Restabelecida a organização teocrática

1. Em seguida à restauração do restante em 1919, como foram restituídos juízes como dantes e conselheiros como no princípio?

ENTÃO haveria uma restituição dos juízes como dantes quando Jeová era Rei em Israel, e uma restauração dos conselheiros como no seu princípio teocrático. Isto seguiu a restauração do fiel restante de Jeová em 1919, quando regressou à Sião, a capital de Deus em que seu Filho amado Jesus Cristo reinava desde 1914. O Rei Jesus Cristo fez as vezes de Juiz do restante para mostrar-lhes suas faltas e manchas de mundanalidade e para os purificar e livrar da Grande Babilônia opressiva, a organização mundial de Satanás. Serviu de Conselheiro real a eles, revelando-lhes o significado da Palavra de Deus, cumprindo assim a profecia, “Ele tem por nome Maravilhoso Conselheiro.” Orientado por este Intérprete celestial, o restante examinou com atenção a Palavra de Deus e encontrou nela uma “multidão de conselheiros” que lhes fornece segurança. (Isa. 9:6; Pro. 11:14; 15:22; 24:6) Pelo seu Juiz restaurado Jesus Cristo, Jeová purificou suas manchas de Babilônia. Os anjos do Juiz, como servidores do tribunal, retiraram dentre o restante os obstrutores, desordeiros e as pedras de tropeço. Ele revelou ao restante o juízo do grande Legislador Jeová, a saber, que sua organização é teocrática, governada por Deus, e que deve ser assim a sua organização visível do seu restante sobre a terra.

2. Dessemelhante a que designador de juízes, Jeová não retrocedia?

² Neste caso Jeová Deus não retrocedia atuando como reacionário e transtornando o que representava verdadeiro progresso entre seu povo na terra. Não se assemelha ao presidente dos Estados Unidos da América do Norte quando este designa juízes para o Supremo Tribunal desse país que não têm apreciação sincera das decisões progressivas feitas pelos ministros liberais anteriores. Por meio dessas decisões as testemunhas de Jeová ganharam vitórias no passado, as quais os novos juízes tratam de subverter mediante decisões reacionárias. Não, Jeová não semelha esse chefe do poder executivo quando designa juízes e árbitros para as juntas de apelação que detestam até o solo em que pisam as testemunhas de Jeová, e burlam as leis do Congresso e tratam de as anular recusando ceder as devidas vantagens, imunidades e concessões aos ministros de Jeová das boas novas do Reino. Jeová não abroga sua Palavra, sua Constituição para nós, ainda que fosse completada há dezenove séculos ao terminar-se a Bíblia Sagrada. Não, ele a sustenta, e seu grande Juiz Jesus Cristo adere a ela ao invés de virar-se contra ela para derrubá-la. Aqueles que proclamam os juízos de Jeová Deus hoje em dia precisam fazer o mesmo. Por este motivo temos a espécie de juízes e conselheiros que houve no princípio, na infância da congregação crista.

3. Por isso de que nos livra a restauração da regência teocrática?

³ Se acompanharmos a Palavra de Deus, isto significa progresso. Desviar-se da sua Palavra denota reação, um movimento para traz. Jamais podemos passar na frente da palavra de Deus. Os obstrutores da regência teocrática são os reacionários, pois tentam fazer que a organização do povo de Deus volte ao método mundano ao qual estava uma vez escravizada. Jeová Deus é progressivo ao restaurar seus juízes e conselheiros ao seu povo organizado como no início, quando Cristo Jesus e seus apóstolos estavam no meio deles como no princípio. A restauração da regência e dos arranjos teocráticos os livra da reação babilônica e opera pelo seu progresso no entendimento e no serviço do Reino.

4, 5. Quando foi plenamente restaurada entre nós tal regência, e como se submeteram a ela as companhias?

⁴ A plena restauração ao arranjo teocrático veio em 1938. No número de junho-julho de 1938 de A Sentinela [então A Torre de Vigia] a Sociedade publicou o artigo “Organização” em duas partes, para explicar a organização teocrática. Mostrando como as companhias do povo de Jeová se sujeitaram voluntariamente a tal, o parágrafo 15 na página 94 disse: “O Senhor tem revelado gradualmente o significado [correto] de ‘sua organização’ ao seu povo, e agora se vê claramente, pelas Escrituras, que todos os servos nas diversas posições da organização dos do restante ou ungidos do povo de Deus na terra, são adequadamente nomeados pela Sociedade como representantes visíveis do Senhor no templo, e que essa obrigação de nomear os servos não é deixada às companhias separadamente, votando em forma democrática ou dando votos a favor ou contra. A companhia do povo do Senhor em Londres, Inglaterra, a algum tempo atrás viu esta situação e, mediante resolução, pediu à Sociedade que nomeasse os servos da companhia. Portanto, agindo em obediência às Escrituras e em harmonia com esse pedido, foi a companhia de Londres organizada como uma companhia, formada de diversas unidades, e foi nomeado um servo de companhia sobre todas as unidades e um capitão ou servo de unidade para cada unidade das que compõem a companhia. A companhia de Greater New York, a companhia de Chicago, a companhia de Los Angeles, e outras companhias, foram organizadas e funcionam agora do mesmo modo.”

⁵ O parágrafo então sugeriu a todas as companhias das testemunhas de Jeová que viram ser este o arranjo correto e bíblico, adotassem uma resolução e a enviassem ao escritório central com os seguintes dizeres: “Nós, a companhia do povo de Deus tirado para seu nome, e agora em [tal lugar], reconhecemos que o governo de Deus é pura teocracia e que Cristo Jesus está no templo e em pleno cargo e domínio tanto da organização visível de Jeová como da invisível; e que ‘A Sociedade’ [do restante] é o representante visível do Senhor na terra, e, portanto, pedimos à ‘Sociedade’ que organize esta companhia para serviço e que nomeie os diversos servos da mesma, de sorte que todos trabalhemos juntos em paz, justiça, harmonia e unidade completa. Juntamos aqui uma lista de nomes de pessoas desta companhia que nos parecem as mais [maduras e portanto as mais] aptas para preencher as respectivas posições designadas para o serviço.”

6. (a) Quando entrou em vigor entre nós a organização teocrática? (b) Como harmonizou isto com Isaías 32:1 relativo a príncipes?

⁶ Quando a Sociedade do restante ungido fez os devidos arranjos e designações de servos, a organização teocrática foi restaurada entre as testemunhas de Jeová e entrou em vigor no meio delas em 1 de Outubro seguinte (1938). Já que a Sociedade do restante ungido fazia as vezes do “escravo fiel e discreto” do Rei da justiça no templo, Cristo Jesus, tal restauração da organização teocrática com os servos designados de forma correta para efetuar a obra atingiu uma realização mais ampla da profecia que “príncipes governarão em justiça”. Quando o parágrafo acima citado disse que a companhia de Londres tinha um servo de companhia designado para encarregar-se de todas as suas unidades, havendo um capitão ou servo de unidade para cada uma destas unidades, usava a palavra (capitão) que se emprega mais frequentemente para traduzir em inglês a palavra hebraica sar (125 vezes)a. Desde que se aplicava sar até a um homem encarregado de apenas dez pessoas, podemos ver que a designação teocrática de servos para tomar a dianteira e superintendência entre dez das testemunhas de Jeová seria parte do cumprimento da profecia. E quando lembramos que o título hebraico (sar) se aplica a quem dirige, o chefe ou principal duma classe ou grupo, podemos ver que, quando Cristo Jesus veio de novo com o poder do Reino e encontrou a classe do “escravo fiel e discreto” e a designou sobre todos os seus bens visíveis na terra desde 1918, isto também foi um cumprimento da profecia de Isaías relativa aos príncipes.

EDIFICANDO COM COISAS MAIS PRECIOSAS

7. Qual foi a finalidade declarada que incitou o pedido para organização teocrática, e resultou nisto tal regência?

⁷ A resolução adotada pelas companhias das testemunhas de Jeová em 1938 pedindo que a organização teocrática fosse estabelecida entre eles declarou que o objetivo disto era o seguinte: “que todos trabalhamos juntos em paz, justiça, harmonia e unidade completa”. Resultou nisto? Sim, e em evidência de tal houve um aumento sem paralelo da organização. Requerem-se a paz interna, justiça, harmonia e unidade completa para que uma organização piedosa cresça, conforme declara Tiago 3:18: “O fruto da justiça semeia-se sob condições pacíficas para os que fazem paz.” (NM) Em 1938 quando a organização teocrática foi introduzida geralmente, havia uma média de 47.143 publicadores em 52 países, sem contar aqueles que nessa época estavam sob o domínio nazista. Hoje, ao escrever-se isto treze anos mais tarde, há publicadores em 120 países, e mundialmente atingiram um novo total geral de 435.000 publicadores. Nos Estados Unidos da América do Norte atingiram um auge de 135.356 publicadores durante abril de 1951, em comparação com o auge de 31.351 em junho de 1938. No mesmo mês de 1938 a Grã-Bretanha atingiu um auge de 6.021 publicadores, em comparação com 25.000 no ano de 1951.

8. Que melhoramento tinha Jeová prometido fazer, em Isaías 60?

⁸ Verdadeiramente vemos nisto que Jeová tem realizado a sua promessa à sua organização teocrática típica dos tempos antigos: “Levanta-te, resplandece, porque é chegada a tua luz, e é nascida sobre ti a glória de Jeová. Pois eis que as trevas cobrirão a terra, e a escuridão os povos; sobre ti, porém, nascerá Jeová, sobre ti se verá a sua gloria. Em lugar de seres abandonada e aborrecida sem que ninguém por ti passe, far-te-ei uma excelência perpétua, delicias de muitas gerações . . . saberás que eu Jeová sou o teu salvador e o redentor, o Poderoso de Jacob. Em lugar de cobre trarei ouro, em lugar de ferro trarei prata, e por madeira cobre e por pedra ferro; e farei paz os teus oficiais, e justiça os teus magistrados [exactores, Al. e Tr.].” Ou, citando aqui a tradução de Rotherham: “Designarei a intendência de ti à Prosperidade, e a distribuição de tuas tarefas à Justiça.” Uma Tradução Americana reza: “E farei que a Paz seja o teu governo, e a Justiça o teu governador.” Daí a profecia continua: “O teu povo também, todos serão justos, eles herdarão a terra para sempre — renovos da minha plantação, obras das minhas mãos, para que eu seja glorificado. O mais pequeno virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte, eu Jeová apressarei isto a seu tempo.” —Isa. 60:1, 2, 15-17, 21, 22.

9. Portanto como fez ele que a paz governasse e a justiça os dominasse?

⁹ É mister que a paz governe o povo de Jeová, e a justiça os domine. Isto é possível somente quando temos o Rei de Jeová a dominar sobre nós em justiça mediante uma organização teocrática. Jeová Deus já levantou bem alto o grande Sinal, instalando Cristo Jesus como Rei, e todos os amigos do governo teocrático se reuniram nesse único ponto de assembleia, a seus pés como súditos. O Rei já reina em justiça sobre eles. A favor da paz entre eles e por amor da justiça ele lhes estabeleceu um arranjo visível a fim de cumprir a profecia de que “príncipes governarão em justiça”. Esta profecia estabelece a norma de procedimento para tais “príncipes” no desempenho do seu cargo, a fim de que a organização na terra se mantenha pura e justa. Os que se tornaram servos teocraticamente na organização precisam exercer justiça e imparcialidade, com sabedoria celestial. Somente dessa forma podem ser representantes fiéis do Rei da justiça, o Melquisedec Maior, Cristo Jesus, de modo que lhes permita continuar no cargo. Ele tem anjos à sua disposição para despejar os que se tornam injustos.

10. Assim que normas não se seguem, e quem não se coloca em cargos?

¹⁰ Em harmonia com isto, não se segue nenhuma norma falsa hipócrita ou interesseira na designação de servos, nem se honra nenhum homem indigno com serviço oficial e responsável. Os tolos obstinados e as pessoas vis, ímpias e maliciosas são reconhecidos pelo que são e rejeitados como sendo incompetentes para bom serviço de qualquer espécie. É exatamente como o capítulo trinta e dois de Isaías prossegue dizendo, nos versículos 5-8: “O tolo não será mais chamado nobre, nem o fraudulento será mais intitulado generoso. Pois o tolo falará tolices, e o seu coração obrará a iniquidade, para praticar a profanidade e proferir erros contra Jeová, para deixar vasia a alma do faminto e fazer faltar a bebida ao sedento. Também as maquinações do fraudulento são más, é ele quem forma planos sinistros para perder os mansos com palavras mentirosas, ainda quando o pobre fala o que é justo. O nobre, porém, forma planos nobres, e neles permanecerá.”

11. Como entra assim em efeito o Salmo 125:3?

¹¹ Não há lugar para hipócritas religiosos entre o povo teocrático de Jeová. Se querem praticar a impiedade e a tolice deste mundo; se proferem mentiras contra Jeová e não desejam trabalhar mas eles mesmos com egoísmo gozar as coisas, e não reconfortam os que têm fome e sede de verdade e justiça, então não há lugar para eles em postos oficiais, não, nenhum lugar entre as testemunhas de Jeová. O Rei da justiça fará que seus anjos os lancem fora do meio dos que levantam o Sinal do Reino. Nestes dias de guerra travada pelo Assírio Maior, Satanás o Diabo, contra o restante, Jeová mediante seu Rei empossado protege seu povo organizado, assim como os montes rodeavam a fiel Jerusalém da antiguidade. Para nosso dia Jeová decretou: “Sobre a sorte do justo não repousará a vara da maldade, para que os justos não estendam as suas mãos para a iniquidade.” (Sal. 125:3) Ele impede que os poderes governantes organizados deste mundo inundem seu povo e exerçam influência sobre eles para obrigá-los a perpetrar iniquidade ou rebelião contra Jeová Deus, o que conduziria a serem rejeitados por Ele. Também vigiará a condição interna do seu povo e verá que nenhuma pessoa desordeira se levante e permaneça em domínio entre seu povo que busca a justiça e a mansidão como súditos do Rei da justiça. E os “príncipes” a quem o Rei designou mediante sua organização teocrática para “governar em justiça”, também serão vigilantes. Cada um servirá de proteção.

12. Como, então, são designados os sarím, e impedidos os indignos?

¹² Não estamos mais em sujeição abjeta aos poderes políticos deste mundo. Definimo-nos pelo domínio de Deus na sua organização. A designação de seus sarím na organização visível não se efetua pelo regime do povo ou processo democrático, mas estes são designados pelo Rei empossado mediante sua organização teocrática. Qualquer que se torna tolo, vil, fraudulento, malicioso e injusto será lançado fora.

PELA OPERAÇÃO DO SEU ESPÍRITO

13. A quem também se tornou necessário designar a tal função? Por quê?

¹³ O restante dos que estão ungidos com o espírito de Deus a um lugar com Cristo no seu reino celestial são poucos agora. Desde que o Rei Cristo Jesus reuniu tantas das outras ovelhas à sua destra e o rebanho de todas as suas ovelhas se tornou tão numeroso por toda a terra, foi necessário que ele designasse muitas destas outras ovelhas a cargos. Os fatos mostram que elas também exercem estas funções principescas, quer seja em categoria superior quer inferior, ainda que signifique superintender apenas um grupo de dez ou menos. Estas “outras ovelhas” encarregadas esperam tornar-se filhos do “Eterno Pai”, Cristo Jesus, durante o reino milenário após a batalha do Armagedon.

14. Que se requer agora dos que estão em tal função, e com que recompensa em reserva para a satisfação deste requisito?

¹⁴ Os do restante que servem de qualquer modo oficial são irmãos do Rei da justiça. Para realizar sua esperança de serem reis e sacerdotes com ele no governo celestial é necessário que agora satisfaçam os requisitos teocráticos no desempenho das suas funções. Precisam ser justos e promover a justiça. De outra sorte serão rejeitados como sendo infiéis em poucas coisas e perderão agora o gozo de seu Senhor e não serão promovidos à realeza celestial. (Mat. 25:21) As outras ovelhas precisam também ser fiéis no serviço designado que atualmente têm. Se forem fiéis agora neste tempo de prova, talvez haja continuação do seu serviço especial debaixo de seu Rei, o “Eterno Pai”, e há possibilidade de que participem após Armagedon na realização da profecia: “Em lugar de teus pais serão teus filhos, a quem farás príncipes por toda terra.” (Sal. 45:16) Os homens fiéis da antiguidade, ressuscitados, participarão com eles.

15. Por que não existe rivalidade entre os dois grupos, e que drama profético cumprem eles deste modo?

¹⁵ Tanto os membros do restante como os da grande multidão das outras ovelhas participam agora no cumprimento da profecia de Isaías, “príncipes governarão em justiça.” Embora os do restante que permanecerem fiéis cheguem ao serviço superior no reino celestial, ao passo que os das outras ovelhas permanecem num lugar de serviço inferior aqui sobre a terra, contudo não existe inveja, zelos nem rivalidade entre os dois grupos atualmente. Tais coisas más criam atritos, contendas e desorganização. Ao invés disso, existe entre eles amizade carinhosa assim como existia entre Jônatas e Devi da antiguidade. Jônatas foi um príncipie de Israel, sendo filho do rei Saul e capitão de um exército de mil homens. Davi também foi um príncipie, sendo capitão de um exército de mil homens e além disso foi ungido para ser o futuro rei de Israel. (1 Sam. 13:2; 18:13) As outras ovelhas, revelando a atitude humilde de Jônatas, reconhecem a designação que Jeová fez do restante ungido e se sujeitam a esta. Falam ao restante assim como Jônatas falou a Davi no seu último encontro: “Tu reinarás sobre Israel, e eu serei o segundo depois de ti.” (1 Sam. 23:17) Não tratam de senhorear-se sobre os do restante nem agora nem no futuro. Aderem com firmeza à justiça e amparam o restante nos seus esforços de servir fielmente a Jeová e atingir o prêmio celestial. Sempre fazem o bem a estes irmãos do Rei, fazendo-o como se fosse a Ele. Por outro lado, os do restante ungido amam essas outras ovelhas do Rei. Já que precisam servir com justiça, eles protegem o direito destes ‘estrangeiros das portas da organização para dentro’ e não lhes invejam os postos de serviço com responsabilidade que eles têm usufruído na organização visível de Deus desde 1935.

16, 17. Que derramou Jeová lá do alto, e com que resultado sobre seu povo, e sobre a organização e atividade deles?

¹⁶ Na restauração do sistema teocrático entre seu povo, Jeová Deus o Todo-poderoso assumiu seu grande poder até dentro da sua organização visível na terra. (Apo. 11:17, NM) Derramou seu espírito sobre seu restante que uma vez foi desolado pelo inimigo durante a Primeira Guerra Mundial. Mediante este espírito ele os revivificou para seu serviço, renovando-lhes a força para servir como suas testemunhas e embaixadores do Rei empossado. Empenharam-se em edificar e melhorar as coisas teocráticas que há muito tinham jazido desoladas, e a organização visível teocrática já floresce como a rosa e dá ricos frutos do reino de Deus. As outras ovelhas comem desses frutos, enfileiram-se com o Reino, e estendem esses frutos a outros que desejam ardentemente a vida e paz debaixo de um governo justo. Neste desenrolamento se cumprem os versículos concludentes do capítulo trinta e dois de Isaías:

¹⁷ Até que sobre nós se derrame o espírito lá do alto, o deserto se torne em campo fértil e o campo fértil seja reputado por um bosque. Então o juízo habitará no deserto, e a justiça morará no campo fértil. A obra da justiça será a paz, e o efeito [ou, serviço] da justiça será o sossego e confiança para sempre. O meu povo habitará em morada de paz, e em lugares quietos de descanso. Mas haverá saraiva quando cair o bosque, e a cidade será de todo abatida. Felizes sois vós os que semeais junto a todas as águas, que deixais livres os pés do boi e do jumento.” —Isa. 32:15-20, UTA; Mo.

18. Portanto o que agradecemos a Deus, e de que maneira continuaremos seguros debaixo da sua proteção?

¹⁸ Viva nosso Rei celestial que reina em justiça! Graças a Jeová pela paz, sossego e confiança que o domínio justo do seu Rei estabelece e preserva dentro da organização teocrática de todas as suas ovelhas sobre a terra. Sua regência está aqui para permanecer. Dediquemo-nos todos nós a trabalhar em harmonia com seu domínio justo e a servir a causa da justiça. Então continuaremos seguros debaixo da sua proteção. Quando o grande bosque das hostes armadas do Assírio Maior, Satanás o Diabo, for derrubado pela poderosa saraiva de Jeová que dá golpes duros, e quando a grande cidade da organização do Assírio for arrasada ao chão e nivelada à planície no Armagedon, então nossos olhos verão a organização teocrática da sociedade do Novo Mundo permanecer em pé, pronta para os desígnios do justo Rei durante seu reinado de mil anos.

19. Que precisam fazer todos os servos, e que é que todos nós temos o privilégio ainda de fazer?

¹⁹ Prossegui servindo, então, todos vós que estais em cargos de responsabilidade, com justiça e fidelidade. E que todos nós aproveitemos o privilégio de ainda sair e semear a verdade do Reino junto a todas as águas dos povos de todas as nações como testemunhas de Jeová, para arar e cultivar o campo de Deus da terra, para torná-lo frutífero a seu louvor, enquanto nosso Rei Cristo Jesus reina em retidão e seus príncipes governam em justiça.

[Nota de Rodapé]