BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g92 22/3 pp. 13-15
  • Parte 6: Ansiedades econômicas — quando acabarão?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Parte 6: Ansiedades econômicas — quando acabarão?
  • Despertai! — 1992
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Instrumento Muitíssimo Eficaz
  • É Necessária a Competição Econômica?
  • Liberte-se Para Algo Melhor!
  • Quão sábio é o espírito de competição?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
  • O problema de aprender a esperar
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1993
  • Parte 5: O alto comércio exerce mais pressão
    Despertai! — 1992
  • Publicidade — o poderoso persuasor
    Despertai! — 1988
Veja mais
Despertai! — 1992
g92 22/3 pp. 13-15

Ascensão e Queda do Comércio Mundial

Parte 6: Ansiedades econômicas — quando acabarão?

ENQUANTO o comércio ganancioso mantiver seu poder sobre as massas, continuará havendo ansiedades econômicas. Essa é a má notícia. A boa notícia é que seu poder logo sucumbirá, pondo fim, de uma vez por todas, às ansiedades econômicas. Atualmente, mais de quatro milhões de Testemunhas de Jeová divulgam no mundo inteiro esta boa notícia a outros. — Veja o quadro na página 14.

Instrumento Muitíssimo Eficaz

O objetivo da publicidade — quando aplicada à economia — é vender produtos ou serviços. Para promover vendas, o público precisa ser influenciado a comprar. Cartazes, jornais, revistas, o rádio e a televisão, sem mencionar as irritantes propagandas impressas que vêm pelo correio, visam esse fim.

Os sofisticados anúncios da televisão moderna são bem diferentes dos pregoeiros públicos da antiga Grécia. Mas o objetivo da propaganda — influenciar pessoas — não mudou. A invenção da imprensa de tipos móveis por João Gutenberg abriu perspectivas tão novas de publicidade que, por volta de 1758, o gigante da literatura inglesa, Samuel Johnson, podia escrever: “Os anúncios são agora tão numerosos que são examinados de forma muito relapsa, e, portanto, tornou-se necessário cativar a atenção através da magnificência da promessa e da eloqüência às vezes sublime e às vezes patética.” Não fosse seu inglês arcaico, diríamos que Johnson escrevera estas palavras hoje, em 1992.

A revolução industrial deu renovado ímpeto à publicidade. A profusão de novos produtos que ela tornou disponível necessitava de compradores, que então podiam ser alcançados por uma crescente rede de jornais e revistas. Com o tempo, o rádio e a televisão alcançaram uma audiência ainda maior. A publicidade tornou-se em si um negócio. Já em 1812, foram formadas agências de publicidade, como a agência Reynell and Son, em Londres.

Se a publicidade fala a verdade, informando-nos dos produtos ou serviços disponíveis, para preencher necessidades legítimas, ela serve a um bom objetivo. Mas isso não se dá quando ultrapassa os limites devidos, seduzindo-nos a comprar o que não necessitamos e a assumir pesadas dívidas por uma gratificação imediatista. “Ela lisonjeia, ela implora, ela arrazoa, ela grita”, segundo a descrição de certo escritor, que acrescentou: “Quer consciente, quer subconscientemente, todos nós somos influenciados, para o bem ou para o mal, pela publicidade.”

Prospectivos compradores são muitas vezes influenciados por fatores que não são nem mesmo importantes. Os anunciantes apelam para o ego; exploram as emoções. Talvez apresentem meias verdades. O que é pior, talvez encubram aspectos negativos ou nocivos do produto, revelando grave falta de preocupação com o bem-estar do próximo — tudo em nome da competição econômica.

É Necessária a Competição Econômica?

Como muitos, talvez ache que a competição seja essencial para o progresso. De fato, atualmente a concorrência honesta, em certos sentidos, talvez proteja o consumidor. Mas o manual de educação Psychology and Life (Psicologia e Vida) põe em dúvida se a competição é “uma característica necessária da natureza humana”, ao perguntar: “Precisamos estar com o pé sobre a nuca do derrotado para nos sentirmos felizes?”

Embora comentasse que as pessoas criadas numa sociedade competitiva pelo visto “realmente correspondem ao desafio de vencer outro”, este manual sustenta que a competitividade não constitui uma característica psicológica inata. De fato, a longo prazo a competição é contraproducente. Testes revelam que ela “produz o comportamento de vencer a todo custo, que com freqüência não leva ao trabalho de melhor qualidade”.

A competição, por exemplo, pode provocar medo do fracasso. Mas o medo, seja na escola, no trabalho, seja em outra parte, realmente não conduz a um bom desempenho. Além disso, a competição pode levar à desonestidade ou à fraude. Estudantes demasiadamente competitivos quanto a tirar boas notas talvez percam de vista o real objetivo da educação: prepará-los para se tornarem membros melhores e mais produtivos da sociedade.

Na década de 30, quando foi escrito, o manual Psychology and Life citou Samoa como exemplo duma sociedade em geral não-competitiva. “As pessoas trabalham e armazenam os produtos de seu trabalho num depósito comum, do qual todos podem tirar segundo suas necessidades”, explica, acrescentando: “Antropólogos relatam que tais pessoas são tão felizes quanto seus semelhantes individualistas em outras partes do mundo.”

Assim, um sistema econômico não precisa necessariamente basear-se na competição para ser recompensador e bem-sucedido. Um destacado empresário argumenta que, ao passo que a competição talvez seja necessária para motivar pessoas imaturas, pessoas maduras não devem ter dificuldade em achar motivação na atividade em si. Deve-se derivar alegria de aprender, de ser criativo, de tornar outros felizes, de fazer aprimoramentos e novas descobertas.

Compreensivelmente, pois, o sábio conselho da Bíblia é: “Não fiquemos egotistas, atiçando competição entre uns e outros, invejando-nos uns aos outros.” — Gálatas 5:26; Eclesiastes 4:4.

Liberte-se Para Algo Melhor!

É evidente que Satanás está usando o comércio ganancioso como instrumento para alcançar seus próprios fins. Por criar ansiedades econômicas, ele exerce um poder cada vez maior sobre a humanidade. A preocupação de satisfazer ardentes desejos materiais impede que as essenciais necessidades espirituais sejam satisfeitas. A idéia dos descartáveis, promovida pelo comércio, afeta adversamente o meio ambiente. A atitude de ter tudo e agora destrói o contentamento e a felicidade. De fato, os interesses econômicos legítimos, quando não temperados com os princípios divinos, degeneram por fim em egoísmo, e, por sua vez, em ganância.

Entretanto, a ganância e o excessivo interesse pessoal são formas de idolatria, o que desagrada a Deus. (Colossenses 3:5) As pessoas que permitem que sua personalidade seja moldada negativamente pelo comércio estão, assim como as que promovem a religião falsa e defendem o governo humano, pisando em terreno perigoso. Correm o risco de se tornarem alvos da desaprovação divina. Jesus advertiu: “Prestai atenção a vós mesmos, para que os vossos corações nunca fiquem sobrecarregados com o excesso no comer, e com a imoderação no beber, e com as ansiedades da vida [inclusive as ansiedades econômicas], e aquele dia [do julgamento de Jeová] venha sobre vós instantaneamente.” — Lucas 21:34.

Os que desejam ser cristãos precisam libertar-se das garras dos sistemas econômicos imperfeitos por rejeitarem o espírito que estes promovem e por colocarem de lado alvos econômicos egoístas. A personalidade deve ser moldada pelo Criador todo-poderoso, não pelo todo-poderoso dinheiro. Devemos empenhar-nos pela honestidade em todas as ocasiões. Precisamos derivar contentamento daquilo que possuímos, e não estar ansiando constantemente mais. — Efésios 5:5; 1 Timóteo 6:6-11; Hebreus 13:18.

Os cristãos precisam examinar periodicamente seus alvos na vida, a fim de estabelecerem prioridades corretas. (Filipenses 1:9, 10) Isto se reflete na sua escolha de trabalho e de educação para os filhos. Têm em mente que “tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a ostentação dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo. Outrossim, o mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. Lembram-se constantemente de que, quando o mundo passar, o comércio mundial sofrerá uma completa quebra, similar à ocorrida na bolsa de valores dos EUA em 1929, da qual ele e seus apoiadores jamais se recobrarão. — 1 João 2:16, 17.

[Quadro na página 14]

Sob o Reino de Deus não Haverá Ansiedades Econômicas

Não haverá preços elevados devido à escassez de alimentos: “A própria terra dará certamente a sua produção; Deus, nosso Deus, nos abençoará.” “Virá a haver bastante cereal na terra; no cume dos montes haverá superabundância.” — Salmo 67:6; 72:16.

Não haverá contas médicas a pagar: “Nenhum residente dirá: ‘Estou doente.’” “Abrir-se-ão os olhos dos cegos e destapar-se-ão os próprios ouvidos dos surdos. Naquele tempo o coxo estará escalando como o veado e a língua do mudo gritará de júbilo.” — Isaías 33:24; 35:5, 6.

Não haverá aluguéis exorbitantes ou hipotecas a pagar: “Hão de construir casas e as ocuparão; e hão de plantar vinhedos e comer os seus frutos. Não construirão e outro terá morada; não plantarão e outro comerá.” — Isaías 65:21, 22.

Não haverá distinção entre classse rica e classe pobre: “Ele certamente fará julgamento entre muitos povos e resolverá as questões com respeito a poderosas nações longínquas. . . . E realmente sentar-se-ão, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os faça tremer.” — Miquéias 4:3, 4.

Não haverá mais necessidades insatisfeitas de qualquer espécie: “Quanto aos que buscam a Jeová, não carecerão de nada do que é bom.” “Abres a tua mão e satisfazes o desejo de toda coisa vivente.” — Salmo 34:10; 145:16.

[Foto na página 15]

Sob o Reino de Deus finalmente acabarão as ansiedades econômicas.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar