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  • “Persiste em teu serviço”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
w50 1/9 pp. 142-144

“Persiste em teu serviço”

“Vela sobre ti e sobre o teu ensino; persiste no teu serviço.” —1 Tim 4:16, Moffatt

1. Por meio do Quarto Mandamento, que regulamentou Deus para os israelitas?

JEOVÁ Deus sempre demonstrou consideração ao tratar dos problemas e necessidades das criaturas sobre a terra. Ele sabe o que é bom para as suas criaturas. Bem sabia que a nação de Israel precisava de mandamentos para lhes regular a vida e mane-los em estreita relação com a pura adoração a ele. Por intermédio de Moisés, Deus deu a Israel o Decálogo, ou Dez Mandamentos, escritos em pedra. Foi no Quarto Mandamento que Deus declarou o seu arranjo para regulamentar o serviço que precisava ser feito:Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra; mas o sétimo dia é um sábado para Jeová teu Deus: nesse dia não farás obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu gado, nem teu estrangeiro que está das tuas portas para dentro: porque em seis dias fez Jeová o céu e a terra, o mar, e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso Jeová abençoou o dia de sábado, e o santificou.” —Êxo. 28:8-11, Ver. Norm. Amer. (em inglês).

2. Além de descansar, para fazer o que se deu este mandamento? Em que quantidade?

2 E provável que quase todo mundo na Cristandade hoje saiba acerca da lei que Deus determinou relativo ao sábado; todavia pouquíssimos a consideram também como ordem direta de Deus para trabalhar. É de máxima importância lembrar que o quarto Mandamento não se limita à mera consideração de um dia dentre sete, mas era do agrado de Deus para suas criaturas que eles trabalhassem. A parte muito maior do seu tempo se dedicaria ao trabalho.

3. Que devia proporcionar o descanso? Significava completa inatividade?

3 Depois que o homem tinha sido expulso do Éden, Deus providenciou que com o suor de seu rosto comeria pão. Isso significava trabalho; significava trabalho árduo. Porém deste trabalho comum para sustentar-se o homem imperfeito propriamente pausaria para recuperação. De forma que se deu aos israelitas um dia dentre sete para descansar do trabalho servil ou serviço comum da vida. Havia, naturalmente, grande significado profético no que Deus lhes mandou fazer. (1 Cor. 10:11) Visto que a Palavra de Jeová regista a sua desaprovação e condenação da ociosidade (Pro. 6:10, 11; 19:15), seria errado supor-se que o mandamento proibiu atividade de qualquer espécie e impôs nesse dia completa inatividade. Contudo, nos anos que seguiam à emissão do mandamento sobre o sábado à nação de Israel, muitos dos judeus deixaram de guardar o mandamento, e finalmente o clero torceu as palavras conforme lhe convinha.

4, 5. Apesar das objeções, que revelou Jesus acerca do sábado?

4 Até que o tempo em que Jesus veio à terra os clérigos tinham induzido o povo a crer que devia ficar completamente ocioso no sábado, e que havia nessa época uma perversão geral do sábado, é claro, tanto pelas objeções que fizeram à obra de Jesus nesse dia como pelo seu notável proceder no sábado, contra o qual com certeza, se apresentariam essas objecções. Evidentemente Jesus fez seus atos de propósito no sétimo dia para fornecer uma educação correta ao povo comum. Jesus demonstrou que não era violação da Lei de Deus, que ele guardava perfeitamente, se alguém fizesse boas obras em benefício de outros nesse dia. Antes, harmonizava-se com os princípios de Deus, de fazer obras de justiça todos os dias.

5 Quando Jesus gratuitamente curou um homem que tinha estado doente por trinta e oito anos, os religionistas tradicionais o odiavam por causa disto e o perseguiam, procurando matá-lo. Jesus deu a resposta franca: “Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também.” (João 5:17, Almeida; veja-se também Mateus 12:1-15; Marcos 3:2; Lucas 6:1-5; 13:10-17; João 5:2-18; 7:22, 23; 9:1-34) Jesus não tinha vindo destruir a Lei, mas cumpri-la. (Mat. 5:17) A necessidade de guardar a lei do sábado permanecia até a morte de Jesus, quando a lei foi abolida. —Efé. 2:15; Gál. 3:24, 25; 5:18; Col. 2:16, 17.

6. Modificou os seus princípios a abolição da lei sabática? Por quê?

6 Mas a terminação da lei sabática com seu mandamento de trabalhar bem como descansar não modificou de maneira alguma o princípio de Deus que as criaturas trabalhassem. Conforme Jesus expressou lucidamente, Deus é trabalhador. Vemos todo dia as suas obras; estão em volta de nós. A Bíblia nos fala das suas obras criativas e dos muitos atos que ele fez por amor do seu povo na terra nos dias da antiguidade. Jamais foram feitas obras maiores do que as do Deus Altíssimo.—Sal. 19:1.

MINISTÉRIO DE ATIVIDADE

7. Que ministério trouxe Jesus? Como o mostrou?

7 Jesus trouxe à terra um ministério de serviço. O Pai no céu o tinha enviado, comissionando-o para fazer obras maravilhosas e milagrosas enquanto estivesse na terra. Numa ocasião, por exemplo, Jesus viu um homem cego de nascença, a quem curou. As palavras de Jesus nessa ocasião foram: “Nem este pecou, nem seus pais, mas foi para que as obras de Deus se manifestem nele. Importa que eu faça as obras daquele que me enviou.” (João 9:3, 4, Pereira) Assim Jesus trabalhou com diligência todo o tempo do seu ministério. Dedicou os seus talentos e habilidades exclusivamente ao serviço e propósitos de Deus. Com isso seu Pai no céu se comprazeu, exaltando Cristo depois à posição mais elevada no universo, segundo depois do Altíssimo.

8. Nos sábados, por que foi Jesus as sinagogas? Que aprendemos disso?

8 Antes da sua exaltação, Jesus instruiu seus discípulos na terra e lhes mostrou por seu exemplo de trabalho a maneira de se efetuar o serviço de Deus. Segundo a Lei de Deus, Jesus ia às sinagogas e se reunia com o povo. Serviu-se destas ocasiões para informar o povo sobre os propósitos de Deus: “E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e molestias entre o povo.” (Mat. 9:35, Almeida) Multidões de judeus reuniram-se nas sinagogas; era o seu lugar costumeiro de reunião. Por falar a verdade nessas ocasiões era possível que Jesus apresentasse a verdade aos ouvidos de milhares de pessoas no território que Jeová lhe designou para cobrir. Seus seguidores aprenderam destarte por meio de exemplo como se deviam aproveitar do costume do povo de reunir-se publicamente, e este método foi usado mais tarde por servos fiéis.—Atos 13:15, 16.

9. Que obra fez ele nos lares do povo? Por quê?

9 Em Marcos 1:29 se acha o registo de como Jesus ia às casas para fazer a obra de Deus. A cura miraculosa que Jesus fez era sinal ou evidência de quem ele era, e a sua fama se espalhou. Em Marcos 2 está o relato de como Jesus dirigia estudos bíblicos familiares e períodos de instrução quando o povo se reunia para ouvir a sabedoria dele. (Veja-se também Mateus 9:10) Marcos 9:33-37 mostra a maneira pela qual Jesus instruiu os discípulos numa casa, usando uma criança por ilustração ou ajuda para que compreendessem os princípios que ele ensinava. Jesus visitava os lares mais de uma vez, pois seria impossível transmitir bastante conhecimento à mente imperfeita do povo de uma só vez. Jesus fez isto sem considerar a posição das pessoas na comunidade, mas por causa do desejo do povo de aprender a verdade de Deus e em razão da sua fé e amor pela justiça.

10. Quem aprendeu do seu exemplo? Daí, que fez com estes?

10 Os apóstolos e discípulos de Jesus tiraram proveito da sua obra. Aprenderam muito acerca do evangelho do Reino de modo que eles também podiam pregar a Palavra. Após terem presenciado o trabalho de Jesus, este lhes deu mandamentos diretos para sair às cidades e aldeias para se empenhar no serviço de pregação e ensino. Não deixou dúvida a respeito: exige-se dum cristão que vá às pessoas. “Depois disto o Senhor designou outros setenta, e enviou-os de dois em dois adiante de si a todas as cidades e lugares, a onde ele estava para ir. Disse-lhes: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara. Ide, eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e a ninguem saudeis pelo caminho. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa. Se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz, e se não houver, ela tornará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comendo e bebendo o que vos oferecerem, pois digno é o trabalhador do seu salario. Não vos mudeis de casa em casa. Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei o que vos oferecerem, curai os enfermos que nela houver, e dizei: Está próximo a vós o reino de Deus.” —Luc. 10:1-9, veja-se também Luc. 9:1, 2, 6.

11. Que lhes significava esta instrução?

11 Isso importava em trabalhar de casa em casa, pregar e ensinar as boas novas. Eles não deviam mudar-se de uma casa para outra porque um dono de casa possuísse mais bens deste mundo ou oferecesse mais conforto e distração física, mas antes permanecer até que a mensagem e instrução tivessem sido dados de modo adequado. O apóstolo Paulo revelou que este era o sentido correto ao dizer: “Não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que era proveitosa e de vol-a ensinar publicamente, e de casa em casa, testificando tanto a judeus como a gregos.” (Atos 20:20, 21) Paulo, então, trabalhou de casa em casa.

12. Que incluiria a sua obra cristã? Até que ponto?

12 Que a sua obra cristã incluiria serviço missionário em nações muito distantes foi revelado pelas palavras diretas de Jesus a seus discípulos quanto à obra que fariam depois da sua ascensão ao céu: “Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai e do Filho e do espirito santo; instruindo-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado.” (Mat. 28:19, 20) Este foi um mandamento claro de ir ao povo de todas as nações. Enfatizou-se mais ainda que isto era parte do serviço do cristão, quando Jesus disse: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o espírito santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até as extremidades da terra.” (Atos 1:8) Isto abrangeu bastante território; mostrou que seria feito muito trabalho.

13. Que ajuda foi dada de cima com esse objetivo?

13 Quando Jesus ascendeu ao céu para ficar com seu Pai, o consolador, o espírito santo de Deus, foi derramado sobre os fiéis seguidores de Cristo na terra. Esse espírito ou força ativa invisível de Deus moveu os cristãos a efetuar obras maravilhosas de pregação e ensino. Deus lhes abençoou tanto a mente como as mãos para a execução da sua vontade. Muitas pessoas acreditaram no evangelho e entraram no caminho à vida.

TRABALHO, UM REQUISITO

14. Por que e de que modo se demonstrou aos tessalonicenses que trabalhar é um requisito?

14 Muitos de todas as nações receberam o benefício do trabalho infatigável dos fiéis discípulos. Dentre eles se achava o povo de Tessalônica. Alguns dos tessalonicenses não pareciam ter uma apreciação correta do valor das boas obras. Não notaram que as Escrituras condenaram a ociosidade e preguiça no trabalho. Por afrouxarem na sua obra injuriavam-se a si mesmos e retinham o bem dos outros, ação que podia causar a destruição da vida as mãos de Deus. Deviam ter sabido que Provérbios 18:9 diz, “Aquele que é remisso na sua obra, é irmão do que é destruidor.” Mas evidentemente esta ignorância resultou de não serem os de Tessalônica diligentes no estudo das Escrituras. (Atos 17:11) Realmente não havia desculpa para alguém estar indolente lá em Tessalônica. O ensino das Escrituras lhes tinha sido dado por Paulo, Timóteo e outros para lhes mostrar como Deus exigiu obras cristãs corretas. Além disso, tiveram o exemplo pessoal de Paulo. Apesar disto competia a Paulo lhes escrever: “Irmãos, nós vos intimamos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de qualquer irmão que viva ocioso, em vez de seguir os ensinamentos que de nós recebestes. Vós sabeis o que deveis fazer para seguir meu exemplo, pois não estive ocioso enquanto estava no meio de vós; . . . Quando estava convosco, vos dei esta norma: ‘Se alguém não quer trabalhar, não lhe deis de comer!’ No entanto soubemos que entre vós alguns vivem indolentemente, meros mexeriqueiras, sem fazer nada. Pois, com a autoridade do Senhor Jesus Cristo mandamos e exortamos a tais que fiquem quietos e façam o seu serviço . . . Mas vós, irmãos, não vos canseis de praticar o bem.” —2 Tes. 3:6-13, Uma Trad. Amer.

(Continua)

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