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  • Tolerância: de um extremo ao outro
  • Despertai! — 1997
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Despertai! — 1997
g97 22/1 pp. 3-4

Tolerância: de um extremo ao outro

A BELEZA cênica do vale de Caxemira, na Índia, moveu um filósofo do século 16 a exclamar: “Se existe um paraíso, é aqui!” Obviamente, ele não imaginava o que aconteceria mais tarde naquela parte do mundo. Nos últimos cinco anos, pelo menos 20.000 pessoas foram mortas ali em conflitos entre separatistas e o exército indiano. Agora, o jornal alemão Süddeutsche Zeitung chama a região de “vale das lágrimas”. O vale de Caxemira serve de simples, porém valiosa, lição: a intolerância pode arruinar um paraíso em potencial.

O que é ser tolerante? Segundo o Collins Cobuild English Language Dictionary, “se você for tolerante, permitirá que outros tenham as suas próprias atitudes ou crenças, ou que se comportem de determinada maneira, mesmo que você não concorde nem aprove”. Que excelente qualidade! Certamente sentimo-nos bem com pessoas que respeitam as nossas crenças e atitudes, mesmo que estas difiram das delas.

Da tolerância ao extremismo

O oposto da tolerância é a intolerância, que tem vários graus de intensidade. A intolerância pode começar com uma desaprovação tacanha do comportamento ou da maneira de fazer as coisas de outra pessoa. A mentalidade estreita tira a alegria de viver e bloqueia a mente da pessoa a novas idéias.

Por exemplo, uma pessoa austera talvez repudie o ânimo efusivo duma criança. Um jovem talvez se aborreça com o jeito meditativo de uma pessoa mais velha. Coloque uma pessoa cautelosa para trabalhar com uma pessoa afoita — talvez ambas por fim se irritem. Por que o repúdio, o aborrecimento e a irritação? Porque, em cada caso, uma pessoa acha difícil tolerar as atitudes ou o comportamento da outra.

Quando a intolerância germina, a mentalidade estreita pode virar preconceito, que é a aversão a um grupo, raça, ou religião. Mais forte do que o preconceito é o extremismo, ou fanatismo, que pode extravasar em ódio violento. O resultado são infortúnios e derramamento de sangue. Pense em que desgraças a intolerância causou nas Cruzadas! Mesmo hoje, a intolerância é um forte fator nos conflitos na Bósnia, em Ruanda e no Oriente Médio.

A tolerância exige equilíbrio, e manter o equilíbrio correto não é fácil. Somos como o pêndulo de um relógio, que oscila de um lado para o outro. Às vezes, somos pouco tolerantes; noutras, demais.

Da tolerância à imoralidade

É possível ser tolerante demais? O senador americano Dan Coats, em 1993, falou de “uma batalha a respeito do significado e da prática da tolerância”. O que ele quis dizer? O senador lamentou que, em nome da tolerância, alguns “abandonam a crença na verdade moral — no bem e no mal, no certo e no errado”. Tais pessoas acham que a sociedade não tem o direito de julgar o que é bom e o que é mau comportamento.

Em 1990, o político britânico lorde Hailsham escreveu que “o inimigo mais mortífero da moralidade não é o ateísmo, o agnosticismo, o materialismo, a ganância, nem qualquer outra das causas convencionais. O verdadeiro inimigo da moralidade é o niilismo, a crença em — quase literalmente — nada”. Obviamente, se não cremos em nada, não temos padrões de comportamento correto e tudo pode ser tolerado. Mas, é correto tolerar todo tipo de conduta?

Um diretor de escola de segundo grau, dinamarquês, achava que não. Ele escreveu um artigo de jornal, no início dos anos 70, lamentando os anúncios na imprensa a respeito de programas pornográficos que apresentavam relações sexuais entre animais e humanos. Esses anúncios foram permitidos devido à “tolerância” da Dinamarca.

Obviamente, não só a pouca, mas também a excessiva tolerância, geram problemas. Por que é difícil evitar extremos e manter o bom equilíbrio? Queira ler o próximo artigo.

[Foto na página 3]

Superdimensionar os erros das crianças pode ser prejudicial para elas

[Foto na página 4]

Tolerar tudo o que as crianças fazem não as preparará para as responsabilidades da vida

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