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  • Creches — a escolha do que é melhor para o seu filho!

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  • Creches — a escolha do que é melhor para o seu filho!
  • Despertai! — 1987
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Despertai! — 1987
g87 8/12 pp. 7-11

Creches — a escolha do que é melhor para o seu filho!

A QUESTÃO das creches é complexa. Para muitas famílias, as creches preenchem real necessidade. Ao mesmo tempo, têm-se suscitado perguntas perturbadoras a respeito de seu efeito sobre as crianças. Por conseguinte, os pais precisam enfrentar a realidade de que as creches e congêneres possuem aspectos tanto positivos como negativos, que nem todas as creches e congêneres são de boa qualidade. Deve-se pensar seriamente antes de colocar um filho numa creche ou órgão similar.

‘O Que É Melhor Para os Bebês?’

Por exemplo, é seu filho ainda bebezinho? Há peritos, como o respeitado psicólogo Burton White, que desaconselham fortemente que se coloquem bebezinhos em creches. Declarou ele a Despertai!: “Nos primeiros seis meses de vida, as crianças que melhor se desenvolvem são as que recebem tremenda dose de atenção; as que recebem imediata atenção quando estão desconfortáveis e que participam de muitas brincadeiras engraçadas com alguém que acha que não existe nada de mais importante no mundo do que aquela criança!

“Uma vez a criança passe a engatinhar, aos seis ou sete meses de idade”, prosseguiu o Dr. White, “essa criança precisa então ter pronto acesso a alguém que seja louco por ela! Isso visa facilitar o processo natural de aprendizagem, satisfazer sua curiosidade, aumentar seu entusiasmo, a fim de fazer diversas coisas que entrem no desenvolvimento de um sólido ser humano. A criança não obtém este apoio de outras pessoas que cuidam dela. Raramente uma pessoa, a não ser os pais ou os avós da criança, mostrará tal interesse.”

Um profeta da antiguidade perguntou: “Pode a mulher esquecer-se de seu nenê, de modo a não se apiedar do filho de seu ventre?” (Isaías 49:15) As mães respondem prontamente às exigências do bebê, virtualmente incessantes, de amor e atenção. Será, porém, que uma outra pessoa paga para cuidar do filho — que tem de cuidar de vários bebês que choram por atenção — reagirá do mesmo modo que um genitor? A Bíblia menciona o modo como “a mãe lactante . . . acalenta os seus próprios filhos”. (1 Tessalonicenses 2:7) Embora nem todas as mães possam amamentar ao peito, fazer isso fortalece o vínculo entre a mãe e a criança. Será que o bebê numa creche receberá tais cuidados?

Examine Suas Prioridades

Alguns médicos recomendam, assim, que se adie os cuidados substitutos até que o bebê tenha, pelo menos, quatro meses. O Dr. White, contudo, sugere que os bebezinhos não deviam receber cuidados de outros “senão de uma ocasional babá (baby-sitter) nos primeiros seis meses de vida. Depois disso, não mais de três ou quatro horas por dia de cuidados substitutos de alta qualidade”.

Presumamos que as creches não sejam boas para os bebezinhos. Não transporão os bebezinhos, simplesmente por crescer, quaisquer problemas resultantes disso? O Dr. White fica indignado só de ouvir falar nisso: “Isso é o mesmo que especular. Eu não irei correr tais riscos com meus filhos, e não vou recomendar isso para ninguém.”

Embora muitos estejam inclinados a rejeitar tal posição firme, é difícil desprezar os sentimentos do Dr. White. Todavia, os genitores — e não os pesquisadores — têm de decidir o que é melhor para eles e seus filhos, e, muitas vezes, prevalecem os critérios econômicos. Assim, depois de pesar cuidadosamente todos os fatores envolvidos, alguns talvez ainda decidam utilizar alguma forma de órgão que cuide de crianças. — Veja a página 10.

Alguns talvez estejam em condições de reavaliar suas prioridades. Afinal de contas, as crianças só são bebês uma vez na vida. Passa rapidamente a oportunidade de educar uma criança “desde a infância”. (2 Timóteo 3:15) Se não for prático adiar o serviço secular por alguns anos — ou simplesmente viver com uma renda menor — alguns talvez decidam trabalhar só parte do tempo. Isto permite que os genitores continuem sendo as pessoas que basicamente cuidam de seu filho.

Escolher a Creche

Pode-se confiar criancinhas com segurança a creches? Os pesquisadores estão divididos, embora a maioria concorde que a capacidade de a criança tolerar a separação de seus pais aumenta com a idade. Mais uma vez, os genitores têm de decidir se seu filho se dará bem numa creche ou órgão similar. Se acharem que sim, isto não significa colocá-lo na primeira ‘casa da criança’ ou creche disponível. Doby Flowers, vice-diretora da Agência de Desenvolvimento do Menor, de Nova Iorque, EUA, aconselha: “Escolha com muito cuidado a creche. Que reputação tem a creche (ou centro) na comunidade? São os equipamentos e os brinquedos, ali disponíveis, apropriados para a idade da criança? É a creche bem cuidada e limpa? Quais são as credenciais da equipe?”

Sim, a equipe — e não os equipamentos ou os brinquedos sofisticados — é o ingrediente mais importante dum órgão que cuida de crianças. Assim, visite várias creches e ‘casas das crianças’ e observe pessoalmente a forma como suas funcionárias se relacionam com as crianças — especialmente com seu filho. Pergunte: Quão estável é a equipe? Que espécie de refeições são servidas? De quantas crianças cuida cada funcionária? (Quanto menos, melhor.) Será que as crianças parecem felizes e à vontade? Será que a creche ou ‘casa’ cumpre as exigências locais para funcionamento e segurança? Qual é a rotina diária de atividades?

Saber que dispõe da melhor creche ou órgão similar disponível — e ao seu alcance financeiro — muito pode contribuir para minorar o sentimento desnecessário de culpa.

Aproveitar ao Máximo a Creche

Agora que encontrou uma ‘casa da criança’ ou creche adequada, não comece simplesmente a deixar seu filho ali. Explique-lhe por que ele precisa estar ali. Garanta-lhe que ele não foi abandonado. Facilite seu ajuste à creche, talvez acompanhando-o num certo número de visitas — de crescente duração — à creche ou ‘casa da criança’ antes de deixá-lo ali o dia inteiro. E, quando o deixar ali, pela manhã, aconselha Bernice Spence, diretora duma creche, “não apresse a criança! Tome tempo para acalmá-la, se ela estiver transtornada”.

William e Wendy Dreskin, que já dirigiram uma creche, avisam: “As crianças podem começar a achar que não têm escolha, e se conformam com sua sorte. Talvez parem de expressar seus sentimentos às funcionárias da creche e a seus pais, mas estes sentimentos não evaporaram.” Por conseguinte, deve acompanhar a reação de seu filho à creche. Tome tempo para considerar os acontecimentos do dia dele. Ouça com atenção as queixas dele. (Provérbios 21:13) Esteja alerta aos sinais de angústia, tais como pesadelos ou urinar na cama. “Cada criança reage de forma diferente”, explicou a consultora sobre cuidados infantis Delores Alexander. “E nem todas as crianças se dão bem em centros coletivos.”

Os pais cristãos precisam prestar especial atenção a seus filhos. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, rejeitam participar em atividades relacionadas com certos feriados religiosos. Embora se esmerem em ensinar esta posição baseada na Bíblia a seus filhos jovens, é possível que seus filhos em idade pré-escolar não consigam captar plenamente o sentido das questões envolvidas. Eles podem ficar aborrecidos por lhes negarem o prazer de participar em atividades “divertidas”. Os pais cristãos precisam agir, assim, como defensores dos filhos, informando às funcionárias da creche exatamente que atividades são proibidas, e considerar alternativas.a

Eles também cuidam para que seus filhos não adquiram características impiedosas de outras crianças. O livro Escute o Grande Instrutor (editado pela Sociedade Torre de Vigia) tem ajudado muitos pais a instilar apreço pelos princípios bíblicos até mesmo em crianças bem pequenininhas.

Não permita que a creche destrua o vínculo de amor entre você e seu filho. A Bíblia fala a respeito de uma senhora chamada Ana que, embora distante de Samuel, seu filho pequeno, por longos períodos de tempo, manteve amoroso relacionamento com ele. (1 Samuel 2:18, 19) Certamente poderá fazer o mesmo, se fizer uso sábio do tempo precioso que dispõe com seu filho, no fim de cada dia, e nos fins de semana. Deveras, com a devida atenção, esse relacionamento pode florescer!

Mesmo no melhor dos casos, os cuidados substitutos são exatamente isso — meros substitutos dos cuidados da mãe e do pai amorosos. Admitidamente, estão longe de ser o ideal. Até que chegue o prometido novo sistema de Deus, com suas condições ideais, muitos genitores talvez se vejam obrigados a utilizar instituições que oferecem cuidados substitutos. (2 Pedro 3:13; Isaías 65:17-23) Mas se isto acontecer em seu caso, escolha-a com cuidado. Observe de perto como ela influi em seu filho — física, emocional e espiritualmente. Afinal de contas, os filhos são uma herança de Deus. — Salmo 127:3.

[Nota(s) de rodapé]

a A brochura A Escola e as Testemunhas de Jeová (editada pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, de Cesário Lange, SP) pode ser deixada com professoras de escolas maternais (ou similares) para esclarecer a posição cristã sobre tais assuntos.

[Fotos na página 9]

Raramente uma funcionária duma creche mostrará o mesmo interesse por uma criança que o pai ou a mãe dela.

[Quadro na página 10]

Opções Para Cuidar dos Filhos: Os Prós e os Contras

A ampla maioria dos pais utiliza uma variedade de meios informais para cuidar dos filhos. Eis algumas delas:

AVÓS: Alguns acreditam que, para cuidar das crianças, os avós vêm logo depois dos pais verdadeiros. Os avós podem cansar-se rapidamente da responsabilidade adicional, à medida que o bebê passa a dar os primeiros passos. E as diferenças nos métodos de criação de filhos (‘A avó é quem sabe!’) muitas vezes geram disputas. Em seu livro The Child Care Crisis (A Crise dos Centros de Cuidados Infantis), Fredelle Maynard diz: “Precisamente porque [a avó] faz parte da família, ela não aceita ordens de ninguém, e pode ser necessário tratá-la de modo muito cuidadoso. Se uma pessoa contratada para cuidar de seu filho bater nele, ou alimentá-lo com cobertura de marshmallow, em vez de com requeijão, você poderá protestar e, se necessário, pôr fim a tal arranjo. Se a vovó violar seus valores e seu método, haverá problemas.”

As comunicações francas entre pais e avós, contudo, podem muitas vezes impedir que haja atritos desnecessários. “Há frustração de planos quando não há palestra confidencial”, diz a Bíblia. (Provérbios 15:22) A avó talvez goste muito da criança, mas ela precisa também reconhecer que a Bíblia atribui aos pais da criança a responsabilidade de criá-la. (Efésios 6:4) Os pais e os avós têm assim de fixar regras e métodos pré-ajustados, se é que tal arranjo funcionará de modo satisfatório.

IRMÃOS ADOLESCENTES: Quando estes são razoavelmente maduros e responsáveis, isto, também, pode dar certo. Não raro os jovens ressentem-se amargamente de que alguém lhes diga: ‘Cuide de sua irmãzinha.’ E alguém que cuida de modo apático duma criança pequena não será provavelmente fidedigno, mas descuidado e negligente. Lembre-se, a Bíblia diz: “A tolice está ligada ao coração do rapaz [ou da moça].” — Provérbios 22:15.

Assim, deve-se controlar de perto o cuidado de criancinhas por parte de seus irmãos. Certifique-se de que seu filho ou sua filha mais velhos recebam instruções específicas quanto à alimentação, aos cuidados, e sobre como lidar com emergências, e de que ele, ou ela, disponha-se a dar a seu filho pequeno a atenção necessária.

TRABALHAR EM TURNOS DIFERENTES: Grande número de casais tenta, eles mesmos, cuidar de seus filhos por trabalharem em turnos diferentes. Explica um pai: “Começo a trabalhar no meio ou no fim da tarde, quando minha esposa chega a casa. Assim nossos filhos têm a ‘cobertura’ de um ou do outro genitor. . . . Achamos que este arranjo tem habilitado nós dois a conhecer muito bem nossos filhos e ser as influências primárias na vida deles.”

Há nuvens no horizonte prateado, porém. Os casais podem tornar-se ‘pessoas estranhas’, dispondo de pouco tempo um para o outro. E um genitor que acaba de chegar a casa, depois de uma noite de trabalho, nem sempre é a pessoa mais alerta para cuidar dos filhos, nem é provável que consiga descansar o suficiente durante o dia. Alguns casais acham que vale a pena tal sacrifício para poderem cuidar pessoalmente de seus filhos.

BABÁS PAGAS: Uma babá (baby-sitter) habilitada, que se importe com a criança, ou uma ama-seca (governanta) de tempo integral podem não raro cuidar muito bem duma criança. No entanto, amas-secas são caras. Algumas famílias contornam as dificuldades financeiras por se agruparem com uma ou duas outras famílias e, em conjunto, contratar alguém para cuidar de seus filhos. O problema é achar a pessoa certa. A Bíblia avisa: “Como o arqueiro que traspassa tudo é aquele que contrata . . . transeuntes.” — Provérbios 26:10.

Isto significa selecionar cuidadosamente qualquer pessoa a quem confie seu filho. O que realmente sabe sobre a prospectiva baby-sitter? Tem ela qualquer experiência prévia, ou qualificação profissional para cuidar de crianças? Como se relaciona com seu filho, ou vice-versa? Possui ela hábitos indesejáveis — como ver TV em excesso, fumar, ou tomar tóxicos? Mostra-se ela disposta a reger-se por seus princípios e regras domésticas?

Quando uma família finalmente encontra uma pessoa responsável e que se importe, muitas vezes observa, para desânimo seu, que as baby-sitters são notavelmente transitórias. Para a criança, isto pode significar sofrer periodicamente tristezas, com a chegada — e a partida — das baby-sitters.

[Quadro na página 11]

Crianças Deixadas a Sós

Crescente número de crianças cuidam delas mesmas. São as crianças deixadas a sós [chamadas, em inglês, de latchkey children porque recebem as chaves de casa, para poderem entrar, visto não haver ainda ninguém em casa]. Alguns calculam que existam milhões de crianças deixadas a sós apenas nos Estados Unidos.

Os peritos em cuidar de crianças estão divididos quanto a que idade uma criança deveria ter antes de poder ser deixada seguramente a sós por longos períodos de tempo. Assim sendo, os pais devem cuidadosamente decidir o que é melhor para o seu filho, levando em conta a idade dele ou dela, o temperamento, as habilidades, e as circunstâncias específicas do lar e da vizinhança. A lei do país também constitui um fator importante, visto que deixar uma criança sem supervisão pode ser ilegal em sua comunidade. — Romanos 13:1.

Quando se precisa mesmo deixar um filho a sós, podem-se tomar algumas medidas práticas para ajudar a garantir a segurança dele:

1. Certifique-se de que ele saiba como contatá-lo, talvez lhe telefonando logo que chegue a casa, vindo da escola.

2. Mantenha à vista uma lista de importantes números de telefones (médico, polícia, bombeiros) perto do telefone.

3. Instrua seu filho a não abrir a porta para estranhos.

4. Dê orientações ao seu filho quanto ao uso de eletrodomésticos potencialmente perigosos. Não deixe fósforos jogados pela casa.

5. Mantenha seu filho ocupado com tarefas e com deveres escolares. — Veja Despertai!, de 22 de agosto de 1986, páginas 14-16.

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