BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • ad pp. 1598-1600
  • Társis

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Társis
  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • RELAÇÕES COMERCIAIS COM SALOMÃO
  • JAFÊTICO, E NÃO SEMÍTICO OU CAMÍTICO
  • NA PROFECIA
  • Társis
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
  • Társis, navios de
    Glossário
  • A ascensão e a queda dos “navios de Társis”
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2008
  • Jeová rebaixou o orgulho de Tiro
    Profecia de Isaías — Uma Luz para Toda a Humanidade I
Veja mais
Ajuda ao Entendimento da Bíblia
ad pp. 1598-1600

TÁRSIS

[talvez crisólito, ou alguma pedra cor de ouro]. Um dos quatro filhos de Javã, nascidos depois do Dilúvio. (Gên. 10:4; 1 Crô. 1:7) Acha-se incluído entre os 70 cabeças familiares dos quais as nações “se espalharam pela terra”. (Gên. 10:32) Como no caso dos demais filhos de Javã, o nome Társis veio a aplicar-se a um povo e a uma região. Há alguns indícios da direção tomada pelos descendentes de Társis ao migrarem durante os séculos que se seguiram ao Dilúvio.

O profeta Jonas (c. 844 AEC), a quem Jeová comissionou a dirigir-se a Nínive, na Assíria, tentou escapar de sua designação por ir ao porto mediterrâneo de Jope (a moderna Tel Aviv-Jafa) e comprar passagem num “navio que ia para Társis”. (Jonas 1:1-3; 4:2) Assim, Társis tinha obviamente de encontrar-se no Mediterrâneo ou às margens dele, na direção oposta de Nínive, e, como é evidente, era melhor alcançada por mar do que por terra. O “coração do alto mar” é mencionado em relação com “os navios de Társis”, em Ezequiel 27:25, 26. (Compare com Salmo 48:7; Jonas 2:3.) Em vista destes pontos, a identificação, feita por Josefo, de Társis com a cidade de Tarso, na Cilícia (Ásia Menor), não parece bem fundamentada. Em Tarso, Jonas estaria mais perto de Nínive do que ele estava antes, lá na Palestina.

Uma inscrição do imperador assírio, Esar-Hadom (do século VII AEC), jacta-se de suas vitórias sobre Tiro e o Egito, e afirma que todos os reis das ilhas, desde Chipre “até Tarsisi”, lhe pagaram tributo. Uma vez que Chipre se encontra no Mediterrâneo oriental, esta referência também indicaria uma localidade situada no Mediterrâneo ocidental.

A maioria dos peritos associam Társis com a Espanha, respaldados em referências antigas a um lugar ou região da Espanha chamada Tartessus pelos escritores gregos e romanos. Ao passo que o geógrafo grego Estrabão (do primeiro século AEC) situou Tartessus na região em torno do rio Guadalquivir, na Andaluzia, esse nome parece ter-se aplicado, em geral, à parte sul da península Ibérica.

RELAÇÕES COMERCIAIS COM SALOMÃO

O comércio fenício com Társis é claramente comprovado pelo registro da época do Rei Salomão (cerca de treze séculos depois do Dilúvio), quando a nação de Israel também começou a praticar o comércio marítimo. Salomão possuía uma frota de navios na área do mar Vermelho, tripulados em parte por experientes marujos fornecidos pelo rei fenício Hirão, de Tiro, e negociava especialmente com a terra de Ofir, rica em ouro. (1 Reis 9:26-28) Por conseguinte, faz-se referência a “uma frota de navios de Társis” que Salomão possuía no mar, “junto com a frota de navios de Hirão”, e declara-se que tais embarcações faziam viagens, uma vez a cada três anos, para a importação de ouro, prata, marfim, macacos e pavões. (1 Reis 10:22) Crê-se, em geral, que o termo “navios de Társis”, no decorrer do tempo, veio a representar um tipo de navio, como certo léxico se expressa: “embarcações grandes, oceânicas, apropriadas para trafegar até Társis”. [A Hebrew and English Lexicon of the Old Testament (Léxico Hebraico e Inglês do Velho Testamento), de Brown, Driver e Briggs, p. 1077] De modo similar, o nome inglês “Indiamen” se derivava originalmente do nome aplicado a grandes navios ingleses que faziam comércio com a índia e, com o tempo, veio a aplicar-se a navios desse tipo, não importando qual fosse a origem deles, nem sua destinação. Assim, 1 Reis 22:48 mostra que o Rei Jeosafá (c. 936-911 AEC) “fez navios de Társis para irem a Ofir em busca de ouro”.

O relato de Crônicas, contudo, declara que os navios de Salomão, utilizados para as viagens trienais, “iam a Társis” (2 Crô. 9:21); também que os navios de Jeosafá destinavam- se ‘a ir a Társis’, e, quando naufragavam, ‘não retinham força para ir a Társis’. (2 Crô. 20:36, 37) Isto indicaria que Ofir não era o único porto de escala dos “navios de Társis” israelitas, mas que eles também navegavam pelas águas do Mediterrâneo. Isto, por certo, apresenta um problema, uma vez que se mostra que o lugar de lançamento ao mar de pelo menos alguns destes navios foi Eziom-Géber, no golfo de Acaba. (1 Reis 9:26) Para que os navios alcançassem o mar Mediterrâneo, eles teriam de atravessar um canal do mar Vermelho até o rio Nilo e então passar para o Mediterrâneo, ou então circunavegar o continente da África. Ao passo que não é de forma alguma possível determinar-se agora os pormenores das rotas de navegação (incluindo os canais) disponíveis ou utilizadas no tempo de Salomão e de Jeosafá, não existe, igualmente, nenhuma necessidade de considerarmos como inexequível o registro de seus projetos marítimos.

JAFÊTICO, E NÃO SEMÍTICO OU CAMÍTICO

Alguns peritos se empenham em mostrar que a palavra “Társis” tem origem acadiana (assírio-babilônica), e que, em fenício, significava “fundidor ou refinação de metais”. À base desta teoria popular, sustentam que os “navios de Társis” eram simplesmente os que se dirigiam para locais em que se localizavam as refinações de metais, e que o nome “Társis” pode referir-se a qualquer de tais localidades de fundição. O registro de Gênesis (10:2, 4), contudo, apresenta “Társis” como de origem jafética, e, assim sendo, não vinculado aos povos de fala acadiana (semitas), nem aos fenícios (de origem camítica), e o nome “Társis” é utilizado em outras partes do registro bíblico para indicar determinado (e, naquele tempo, obviamente bem-conhecido) local ou região. Pareceria mais provável que o destaque subseqüente na refinação de metais pelos descendentes de Társis, ou as riquezas minerais da região ocupada por eles, com o tempo fez com que o nome “Társis” se tornasse sinônimo de “refinação de metal”, se este era realmente o caso.

NA PROFECIA

Társis parece ter sido um dos principais mercados para a cidade mercantil de Tiro, talvez a fonte que lhe supria as maiores riquezas, durante parte de sua história. Desde os tempos antigos, a Espanha tem possuído minas que exploram os ricos depósitos de prata, de ferro, de estanho e de outros metais ali encontrados. (Compare com Jeremias 10:9; Ezequiel 27:3, 12.) Assim, a declaração profética de Isaias sobre a derrubada de Tiro representa os navios de Társis como ‘uivando’ ao atingirem Quitim (Chipre, talvez sua última escala na rota oriental) e recebendo as notícias de que o porto abastado de Tiro tinha sido despojado. — Isa. 23:1, 10, 14.

Outras profecias predizem o envio, por parte de Deus, de alguns de seu povo a Társis, para ali proclamarem Sua glória (Isa. 66:19) e de os “navios de Társis” trazerem de longe os filhos de Sião. (Isa. 60:9) Os “reis de Társis e das ilhas” haviam de pagar tributo ao rei de Jeová. (Sal. 72:10) Inversamente, em Ezequiel 38:13, “os mercadores de Társis” são representados, junto com outros povos comerciantes, como expressando interesse egoísta no proposto saque, por Gogue de Magogue, dos reajuntados de Jeová. Conforme incluídos entre outras coisas que simbolizavam a exaltação de si, o orgulho e a altivez, os navios de Társis hão de ser rebaixados e apenas Jeová será exaltado no “dia pertencente a Jeová dos exércitos“. — Isa. 2:11-16.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar