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  • 1914 um ano marcado
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
w53 1/1 pp. 7-10

1914 um ano marcado

“Jerusalém será pisada pelas nações, até que se cumpram os tempos designados das nações.”—Luc. 21:24, NM.

1. A que ponto parece que as testemunhas de Jeová deram publicidade antecipada do ano de 1914?

“O FIM de todos os reinos em 1914!” Tal foi o provocativo cabeçalho de um artigo publicado acêrca das testemunhas de Jeová numa revista secular chamada a “New World Magazine” no seu número de 30 de agôsto de 1914. Um extrato do artigo continua. “A terrífica erupção de guerra na Europa cumpriu uma profecia extraordinária. Há um quarto de século que, pela pregação e pela imprensa, os Estudantes Internacionais da Bíblia, melhor conhecidos como auroristas milenários, proclamam ao mundo que romperia em 1914 o dia da ira profetizada na Bíblia. ‘Esperai por 1914’ foi o grito das centenas de evangelistas viajantes que, como representantes deste credo estranho, foram por toda parte do país, enunciando a doutrina de que ‘está próximo o Reino de Deus’. Ainda que milhões de pessoas tivessem escutado esses evangelistas; ainda que um dos seus livros, The Time Is at Hand, tivesse uma tiragem de mais de quatro milhões de exemplares, e ainda que [empregassem] publicações religiosas e o serviço da imprensa secular abrangendo centenas de jornais do interior do país, bem como conferências, debates, classes de estudo, e até o cinema, o homem mediano não sabe que existe tal movimento como a ‘Aurora do Milênio’.”

2, 3. Como se calculou a cronologia para acertar 1914, conforme publicado no livro The Three Worlds e na The Watch Tower de 1880?

2 Esta proclamação assombrosa de importância global realmente começou a ser publicada pelas testemunhas de Jeová uns 37 anos antes do ano marcado de 1914. Foi em 1877 que Carlos T. Russell, o primeiro presidente da Sociedade Watchtower das testemunhas de Jeová, co-autor do livro The Three Worlds, explicou neste a cronologia bíblica acerca dessa data. “O cativeiro de setenta anos terminou no primeiro ano de Ciro, que foi 536 A.C. Começou, portanto, setenta anos antes, ou seja 606 A. C. Por conseguinte, foi em 606 A. C., que terminou o reino de Deus, foi removido o diadema, e se entregou aos gentios tôda a terra. 2.520 anos desde 606 A. C. terminarão em 1914. . . . ‘Jerusalém será pisada pelos Gentios, até se completarem os tempos deles,’ (Luc. 21:24) portanto, pisada até 1914 E. C. quando está próximo a ressurreição e volta da ‘inteira’ casa de Israel’.”—Págs. 83, 165.

3 A própria revista Watchtower tão recuadamente quanto 1880 mostrou a importância desse ano de mudança destinada no domínio terrestre. “Foi manifestado muitas vêzes que esta é a base e chave dos tempos dos gentios (Luc. 21:24), ou seja a duração do domínio gentio sobre Jerusalém. Um tempo é um ano; um ano profético é de 360 anos comuns. . . . sete tempos são 2.520 anos. Desde 606 A. C. quando começou a desolação de Jerusalém, 2.520 anos se estendem até 1914 E. C.” “‘Os tempos dos gentios’ se estenderam até 1914, e o reino celestial Não terá pleno domínio até então.”—Zion’s Watch Tower de junho de 1880, e de março de 1880.

4. Desde 1914 que dizem as testemunhas de Jeová ocorreu em 1914? Que perguntas surgem?

4 Não somente antes de 1914 mas também desde então as testemunhas de Jeová repetidas vêzes declararam abertamente o significado dessa data importante. Na sua convenção em Filadélfia em 22 de novembro de 1947, as testemunhas de Jeová no número de 20.649 aprovaram uma resolução, parte da qual diz: “ . . . os eventos mundiais desde 1914, a partir da Primeira Guerra Mundial, cumprem as profecias acêrca do fim dêste mundo e assim se revelam como sendo o sinal visível do estabelecimento do reino de Jeová por seu Cristo nesse ano notável; . . . congregamo-nos unidamente, sem atentar a raça, nacionalidade, língua, cor, ou afiliação religiosa prévia, ao Rei do novo mundo entronizado por Jeová, Cristo Jesus, que está agora no Monte Sião como Sinal aos povos.” Tudo isso significa que a soberania divina conforme exercida uma vez por Deus sobre toda a terra realmente estava para ser restaurada no ano de 1914. Conforme predito, sucederam acontecimentos importantes nessa época e continuam a suceder coisas que afetam grandemente o destino de todas as espécies de homens na terra hoje. Que, então, é a soberania divina, e por que veio a ser um debate universal? Por que houve um lapso de quase sessenta séculos no seu exercício sobre a terra inteira? Que evidências há que Deus reassumiu a sua soberania sobre a terra, e que pressagia isso para a humanidade?

5, 6. Que é soberania? Quem é o Soberano Universal, e como assim? Que espécie de govêrno êle autoriza?

5 Jeová Deus é o soberano absoluto do universo. Êste é o maior fato. É o princípio básico da verdade. Nos céus Deus exerceu seu direito de soberania já do início. Define-se soberania como o poder irrestringível, absoluto e supremo pelo que é governada qualquer sociedade de criaturas.a A soberania é a fonte de qualquer poder para estabelecer e definir o govêrno. É o poder soberano que determina a espécie de govêrno que exercera domínio sôbre um grupo de criaturas. Por isso o govêrno de qualquer grupo de criaturas é a expressão visível exterior do poder supremo que o apoia.b

6 Jeová Deus em virtude de ser o criador está em tal posição todo-poderosa e preeminente que êle de direito e de fato pode determinar a espécie de govêrno que dominará sôbre suas criaturas obedientes. (Êxo. 6:3; Amós 4:12, 13, LXX) A espécie de govêrno que Jeová como soberano determinou há indizíveis séculos para o universo foi um govêrno teocrático. E esta mesma espécie de govêrno que unirá o universo num só reino de paz e segurança para o futuro. Teocracia é o governo sob a direção e administração imediata do Altíssimo Deus. Destarte, como soberano reinante, Deus participou diretamente por meio de agentes designados na administração dos seus governos.

DISPUTA-SE A SOBERANIA DA TERRA

7, 8. Que fim levou o govêrno originalmente autorizado no Éden? Descrevei o cargo do primeiro governador invisível do homem perfeito.

7 A rebelião do homem no Éden terminou por um tempo o aparente exercício da soberania divina sobre a terra inteira e todos os seus habitantes. Daí parecia que uma soberania presumida era exercida por uma criatura espiritual que anteriormente tinha sido um encarregado de confiança na organização governamental universal de Deus, o qual é representado na Bíblia por um outeiro ou monte. (Isa. 2:2, 3) Sôbre êste outeiro ou monte de Deus encontram-se as criaturas espirituais de alta categoria conhecidas por querubins. Esses querubins cercam o trono de Jeová e se supõe que amparam sua soberania universal. (Sal. 80:1) A um dêsses querubins foi confiado o direito legal de exercer patrocínio governamental sobre o primeiro perfeito homem e mulher no Éden e a raça que deles brotaria. Foi estabelecido por Jeová Deus na tutoria sobre a humanidade que lhe foi delegada. (Eze. 28:14) A Bíblia dá uma descrição deste primeiro governador teocrático sobre a perfeita humanidade, o qual rebelou depois, e o descreve pela figura típica do “rei de Tiro”.

8 “Filho do homem, faze uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Jehovah: Tu eras o selo da simetria e a perfeição da sabedoria e da formosura. Estiveste do Eden, jardim de Deus; cobrias-te de todas as pedras preciosas;... Tu eras o querubim ungido que cobre; e estabeleci-te, de sorte que estivesses sobre o monte santo de Deus; andaste no meio das pedras de fogo. Tu eras perfeito nos teus caminhos desde o dia em que foste criado, até que a iniquidade se achou em ti. Pela abundância do teu trafico encheram de violência o teu interior, e pecaste.”—Eze. 28:12-16.

9. Que debate foi levantado pela rebelião? Que medidas imediatas tomou Jeová na questão?

9 A Narração bíblica da rebelião no Éden é conhecida pela maior parte das pessoas e não precisa ser tratada aqui por extenso. (Gên. 3:2-8) lmediatamente após se ter cometido o ato aberto em desafio à vontade soberana de Jeová, Êste, o Juiz Supremo, deu audiência. O Deus Soberano desautorizou êsse primeiro regente governamental sôbre o homem e sentenciou justamente a aniquilação final tal querubim infiel que, à guisa de serpente, tinha praticado traição até então desconhecida contra o Poder Soberano Universal. Pelo seu ato covarde já tinha levantado um debate no tocante a supremacia de Deus, o qual Jeová imediatamente aceitou e se obrigou a vindicar. Jeová até proferiu sua primeira profecia registada em que, em linguagem encoberta, êle predisse a autorização de um novo governador, um rei-semente e vindicador. (Gên. 3:14, 15) A determinação da parte de Deus de solucionar êsse grande debate do seu modo foi indicada anos mais tarde na contenda que se desenvolveu entre Jeová e o faraó do Egito.—Êxo. 9:16, So, margem; Rom. 9:17, NM.

10, 11. Descrevei o divórcio de Satanás da organização de Deus.

10 Logo neste primeiro dia de juízo se privou aquele opositor rebelde criminoso do direito legal da custódia governamental, e ele então se tornou conhecido como Satanás o Diabo. Não mais era representante de Jeová Deus. Ademais, sua destituição constituiu um divórcio legal da organização de Deus semelhante a uma montanha.c Há um registo desta destituição sumária? Sim, a Bíblia pela revelação divina nos dá o registo da carta de divórcio por parte de Deus. O decreto de divórcio indica com clareza que é absolutamente impossível a reconciliação entre o rebelde Satanás e o Soberano Universal a quem este burlou. Fale a revelação por si mesma.

11 “Portanto te lancei, profanado, do monte de Deus, . . . Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te puz, para que te contemplem. Pela multidão das tuas iniquidades, na injustiça do teu trafico, tens profanado os meus santuários; portanto fiz sair do meio de ti fogo, que te devorou, e te reduzi a cinzas sobre a terra à vista de todos os que te contemplam. Todos os que te conhecerem entre os povos, ficarão espantados de ti; tu te tornas em pavor, e tu não subsistirás mais.”—Eze. 28:16-19.

12. Dai evidência no tocante ao alcance da atividade permitida a Satanás após seu divórcio.

12 Ainda que no tempo do Éden Satanás foi desautorizado e legalmente divorciado para sempre da organização governamental teocrática de Deus, isto não quis dizer que se lhe impediu estar presente sobre a terra em que poderia influenciar o desenvolvimento da civilização na direção de seus próprios fins egoísticos nem se associar com os anjos nos céus. “Num dia em que os filhos de Deus [isto é, os anjos, So] vieram apresentar-se perante Jehovah, sucedeu vir também entre eles Satanás. Perguntou Jehovah a Satanás: Donde vens? Respondeu Satanás a Jehovah: De rodear a terra, e de passear por ela. Disse Jehovah a Satanás. Acaso notaste o meu servo Job? pois não há ninguém semelhante a ele na terra, homem íntegro e reto, que teme a Deus e que se desvia do mal. Respondeu Satanás a Jehovah: Acaso Job teme debalde a Deus? Porventura não tens posto uma sebe ao redor dele, da sua casa e de tudo o que ele tem? tens abençoado a obra das suas mãos, e os seus bens multiplicam-se na terra. Mas extende a mão agora, toca em tudo quanto ele tem, e ele te renunciará á tua face. Disse Jehovah a Satanás: Eis que tudo o que ele tem está ao teu dispor; somente contra ele não extendas a tua mão. Saiu Satanás da presença de Jehovah.”—Jó 1:6-12.

13, 14. (a) Que indica a declaração “De rodear a terra e de passear por ela”? (b) Que revela o registo dos governos do homem?

13 O colóquio ou conversação acima entre o Soberano Universal, Jehovah, e o soberano fingido e expulso, Satanás, registado no século quinze A. C., ou seja uns 2.500 anos após a rebelião no Éden, revela várias coisas interessantes. Primeiro, ao vir Satanás “de rodear a terra, e de passear por ella” se indica que êle tinha interêsses terrestres com a humanidade caída que exigiam sua direção como superintendente invisível, constituído por si próprio. Tendo-se tornado independente por aquilo que ele julgou ser um rompimento bem sucedido do govêrno teocrático, desde então Satanás como soberano mímico procurou autorizar muitas diferentes espécies de govêrno do seu próprio modêlo sobre a humanidade caída. Desde seu primeiro esforço de estabelecer um reino para governar Babilônia no tempo de Nimrod até o presente, todos os numerosos governos não-teocráticos foram de sua invenção e autorização.—Gên. 10:8-10.

DONDE AS NAÇÕES OBTÊM A SOBERANIA

14 Os fatos mostram que dentre todas as numerosas experiências na organização dos governos terrestres tanto antigos como modernos, desde as monarquias absolutas direitistas até os regimes comunistas esquerdistas, a história mostra que cada um foi cruel, sem visão, corrupto, cheio de subornos, opressivo, brutal, perseguidor dos verdadeiros adoradores de Deus, quebrantador do concerto eterno no tocante a santidade da Vida e provocador de guerras sanguinárias. (Gên. 9:4-6, 16) Cada um teve seu apogeu e daí terminou em violência. O poder soberano que autorizou tais fracassos miseráveis não poderia ter sido o verdadeiro Soberano Universal. Antes, é esmagadora a evidência de que foi Satanás, o Dragão, que tratou de dar poder e autoridade soberanos a tais governos ímpios. (Apo. 13:2 e Efé. 6:12, NM) Realmente, desde a queda de Adão e Eva até o tempo presente, toda a sociedade humana infiel se sujeitou ao domínio deste superintendente astuto e falso que se fez o “deus deste sistema de coisas”. (2 Cor. 4:4, NM) Absolutamente não há nenhuma esperança de vida eterna e segurança permanente na sociedade do velho mundo e seus governos, porque seus fundamentos não estão arraigados em Deus mas permanecem divorciados juntamente com Satanás desde os dias de Adão—Gên. 3:16-19.

15, 16. (a) Que revelação é feita pelas palavras “Porventura não tens posto uma sebe ao redor dele”? (b) Que reconhecimento deu Deus a seus verdadeiros adoradores na terra?

15 A conversação acima mencionada no céu acerca de Jó faz outra revelação iluminadora. Isto se apura da queixa de Satanás, “Porventura não tens posto uma sebe ao redor dele?” Isto parece indicar que desde a própria rebelião Jeová tomou ação independente quanto a quaisquer interesses que êle tinha na terra sem considerar a Satanás, e que exercia autoridade superior anuladora quando lhe convinha. Os fatos registados nas Escrituras apoiam esta conclusão. Jeová tomou domínio imediato do jardim do Éden e entregou a custódia dele às mãos de outros poderosos querubins que eram leais a ele. (Gên. 3:24) A quaisquer dos homens que lhe prestassem verdadeira adoração, Deus entao fêz arranjos para lhes dar tutela especial, não mediante um governo teocrático conforme tinha proposto originalmente para a descendência de Adão, mas mediante proteção angélica direta.

16 Sabemos que Jeová tratou diretamente com Abel, Enoque e Noé, dando-lhes revelações da sua vontade. Desta maneira tinham o reconhecimento de Deus. (Gên. 4:4; 6:8; Jud. 14) Deus reconheceu a Abraão, Isaque e Jacó, que viviam separados dos governos do mundo de Satanás e tinham um anjo da guarda para dirigi-los na Palestina. (Gên. 22:15; 24:7; 31:11; 48:16) O anjo de Jeová falou a Moisés nas chamas ardentes duma sarça. (Atos 7:30, 35, NM). Ao saírem as hostes de Israel do Egito em 1513 A. C. o anjo de Jeová mudou-se da frente dos israelitas para trás, a fim de lhes servir de retaguarda e evitar que o exército egípcio os alcançasse e matasse. (Êxo. 14:19) Após os dias da teocracia típica de Israel quando o povo de Deus esteve cativo em Babilônia, o anjo da guarda de Israel, Miguel, o príncipe, estava de serviço protegendo os interêsses de Jeová na terra. Esse anjo da guarda de Israel sem duvida era Jesus Cristo na sua existência pré-humana.—Dan. 10:13, 21; Apo. 12:7.

17. Que provisão foi feita para o cuidado divino dos verdadeiros cristãos? Dai prova.

17 Assim como Satanás não exercia poder teocrático dado pelo soberano sobre os verdadeiros adoradores de Deus antes do tempo de Jesus, assim também nos dias de Jesus e dos primitivos cristãos, Jeová teve tutores angélicos para proteger seu povo “da autoridade das trevas”. Referindo-se a Satanás, Jesus disse, “Ele não tem poder sobre mim.” (Col. 1:13 e João 14:30, NM) Daí há o caso de Pedro quando foi liberto das mãos assassinas de Herodes pelo anjo de Jeová. (Atos 12:6-11, NM)” Paulo diz relativo aos anjos protetores: “Não são todos êles espíritos [anjos] para serviço público, enviados para ministrar a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Heb. 1:14, NM) Portanto, apesar dos governos férreos de Satanás e seus fortes poderes de perseguição, o povo de Jeová em todas as épocas permaneceu separado e sobreviveu. Sòmente os que manifestaram falta de fé e transigiram se retirariam do cuidado especial de Deus. Até hoje em dia todos os que formam o núcleo da sociedade do novo mundo, tanto o restante ungido como os das “outras ovelhas”, realmente sairam do cativeiro babilônico e escaparam das garras de Satanás. (Apo. 18:4; 2 Cor. 6:15) Ainda que Satanás sempre procurasse justificar seu lado do debate acêrca da soberania tratando de obrigar todos os homens a sujeitarem-se ao seu domínio soberano falso, o seguinte texto provou-se veraz: “O anjo de Jehovah acampa-se ao redor dos que o temem, e livra-os.”—Sal. 34:7.

18. A que ponto Satanás tratou de imitar a soberania de Jeová, e quão grande se tornou?

18 Há uma questão final interessante a notar da conversção ousada de Satanás com Jeová acêrca de Jó. Satanás não era o soberano todo-poderoso que originalmente esperava ser. Deus pedi-lhe explicações dizendo, “Donde vens?” indica que Jeová era quem mandava. Satanás atemorizado se achava em apertos, por assim dizer. Em aditamento queixar-se Satanás da “sebe” posta ao redor de Jó indica que êle estava irritado pelas exibições do poder superior de Jeová, não só na defesa dos seus verdadeiros adoradores na terra, mas também em ocasiões especiais, tais como, por exemplo, no Dilúvio, quando sem dificuldade Deus exterminou a civilização terrestre angelizada de Satanás; em Babel, quando Deus confundiu a língua do primeiro reino terrestre de Satanás; e no Egito, quando Jeova humilhou a primeira potência mundial a fim de livrar os israelitas afoitamente. (Gên. 7:21-24; 11:7-9; Êxo. 14:8) Finalmente Jeová por um limite indicando até que ponto Satanás poderia chegar na prova da integridade de Jó. (Jó 1:12) Note-se, também, que Satanás mostrou devido respeito ao poder de Jeová obedecendo a essa ordem. Não corria o risco de despertar desnecessàriamente as forças muito superiores de Jeová. Tudo isso reduzia o soberano fingido a um inferior impotente e demonstrou que seu domínio sobre a terra. Não abrangia tudo. De fato, êle apenas dominava as partes em que tinha cegado os habitantes com suas religiões falsas e as tinha mantido em sujeição mediante seus vários governos provisórios. Jamais desfrutou domínio e poder incontestados sobre tôda a humanidade, porque em todos os tempos houve aquêles que aderiam a verdadeira adoração de Jeová Deus e aguardavam a restauração de um govêrno divino, autorizado pelo soberano sobre tôda a terra.—Heb. 11:10.

[Notas de Rodapé]

a Cyclopedia of Law and Procedure, vol. 36, pág. 516; também Constitutional Limitations de Cooley, [citado em People v. Pierce, 18 Misc. (N. Y.) 83, 86, 41 N. Y. Supl. 858]

b Elements of International Law, por Jorge B. Davis, pág. 32.

c Incidentalmente, a lei de Moisés mostra que Deus considera o divórcio como sendo irrevogável, quer dizer, que um decreto de divórcio jamais pode ser anulado.—Deu. 24:1-4.

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