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  • Pode-se confiar nas promessas de Deus?

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  • Pode-se confiar nas promessas de Deus?
  • Despertai! — 1995
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Despertai! — 1995
g95 22/6 pp. 6-9

Pode-se confiar nas promessas de Deus?

JEOVÁ DEUS, o nosso Criador, sempre cumpriu a sua palavra. “Eu até mesmo o falei”, disse ele. “Também o farei.” (Isaías 46:11) Depois de ter levado os israelitas para a Terra Prometida, o servo de Deus, Josué, escreveu: “Não falhou nem uma única de todas as boas promessas que Jeová fizera à casa de Israel; tudo se cumpriu.” — Josué 21:45; 23:14.

Desde os dias de Josué até a vinda do Messias, cumpriram-se centenas de profecias inspiradas por Deus. Um exemplo é o do reconstrutor de Jericó que sofreu uma pena predita séculos antes. (Josué 6:26; 1 Reis 16:34) Outro exemplo é a promessa, aparentemente impossível de se cumprir, de que os famintos habitantes de Samaria teriam fartura de alimentos no dia seguinte à predição. Poderá ler como Deus cumpriu essa promessa em 2 Reis, capítulo 7.

Ascensão e queda de potências mundiais

Deus inspirou os escritores bíblicos a registrar detalhes a respeito da ascensão e queda de potências mundiais. Por exemplo, Deus usou seu profeta Isaías para predizer a derrubada da poderosa Babilônia cerca de 200 anos antes de isso acontecer. De fato, os medos, que se aliaram aos persas, foram identificados por nome como os conquistadores. (Isaías 13:17-19) Mais notável ainda é que o profeta de Deus referiu-se por nome ao rei persa Ciro, antes mesmo de este ter nascido, como sendo aquele que tomaria a dianteira na conquista. (Isaías 45:1) Mas isso não é tudo.

O profeta Isaías predisse também como se daria a conquista de Babilônia. Ele escreveu que as águas protetoras dessa cidade, o rio Eufrates, ‘teriam que ser secadas’ e que ‘os portões de Babilônia não se fechariam’. (Isaías 44:27-45:1) Esses detalhes específicos se cumpriram, conforme relatado pelo historiador Heródoto.

Com Babilônia ainda soberana, Deus também usou seu profeta Daniel para falar a respeito das potências mundiais que se seguiriam a ela. Daniel teve uma visão de um simbólico carneiro de dois chifres que conseguiu derrotar todos os outros “animais selváticos”. Sem deixar dúvidas sobre a quem representava o carneiro de dois chifres, Daniel escreveu que “representa os reis da Média e da Pérsia”. (Daniel 8:1-4, 20) De fato, exatamente como predito, a Medo-Pérsia tornou-se a potência mundial seguinte quando conquistou Babilônia, em 539 AEC.

Nesta visão da parte de Deus, Daniel viu a seguir um “bode [que tinha] entre os seus olhos um chifre proeminente”. Daniel continua a descrever: ‘Eu o vi atingir o carneiro, e golpeou o carneiro e quebrou-lhe os dois chifres, e o carneiro mostrou não ter alguém que o livrasse. E o bode assumiu ares de grandeza; mas, assim que se tornou forte, o grande chifre foi quebrado, e passaram a subir quatro em lugar dele.’ — Daniel 8:5-8.

A Palavra de Deus não deixa dúvidas quanto ao que isso significa. Note a explicação: “O bode peludo representa o rei da Grécia; e quanto ao chifre grande que havia entre os seus olhos, este representa o primeiro rei. E que este foi quebrado, de modo que por fim se ergueram quatro em seu lugar, haverá quatro reinos que se erguerão de sua nação, mas não com o seu poder.” — Daniel 8:21, 22.

A História mostra que esse “rei da Grécia” foi Alexandre, o Grande. Depois de sua morte, em 323 AEC, seu império foi por fim dividido entre quatro de seus generais — Seleuco Nicátor I, Cassandro, Ptolomeu I e Lisímaco. Exatamente como predito na Bíblia, “por fim se ergueram quatro em seu lugar”. Como também predito, nenhum deles jamais teve tanto poder como Alexandre. De fato, os cumprimentos foram tão notáveis que tais profecias bíblicas têm sido chamadas de “história escrita com antecedência”.

O prometido Messias

Deus não apenas prometeu um Messias para livrar os humanos dos efeitos do pecado e da morte, mas também providenciou inúmeras profecias para identificar esse Prometido. Considere apenas algumas destas profecias, cujo cumprimento Jesus não poderia ter forjado.

Foi predito com centenas de anos de antecedência que o Prometido nasceria em Belém e que nasceria de uma virgem. (Compare Miquéias 5:2 com Mateus 2:3-9; Isaías 7:14 com Mateus 1:22, 23.) Foi profetizado que ele seria traído por 30 moedas de prata. (Zacarias 11:12, 13; Mateus 27:3-5) Foi também predito que nenhum osso de seu corpo seria quebrado e que as suas roupas seriam sorteadas. — Compare o Salmo 34:20 com João 19:36 e o Salmo 22:18 com Mateus 27:35.

Especialmente significativo é que a Bíblia predisse quando o Messias viria. A Palavra de Deus profetizou: “Desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém até o Messias, o Líder, haverá sete semanas, também sessenta e duas semanas.” (Daniel 9:25) Segundo a Bíblia, a ordem para restaurar e reconstruir as muralhas de Jerusalém foi dada no 20.º ano do reinado do Rei Artaxerxes, que, segundo a história secular, foi no ano de 455 AEC. (Neemias 2:1-8) Essas 69 semanas de anos terminaram 483 anos mais tarde (7 x 69 = 483), em 29 EC. Foi exatamente o ano em que Jesus foi batizado e ungido com espírito santo, tornando-se o Messias, ou Cristo!

É significativo que as pessoas nos dias de Jesus esperavam que o Messias chegasse naquele tempo, como observou o historiador cristão Lucas. (Lucas 3:15) Os historiadores romanos Tácito e Suetônio, o historiador judeu Josefo, e o filósofo judeu Filo Judeu também confirmaram a existência desse clima de expectativa. Até mesmo Abba Hillel Silver, em seu livro A History of Messianic Speculation in Israel reconhece que “o Messias era esperado por volta do segundo quarto do primeiro século EC”. Isto, disse ele, era por causa da “cronologia popular daqueles dias”, derivada em parte do livro de Daniel.

Em vista dessa informação, não seria surpresa que a Bíblia indicasse também quando o Messias retornaria para começar seu governo régio. A evidência cronológica na profecia de Daniel apontou com precisão o tempo em que “o Altíssimo” entregaria o domínio da Terra ao “mais humilde da humanidade”, Jesus Cristo. (Daniel 4:17-25; Mateus 11:29) Menciona-se um período de “sete tempos”, ou sete anos proféticos, e os cálculos indicam que esse período se esgotou no ano de 1914.a

Não se fornece nenhuma data para o fim

O ano de 1914, porém, é apenas a data do começo do reinado de Cristo “no meio dos [seus] inimigos”. (Salmo 110:1, 2; Hebreus 10:12, 13) O livro bíblico de Revelação, ou Apocalipse, revela que quando o reinado de Cristo no céu começasse, ele lançaria Satanás, o Diabo, e seus anjos para baixo, à Terra. Antes de Cristo eliminar essas perversas pessoas espirituais, diz a Bíblia, elas provocariam muitas tribulações na Terra por “um curto período”. — Revelação 12:7-12.

É digno de nota que a Bíblia não fornece nenhuma data que indique o fim desse “curto período” e quando Cristo agiria como Executor dos inimigos de Deus, no Armagedom. (Revelação 16:16; 19:11-21) De fato, como mencionado no artigo anterior, Jesus disse que se deve estar preparado pois nenhum humano sabe a data desse evento. (Marcos 13:32, 33) Quando alguém vai além do que Jesus disse, como fizeram os primitivos cristãos em Tessalônica e outros depois deles, suas predições são falsas, ou inexatas. — 2 Tessalonicenses 2:1, 2.

Foi preciso uma correção de conceito

Antes de fins do ano de 1914, muitos cristãos esperavam que Cristo retornaria naquela época e os levaria para o céu. Assim, num discurso proferido em 30 de setembro de 1914, A. H. Macmillan, um Estudante da Bíblia, declarou: “Este é provavelmente o meu último discurso público, porque em breve iremos para a nossa morada [o céu].” Obviamente, Macmillan estava equivocado, mas esta não foi a única expectativa não cumprida que ele ou seus co-Estudantes da Bíblia tiveram.

Os Estudantes da Bíblia, conhecidos desde 1931 como Testemunhas de Jeová, esperavam também que o ano de 1925 traria o cumprimento de maravilhosas profecias bíblicas. Eles presumiam que naquele tempo começaria a ressurreição terrestre, que traria de volta homens fiéis do passado, como Abraão, Davi e Daniel. Mais recentemente, muitas Testemunhas achavam que eventos relacionados com o começo do Reinado Milenar de Cristo poderiam começar a ocorrer em 1975. Sua expectativa baseava-se no entendimento de que o sétimo milênio da história humana começaria então.

Esses conceitos errôneos não significavam que a promessa de Deus fosse errada, ou que ele tivesse cometido um engano. De modo algum! Os erros ou equívocos, como no caso dos cristãos do primeiro século, se deram porque se deixou de acatar o alerta de Jesus: ‘Não sabeis a época.’ As conclusões erradas não aconteceram por intenção maldosa ou infidelidade para com Cristo, mas sim por causa do desejo ardente de ver o cumprimento das promessas de Deus nos seus próprios dias.

Assim, A. H. Macmillan mais tarde explicou: “Aprendi que deveríamos admitir os nossos erros e continuar a pesquisar a Palavra de Deus para obtermos mais esclarecimento. Não importa que ajustes tivéssemos de fazer, de tempos a tempos, em nossos conceitos, isso não mudaria a graciosa provisão do resgate e da promessa de vida eterna feita por Deus.”

De fato, pode-se confiar nas promessas de Deus! Os humanos é que estão propensos ao erro. Portanto, os cristãos verdadeiros continuarão numa atitude de espera, em obediência à ordem de Jesus. Eles vão manter-se alertas e prontos para a inevitável vinda de Cristo como Executor de Deus. Não permitirão que falsas predições ofusquem a sua percepção levando-os a desconsiderar o verdadeiro aviso a respeito do fim do mundo.

Mas, que dizer da crença de que este mundo acabará? Existe realmente evidência de que isso ocorrerá em breve, dentro de nosso período de vida?

[Nota(s) de rodapé]

a Veja o livro Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra, páginas 138-41, publicado pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.

[Foto na página 7]

A queda de Babilônia foi predita em detalhes bem específicos

[Fotos na página 9]

Jesus não poderia ter forjado o cumprimento das muitas profecias a seu respeito

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