JASPE
Na última posição da segunda fileira de pedras do “peitoral de julgamento” de Arão foi colocada uma pedra de jaspe, representando uma das doze tribos de Israel. (Êxo. 28:2, 15, 18, 21; 39:11) A “cobertura” de joias, usada pelo rei de Tiro, estava adornada de jaspe. (Eze. 28:12, 13) Na visão do celeste trono de esplendor de Jeová, João observou que “o sentado é, em aparência, semelhante à pedra de jaspe e a uma pedra preciosa de cor vermelha”. (Rev. 4:1-3, 10, 11) “A cidade santa, a Nova Jerusalém”, é descrita como tendo um resplendor “semelhante a uma pedra mui preciosa, como pedra de jaspe, brilhando como cristal”. A estrutura da muralha da cidade santa era de jaspe, como era a sua primeira pedra de alicerce. — Rev. 21:2, 10, 11, 18, 19.
O jaspe moderno é uma variedade opaca de quartzo que contém uma mistura de óxido de ferro. Suas cores, amiúde dispostas em camadas, são o branco, o vermelho, o amarelo, o castanho ou o negro. O jaspe é mais duro que o vidro e é encontrado em rochas metamórficas, em massa ou como cristais distintos. Os jaspes de melhor qualidade são utilizados para pedras preciosas e podem receber grande polimento. Alguns peritos, contudo, crêem que o jaspe mencionado nas Escrituras Gregas Cristas não seja o jaspe moderno. Visto que o jaspe em Revelação 21:11 é chamado de “pedra mui preciosa . . . brilhando como cristal”, a pedra antiga pode ter sido mais rara e valiosa do que o jaspe moderno, comparativamente barato, e brilhantemente translúcido, em vez de opaco. Alguns peritos sugerem que o termo grego se refere, em realidade, ao diamante.