porém, de mais do que pensamento positivo. É também uma questão de se colocar a confiança em algo que realmente fará algum bem.

Confie na bondade de Deus. Sim, confie na capacidade e disposição de Deus de consertar as coisas. Daí, suas emoções não o moverão a tomar medidas mal-concebidas. Antes, conseguirá continuar a pensar de forma clara, racional e razoável. Para isso, os cristãos verdadeiros verificam ser muito útil a oração. Como disse o apóstolo Paulo: “Não estejais ansiosos de coisa alguma, mas em tudo, por oração e súplica, junto com agradecimento, fazei conhecer as vossas petições a Deus; e a paz de Deus, que excede todo pensamento, guardará os vossos corações e as vossas faculdades mentais por meio de Cristo Jesus.” — Filipenses 4:6, 7.

Já Desaparece o Ódio

Deve-se admitir que tal modo de pensar e tal confiança em Deus não surgem da noite para o dia. Mas, poderá ter êxito nisso. Centenas de milhares de pessoas conseguem seguir o sábio conselho de Jesus Cristo: “Ouvistes que se disse: ‘Tens de amar o teu próximo e odiar o teu inimigo.’ No entanto, eu vos digo: Continuai a amar os vossos inimigos e a orar pelos que vos perseguem.” — Mateus 5:43, 44.

Na primeira centúria, houve pessoas de toda parte do mundo então conhecido que se tornaram seguidores de Jesus Cristo. E tais indivíduos ficaram conhecidos por tal amor sobrepujante. Quando homens cheios de ódio apedrejaram Estêvão, discípulo de Jesus, até matá-lo, foram as seguintes as últimas palavras de Estêvão: “Jeová, não lhes imputes este pecado.” Estêvão se dispôs a perdoá-los. Queria o melhor para aqueles que o odiavam. — Atos 7:54-60.

Os servos hodiernos de Jeová também acatam o conselho de amar — não apenas uns aos outros, seus irmãos e suas irmãs cristãs, mas até mesmo os que os odeiam. Estão esforçando-se arduamente a eliminar o ódio doloso de sua vida. Reconhecendo as poderosas forças que podem suscitar o ódio em seu íntimo, dão passos positivos e substituem o ódio pelo amor. Sim, “o ódio é o que incita contendas, mas o amor encobre mesmo todas as transgressões”. — Provérbios 10:12.

O apóstolo João declara: “Todo aquele que odeia seu irmão é homicida, e vós sabeis que nenhum homicida tem permanecente nele a vida eterna.” (1 João 3:15) As Testemunhas de Jeová crêem nisso. Em resultado, estão sendo integradas — de todas as formações étnicas, culturais e anteriores formações religiosas e políticas — em uma só associação unida de pessoas, isenta de ódios, uma genuína fraternidade global.

O Ódio Está Prestes a Acabar!

‘Mas’, talvez diga, ‘isso é muito bom quanto aos indivíduos envolvidos. No entanto, não fará com que o ódio suma inteiramente da Terra’. É verdade, mesmo que não se tenha ódio no coração, ainda pode-se ser vítima dele. De modo que é preciso voltar-nos para Deus, em busca da real solução para este problema.

Anime-se, contudo, pois todos os vestígios do ódio mal-orientado, e maldoso dentro em pouco serão removidos da Terra. Isto ocorrerá brevemente sob o domínio do governo em favor do qual Jesus nos ensinou a orar a Deus: “Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” (Mateus 6:9, 10) Quando tal oração for plenamente respondida, não mais existirão as condições que promovem o ódio. Terão sido eliminadas as situações que o exploram. A ignorância, as mentiras e o preconceito terão sido substituídos pelo esclarecimento, pela verdade e pela justiça. Daí, deveras, Deus ‘terá enxugado toda lágrima, não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor’. — Revelação (Apocalipse) 21:1-4.

Agora, eis as melhores notícias! A mesmíssima geração que tem observado o ódio irromper em devastadoras guerras mundiais e tem testemunhado outras evidências de que vivemos nos “últimos dias”, observará o ódio ímpio sumir desta Terra. (2 Timóteo 3:1-5; Mateus 24:3-14, 34) Na prometida Nova Ordem de Deus, existirá genuíno espírito de fraternidade, pois a humanidade terá sido restaurada à perfeição. Ademais, poderá estar vivo quando nosso lar terrestre tornar-se um paraíso, e todos os que nele morarem refletirem verdadeiramente as excelentes qualidades morais de Deus. (Lucas 23:43; 2 Pedro 3:13) Sim, poderá viver quando o amor predominar em toda a terra, e o ódio ímpio tornar-se algo do passado.

Mas, não precisará esperar até então para usufruir a genuína fraternidade. Com efeito, como mostra o relato que segue, o amor cristão já se aloja em corações antes repletos de ódio.

[Destaque na página 5]

Poderá vir a odiar pessoas por serem elas erroneamente representadas por algum arguto manipulador da mente.

[Destaque na página 5]

“Temos religião que é exatamente o bastante para nos fazer odiar, mas não o bastante para nos fazer amar uns aos outros.” — Jônatas Swift.

[Destaque na página 6]

“Todo aquele que odeia seu irmão é homicida [involuntário].”

[Foto na página 7]

Dentro em breve, o amor e a união encherão a Terra.

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