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Ajuda ao Entendimento da Bíblia
ad pp. 1477-1478

SAL

O composto cristalino, branco, de cloreto de sódio (NaCl), conhecido como sal comum. Há, na Terra, amplas jazidas subterrâneas de sal-gema, algumas tendo centenas de metros de espessura. Os oceanos do mundo contêm c. 2,7 por cento de cloreto de sódio em solução. Isto pode parecer muito pouco, todavia, uma milha cúbica de água do mar contém cerca de 124 milhões de toneladas de sal. O mar Morto (mar Salgado), na Palestina, é até seis vezes mais salgado. (Gên. 14:3) Os israelitas dispunham de fácil acesso ao sal. A evaporação das águas do mar Morto lhes fornecia amplo suprimento, embora de baixa qualidade. Havia salinas próximas da ponta S do mar Morto, não muito longe de onde a esposa de Ló se transformou numa coluna de sal. (Gên. 19:26; Sof. 2:9) Os suprimentos de sal no N da Palestina talvez viessem, pelo menos em parte, dos fenícios, que, segundo se diz, o obtinham através da evaporação das águas do Mediterrâneo.

Apesar de tais reservas virtualmente inesgotáveis, o sal nem sempre se achava facilmente disponível ao homem. Por causa dele foram travadas guerras e revoluções. Na China antiga, o sal só era ultrapassado em valor pelo ouro. Esposas e filhos foram vendidos como escravos em troca do sal comum. Os soldados de César recebiam parte de seu soldo em sal, chamada salarium, palavra da qual provém o termo português “salário”. — Compare com Esdras 4:14.

A Bíblia reconhece o sal como parte essencial da dieta humana, como um tempero para os alimentos. (Jó 6:6) Sob a Lei mosaica, qualquer coisa oferecida sobre o altar a Jeová tinha de ser salgada, não por causa do gosto, mas, sem dúvida, porque o sal representava a isenção da corrupção ou decomposição. (Lev. 2:11, 13; Eze. 43:24) Para este fim, evidentemente se estocavam grandes quantidades de sal na área do templo. Esdras certificou-se de que houvesse abundância de sal disponível para os sacrifícios. (Esd. 6:9; 7:21, 22) Relata-se que Antíoco III (c. 198 AEC) forneceu 375 medimnos (20.000 litros) de sal para o serviço do templo.

Atribuem-se ao sal certos valores curativos, medicinais e antissépticos. Os bebês recém-nascidos eram, às vezes, esfregados com sal ao nascerem. (Eze. 16:4) Em quantidades limitadas, o sal é benéfico quando aplicado a certos solos ácidos, ou quando misturado com estrume, mas caso se permita que se acumule no solo, mata a vegetação e a terra se torna estéril e infrutífera, como aconteceu com o vale do Eufrates, outrora fértil. Uma cidade condenada à total destruição, às vezes, era semeada deliberadamente com sal, tal ato expressando o desejo de que tal local fosse perpetuamente infecundo ou estéril. — Deut. 29:22, 23; Juí. 9:45; Jó 39:5, 6; Jer. 17:6.

EMPREGO FIGURADO

O sal é amiúde empregado na Bíblia em sentido figurado. Jesus disse a seus discípulos: “Vós sois o sal da terra”, uma influência preservadora sobre os outros, impedindo a putrefação espiritual e a decomposição moral. As boas novas que eles levavam preservariam a vida. No entanto, ele prosseguiu dizendo-lhes: “Mas, se o sal perder a sua força, como se lhe restabelecerá a sua salinidade? Não presta mais para nada, senão para ser lançado fora, a fim de ser pisado pelos homens.” (Mat. 5:13; Mar. 9:50; Luc. 14:34, 35) Um comentarista bíblico afirma sobre isto: “O sal empregado neste país [Estados Unidos da América] é um composto químico — muriato de sódio — e se a sua salinidade fosse perdida, ou se ele perdesse seu sabor, nada restaria dele. Penetra na própria natureza da substância. Nos países orientais, contudo, o sal usado era impuro, misturado com substâncias vegetais e outras do solo; de modo que poderia perder toda a sua salinidade, e ainda restaria considerável quantidade de matéria do solo. Isto não prestava para nada, exceto que era usado, como se diz, para ser colocado em trilhas, ou caminhos, como nós usamos o cascalho. Esta espécie de sal ainda é comum naquele país. É encontrada na terra em veios ou camadas, e, quando exposta ao sol e à chuva, perde inteiramente sua salinidade.” — Notes (Notas; 1865) de Barnes sobre Mateus 5:13.

Visto que o sal impedia a decomposição, tornou-se símbolo de estabilidade e permanência. Amiúde, quando eram feitos pactos, as partes comiam juntas — comendo sal juntas — o que indicava a lealdade e a fidelidade perpétuas de uma parte para com a outra no relacionamento pactuado. Um “pacto de sal”, por conseguinte, era considerado muito válido. (Núm. 18:19) Concordemente, a declaração do Rei Abias, de Judá, de que Jeová tinha feito “um pacto de sal” com Davi e seus filhos, significava que o pacto para a realeza, feito com a linhagem de Davi, duraria para sempre. Jesus Cristo, o “filho de Davi” e a “raiz de Davi”, prova ser aquele que detém o Reino e que administra seus assuntos para sempre. — 2 Crô. 13:4, 5; Sal. 18:50; Mat. 1:1; Rev. 5:5; Isa. 9:6, 7.

O apóstolo Paulo disse aos cristãos: “Vossa pronunciação seja sempre com graça, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um.” (Col. 4:6) A linguagem da pessoa deve ser sempre de bom gosto, convidativa, e atrair seus ouvintes, e deve visar a preservação da vida daqueles que a acatam.

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