PULSEIRA (BRACELETE)
Argola decorativa usada no pulso ou na parte superior do braço, às vezes formando um círculo completo, embora, em outros casos, tivesse uma abertura ou fecho. O termo “armila” pode ser aplicado a tal argola para a parte superior do braço, mas esta também pode ser chamada de bracelete. Nos tempos antigos, tanto homens como mulheres usavam braceletes, às vezes apenas em um dos braços, mas, vez por outra, em ambos. Os braceletes antigos eram feitos de bronze, vidro, ferro, prata e ouro, e não raro eram muitíssimo adornados, às vezes sendo cravejados de pedras preciosas. — Gên. 24:22, 30, 47; Eze. 16:11.
Braceletes esmaltados de várias cores estavam entre os usados no antigo Egito. Nos braços da múmia do faraó egípcio, Tutancâmen, havia treze braceletes de ouro, de contas de vidro e de pedras semipreciosas, oito destes adornos sendo amuletos. Os monarcas assírios usavam armilas e braceletes, sendo também comuns os braceletes entre outros povos, tais como os medos, os persas, os gregos e os romanos. Em Roma, as mulheres em alta posição costumavam usá-los como enfeites e como amuletos. Por atos de bravura, às vezes se concediam braceletes aos soldados romanos. Os hebreus usavam braceletes (pulseiras) e seu uso era generalizado desde os tempos antigos, na Palestina, onde os arqueólogos têm encontrado vários deles, feitos de diversos materiais, especialmente de bronze.
Armilas ou braceletes para a parte superior do braço (enfeites geralmente adornados de pedras preciosas) eram usados pelos monarcas como uma das insígnias de sua autoridade régia ou de seu poder soberano. O bracelete que o Rei Saul, de Israel, usava em seu braço, talvez tivesse esse significado. — 2 Sam. 1:10.
[Foto na página 1376]
Pulseiras encontradas em túmulos israelitas.