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  • Quem participará no testemunho final?

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  • Quem participará no testemunho final?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
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  • QUEM PARTICIPA NA OBRA?
  • COMO SE DÁ O TESTEMUNHO
  • ESTÁ ALGUÉM ISENTO?
  • ESTUDE E PREGUE JUNTO COM A ORGANIZAÇÃO
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
w50 1/9 pp. 137-142

Quem participará no testemunho final?

1. Que história se repete? Achá-lo-á assim a nossa geração?

OS HOMENS dizem que a história se repete. A história dos avisos e dos juízos divinos executados no passado se repetirá, pois a Palavra de Deus diz que “tudo isto lhes aconteceu para aviso dos outros, e foi escrito como instrução para nós cuja sorte foi lançada nas últimas horas do mundo”. (1 Cor. 10:11, Moffatt [em inglês]) Quem pode negar a propriedade típica das chuvas de água e de fogo e enxofre durante os dias de Noé e de Ló, e dos acompanhantes avisos recebidos com indiferença pelos povos que continuaram a sua rotina de vida diária sem preocupação, como se o seu mundo prosseguisse indefinidamente sem perturbação? Não disse Jesus isso quando falou da sua segunda presença nestes “últimos dias”? —“Assim como foi no tempo de Noé, assim será também no tempo do Filho do Homem. Comiam, bebiam, tomavam mulheres e davam-se em núpcias, até ao próprio dia em que Noé entrou na arca, e veio o Dilúvio e destruiu a todos. Como foi também no tempo de Ló; comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Exatamente assim será no dia em que se levantar o véu do Filho do Homem” (Luc. 17:26-30, Weymouth [em inglês]) Cristo Jesus está presente desde 1914 e se tem dado testemunho dos sinais que o provam, mas o véu não será levantado dos cegos “olhos do entendimento” da maioria da humanidade até que se revele o seu poder na fúria do Armagedon.

2. Que prefiguraram o Egito e a Babilônia? Por quê?

2 Que o Egito, que Moisés avisou e cujo poder foi quebrantado quando Jeová libertou o Seu povo, era típico e simbólico se prova por Apocalipse 11:8: “Os seus corpos ficarão estendidos nas praças da grande cidade que se chama simbolicamente Sodoma e Egito, onde foi crucificado o seu Senhor.” (Negromonte) Os assassina dos “corpos representa a interrupção duma certa fase da obra de testemunho de Deus perto do fim da Primeira Guerra Mundial. Todavia, há dezenove séculos, foi no mesmo Egito simbólico deste século vinte que Jesus foi perseguido e morto. O Egito, a primeira potência mundial, representa figurativamente a organização mundial, este “presente mundo perverso” que através dos séculos tem oprimido o povo de Jeová. O livro do Apocalipse revela também que a Babilônia divinamente avisada por Isaías e outros era típica da maior Babilônia vindoura, pois muito depois do colapso da Babilônia literal o capítulo 18 prediz a queda da “grande Babilônia.”

3. Que foi prefigurado por Jerusalém e Judá? Quão bem assim?

3 No tocante a Jerusalém e Judá, que tomaram o nome de Deus mas deixaram completamente de viver em conformidade com ele, quão bem prefiguraram a Cristandade hodierna! A Cristandade adota o nome de Deus e do reino de Cristo, mas, semelhante à Jerusalém dos dias de Jeremias, ela abandonou a verdadeira adoração pelos deuses falsos; ela serve a si mesma, idolatra dinheiro, poder, criaturas, estátuas e imagens, sacrifica seus filhos ao deus de guerra e mofa das testemunhas de Jeová que lhe dão aviso das suas derelições, os encarcera e, às vezes, mata. Igual à infiel Jerusalém dos dias de Jesus, ela tem uma aparência de piedade mas nega o poder de Deus, os seus sacerdotes e pregadores imitam os fariseus nos seus trajes e títulos, na sua filosofia e tradição, sua cerimônia e credo, sua hipocrisia e aparência pia, suas palavras e obras que dizem e fazem por amor da publicidade. É em condições paralelas que os verdadeiros seguidores de Cristo podem andar nas Suas pisadas, fazendo uma obra similar, por métodos similares, através de provas similares, com resposta similar a uma mensagem e aviso similar. Mas há esta diferença: o atual testemunho é o testemunho final para este mundo. “Será pregado este Evangelho do reino por todo o mundo em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”—Mat. 24:14.

QUEM PARTICIPA NA OBRA?

4, 5. Quem não participa no testemunho final? E por quê?

4 Quem participa em dar testemunho final acerca do reino de Jeová e da ruína deste mundo no Armagedon? Não os que este mundo tem em alta estima, pois são abominação aos olhos de Deus. Não os sábios mundanos, nem os que exercem influência, nem a nobreza, nem as pessoas da alta sociedade, tampouco os que se chamam realistas e de espírito prático, os quais mofam do que consideram pregação insensata e irreal do evangelho. Jesus disse: “O que é elevado entre os homens, é abominação diante de Deus.” Paulo escreveu: “Pois considerai, irmãos, o que sucedeu quando Deus vos chamou. Não muitos de vós eram o que os homens chamam de sábios, nem muitos de vós tinham influência, nem muitos eram de nobre ascendência. Mas Deus escolheu o que o mundo chama de insensato para envergonhar os sábios, e o que o mundo chama de fraco Deus escolheu para envergonhar a sua força, e o que o mundo chama de baixo e insignificante e irreal Deus escolheu para nulificar as suas realidades, para que na sua presença nenhum ser humano tenha qualquer coisa para se gloriar.”—Luc. 16:15; 1 Cor. 1:26-29, Uma Trad. Amer.

5 Ninguém, seja no campo comercial, político ou religioso, que apoia e favorece este mundo e trata de perpetuar a sua existência a despeito do aviso de Deus com respeito ao seu fim em breve, gostaria ou poderia participar em dar o testemunho final. Os que quiserem agradar a Jeová Deus darão ouvidos ao seu aviso relativo a esta organização mundial: ‘Cristo não é deste mundo; o seu reino não é deste mundo; não oreis por este mundo; escolhi a vós, cristãos, para fora deste mundo, não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo; não vos conformeis com este mundo, mas aspirai às coisas que são do alto; Satanás é o príncipe deste mundo, o deus deste mundo, e o mundo inteiro jaz no maligno; finalmente, os que guerreiam pela causa de Deus não se intrometem nos negócios deste mundo, e os amigos do mundo são inimigos de Deus.“ (João 17:9, 14, 16; 18:36; 14:30; 15:18, 19, Rom. 12:2; Col. 3:2; 2 Cor. 4:4; 1 João 2:15-17; 5:19, 2 Tim. 2:4; Tia. 4:4) Não varre esta barragem dos pronunciamentos divinos até os ortodoxos clérigos influentes e estimados da Cristandade das fileiras dos verdadeiros ministros cristãos?

6. Mas quem se provaram ministros de Deus, para evidenciar o quê?

6 Por outro lado, não indica o acima que o grupo não estimado, fraco, baixo, insignificante, sem influência e não mundano, conhecido por testemunhas de Jeová são os ministros de Deus? São tidos como não-realistas e ignorantes e néscios por este mundo esperto. Além disso, são os únicos que pregam as boas novas do estabelecido reino de Cristo e que dão aviso acerca da visita do Armagedon sobre esta geração. Por meio de centenas de milhões de livros e folhetos, em cerca de oitenta e oito línguas e outros milhões de revistas e tratados e milhares de conferências públicas semanais, as testemunhas de Jeová tem dado testemunho que as guerras, fomes, pestilências, terremotos, contendas e perseguições, desassossego e temores, crescentes delinquências e imoralidades do mundo, fracassos em regências nacionais e governos mundiais — são todos somente fatos físicos que se harmonizam com os sinais que Jesus predisse acompanhariam a sua segunda presença e logo após os quais vem o Armagedon. Assim como na primeira vinda de Jesus o cumprimento de dezenas de profecias das Escrituras Hebraicas provou que ele era o Messias, assim também hoje a sua segunda presença se evidencia pelos acontecimentos em cumprimento da profecia. Mas assim como os influentes líderes religiosos e politico o rejeitaram há dezenove séculos atrás, assim também as mesmas classes o rejeitam hoje e recorrem a este mundo e seus projetos para se perpetuar.—Mat. 24; Mar. 13; Luc. 21; 2 Tim. 3:1-5; Sal. 118:22; Mat. 21:42; 1 Ped. 2:4-8.

7. Quem aceita a obrigação de pregar? Com que ação?

7 Os cristãos consagrados para fazer a vontade de Deus aceitaram as obrigações de participar no testemunho final, conforme ordenado por Cristo Jesus. (Mat. 24:14) O seu voto de consagração não é a balbúcie rapidamente esquecida de tolos loquazes: “Nascem da multidão de palavras a voz do tolo. Quando fizeres um voto a Deus, não tardes em o cumprir, porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é não fazeres voto, do que fazei-o sem o cumprir.” (Ecl. 5:3-5) Nem se assemelham as nuvens vazias e ventos que sopram, de Provérbios 25:14 (Soares). “Como o vento e as nuvens que não trazem chuva, assim é o homem que se gloria e não cumpre as promessas.” Os cristãos não se reúnem só durante alguns minutos um dia por semana num prédio de campanário e pagam um clérigo titular para pregar a eles. Todo cristão é ministro e tem de pregar a outros. —Tia. 1:22-25.

COMO SE DÁ O TESTEMUNHO

8. Que meios silenciosos foram também usados para pregar?

8 Os cristãos usam com eficácia Bíblias e ajudas bíblicas impressas. Isto não é uma novidade. Moisés apresentou mandamentos escritos em tábuas de pedra. Josué escreveu sabre altares de pedra. Jeremias escreveu um testemunho aos cativos em Babilônia e Baruque registou algumas das profecias de Jeremias num rolo que foi depositado nas mãos do Rei Jeoiaquim. Certa mão da parte de Deus escreveu uma mensagem de condenação na parede do palácio do rei Baltasar. Os apóstolos e os demais cristãos primitivos escreveram epistolas, e Paulo se preocupou especialmente com alguns pergaminhos. (Êxo. 31:18; Jos. 8:32; Jer. 29:1; 36:1-32; Dan. 5:5, 25-28; 2 Tim. 4:13) Esses são só alguns dos muitos exemplos em que a escrita foi usada para pregar, além dos rolos escritos que finalmente compunham os sessenta e seis livros da própria Bíblia.

9. Eram esses enfado da carne ou não? Por quê?

9 Atualmente máquinas de impressão de alta velocidade lançam uma torrente infindável de material para leitura que enfatiza mais do que nunca a admoestação de Salomão contra fazer livros sem fim, a leitura dos quais é enfado da carne. Mas o rei Salomão isentou desta admoestação certa matéria, dizendo: “As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos bem afixados são as palavras dos mestres de assembleias”. (Ecl. 12:12, 11) Nos tempos antigos aguilhões, pontas de ferro na extremidade de varas, serviam para manter os bois em movimento na direção certa. As palavras sábias da Bíblia ou baseadas na Bíblia mantêm os verdadeiros cristãos em marcha para frente no serviço do Reino, não deixando que se atrasem ou hesitem ou se desviem para veredas erradas sem que aguilhõem as consciências culpadas. (Atos 26:14) A exortação bíblica é direta e penetrante. Todos os sessenta e seis livros da Bíblia, inspirados pelo único Mestre Jeová Deus e reunidos sob a orientação do seu espírito, contêm verdades explícitas que se deve cravar bem na mente. Como pregos cravados numa tábua, não serão arrancados mas podem ser agarrados com confiança, servindo de âncora segura para evitar que sejamos batidos e sacudidos e agitados pelos ventos da propaganda mundana. (Tia. 1:6-8) Portanto a Bíblia e as fidedignas ajudas bíblicas tais como as distribuídas pelas testemunhas de Jeová não são enfadonhas. Antes de ser enfado da carne, a obediência ao seu conselho restaurará a carne à frescura da infância! —Job 33:25.

10. Como se distribuiu isto? Por que de modo apropriado?

10 Hoje em dia as testemunhas de Jeová são ajudadas no testemunho final por enormes suprimentos de literatura. Muito mais do que os fiéis homens da antiguidade e os primitivos cristãos que soavam os avisos passados nos tempos bíblicos. E tendo-lhes sido confiado mais, mais se exige deles, a saber, um testemunho mundial a todas as nações espalhadas pelo globo inteiro. (Luc. 12:48; Mar. 13:10) Eles distribuem Bíblias e literatura bíblica indo de casa em casa. Jesus pregou por este método e amestrou os seus seguidores a comportar-se corretamente às portas das pessoas. (Mat. 10:7-15) Também, “De casa em essa, não cessavam de ensinar, e de anunciar Jesus, o Cristo.” “Jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa, e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa.” Até lá em Babilônia séculos antes da vinda de Cristo as portas das casas foram consideradas lugares apropriados para discutir a mensagem de Deus. —Atos 5:42; 20:20, Almeida E. B. R.; Eze. 33:30.

11. Como se portam eles ao colocar literatura? Segundo o exemplo de quem?

11 “Não estamos . . . mercadejando com a palavra de Deus.” (2 Cor. 2:17) Assim como Paulo, as hodiernas testemunhas de Jeová podem dizer isto porque não se contentam só com a colocação de literatura nas casas das pessoas. Vendedores de livros já completaram a sua tarefa com a distribuição das suas mercadorias, mas não é assim com o ministro que coloca ajudas bíblicas. Ao brandir a “espada do espírito” ele não dá um só golpe em forma de colocação dum livro e daí embainha a espada da verdade, mas prossegue fazendo um avanço que tem por alvo um estudo bíblico familiar. Zelosamente revisita os que estão dispostos a ouvi-lo outra vez sobre estes assuntos vitais. (Atos 15:36; 17:32) E por ocasião destas revisitas ele dirige estudos bíblicos gratuitos. Jesus ensinava nas casas e revisitava as casas onde havia interesse especial. (Luc. 10:38-42;João 12:1-3)Ele continua a fazer isso até o dia atual, não em pessoa, mas de modo representativo pelos seguidores das suas pisadas: “Eis aí estou á porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo.”—Apo. 3:20.

12. Em que lugares públicos também oferecem a mensagem, e é isso correto?

12 Nas ruas movimentadas, os ministros cristãos tomam posições estratégicas, oferecendo aos transeuntes a palavra da vida. As ruas e as praças públicas eram usadas há muito como lugares para declarar a sabedoria de Deus: “A sabedoria grita nas ruas, nas praças levanta a sua voz; clama no lugar mais concorrido, á entrada das portas e na cidade profere as suas palavras.” Mais uma vez, “Não clama, porventura, a sabedoria, e não eleva o entendimento a sua voz? No cume das alturas junto ao caminho, nas encruzilhadas ela se coloca; junto ás portas, á entrada da cidade, á entrada das portas ela grita.” (Pro. 1:20, 21; 8:1-3) Acerca de Cristo Jesus o povo dizia: “Tu ensinastes nas nossas ruas.” (Luc. 13:26) Nas praças públicas ou mercados Paulo pregava aos que ali se achavam.—Atos 17:17.

13. Que prova bíblica oferecemos quanto aos lugares que usamos para pregar?

13 Portanto, quando pessoas acostumadas à rotina de sermãos dominicais num edifício eclesiástico querem saber porque não nos conformamos a esse método, poderemos apontar aos textos bíblicos precedentes para mostrar que atuamos em conformidade com nosso Exemplar, Cristo Jesus. Poderemos acrescentar, “O Altíssimo não habita em templos feitos por mãos.” (Atos 7:48, Almeida) Não obstante, podemos mostrar que, assim como Jesus e os seus apóstolos usavam o templo e as sinagogas, as testemunhas de Jeová também usam Salões do Reino para realizar reuniões congregacionais, inclusive conferências públicas. Além disso, realizam reuniões ao ar livre nas praças e em outros lugares, assim como o fez Cristo Jesus há dezenove séculos.

ESTÁ ALGUÉM ISENTO?

14. Como, e até que ponto, pregam alguns sob várias circunstâncias?

14 “Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo.” (2 Tim. 4:2) Todas as fiéis testemunhas de Jeová fazem isto. Alguns podem dedicar o tempo inteiro à obra de pregação; outros podem gastar apenas parte do tempo, precisando fazer trabalho secular para sustentar-se. Há circunstâncias que restringem a atividade de alguns, mas todos podem achar oportunidades para participar no testemunho final. Indisposições físicas talvez incapacitem alguns, mas até esses podem pregar oralmente aos vizinhos, aos conhecidos, aos que vêm à porta ou chamam pelo telefone, ou por escrever cartas e enviar literatura pelo correio. De fato, que circunstância poderia forçar a testemunha fiel a deixar completamente o serviço de Jeová?

15, 16. Há pessoas demasiado velhas ou jovens para pregar? Que mostra que é assim?

15 Há alguém que seja demasiado jovem para servir? Paulo escreveu 1 Tessalonicenses em 50 E.C., e nesta epístola se referiu a Timóteo como “ministro de Deus”. Deve ter sido um rapaz que ainda não tinha chegado aos vinte anos, pois mais de dez anos depois disto ele ainda era jovem, e Paulo o admoestou, “Ninguém despreze a tua mocidade.” (1 Tes. 3:2; 1 Tim. 4:12) À idade de doze anos Jesus pregou e espantou os ouvintes com sua sabedoria. (Luc. 2:42, 46, 47) Jeremias era só um menino quando começou a advertir Jerusalém da sua queda. (Jer. 1:5, 6) E, sabia que Samuel ministrava a Jeová no tabernáculo e profetizava, imediatamente depois de haver sido desmamado! (1 Sam. 2:11, 18; 3:1-21) E o leitor mais jovem do que ele?

16 Alguns alegam, talvez, a velhice como razão para se aposentar. Aarão foi ordenado sacerdote quando tinha 83 anos de idade, e Moisés tinha 80 anos quando foi iniciado no serviço como mediador entre Jeová e Israel, função em que prefigurava Cristo Jesus e serviu até a sua morte, à idade de 120 anos. (Êxo. 7:7; 28:1-4; Deu. 34:7) Quando foi preso pela primeira vez em Roma por causa da sua fidelidade a Deus Paulo se referiu a si próprio como “Paulo, o velho”, mas após sua liberdade e por alguns anos ele ainda pregava. (Filem. 9, Almeida) E o apóstolo João tinha cerca de cem anos de idade quando escreveu as suas contribuições que completaram o cânon da Bíblia. Tem o leitor mais de cem anos de idade?

17. Deve a enfermidade física interromper por completo a pregação? Por quê?

17 A doença restringe a atividade de serviço, mas deve parar por completo a pregação? Lembre-se do caso de Jó. Após sofrer a perda de seus filhos e riquezas materiais, ele foi atingido por uma repugnante doença. Elefantíase, ou lepra negra! Esta doença ulcerosa cobre a pele de escamas escuras e engrossa as pernas a duas ou três vezes o tamanho natural até que se assemelhem a pés de elefante, daí os nomes de lepra negra e elefantíase. A atividade física de Jó ficou grandemente limitada e o sofrimento foi intenso, todavia quando três visitantes vieram vê-lo ele testificou com zelo e manteve-se íntegro. (Jó 2:7, 8, 11; 3:21) Até o jovem Timóteo sofreu do estômago e de “frequentes indisposições”, e Paulo servia a despeito duma “severa aflição física”. (1 Tim. 5:23; 2 Cor. 12:7, Uma Trad. Amer.) Atualmente há testemunhas que pregam a despeito de tais extremos impedimentos físicos como paralisia, cegueira e incapacidade tanto de ouvir como de falar.

18. Deve haver pessoas demasiado ocupadas para pregar? Fundamente a sua resposta.

18 Está muito ocupado para pregar? Semelhantes a alguns nos dias de Jesus, desculpam-se certas pessoas porque eles têm um campo, ou bois, ou uma esposa que lhes ocupa o tempo, não lhes deixando tempo para o novo mundo? (Luc. 14:17-20) Permitem eles que os laços espinhosos deste mundo e os seus cuidados e riquezas sufoquem a pregação do evangelho? (Mat. 13:7-22) Não acha a maioria das pessoas tempo para coisas de menos importância, tais como trabalhos seculares? fazer as compras dos víveres? ler o jornal? escutar o rádio? visitar os amigos? recrear-se com alguma forma de divertimento? e talvez até dormir às vezes no domingo de manhã? A última pergunta faz lembrar a próxima — demasiado preguiçoso? Provérbios 6:6-11 diz: “Até quando, ó preguiçoso, ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar os braços em repouso; assim virá a tua pobreza como um salteador, e a tua indigência como um homem armado.” Mas talvez estes estejam demasiado cansados para viver eternamente, e prefiram dormir para sempre, na morte, sem serem perturbados por ruidosos despertadores ou ressurreições!

19. Deve o medo dos homens ou de incapacidade parar alguém? Por quê?

19 Outros talvez hesitem por motivo da timidez ou medo. Jeremias superou esse obstáculo. (Jer. 1:6-9, 17-19) O perfeito amor a Deus lança fora o medo enlaçador dos homens. (1 João 4:18; Pro. 29:25) Acha-se incapaz de falar no serviço do Reino? Tanto Jeremias como Moisés se sentiram assim no princípio, mas veja o testemunho oral empolgante que eles deram após vencer este medo falso. (Êxo. 4:10-12) Nem é necessário que o receio de perguntas difíceis de responder faça que a pessoa não participe no testemunho final. O amestramento num seminário religioso não prepara ninguém para o serviço de Jeová agora, da mesma forma que não o fez nos dias de Jesus quando ele e os apóstolos confundiram os que foram assim instruídos. O estudo particular da Bíblia e estudo em grupo com outras testemunhas, mais o espírito de Jeová, dão uma habilidade sem igual para responder! “Os teus mandamentos fazem-me mais sabio que os meus inimigos, pois sempre estão comigo. Mais discernimento tenho do que todos os que me ensinam, porque os teus testemunhos são a minha meditação. Mais entendo eu do que os idosos, porque tenho guardado os teus preceitos.” (Sal. 119:98-100) Note como o jovem Eliú louva o espírito de Jeová como sendo o fator vital na sabedoria: “Eu sou de pouca idade e vós sois muito velhos, pelo que receei e não me atrevi a manifestar a minha opinião. Dizia eu: Falem os dias, e a multidão dos anos ensine a sabedoria. Ha, porém, um espírito no homem, e o assopro do Todo Poderoso dá-lhe entendimento. Os de muitos anos não é que são sábios.”—Jó 32:6-9.

ESTUDE E PREGUE JUNTO COM A ORGANIZAÇÃO

20, 21. (a) Quanta fé precisamos para pregar? (b) Como desenvolvemos o impulso irreprimível de pregar? Conforme demonstrado por que exemplos?

20 Pregar exige fé, mas não muita. Tão pouca como um grão de mostarda removerá um monte. Menos do que este pouquinho já nos deveria mover ao serviço de campo, pois somos tanto menores que os montes! Ninguém deveria necessitar de ser compelido por outro nem por si mesmo a ser ativo no testemunho. E se não sente o impulso de pregar? Estude. Medite na lei de Deus dia e noite. Fale acerca das Escrituras nas reuniões congregacionais, escute os comentários dos outros. Absorva a verdade pelo olho e ouvido até que encha a mente e o coração, até que nasça no íntimo e transborde da boca no serviço do campo. Isto virá espontaneamente. Falamos do que está na mente e coração. “A sua boca fala o de que está cheio o coração.” (Luc. 6:45) Uns tagarelam, mexericam, ventilam dificuldades familiares, relatam os pormenores das suas indisposições e descrevem as operações que tiveram, ou criticam ou se queixam ou altercam. É isso que lhes enche a mente. Queremos livrar-nos do que está em nossa mente. Então, encha a sua mente com a verdade e daí livre-a dela no seu território de testemunho!

21 Se alimentarmos a mente com a verdade de Deus e enchermos com ela o coração, falaremos a verdade ou rebentaremos, teremos de deixá-la sair de nossos lábios para aliviar-nos! Eliú experimentou esta mesma sensação enquanto assistia com impaciência e ouviu as falsas, blasfemas e afetadas reclamações dos três “consoladores” de Jó. Num intervalo nas suas palavras Eliu falou: “Eu também darei a minha resposta, tambem manifestarei a minha opinião. Pois estou cheio de palavras, o espírito dentro de mim me constrange. Eis que o meu peito é como o mosto sem respiradouro, como odres novos que estão para arrebentar. Falarei, para que eu ache alivio; abrirei os meus lábios e responderei.” (Jó 32:17-20) Ficar calado seria mais atormentador do que a perseguição que o testemunho público possa trazer, conforme descobriu Jeremias: “Torno-me objeto de escarro o dia todo, todos zombam de mim. Pois sempre que falo, clamo em alta voz; clamo: Violência e despojo: porque a palavra de Jeová se me torna em opróbrio e em ludibrio o dia todo. Se eu disser: Não farei menção dele, nem falarei mais em seu nome, há no meu coração um como fogo ardente, encerrado nos meus ossos, e estou cansado de sofrer, e não posso conter-me.”—Jer. 20:7-9.

22. Como tem de ser dirigida a pregação do evangelho? Por que motivo?

22 Não se canse ninguém por conter dentro de si a verdade, mas desfaça-se dos motivos e desculpas inúteis que reduzem o serviço do Reino, que o cansarão mais se os carregar consigo e lutar com a sua consciência do que o faria a obra de testemunho. Permita que outros publicadores na organização o ajudem a dirigir o seu zelo, agora que está incentivado pelo conhecimento a um ardor veemente. Dirija-o à pregação organizada e discernente do evangelho. A organização visível de Jeová pode utilizá-lo, mas também progredirá sem a sua pessoa. Mas o leitor não poderá progredir sem ela. Os que não produzem frutos são finalmente cortados, e jamais se achará falta deles ao serem enxertados outros, novos. Os ramos cortados murcham logo e morrem, estando cortados da seiva vitalizadora e circulante. Do mesmo modo, se a mão ou pé for cortado do corpo humano, o membro separado perece, ou se for mantido nativo, numa posição apertada, adormece, fica entorpecido, perde a habilidade de mover-se. O sangue que contém a vida não circula mais nessas partes, não traz novos suprimentos de alimento nem elimina a matéria gasta. Assim se dá com a organização visível de Jeová. Todos precisam unir-se, adquirir o vitalizador alimento espiritual que Deus distribui ao seu povo por meio da organização, apossar-se das novas verdades que tiram as velhas idéias, e da admoestação que subjuga ideias esquisitas pessoais, tudo isso nos mantendo vigorosos e fortes e ativos, vendo olho a olho e lutando ombro a ombro. Não se torne um ramo seco ou pé paralítico. Não se ampute da organização e cometa suicídio espiritual.—João 15:1-8.

OS POVOS

23. Que destino aguarda os escarnecedores e os indiferentes?

23 Deixe o proceder suicida para este velho mundo de injustiça. Deixe-o escarnecer e mofar e nos dizer, conforme disseram os de Jerusalém a Jeremias: ‘Deus não se interessa pela terra. Ele a abandonou. Não fará nem bem nem mal. E ainda que venha algum dia o Armagedon, não virá nos nossos dias, não nesta geração.’ O testemunho de aviso é desconsiderado com indiferença por milhões que talvez não o persigam com violência mas meramente não procedem em conformidade com ele. Essa indiferença basta para classificá-los como “cabritos.” (Mat. 25:41-46) Esses afetadamente indiferentes, ou os cuja suposta inteligência superior não os deixa considerar o aviso, que o rejeitam com altivez dizendo que já houve simplórios enganados dando aviso do fim do mundo nos dias de seus pais ou de seus avós, e que dizem que as coisas continuarão assim como nos tempos passados, devem lembrar-se que os escarnecedores arrazoavam assim também nos dias de Noé e nos de Ló e de Jeremias. O apóstolo Pedro avisou a presença desses escarnecedores altivos nos “últimos dias.”—2 Ped. 3:3-7.

24, 25. Que classe de inativos se associa conosco? Destinados a quê?

24 Há outra classe que se manifesta durante estes dias do testemunho final. Êstes conhecem a obra de testemunho das testemunhas de Jeová. Acreditam que as testemunhas de Jeová tenham a melhor religião e que as suas publicações apresentem a mais harmoniosa explicação da Bíblia. Consideram especialmente lindas e deleitosas as verdades acerca das condições bem-aventuradas de vida no novo mundo de Jeová, e eles vêm e escutam como se fosse uma linda canção. Sempre assistem às reuniões quando os seus oradores prediletos estão no programa, raras vezes faltam nas convenções, e jamais perdem os serviços do Memorial. Mas não procedem em conformidade com aquilo que ouvem, e é provável que as testemunhas zelosas sejam por eles considerados extremistas e fanáticos. Eles cairão em si tarde demais, segundo Ezequiel 33:31-33:

25 “Eles veem ter contigo como se ajunta o povo, e se assentam diante de ti como o meu povo, e ouvem as tuas palavras, porém não as põem por obra; pois com a sua boca professam muito amor, mas o seu coração segue a sua ganância. Eis que tu és para eles como uma canção mui linda do que tem uma voz agradável; porque eles ouvem as tuas palavras, porém não as põem por obra. Quando isto suceder (eis que está a suceder), saberão que houve entre eles um profeta.” Cristo Jesus falou dos desta classe como sendo néscios, dizendo: “Todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as observa, será comparado a um homem néscio, que edificou a sua casa sobre a areia. Desceu a chuva, vieram as tormentas, sopraram os ventos e bateram com ímpeto contra aquela casa, e ela caiu: e foi grande a sua ruina.” —Mat. 7:26, 27.

26. Que outros desvende a pregação? Em que números?

26 Mas se o testemunho final suscita escarnecedores e perseguidores, e agrada aos ouvidos dos indolentes e interesseiros e néscios, também desvenda uma classe de amantes da justiça semelhantes a ovelhas. Não só escutam mas também prestam atenção, veem os sinais que provam a segunda presença de Cristo, acreditam no aviso da aproximação do Armagedon, e tomam a peito a admoestação de fugir dos laços do velho mundo. Isaías predisse este glorioso aumento e colheita em resultado de se deixar brilhar a luz da verdade pela terra toda. Eles seriam convertidos em quantidades tais como a abundância do mar, como pombas que escurecem o céu ao voarem em massa eles vêm à única luz da organização de Jeová. As portas da organização estão abertas de contínuo, não se fecham nem de dia, nem de noite. Ainda que a falsa religião, a politica, o comércio, o militarismo, os demônios e o próprio Diabo tentem com violência fechar as portas, estas não se fecharão nem por um minuto, mas permanecerão abertas para deixar a luz brilhar para fora e acolher as “outras ovelhas” do Senhor! O mais pequeno torna-se mil, e o mínimo uma nação forte, e Jeová apressa-se para executá-lo ao darem seus ministros o testemunho final.—Isa. 60:1-22

PARTICIPE NO TESTEMUNHO E NA VITÓRIA!

27. Que procedimento seguem estes, e por quanto tempo?

27 Estes amantes da justiça que entram não vêm à organização visível de Jeová a fim de consumir vorazmente alimento espiritual para se engordar ou se agradar com as deleitáveis verdades das bênçãos do Reino. Não, não são movidos por tais motivos egoístas, mas consideram a bênção de dar a outros a verdade maior do que a de a terem recebido eles próprios em primeiro lugar. Enfileiram-se com os demais das testemunhas de Jeová assumem as suas posições nas fileiras, marcham com o antitípico exército de gafanhotos, proclamam a mensagem que queima os viçosos pastos onde os clérigos tiraram lucro, queima-o tão cabalmente como o fizeram os fachos levados pelas raposas que Sansão soltou nos trigais dos infiéis filisteus. Todavia, as hodiernas testemunhas ungidas e seus companheiros de boa vontade não têm raposas para levar os fachos da verdade. Mas com vozes unidas para aumentar o volume do clamor crescente do testemunho, continuarão até que se dê o testemunho final a todas as nações, até que chegue o fim, até que “sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitadores e as casas sem homens, e a terra seja de todo desolada.” —Atos 20:35; Joel 2:1-11; Jer. 25:36; Jui. 15:4; Isa. 6:11.

28. Qual é atualmente a nossa experiência ao pregarmos a verdade?

28 Daí, diante da humanidade obediente se estenderão bênçãos infindáveis num novo mundo; mas a fim de colhermos essas bênçãos naquela época é necessário que semeemos a semente da verdade agora. A fidelidade em fazer isso nos acarretará perseguições. Os homens, feito leões, assaltarão as testemunhas de Deus, vociferarão contra elas, incitarão motins para atacá-las. Os inimigos são queimados pela mensagem de condenação e incendiados pelos juízos ardentes. Por isso eles assam as testemunhas no fogo da imprensa pública e dos púlpitos e servem-se dos dentes e línguas por lanças e espadas para traspassar a boa reputação das testemunhas chamando-as nomes e difamando-as. Conforme disse David: “A minha alma está entre leões, tenho que deitar-me no meio daqueles que respiram chamas, a saber, dos filhos dos homens, cujos dentes são lanças e setas, e cuja língua é espada aguda.” (Sal. 57:4) Mas Jeová fornece uma armadura pia que repele os dardos inflamados dos iníquos, e onde fracassam a força e o poder humano, o seu espírito dá a vitória! —Efé. 6:10-17; Zac. 4:6.

29. Quanto tempo resta ainda, e por que pregar agora ou nunca?

29 Participe no glorioso tesouro de dar o testemunho final agora, para que goze dos frutos da vitória. O tempo é curto — até Satanás sabe disto! (Apo. 12:12) O tempo não será longo se for despendido em obra zelosa. Ora, a Bíblia diz que “Serviu Jacob sete anhos por amor a Rachel, e estes lhe pareciam como poucos dias, por causa do amor que lhe votava”. E quando o tempo se prolongou além das suas expectativas, ainda assim passou depressa. (Gên. 29:20, 27, 28) Pelo amor que temos a Deus e seu Rei e a obra do Reino o tempo que nos separa do Armagedon parecerá como uma correnteza rápida de dias agradáveis. Passados esses dias será lavrada a história do testemunho final, e essa é uma história que não se repetirá. (Naum 1:9; Mat. 24:1) Este velho mundo foi pesado na balança e achada em falta, os seus dias são numerados, as suas horas contadas, pois Deus sabe a sua hora final. (Mat. 24:36) As nossas horas para pregarmos o evangelho são contadas junto com ele. O Diabo usa o curto tempo que lhe resta como um feroz e enfurecido leão que, rugindo, busca provar o seu desafio; devemos empregar o nosso tempo tão zelosamente para o bem como ele o usa para o mal. Perdido estará o tempo de provar que ele é mentiroso, e participar no testemunho final, quando o grande relógio de Deus bater a hora fatal do Armagedon! Participe no testemunho final agora ou nunca!

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