BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g85 8/10 pp. 22-23
  • Credos — há lugar para eles na adoração verdadeira?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Credos — há lugar para eles na adoração verdadeira?
  • Despertai! — 1985
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Será que Jesus e os Apóstolos Empregaram Credos?
  • Como Provar que “Creio”
  • O desenvolvimento da Trindade nos Credos
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
  • Devemos acreditar na Trindade?
    Despertai! — 2013
  • Conceito confuso sobre Deus
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
  • Parte 4 — Quando e como se desenvolveu a doutrina da Trindade?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1992
Veja mais
Despertai! — 1985
g85 8/10 pp. 22-23

O Conceito da Bíblia

Credos — há lugar para eles na adoração verdadeira?

“CREIO em Deus Pai onipotente, Criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, . . .”

Reconhece estas palavras? Milhões de católicos e de protestantes as recitam, ou a pequenas variações delas, como uma declaração ou expressão de suas crenças religiosas. Chamado comumente de Credo ou Símbolo dos Apóstolos, este, bem como outros credos, tais como o de Atanásio ou de Nicéia, têm ocupado importante lugar na adoração pública nas igrejas da cristandade.

Em vista disto, surgem as perguntas: São os credos essenciais à fé e à unidade cristãs? Será que Jesus Cristo e os apóstolos recitaram credos? Menciona-os a Bíblia?

As obras-padrões de referência, tais como a Encyclopædia of Religion and Ethics (Enciclopédia de Religião e Ética), de Hastings, e a Cyclopedia, de McClintock & Strong, dizem-nos que os credos eclesiais, conforme os conhecemos hoje, tiveram sua origem nas confissões batismais utilizadas nas igrejas primitivas. Os catecúmenos tinham de demonstrar que haviam aceitado pelo menos as crenças fundamentais por recitarem uma espécie de resumo formal delas. Existiam muitas de tais confissões, e as igrejas de diferentes localidades tinham suas próprias versões. Não foi senão no quarto século que certos credos vieram a destacar-se dos demais.

Vistos em tal fundo histórico, torna-se claro que os credos eram empregados como meio de definir as crenças duma igreja, para diferençá-la de outras igrejas. Desenvolveram-se vários credos, à medida que se aceitaram mudanças doutrinais. Por exemplo, no Concílio de Nicéia, adicionou-se a um anterior credo batismal a declaração de que o Filho era ‘da mesma substância que o Pai. E, no Concílio de Constantinopla, adicionou-se a declaração de que o espírito santo, ‘simultaneamente com o Pai e o Filho, é adorado e conglorificado’.

É interessante que, embora os credos se desenvolvessem num longo período de tempo, segundo Avery Dulles, da univ. Católica dos Estados Unidos, “provavelmente nenhum período da História tenha presenciado, como o nosso, o florescimento de novas formas de credo”. Atualmente, entre as igrejas da cristandade, “existem mais de 150 credos e confissões oficialmente reconhecidos”, afirma a Encyclopædia Britannica.

Será que Jesus e os Apóstolos Empregaram Credos?

Na noite antes de padecer, Jesus Cristo orou a seu Pai celeste a respeito de seus discípulos: “Santifica-os por meio da verdade; a tua palavra é a verdade.” (João 17:17) Orava para que seus discípulos fossem santificados, ou colocados à parte. Mas, será que se referiu a qualquer código ou credo escrito? Não! Ao invés, mostrou que aquilo que Deus tinha dito, conforme registrado na Bíblia, os colocava à parte.

Quando considerava o assunto da oração, Jesus disse: “Não digas as mesmas coisas vez após vez.” (Mateus 6:7) Visto que Jesus desaprovava a repetição de orações escritas ou decoradas, não lhe parece razoável que também desaprovaria a recitação de credos na adoração pública? A realidade é que em parte alguma da Bíblia encontramos qualquer referência a Jesus empregar ou instruir alguém a utilizar credos na adoração. ‘‘Deus é [um] Espírito”, disse ele, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade”. — João 4:24.

Que dizer, então, do Credo dos Apóstolos? Por causa do nome, muitos crêem ter sido redigido realmente pelos apóstolos de Jesus Cristo. Com efeito, alguns até afirmam que cada um dos apóstolos contribuiu com uma frase para a composição deste credo.

Sobre este ponto, o prof. G. C. Stead escreveu em The Expository Times: “Qualquer pessoa que tenha lido de certa forma extensiva as publicações cristãs primitivas vê-se levada a uma conclusão diferente.” Argumentou que, se houvesse em existência um credo formalmente designado e aprovado pelos apóstolos, seria difícil explicar por que havia tantas diferentes ‘confissões’ e ‘declarações de fé’ em existência entre as igrejas primitivas. A realidade é que “uma declaração da crença cristã que concorde aproximadamente com a fraseologia do Credo dos Apóstolos não pode ser encontrada em nenhum escrito, ainda existente, anterior a 340 A.D.”.

A Bíblia, em Atos, capítulo 15, realmente fala de um concílio dos apóstolos e anciãos em Jerusalém. Mas a finalidade dessa reunião não foi formular ou emendar um credo, e sim considerar se era necessário que os cristãos gentios fossem circuncidados.

Como Provar que “Creio”

As palavras iniciais de um credo invariavelmente são: “Creio”, ou: “Cremos.” Esta expressão é traduzida da palavra latina “credu”, da qual provém o termo “credo”. Mas, será que a repetição de tais palavras prova que a pessoa realmente crê?

No famoso Sermão do Monte, Jesus declarou: “Nem todo o que me disser: ‘Senhor, Senhor’, entrará no reino dos céus, senão aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus.” Também condenou os fanáticos religiosos de seus dias por apegarem-se às tradições dos homens. — Mateus 7:21; 15:8.

O que aprendemos das palavras de Jesus? Que, aos olhos de Deus, de nada vale a pessoa meramente repetir aquilo que afirma crer. Antes, é ‘fazer a vontade do Pai [de Jesus]’ que traz a aprovação de Deus.

Para se saber qual é a vontade Deus, é mister voltar-se para a Bíblia e estudá-la de forma diligente. Assim, em vez de decorar ou de repetir credos, temos de fazer aquilo que Jesus disse em oração a seu Pai: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” — João 17:3.

[Foto na página 23]

Creio . . . Creio . . .

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar