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Manual da Escola do Ministério Teocrático
sg estudo 34 pp. 167-171

Estudo 34

Ilustrações apropriadas

1, 2. Mostre resumidamente como as ilustrações influem no discurso.

1 Quando o orador usa ilustrações, ele grava realmente quadros significativos na mente dos ouvintes. As ilustrações estimulam o interesse e salientam as idéias importantes. Estimulam os processos mentais e tornam mais fácil compreender idéias novas. Ilustrações bem escolhidas conjugam o atrativo intelectual com o impacto emocional. O resultado é que a mensagem é transmitida à mente com um vigor que amiúde não é possível obter com a mera declaração dos fatos. Mas isto se dá só quando as ilustrações são apropriadas. Precisam ajustar-se à matéria.

2 Ocasionalmente, uma ilustração pode ser usada para deixar de lado o preconceito ou a prevenção. Pode eliminar objeções antes de se apresentar uma doutrina controversial. Por exemplo, poderia dizer: “Nenhum pai poria a mão do seu filho na chapa quente dum fogão para puni-lo.” Tal ilustração, prefaciando a doutrina do “inferno”, torna imediatamente repugnante o conceito da religião falsa a respeito do “inferno”, e por isso o torna mais fácil de rejeitar.

3-6. De que fontes se podem escolher as ilustrações?

3 As ilustrações podem assumir muitas formas. Podem ser analogias, comparações, contrastes, símiles, metáforas, peripécias pessoais e exemplos. Podem ser escolhidas de muitas fontes. Podem tratar de coisas animadas ou inanimadas da criação. Podem ser baseadas na profissão dos ouvintes, em tendências ou características humanas, em objetos caseiros ou em obras humanas tais como casas, navios, etc. Qualquer que seja a ilustração usada, porém, deve ser escolhida por causa da ocasião e da matéria, não meramente por ser uma ilustração favorita do orador.

4 Uma palavra de cautela. Não tempere demais o discurso com um excesso de ilustrações. Use-as, mas não as use demais.

5 O uso correto de ilustrações é uma arte. Requer perícia e experiência. Nunca é demais destacar a sua eficácia. Para aprender a usar ilustrações, precisa aprender a pensar em termos de ilustrações. Quando lê, observe as ilustrações usadas. Ao encarar as coisas, pense nelas em termos de vida cristã e de ministério. Por exemplo, quando vê uma flor plantada num vaso, mas que parece seca e murcha, poderia pensar: “A amizade é como uma planta. Precisa ser regada para florescer.” Algumas pessoas encaram hoje a lua apenas em termos de viagem espacial. O cristão a considera a obra de Deus, um satélite de Sua criação, algo que perdura para sempre, algo que afeta a nossa vida diária, causando o fluxo das marés.

6 Na preparação dum discurso, se não lhe ocorrerem prontamente ilustrações simples, verifique a matéria relacionada, nas publicações da Sociedade Torre de Vigia. Veja se se usam ali ilustrações. Pense nas palavras-chaves do discurso e nos quadros mentais que lhe sugerem. Baseie-se nisso. Mas lembre-se de que uma ilustração imprópria é pior do que nenhuma ilustração. Ao considerar as “Ilustrações apropriadas à matéria”, assunto alistado na folha de Conselho Sobre Discursos, precisa ter em mente diversos aspectos da questão.

7-9. Por que são muito eficientes as ilustrações simples?

7 Simples. Uma ilustração simples é mais fácil de lembrar. Ela contribui para o argumento, em vez de desviar a atenção dele por ser de natureza complicada. As ilustrações de Jesus amiúde não se compunham de mais do que de algumas palavras. (Por exemplo, veja Mateus 13:31-33; 24:32, 33.) Para ser simples, precisa-se poder compreender a terminologia usada. Se uma ilustração precisar de muita explicação, ela será bagagem excessiva. Rejeite-a ou simplifique-a.

8 Jesus usou coisas pequenas para explicar coisas grandes, coisas fáceis para explicar coisas difíceis. Uma ilustração deve ser fácil de visualizar, não se apresentando elementos demais de uma só vez. Deve ser concisa e concreta. Tais ilustrações dificilmente são mal interpretadas.

9 Uma ilustração é melhor quando acompanha bem a matéria que deve ilustrar. Se algum aspecto da ilustração não for apropriado, é melhor não a usar. Alguns pensarão na parte imprópria e ela perderá seu efeito.

10, 11. Mostre por que se precisa esclarecer a aplicação das ilustrações.

10 Esclarecimento da aplicação. Quando não se faz a aplicação da ilustração, alguns talvez a compreendam, mas muitos não. O orador precisa ter a ilustração bem em mente e saber seu objetivo. Deve declarar simplesmente em que está o valor da ilustração. (Veja Mateus 12:10-12.)

11 Uma ilustração pode ser aplicada de diversos modos. Pode ser usada para estabelecer um princípio que é declarado simplesmente quer antes quer depois da ilustração. Ela pode ser usada para demonstrar as conseqüências do argumento. Ou pode ser aplicada só por se trazer à atenção a similaridade dos pontos da ilustração com o argumento.

12-14. O que ajudará a saber que ilustração é apropriada?

12 Destaque dos pontos importantes. Não use uma ilustração só porque pensou nela. Analise o discurso para saber quais são os pontos principais e depois selecione ilustrações para rematar estes pontos. Quando se usam ilustrações bem eficazes para pontos menores, os ouvintes talvez se lembrem mais dos pontos menores do que dos principais. (Veja Mateus 18:21-35; 7:24-27.)

13 A ilustração não deve ofuscar o argumento. Os ouvintes talvez se lembrem dela, mas quando se lembram da ilustração, devem lembrar-se também do ponto que ela devia destacar. Se isto não acontecer, então a ilustração se destacou demais.

14 Na preparação dum discurso e na seleção de ilustrações, examine o valor da ilustração em comparação com os pontos a serem salientados. Reforça estes pontos? Destaca-os? Torna os pontos mais fáceis de compreender e de lembrar? Do contrário, não é uma ilustração apropriada.

15, 16. Explique por que as ilustrações precisam ser apropriadas à assistência.

15 As ilustrações não só precisam ser apropriadas à matéria, mas precisam também ser apropriadas à assistência. Isto é alistado em separado na folha de conselho sob “Ilustrações apropriadas à assistência”. Quando Natã teve de corrigir Davi quanto ao pecado dele com Bate-Seba, escolheu a ilustração dum homem pobre e de sua única cordeirinha. (2 Sam. 12:1-6) Esta ilustração não só demonstrava seu tato, mas era também apropriada a Davi, visto que havia sido pastor. Ele compreendeu logo a questão.

16 Se a maioria das pessoas na assistência forem idosas, não se devem usar ilustrações que só agradariam aos jovens. Mas perante um grupo de estudantes, tais ilustrações podem ser perfeitamente próprias. Às vezes se podem encarar as ilustrações de dois ângulos opostos com respeito aos ouvintes, tais como os idosos e os jovens, os homens e as mulheres.

17-19. Donde devem ser tiradas as ilustrações, para que interessem os ouvintes?

17 Tiradas de situações conhecidas. Se usar coisas corriqueiras para as ilustrações, estas serão conhecidas dos ouvintes. Jesus fez isso. Para uma mulher junto a uma fonte, ele comparou as suas qualidades vitalizadoras à água. Usava as coisas pequenas da vida, não as extraordinárias. Suas ilustrações transmitiam logo um quadro mental aos seus ouvintes ou os faziam lembrar logo uma experiência pessoal na sua própria vida. Ele usava as ilustrações para ensinar.

18 Assim também hoje. As donas-de-casa talvez saibam algo sobre o mundo dos negócios, mas fará melhor se ilustrar suas observações com coisas que elas vêem na sua vida diária, seus filhos, seus deveres caseiros e coisas que usam no lar.

19 Também são eficientes as ilustrações baseadas em algo que é puramente local, pertinente talvez apenas àquela localidade. Acontecimentos correntes, bem conhecidos na localidade, tais como notícias locais, também são próprios quando são de bom gosto.

20-22. Mencione algumas das armadilhas a evitar no uso de ilustrações.

20 De bom gosto. Qualquer ilustração usada deve ser própria duma consideração bíblica. É evidente que as ilustrações não devem ser “impróprias”, quer dizer, quanto à moral. Evite declarações de significado duplo, que possam ser entendidas mal. Um bom método a seguir é este: Quando em dúvida, não a use.

21 As ilustrações não devem desnecessariamente ofender alguém dentre seus ouvintes, especialmente não os recém-associados. Por este motivo, não seria bom suscitar assuntos doutrinais ou controversiais que realmente não estão envolvidos na palestra. Por exemplo, não usaria uma ilustração tal como a transfusão de sangue ou a continência à bandeira, se estes assuntos não forem o ponto principal do discurso. Alguém talvez seja assim afastado e até mesmo pode tropeçar. Quando seu discurso trata de tais questões, o caso é diferente. Então tem a oportunidade de raciocinar com os ouvintes e de convencê-los. Mas não alcançará o seu objetivo se permitir que as suas ilustrações criem preconceito nos ouvintes contra as verdades importantes que está considerando.

22 Por isso, use de bom senso na seleção de suas ilustrações. Certifique-se de que sejam apropriadas. Elas o serão, se forem apropriadas tanto à matéria como à assistência.

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