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  • g99 8/12 pp. 2-7
  • As “mudanças mais profundas”

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  • As “mudanças mais profundas”
  • Despertai! — 1999
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1988
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Despertai! — 1999
g99 8/12 pp. 2-7

As “mudanças mais profundas”

“O século 20 testemunhou mudanças mais profundas e abrangentes do que qualquer outro século na História humana.” — The Times Atlas of the 20th Century (Atlas Times do Século 20).

AO ANALISAR os acontecimentos do século 20, muitos sem dúvida concordarão com Walter Isaacson, editor-executivo da revista Time, que disse: “Comparado com os outros, este foi um dos séculos mais surpreendentes: inspirador, às vezes assustador, sempre fascinante.”

De modo similar, Gro Harlem Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega, diz que este século foi chamado de “século dos extremos, . . . no qual os vícios humanos atingiram profundezas insondáveis”. Ela menciona que foi “um século de grande progresso [e, em alguns lugares, de] crescimento econômico sem precedentes”. Ao mesmo tempo, porém, nas zonas urbanas pobres as perspectivas para o futuro são sombrias: “superpopulação e grande incidência de doenças ligadas à pobreza e ao ambiente insalubre”.

Reviravoltas políticas

Quando o século 20 começou, a dinastia manchu, na China, o Império Otomano e vários impérios europeus dominavam grande parte do mundo. O Império Britânico sozinho cobria um quarto do globo e governava 1 em cada 4 pessoas na Terra. Bem antes do fim do século, todos esses impérios eram apenas História. “Em 1945”, diz The Times Atlas of the 20th Century, “a era do imperialismo estava acabada”.

O fim do imperialismo permitiu que a onda de nacionalismo que varrera a Europa entre os séculos 17 e 19 se espalhasse para outras partes do mundo. The New Encyclopædia Britannica diz: “Depois da Segunda Guerra Mundial, o fervor nacionalista diminuiu em muitas nações européias . . . Na Ásia e na África, porém, o nacionalismo cresceu rápido, principalmente como reação contra o colonialismo.” Por fim, de acordo com The Collins Atlas of World History (Atlas Collins da História Mundial), “o Terceiro Mundo apareceu no cenário histórico e uma era, que começara cinco séculos antes com a expansão européia, chegou ao fim”.

À medida que impérios caíam, nações independentes substituíam-nos, muitas delas com governos de orientação democrática. Com freqüência, a democracia enfrentou grande oposição da parte, por exemplo, de poderosos governos totalitários na Europa e na Ásia durante a Segunda Guerra Mundial. Esses regimes restringiam a liberdade individual e mantinham forte controle sobre a economia, a mídia e as forças armadas. Suas tentativas de dominação mundial foram finalmente frustradas, mas somente depois de um tremendo desperdício de dinheiro e de vidas humanas.

Um século de guerras

De fato, uma grande diferença do século 20 em relação aos anteriores é a guerra. O historiador alemão Guido Knopp escreve sobre a Primeira Guerra Mundial: “1.º de agosto de 1914: ninguém desconfiou que o século 19, que dera aos europeus um longo período de paz, terminou naquele dia. E ninguém notou que o século 20 realmente começou apenas naquela data, com um período de guerra que durou três décadas e que demonstrou o que o homem pode fazer a outros homens.”

Hugh Brogan, professor de História, lembra-nos de que “o impacto da guerra sobre os Estados Unidos foi imenso, terrível, e ainda é sentido hoje [em 1998]”. Akira Iriye, professor de História da Universidade Harvard, escreveu: “A Primeira Guerra Mundial foi, de muitos modos, um marco na História do Leste Asiático e dos Estados Unidos.”

Pode-se entender por que The New Encyclopædia Britannica chama a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais de “os grandes marcos da História geopolítica do século 20”. Menciona que “a Primeira Guerra Mundial causou a queda de quatro grandes dinastias imperiais . . ., resultou na Revolução Bolchevique na Rússia e . . . lançou a base para a Segunda Guerra Mundial”. Conta-nos também que nas guerras mundiais houve “matança, carnificina e destruição [praticamente] sem precedentes”. De modo similar, Guido Knopp diz: “A crueldade e a brutalidade humana excederam as piores expectativas. Nas trincheiras . . . lançaram-se as sementes de uma era na qual os humanos seriam encarados como material, não como indivíduos.”

Para evitar outras guerras catastróficas como essas, foi formada a Liga das Nações, em 1919. Visto que ela falhou no seu objetivo de preservar a paz mundial, foi substituída pelas Nações Unidas. Embora tenha conseguido evitar a Terceira Guerra Mundial, a ONU não pôde evitar a Guerra Fria que, por décadas, ameaçou terminar em um holocausto nuclear. Nem conseguiu evitar conflitos menores no mundo todo, como nos Bálcãs.

Com o aumento do número de países, cresceram também as dificuldades para manter a paz entre eles. Se compararmos um mapa de antes da Primeira Guerra Mundial com um mais atual, notaremos que, no início do século, pelo menos 51 países africanos e 44 asiáticos que existem hoje nem mesmo eram independentes. Dos 185 membros atuais das Nações Unidas, 116 não eram Estados independentes quando ela foi fundada em 1945.

“Um dos espetáculos mais dramáticos”

Perto do fim do século 19, o Império Russo era uma das maiores potências do mundo. Mas perdia apoio rapidamente. Segundo o autor Geoffrey Ponton, muitas pessoas achavam que, “em vez de reformas, uma revolução era necessária”. Ele acrescenta: “Mas foi preciso uma grande guerra, a Primeira Guerra Mundial, e o caos resultante dela, para precipitar a revolução propriamente dita.”

A ascensão dos bolcheviques ao poder na Rússia naquele tempo lançou a base para um novo império: o do comunismo mundial patrocinado pela União Soviética. Embora tenha nascido em meio à guerra mundial, o Império Soviético não terminou devido a um conflito. O livro Down With Big Brother (Abaixo o Grande Irmão), de Michael Dobbs, afirma que, em fins da década de 70, a União Soviética era “um vasto império multinacional que já entrava em declínio irreversível”.

Mesmo assim, sua queda foi súbita. O livro Europe—A History (História da Europa), de Norman Davies, comenta: “A rapidez de sua queda superou todos os grandes colapsos na História européia” e “ocorreu devido a causas naturais”. De fato, “a ascensão, o desenvolvimento e o colapso da União Soviética”, diz Ponton, foi “um dos espetáculos mais dramáticos do século 20”.

Na verdade, o colapso da União Soviética foi apenas uma de uma série de mudanças profundas no século 20 que tiveram conseqüências abrangentes. Naturalmente, mudanças políticas não são nenhuma novidade. Elas acontecem há milhares de anos.

Porém, uma mudança governamental ocorrida no século 20 foi especialmente significativa. Mais adiante analisaremos qual foi essa mudança e como ela o afeta pessoalmente.

Mas primeiro, vejamos alguns feitos da ciência no século 20. Sobre eles, o professor Michael Howard diz: “Os povos da Europa Ocidental e da América do Norte pareciam ter todos os motivos para saudar o século 20 como a aurora de uma era nova e mais feliz na História da humanidade.” Será que esses avanços resultariam na boa vida?

[Tabela/Fotos nas páginas 2-7]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

1901

A Rainha Vitória morre depois de reinar por 64 anos

População mundial é de 1,6 bilhão

1914

O Arquiduque Ferdinando é assassinado. Irrompe a Primeira Guerra Mundial

O último czar, Nicolau II, com a família

1917

Lenin conduz a Rússia à revolução

1919

Formada a Liga das Nações

1929

Quebra do mercado de ações americano leva à Grande Depressão

Gandhi continua sua luta pela independência da Índia

1939

Adolf Hitler invade a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial

Winston Churchill se torna primeiro-ministro da Grã-Bretanha em 1940

O Holocausto

1941

O Japão bombardeia Pearl Harbor

1945

Os Estados Unidos lançam bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Fim da Segunda Guerra Mundial

1946

Primeira reunião da Assembléia Geral das Nações Unidas

1949

Mao Tsé-tung proclama a República Popular da China

1960

Criadas 17 nações africanas

1975

Fim da Guerra do Vietnã

1989

Com o enfraquecimento do comunismo, cai o Muro de Berlim

1991

Colapso da União Soviética

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