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Profecia de Isaías — Uma Luz para Toda a Humanidade II
ip-2 cap. 16 pp. 232-246

Capítulo Dezesseis

Mensagem de esperança para cativos desalentados

Isaías 55:1-13

1. Descreva a situação dos judeus exilados em Babilônia.

ERA um período sombrio na história de Judá. O povo pactuado de Deus fora levado à força de sua terra natal e agora penava no cativeiro em Babilônia. Eles tinham certa liberdade para cuidar de seu dia a dia, é verdade. (Jeremias 29:4-7) Alguns aprenderam uma profissão ou se envolveram no comércio.a (Neemias 3:8, 31, 32) Mesmo assim, a vida para os judeus cativos não era fácil. Estavam em servidão, física e espiritual. Vejamos como.

2, 3. Como o exílio afetou a adoração dos judeus a Jeová?

2 Quando os exércitos babilônicos destruíram Jerusalém, em 607 AEC, não só devastaram uma nação; também golpearam a adoração verdadeira. Saquearam e destruíram o templo de Jeová, desmantelaram o arranjo sacerdotal, levando alguns da tribo de Levi como cativos e matando outros. Sem casa de adoração, sem altar e sem sacerdócio organizado, os judeus não podiam oferecer sacrifícios ao Deus verdadeiro segundo prescrito na Lei.

3 Os judeus fiéis ainda podiam preservar sua identidade religiosa praticando a circuncisão e observando a Lei dentro do possível. Por exemplo, podiam evitar alimentos proibidos e guardar o sábado. Mas, com isso, arriscavam-se a atrair a zombaria de seus captores, pois, para os babilônios, os rituais religiosos dos judeus eram tolice. Percebe-se o desalento dos exilados nas palavras do salmista: “Junto aos rios de Babilônia — ali nos sentamos. Também choramos quando nos lembramos de Sião. Nos choupos no meio dela penduramos as nossas harpas. Pois aqueles que nos mantinham cativos nos pediram ali as palavras duma canção, e os que mofavam de nós — alegria: ‘Cantai-nos uma das canções de Sião.’” — Salmo 137:1-3.

4. Por que seria inútil os judeus recorrerem a outras nações em busca de libertação, mas a quem poderiam pedir ajuda?

4 De quem, então, podiam os judeus cativos obter consolo? De onde viria sua salvação? Certamente não de alguma nação vizinha! Todas elas eram impotentes diante dos exércitos de Babilônia, e muitas hostilizavam os judeus. Mas a situação não era desesperadora. Jeová, contra quem se haviam rebelado quando eram um povo livre, afavelmente lhes fez um convite caloroso, apesar de estarem no exílio.

“Vinde à água”

5. O que significam as palavras “vinde à água”?

5 Por meio de Isaías, Jeová fala profeticamente aos judeus cativos em Babilônia: “Eh! todos vós sedentos! Vinde à água. E vós os que não tendes dinheiro! Vinde, comprai e comei. Sim, vinde, comprai vinho e leite mesmo sem dinheiro e sem preço.” (Isaías 55:1) Essas palavras são cheias de simbolismos. Veja, por exemplo, o convite: “Vinde à água.” É impossível viver sem água. Sem esse líquido precioso nós, humanos, sobrevivemos apenas por cerca de uma semana. Assim, foi apropriado Jeová ter usado a água como metáfora do efeito que suas palavras teriam sobre os judeus cativos. A sua mensagem os reanimaria, como água fresca num dia quente. Isso os tiraria de seu desânimo e saciaria sua sede de verdade e de justiça. E lhes infundiria a esperança de libertação do cativeiro. Mas, para isso, os judeus exilados teriam de ‘beber’ a mensagem de Deus, prestar atenção a ela e agir de acordo.

6. Que benefícios teriam os judeus se comprassem “vinho e leite”?

6 Jeová ofereceu também “vinho e leite”. O leite fortalece organismos jovens e ajuda no desenvolvimento das crianças. Similarmente, as palavras de Jeová fortaleceriam espiritualmente seu povo, possibilitando que solidificassem sua relação com ele. Mas que dizer do vinho? O vinho muitas vezes é usado em ocasiões festivas. Na Bíblia, é associado com prosperidade e alegria. (Salmo 104:15) Por mandar seu povo ‘comprar vinho’, Jeová lhes garantia que o retorno sincero à adoração verdadeira os deixaria ‘de todo alegres’. — Deuteronômio 16:15; Salmo 19:8; Provérbios 10:22.

7. Por que era notável a compaixão de Jeová para com os exilados, e o que isso nos ensina a Seu respeito?

7 Quão misericordioso foi Jeová em oferecer tal refrigério espiritual aos judeus exilados! Sua compaixão é ainda mais notável quando nos lembramos do histórico de desobediência e rebeldia dos judeus. Eles não mereciam a aprovação de Jeová. Entretanto, o salmista Davi escrevera séculos antes: “Jeová é misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência. Não ralhará para sempre, nem ficará ressentido por tempo indefinido.” (Salmo 103:8, 9) Longe de renegar seu povo, Jeová dava o primeiro passo para a reconciliação. Realmente, ele é um Deus que “se agrada na benevolência”. — Miqueias 7:18.

Confiança mal depositada

8. Em quem muitos judeus haviam confiado, apesar de que aviso?

8 Até então, muitos judeus não haviam confiado plenamente em Jeová para a salvação. Antes da queda de Jerusalém, por exemplo, seus governantes haviam buscado o apoio de nações poderosas, prostituindo-se, por assim dizer, tanto com o Egito como com Babilônia. (Ezequiel 16:26-29; 23:14) Com boa razão, Jeremias os alertara: “Maldito o varão vigoroso que confia no homem terreno e que realmente faz da carne o seu braço, e cujo coração se desvia do próprio Jeová.” (Jeremias 17:5) Mas foi exatamente isso o que o povo de Deus fizera!

9. Em que sentido muitos judeus talvez estivessem ‘pagando dinheiro por aquilo que não era pão’?

9 Agora eles estavam escravizados a uma das nações em que haviam confiado. Aprenderam a lição? Possivelmente muitos não aprenderam, pois Jeová pergunta: “Por que continuais a pagar dinheiro por aquilo que não é pão e por que é a vossa labuta por aquilo que não resulta em saciedade?” (Isaías 55:2a) Se os judeus cativos estavam confiando em outro que não fosse Jeová, estavam ‘pagando dinheiro por aquilo que não era pão’. Certamente não seriam libertados por Babilônia, com sua política de jamais permitir que os cativos voltassem para sua terra. Na verdade, Babilônia, com seu imperialismo, comercialismo e adoração falsa, nada tinha a oferecer aos judeus exilados.

10. (a) Como Jeová recompensaria os judeus exilados caso o escutassem? (b) Que pacto Jeová fizera com Davi?

10 Jeová suplica a seu povo: “Escutai-me atentamente e comei o que é bom, e deleite-se a vossa alma com a própria gordura. Inclinai o vosso ouvido e vinde a mim. Escutai, e a vossa alma ficará viva, e eu concluirei convosco prontamente um pacto de duração indefinida referente às benevolências para com Davi, que são fiéis.” (Isaías 55:2b, 3) A única esperança para esse povo espiritualmente desnutrido era Jeová, que agora lhes falava profeticamente por meio de Isaías. A própria vida deles dependia de escutarem a mensagem de Deus, pois ele declarou que, por fazerem isso, a ‘alma deles ficaria viva’. Mas o que era o “pacto de duração indefinida” que Jeová selaria com os que o atendessem? Esse pacto era “referente às benevolências para com Davi”. Séculos antes, Jeová prometera a Davi que seu trono ficaria “firmemente estabelecido por tempo indefinido”. (2 Samuel 7:16) Assim, o “pacto de duração indefinida”, aqui mencionado, diz respeito a reinado.

Herdeiro permanente de um Reino eterno

11. Por que o cumprimento da promessa de Deus a Davi podia parecer irrealista para os exilados em Babilônia?

11 Admitidamente, a ideia de um reinado na linhagem de Davi podia parecer irrealista para aqueles judeus exilados. Eles haviam perdido sua terra e até mesmo sua identidade nacional! Mas isso seria apenas temporário. Jeová não se esquecera de seu pacto com Davi. Não importava quão improvável pudesse parecer do ponto de vista humano, o propósito de Deus concernente a um Reino eterno na linhagem de Davi seria realizado. Mas como e quando? Em 537 AEC, Jeová libertou seu povo do cativeiro babilônico e o levou de volta para sua terra natal. Resultou disso o estabelecimento de um reino indefinidamente duradouro? Não, eles continuaram sujeitos a outro império pagão, a Medo-Pérsia. “Os tempos designados” para as nações exercerem seu domínio ainda não haviam expirado. (Lucas 21:24) Sem rei em Israel, a promessa de Jeová a Davi ficaria sem se cumprir por séculos à frente.

12. Que medida Jeová tomou para cumprir seu pacto do Reino feito com Davi?

12 Mais de 500 anos após o livramento de Israel do cativeiro babilônico, Jeová tomou uma medida importante para cumprir o pacto do Reino ao transferir a vida de seu Filho primogênito (o princípio de suas obras criativas) da glória celestial para o ventre da virgem judia Maria. (Colossenses 1:15-17) Ao anunciar esse evento, o anjo de Jeová disse a Maria: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e Jeová Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e não haverá fim do seu reino.” (Lucas 1:32, 33) Portanto, Jesus nasceu na linhagem real de Davi e herdou o direito ao trono. Uma vez entronizado, Jesus governaria “por tempo indefinido”. (Isaías 9:7; Daniel 7:14) Assim, estava aberto o caminho para se cumprir a secular promessa de Jeová de dar ao Rei Davi um herdeiro permanente.

“Comandante para os grupos nacionais”

13. Em que sentido Jesus foi “testemunha para os grupos nacionais”, tanto durante seu ministério como depois de sua ascensão?

13 O que faria esse futuro rei? Jeová diz: “Eis que o dei como testemunha para os grupos nacionais, como líder e comandante para os grupos nacionais.” (Isaías 55:4) Quando Jesus cresceu, ele se tornou o representante de Jeová na Terra, a testemunha de Deus para as nações. Durante sua vida como humano, seu ministério foi dirigido “às ovelhas perdidas da casa de Israel”. Contudo, pouco antes de sua ascensão ao céu, Jesus disse a seus seguidores: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações . . . Eis que estou convosco todos os dias, até à terminação do sistema de coisas.” (Mateus 10:5, 6; 15:24; 28:19, 20) Assim, com o tempo, a mensagem do Reino foi levada aos não judeus, e alguns deles participaram no cumprimento do pacto feito com Davi. (Atos 13:46) Desse modo, mesmo depois de sua morte, ressurreição e ascensão ao céu, Jesus continuou a ser “testemunha [de Jeová] para os grupos nacionais”.

14, 15. (a) Como Jesus mostrou ser “líder e comandante”? (b) Que perspectiva tinham os seguidores de Jesus no primeiro século?

14 Jesus seria também “líder e comandante”. Fiel a essa descrição profética, quando esteve na Terra, Jesus aceitou plenamente as responsabilidades de sua liderança e tomou a dianteira em todos os sentidos, atraindo grandes multidões, ensinando-lhes a verdade e indicando os benefícios resultantes de se seguir a sua liderança. (Mateus 4:24; 7:28, 29; 11:5) Ele treinou bem os seus discípulos, preparando-os para empreenderem a campanha de pregação à frente. (Lucas 10:1-12; Atos 1:8; Colossenses 1:23) Em apenas três anos e meio, Jesus lançou o alicerce de uma congregação internacional unida, com milhares de membros de muitas raças! Apenas um verdadeiro “líder e comandante” poderia ter realizado tal tarefa monumental.b

15 Aqueles que foram ajuntados à congregação cristã do primeiro século eram ungidos com espírito santo de Deus e tinham a perspectiva de se tornarem corregentes de Jesus no seu Reino celestial. (Revelação 14:1) Mas a profecia de Isaías vai além dos primórdios do cristianismo. A evidência mostra que Jesus Cristo só começou a atuar como Rei do Reino de Deus em 1914. Pouco depois, desenvolveu-se entre os cristãos ungidos na Terra uma situação que tinha muitos paralelos com a dos judeus exilados no sexto século AEC. De fato, o que aconteceu com aqueles cristãos constitui um cumprimento maior da profecia de Isaías.

Atual cativeiro e libertação

16. Que aflição se seguiu à entronização de Jesus em 1914?

16 A entronização de Jesus como Rei, em 1914, foi marcada por aflições mundiais sem precedentes. Por quê? Porque após tornar-se Rei, Jesus expulsou do céu Satanás e as outras criaturas espirituais perversas. Uma vez confinado à Terra, Satanás passou a guerrear contra os santos remanescentes, o restante dos cristãos ungidos. (Revelação 12:7-12, 17) O clímax deu-se em 1918, quando a obra de pregação pública praticamente parou e os diretores da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA) foram presos por causa de acusações falsas de sedição. Desse modo, os servos de Jeová dos tempos modernos ficaram restritos a um cativeiro espiritual, o que fazia lembrar o cativeiro físico dos judeus do passado. Sofreram um grande vitupério.

17. Como se inverteu a condição dos ungidos em 1919, e como foram então fortalecidos?

17 Entretanto, a condição cativa dos servos ungidos de Deus não durou muito tempo. Em 26 de março de 1919, os diretores foram libertados e, mais tarde, todas as acusações contra eles foram retiradas. Jeová derramou espírito santo sobre seu povo libertado, revigorando-o para a obra à frente. Alegremente, atenderam ao convite de ‘tomar de graça a água da vida’. (Revelação 22:17) Eles compraram “vinho e leite mesmo sem dinheiro e sem preço”, e foram fortalecidos espiritualmente para uma expansão maravilhosa que surgia no horizonte, expansão essa que o restante ungido não havia previsto.

Uma grande multidão ‘corre’ aos ungidos de Deus

18. Que dois grupos há entre os discípulos de Jesus Cristo, e o que formam hoje?

18 Os discípulos de Jesus têm uma ou outra dentre duas esperanças. Primeiro, tem sido ajuntado um “pequeno rebanho” de 144 mil — cristãos ungidos de origem tanto judia como gentia que formam o “Israel de Deus” e têm a esperança de reinar com Cristo no seu Reino celestial. (Lucas 12:32; Gálatas 6:16; Revelação 14:1) Segundo, nos últimos dias tem surgido uma “grande multidão” de “outras ovelhas”. A esperança delas é viver para sempre numa Terra paradísica. Antes do irrompimento da grande tribulação essa multidão — cujo número não é prefixado — serve junto com o pequeno rebanho e ambos os grupos formam “um só rebanho” sob “um só pastor”. — Revelação 7:9, 10; João 10:16.

19. Como foi que uma “nação” antes desconhecida ao Israel de Deus atendeu à convocação dessa nação espiritual?

19 Pode-se discernir o ajuntamento dessa grande multidão nas seguintes palavras da profecia de Isaías: “Eis que chamarás uma nação que tu não conheces e correrão a ti os de uma nação que não te conheceram, por causa de Jeová, teu Deus, e pelo Santo de Israel, porque ele te terá embelezado.” (Isaías 55:5) Nos anos seguintes à sua libertação do cativeiro espiritual, os do restante ungido de início não entenderam que, antes do Armagedom, eles serviriam como instrumentos na convocação à adoração de Jeová de uma grande “nação”. Entretanto, com o tempo, muitas pessoas sinceras, que não tinham esperança celestial, passaram a associar-se com os ungidos e a servir a Jeová com o mesmo zelo dos ungidos. Esses recém-chegados observaram a bela condição do povo de Deus, reconhecendo que Jeová estava no meio deles. (Zacarias 8:23) Na década de 30, os ungidos vieram a entender a real identidade desse grupo, cujo número aumentava em seu meio. Vieram a discernir que ainda haveria uma grande obra de ajuntamento no futuro. A grande multidão apressava-se em associar-se com o povo pactuado de Deus, e com bons motivos.

20. (a) Por que é urgente hoje ‘buscar a Jeová’, e como se faz isso? (b) Que tratamento dará Jeová aos que o buscam?

20 Nos dias de Isaías, fez-se a convocação: “Buscai a Jeová enquanto pode ser achado. Chamai-o enquanto mostra estar perto.” (Isaías 55:6) Hoje, essas palavras são apropriadas tanto para os que compõem o Israel de Deus como para a crescente grande multidão. A bênção de Jeová não é incondicional, e seu convite não é estendido indefinidamente. Agora é o tempo de buscar o favor de Deus. Quando chegar o tempo marcado para o julgamento de Jeová, será tarde demais. Por isso, Isaías diz: “Deixe o iníquo o seu caminho e o homem prejudicial os seus pensamentos; e retorne ele a Jeová, que terá misericórdia com ele, e ao nosso Deus, porque perdoará amplamente.” — Isaías 55:7.

21. Como a nação de Israel se mostrou infiel à declaração feita por seus antepassados?

21 A frase “retorne ele a Jeová” indica que aqueles que precisavam arrepender-se tinham outrora uma relação com Deus. A expressão nos lembra de que muitos aspectos dessa parte da profecia de Isaías se aplicaram em primeiro lugar aos judeus cativos em Babilônia. Séculos antes, os antepassados desses cativos haviam declarado sua determinação de obedecer a Jeová, afirmando: “É inconcebível da nossa parte abandonarmos a Jeová para servir a outros deuses.” (Josué 24:16) A História mostra que o “inconcebível” aconteceu — repetidas vezes! A falta de fé do povo de Deus foi o motivo de seu exílio em Babilônia.

22. Por que Jeová diz que seus pensamentos e caminhos são mais altos do que os dos humanos?

22 Que aconteceria se eles se arrependessem? Por meio de Isaías, Jeová promete que ‘perdoaria amplamente’. E acrescenta: “‘Pois os vossos pensamentos não são os meus pensamentos, nem os meus caminhos, os vossos caminhos’, é a pronunciação de Jeová. ‘Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim os meus caminhos são mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, do que os vossos pensamentos.’” (Isaías 55:8, 9) Jeová é perfeito, e seus pensamentos e caminhos são inalcançavelmente elevados. Até mesmo sua misericórdia é de tal magnitude que nós, humanos, jamais poderemos esperar alcançar. Considere: quando nós perdoamos outro ser humano, é uma questão de um pecador perdoar outro pecador. Sabemos que, mais cedo ou mais tarde, vamos precisar que outro humano nos perdoe. (Mateus 6:12) Mas Jeová, mesmo que nunca precise ser perdoado, perdoa “amplamente”! Realmente, é um Deus de grande benevolência. E, na sua misericórdia, Jeová abre as comportas do céu, derramando bênçãos sobre os que retornam a ele de todo o coração. — Malaquias 3:10.

Bênçãos aos que retornassem para Jeová

23. Como Jeová ilustra a certeza do cumprimento de sua palavra?

23 Jeová promete ao seu povo: “Assim como desce dos céus a chuvada e a neve, e não volta àquele lugar, a menos que realmente sature a terra e a faça produzir e brotar, e se dê de fato semente ao semeador e pão ao comedor, assim mostrará ser a minha palavra que sai da minha boca. Não voltará a mim sem resultados, mas certamente fará aquilo em que me agradei e terá êxito certo naquilo para que a enviei.” (Isaías 55:10, 11) Tudo o que Jeová promete se cumprirá com certeza. Assim como a chuva e a neve que caem do céu cumprem a sua finalidade de impregnar o solo e produzir frutos, a palavra que sai da boca de Jeová é totalmente confiável. O que ele promete, ele cumprirá — com certeza absoluta. — Números 23:19.

24, 25. Que bênçãos teriam os judeus exilados que acolhessem a mensagem de Jeová por meio de Isaías?

24 Assim, se os judeus acatassem as palavras que lhes foram faladas profeticamente por meio de Isaías, receberiam sem falta a salvação que Jeová lhes prometia. Com isso, sentiriam grande alegria. Jeová declara: “Saireis com alegria e sereis trazidos para dentro com paz. Os próprios montes e morros ficarão animados diante de vós com clamor jubilante, e as próprias árvores do campo, todas, baterão palmas. Em lugar da moita de silvas subirá o junípero. Em lugar da urtiga subirá a murta. E terá de tornar-se para Jeová algo famoso, um sinal por tempo indefinido, que não será decepado.” — Isaías 55:12, 13.

25 Em 537 AEC, os judeus exilados realmente saíram de Babilônia com alegria. (Salmo 126:1, 2) Ao chegarem a Jerusalém, encontraram uma terra tomada por moitas de silva e urtigas — lembre-se, a terra jazia desolada por décadas. Mas o povo repatriado de Deus podia agora ajudar a realizar uma bela transformação! Altas árvores, como o junípero e a murta, substituiriam os espinhos e as urtigas. As bênçãos de Jeová logo se manifestariam ao passo que seu povo o servisse “com clamor jubilante”. Seria como se o próprio solo se alegrasse.

26. Que condição abençoada usufrui o povo de Deus hoje?

26 Em 1919, o restante dos cristãos ungidos foi libertado de seu cativeiro espiritual. (Isaías 66:8) Junto com a grande multidão de outras ovelhas, servem agora a Deus com alegria num paraíso espiritual. Livres de qualquer mancha de influência babilônica, eles usufruem de uma condição favorecida, que se tornou para Jeová “algo famoso”. A sua prosperidade espiritual glorifica Seu nome e o exalta como Deus de profecias verdadeiras. O que Jeová tem feito por eles demonstra sua Divindade e é evidência de sua fidelidade à sua palavra e de sua misericórdia para com os arrependidos. Que todos os que continuam a ‘comprar vinho e leite mesmo sem dinheiro e sem preço’ se alegrem em servi-lo para sempre!

[Nota(s) de rodapé]

a Muitos nomes judeus foram encontrados em antigos registros comerciais babilônicos.

b Jesus ainda supervisiona a obra de fazer discípulos. (Revelação [Apocalipse] 14:14-16) Hoje, os homens e as mulheres cristãos encaram Jesus como Cabeça da congregação. (1 Coríntios 11:3) E no tempo marcado por Deus, Jesus agirá como “líder e comandante” de outra maneira, ao dirigir a batalha decisiva contra os inimigos de Deus na guerra do Armagedom. — Revelação 19:19-21.

[Foto na página 234]

Judeus com sede espiritual foram convidados a ‘vir à água’ e a ‘comprar vinho e leite’

[Foto na página 239]

Jesus mostrou ser “líder e comandante” para os grupos nacionais

[Fotos nas páginas 244, 245]

“Deixe o iníquo o seu caminho”

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