BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • ad pp. 1177-1179
  • Neemias

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Neemias
  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • RECONSTRUÍDA A MURALHA DE JERUSALÉM
  • RESTAURADA A OBSERVÂNCIA DA LEI
  • NEEMIAS, UM EXEMPLO NOTÁVEL
  • Neemias
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
  • Livro bíblico número 16 — Neemias
    “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”
  • Destaques do livro de Neemias
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2006
  • Neemias, Livro De
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
Veja mais
Ajuda ao Entendimento da Bíblia
ad pp. 1177-1179

NEEMIAS

[Jeová conforta, ou, Jeová é conforto].

Filho de Hacalias, e irmão de Hanani; copeiro do rei persa, Artaxerxes (Longímano), e, mais tarde, governador dos judeus, reconstrutor do muro de Jerusalém e escritor do livro da Bíblia que leva o seu nome. — Nee. 1:1, 2, 11; 2:1; 5:14, 16.

Durante o vigésimo ano do Rei Artaxerxes, no mês de quisleu (novembro-dezembro), Neemias, quando se achava em Susã, o castelo, recebeu visitantes — seu irmão Hanani e outros homens de Judá. Ao lhes perguntar, eles lhe contaram a péssima situação dos judeus e que a muralha e os portões de Jerusalém ainda se achavam em ruínas. Neemias sentiu-se movido a chorar. Durante dias, depois disso, ele se lamentou, jejuando e orando continuamente. Confessou o pecado de Israel e, à base das palavras de Deus a Moisés (Deut. 30:1-4), suplicou a Jeová que ‘o fizesse objeto de misericórdia’ diante do Rei Artaxerxes, de modo que seu plano de reconstruir a muralha de Jerusalém fosse bem-sucedido. — Nee., cap. 1.

Mais tarde, no mês de nisã (março-abril), as orações de Neemias foram respondidas. O rei observou que a face de Neemias estava sombria e lhe perguntou a razão. Neemias então o informou a respeito do triste estado de coisas em Jerusalém. Quando lhe foi perguntado o que procurava conseguir, Neemias, orando de imediato a Deus, solicitou a permissão do rei para voltar e reconstruir Jerusalém. Esta solicitação lhe foi concedida. Em aditamento, Neemias obteve cartas do rei que lhe davam direito a livre trânsito pelas áreas sob a jurisdição dos governadores a O do rio Eufrates, e também de obter suprimentos de madeira para tal projeto. Com chefes da força militar e cavaleiros, partiu para Jerusalém. — Nee. 2:1-9.

RECONSTRUÍDA A MURALHA DE JERUSALÉM

Depois de estar em Jerusalém por três dias, Neemias, sem que ninguém soubesse, exceto alguns homens que estavam com ele, fez uma inspeção noturna da cidade. Ao passo que os demais caminhavam, Neemias montava um animal, provavelmente um cavalo ou um jumento. Quando as ruínas se tornaram tão extensivas de modo a impedir a passagem, Neemias desmontou e seguiu a pé. — Nee. 2:11-16.

Concluída a sua vistoria, Neemias revelou seus planos aos judeus, trazendo a atenção deles para a mão de Jeová no assunto. Incentivados desta forma, eles responderam: “Levantemo-nos, e temos de construir.” Malgrado as palavras zombadoras de Sambalá, o horonita, de Tobias, o amonita, e de Gesém, o árabe, os reparos começaram por volta do dia quatro de ab (julho-agosto). — Nee. 2:17-20; compare com 6:15.

Ao progredir esse trabalho, Sambalá e Tobias continuaram a caçoar e a zombar dos esforços dos judeus de consertar a muralha de Jerusalém. Neemias fez disto um assunto de oração, “e o povo continuou a ter coração para trabalhar”. Quando a muralha atingiu a metade de sua altura, Sambalá, Tobias e os povos vizinhos intensificaram sua oposição, chegando ao ponto de conspirar para lutar contra Jerusalém. Neemias repetidas vezes recebia relatórios nesse sentido dos judeus que moravam perto da cidade. De novo, Neemias demonstrou confiança, como que em oração, em Jeová. Para enfrentar a situação tensa, armou os trabalhadores, fez arranjos para que outros montassem guarda e delineou um sistema de alarme. Neemias não tirava sequer as roupas à noite, evidentemente para ficar pronto para lutar, caso soasse um sinal de alarme dos vigias. — Nee., cap. 4.

Mesmo nessa situação de urgência, Neemias não estava ocupado demais para dar a devida consideração ao clamor dos judeus. Ouvindo as queixas deles de que estavam sendo oprimidos por terem de pagar juros, censurou os nobres e os delegados governantes, fez arranjos para uma grande assembléia, e, depois de expor este mal, deu instruções para que esta situação fosse corrigida. — Nee. 5:1-13.

Foi depois disto que os inimigos fizeram tentativas para parar a reconstrução. Por quatro vezes, tentaram desviar Neemias de seu projeto, mas ele os informou de que não podia tirar tempo da grande obra que fazia. Depois disso, Sambalá enviou uma carta-aberta que continha acusações falsas e sugeria que se reunissem para trocar idéias. Neemias replicou: “Não vieram a acontecer tais coisas como estás dizendo, mas é do teu próprio coração que as inventas.” Tentando ainda outro truque, Tobias e Sambalá contrataram um judeu para assustar Neemias, e fazer com que se escondesse indevidamente no templo. Neemias, contudo, não cedeu ao temor, e a reconstrução foi concluída com êxito no vigésimo quinto dia de elul (agosto-setembro), apenas 52 dias depois de iniciada a construção. Todavia, Tobias continuou a enviar cartas intimidativas a Neemias. — Nee., cap. 6.

Concluída a muralha, Neemias voltou sua atenção para a obra de organizar os servos do templo. Em seguida, colocou dois homens em comando da cidade, um destes sendo seu irmão, Hanani. Neemias também deu instruções quanto à abertura e o fechamento dos portões da cidade, e como guardá-los. — Nee. 7:1-3.

RESTAURADA A OBSERVÂNCIA DA LEI

Foi, provavelmente, sob a orientação de Neemias que se realizou uma assembléia na praça pública, perto do Portão das Águas. Embora Esdras, o sacerdote, assumisse evidentemente a liderança em fornecer instruções sobre a Lei, Neemias também participou disso. (Nee. 8:1-12) Em seguida, realizou-se a Festividade das Barracas, por oito dias. Dois dias depois, os israelitas se reuniram de novo. Durante esta assembléia, fez-se uma confissão geral do pecado de Israel. Após o que foi redigido um contrato de confissão. Este contrato de confissão, ou “arranjo fidedigno”, foi atestado pelos príncipes, pelos levitas e pelos sacerdotes. Neemias, o “Tirsata [governador]”, foi o primeiro a atestá-lo por meio dum selo. (Nee. 8:13 a 10:1) Todo o povo concordou em refrear-se dos casamentos mistos com estrangeiros, de observar os sábados e de sustentar o serviço no templo. Em seguida, uma pessoa de cada dez foi escolhida, por sorte, para morar de modo permanente em Jerusalém. — Nee. 10:28 a 11:1.

Foi depois disto que a muralha de Jerusalém foi inaugurada. Para tal ocasião, Neemias designou dois grandes coros de agradecimento e cortejos para percorrerem a muralha em direções opostas. Isto foi feito e todos se juntaram no templo, a fim de oferecer sacrifícios. Adicionalmente, designaram-se homens para ficar encarregados das contribuições para os sacerdotes e os levitas. — Nee. 12:27-47.

Cerca de doze anos depois, no trigésimo segundo ano de Artaxerxes, Neemias deixou Jerusalém. Ao voltar, encontrou condições deploráveis entre os judeus. Eliasibe, o sumo sacerdote, tinha construído um refeitório no pátio do templo para ser usado por Tobias, o mesmíssimo homem que, anteriormente, tinha-se oposto tenazmente ao trabalho de Neemias. De imediato, Neemias agiu. Jogou fora do refeitório toda a mobília de Tobias, e instruiu que fosse purificada a sala de refeições.

Em aditamento, Neemias tomou medidas para assegurar-se de que fossem feitas as contribuições para os levitas, e fez vigorar a estrita observância do sábado. Também administrou a disciplina contra os que tinham tomado esposas estrangeiras — os filhos deles com tais mulheres não sabendo sequer falar a língua dos judeus: “E comecei a ralhar com eles, e a invocar o mal sobre eles, e a golpear alguns homens deles, e a arrancar seu cabelo, e a fazê-los jurar por Deus: ‘Não deveis dar vossas filhas a seus filhos, e não deveis aceitar nenhumas das suas filhas para os vossos filhos ou para vós mesmos.’”

“Ralhar” Neemias com tais homens sem dúvida significava repreendê-los e censurá-los por meio da lei de Deus, expondo a ação errada deles. Tais homens colocavam a nação restaurada no desfavor de Deus, depois de Deus os ter bondosamente repatriado de Babilônia para restaurar a adoração verdadeira em Jerusalém. Neemias ‘invocou o mal sobre eles’, significando que ele recitou os julgamentos da lei de Deus contra tais violadores. Ele os ‘golpeou’, provavelmente não de forma pessoal, mas ordenou que fossem flagelados, como medida judicial oficial. Ele ‘arrancou [uma parte dos] cabelos deles’. Isto era símbolo de indignação moral e de ignomínia perante o povo. (Compare com Esdras 9:3.) Neemias então expulsou o neto do sumo sacerdote Eliasibe, que se tornara genro de Sambalá, o horonita. — Nee. 13:1-28.

NEEMIAS, UM EXEMPLO NOTÁVEL

Neemias se destaca como primoroso exemplo de fidelidade e de devoção. Era altruísta, deixando uma posição destacada qual copeiro da corte de Artaxerxes para realizar a reconstrução dos muros de Jerusalém. Visto haver muitos inimigos, Neemias voluntariamente se expôs ao perigo em favor de seu povo e da adoração verdadeira. Ele não só orientou a obra de restauração da muralha de Jerusalém, mas também teve parte ativa nessa tarefa. Não desperdiçava tempo algum, era corajoso e destemido, confiava plenamente em Jeová e era discreto no que fazia. Zeloso a favor da adoração verdadeira, Neemias conhecia a lei de Deus e a aplicava. Preocupava-se com restaurar a fé de seus co-israelitas. Mostrava-se um homem que temia corretamente a Jeová Deus. Embora fazendo vigorar, com zelo, a lei de Deus, não dominava os outros em busca de proveito egoísta, mas mostrava-se preocupado com os oprimidos. Jamais exigiu o pão que era devido ao governador. Antes, forneceu alimentos para considerável número de pessoas, às suas próprias custas. (Nee. 5:14-19) Apropriadamente, Neemias podia orar: “Lembra-te deveras de mim, ó meu Deus, para o bem.” — Nee. 13:31.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar