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  • Quando virá o Reino de Deus?

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  • Quando virá o Reino de Deus?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
w53 1/7 pp. 108-111

Quando virá o Reino de Deus?

“Vi nas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem, . . . Foi-lhe dado domínio, e glória e um reino.” —Dan. 7:13, 14.

1. Com que dotou Jeová o homem ao criá-lo, e como alguns se aproveitaram de tal provisão?

JEOVÁ Deus, ao criar o homem, o dotou com a mente para pensar. Êste pode usar sua mente para arrazoar. Pode considerar as opiniões dos outros e determinar para si o que é certo e errado. Isto quer dizer que ele é capaz de progredir por aprender, bem como por rejeitar conclusões antigas e obsoletas, que se provaram errôneas. Todavia, muitos recusam utilizar sua mente e preferem permitir que outros pensem por eles. Quando se apresentam novas ideias, de primeiro, e em muitos casos sempre, são rejeitadas. Em princípios do século catorze (E.C.) o povo vivia em grande ignorância em comparação com o nosso dia atual. Dependiam dos seus professôres e teólogos, que, por sua vez, confiavam nas descobertas publicadas dos homens que viveram antes do seu tempo, muitas das quais eram infundadas. Quando se apresentavam algumas novas ideias, os teólogos daquele dia as rejeitavam.

2. Qual foi a reação do povo às ideias de alguns cientistas?

2 No ano de 1543, Copérnico publicou uma obra em que refutou a antiga ideia de que o sol e todas as estrelas giravam ao redor da terra qual centro, conforme era ensinado naquela ocasião em todas as universidades. Ainda que tivesse razão, sua teoria foi rejeitada. Galileu provou que Aristóteles estava lamentavelmente errado em muitas coisas, mas isto nada adiantou. As suas obras ofenderam aqueles que depositavam sua fé em Aristóteles, inclusive os teólogos, e ainda que Galileu tivesse razão, ele foi intimado a comparecer perante a Inquisição e algumas das suas teorias foram condenadas pelas autoridades eclesiásticas. Daí foi sentenciado ao encarceramento e observação, permanecendo assim até a sua morte. O povo seguiu o mesmo caminho, e eles, bem como os que os precederam, viveram e morreram, rejeitando as obras provadas e apegando-se às antigas ideias falsas e obsoletas.

3, 4. Como usam muitas pessoas sua mente hoje, e que condições existem nas nações?

3 Estranho como pareça, vivemos hoje numa condição idêntica. Muitas pessoas não usam sua mente, mas preferem que outros pensem por elas. Quando se lhes apresenta arrazoamento lógico que refuta um conceito popular ou aquilo que alguém lhes ensinou, elas a recusam. Vivem e morrem, ainda se apegando àquilo que é falso.

4 Hoje quando olhamos ao redor de nós podemos ver claramente a condição geral da humanidade. Em toda nação há evidência de medo, desassossego e um desejo ardente de viver em ambiente pacífico. Na cristandade se ensinam as pessoas desde o nascimento acerca dum reino vindouro, uma forma melhor de governo, sim, o reino de Deus. O fim do mundo foi predito há gerações, de muitas formas. Vários supostos profetas proclamaram que logo viria o fim do mundo, e muitas pessoas abandonaram suas casas em busca de refúgio.

5. Qual é a atitude geral do povo para com o reino de Deus?

5 A atitude e entendimento geral relativo ao reino de Deus é realmente muito confuso. É alguma coisa abstrata. Sabem acerca de um “reino”, e ali pára o seu conhecimento. Por exemplo, algumas pessoas ao pensarem acerca do reino de Deus esperam ir para o céu e assim o realizar. Algumas esperam que o homem estabelecerá o Reino sobre a terra e muitos esperam que o mundo será convertido ao evangelho e daí se estabelecerá o reino de Deus. Ainda outros contenderão que Cristo aparecerá em forma visível e então estabelecerá o reino de Deus na terra. Contudo essas mesmas pessoas crêem que irão para os céus. Algumas até pensam que o reino de Deus está dentro das criaturas humanas. Um quadro verdadeiramente confuso e incerto, tendo cada qual sua própria opinião. Viverão e morrerão com suas próprias conclusões, mas isso não as torna corretas. Não quer dizer que o Reino não existe, nem que não haverá tal coisa como um Reino.

6. Que exemplo se dá para mostrar a diferença de opinião, e como se pode resolver o assunto?

6 Por exemplo, talvez assistais a um julgamento e ouçais a testificação de diversas testemunhas sobre um acidente. Uma diz que viu a senhora que foi machucada ao subir ao ônibus. Outra diz que ela também viu a senhora se machucar, mas ela não subia ao ônibus, porém saltava dele. Uma terceira pessoa jura que viu a coisa inteira e que não era uma senhora que subia nem descia do ônibus, nem foi uma senhora, mas um homem idoso. Todos pretendem que viram o acidente, mas cada um dá uma descrição diferente. Não obstante, porque o quadro é confuso não quer dizer que não houve um acidente. Houve, sim. Há indicações de que realmente sucedeu. A pessoa está ferida. Obviamente, a dificuldade se encontra nas interpretações que as várias pessoas dão ao acontecimento. Mas como se pode resolver as diferenças? Pela consideração de toda a evidência; pela investigação a fim de chegar a uma conclusão lógica. Alguém está errado, talvez todas as testemunhas estão testificando de forma inacurada, mas compete ao juiz averiguar. Ele pode fazê-lo.

7, 8. (a) Que significa o quadro confuso relativo ao reino de Deus, e como isso pode ser resolvido? (b) Que perguntas se fazem aqui a todas as pessoas?

7 Assim sucede quanto ao reino de Deus. O quadro da cristandade relativo a ele é confuso. Mas quer dizer isto que não há tal coisa como o Reino? Significa o quadro confuso que os porta-vozes da cristandade apresentam que a Palavra de Deus, a Bíblia, não é veraz ou que o reino de Deus ainda não se realizou? Não! Alguém está errado, talvez todos os porta-vozes da cristandade, mas compete a vós julgar. Podeis fazê-lo. Como? Por investigardes as várias pretensões. Por pesardes a evidência de modo sensato. Por consultardes a fonte de informações, a Bíblia, e assim chegar a uma conclusão lógica e acurada.

8 Consultando, então, a Bíblia, achamos que muitas pessoas fazem a oração dominical sem entendimento correto. E vós? Orais com entendimento? Sois comerciante, ou talvez um lavrador ou estadista, chefe ou operário? Seja qual for a vossa carreira na vida, que vos significa o reino de Deus? Quando virá? Qual é o propósito de Deus a respeito? Qual é o vosso parecer no tocante ao Reino? Como vos conformais com o propósito de Deus relativo ao seu reino? Qual é o vosso entendimento?

9. (a) Qual foi o propósito original de Deus ao criar o homem? que aconteceu, e que arranjo fez Deus para a futura condição do homem? (b) Quem foi a “semente” predita, e como o sabemos?

9 Ao examinarmos as Escrituras achamos que o homem foi criado e colocado no jardim do Éden. Era o propósito de Deus que o homem vivesse para sempre debaixo de condições perfeitas. Contudo, o homem pecou e como resultado a morte veio sobre todos os homens e todos nascem em pecado. (Sal. 51:5; Rom. 5:12, NW) Foi o propósito de Deus que a humanidade fosse remida dessa condição. Como, porém, ele faria isso? Mediante o arranjo do Reino. Portanto, em Gênesis 3:15 Deus fala desse reino e prediz a vinda de uma “semente” para realizar isto e trazer paz a toda a humanidade. Também é mencionado em Gênesis 12:3, 7, que diz: “Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei aquele que te amaldiçoar; por meio de ti serão benditas todas as famílias da terra. Apareceu Jeová a Abrão e disse: Á tua semente darei esta terra.” A “semente” mencionada foi identificada mais tarde em Romanos 1:1, 3 e Gálatas 3:16, NW, como sendo Cristo Jesus, “que nasceu da semente de Davi segundo a carne.” Êste Filho de Deus obedientemente deu sua vida na carne e foi ressuscitado no espírito.

10. Que fatos relativos à ressurreição de Cristo não entendem muitos? Que indicam esses fatos?

10 A Bíblia esclarece que Cristo foi ressuscitado no espírito. Neste ponto basta dizer acerca da ressurreição de Cristo que há muitas disputas relativas a ela. Muitos indicam seus vários aparecimentos em forma visível. Essas mesmas pessoas, porém, não compreendem que se ele tivesse sido levantado na carne por que haveria necessidade de materializar um corpo? Notai o relato declarando que “oito dias depois estavam os discípulos outra vez dentro de casa, e Tomé com eles. Chegou Jesus, embora as portas estivessem trancadas, e pôs-se no meio deles.” (João 20:26, NW) Rogamos, pois, que digais como Jesus passou pelas portas trancadas se tivesse sido ressuscitado na carne? Que ele apareceu num quarto após passar pelas portas fechadas e trancadas indica que era espírito e meramente revestiu essa forma espiritual dum corpo carnal com o fim de manifestar a seus discípulos que estava vivo.

11. (a) Era desusada tal materialização? Que significaria a sua ressurreição na carne? (b) Que testemunho apostólico se regista revelando a espécie de ressurreição que Cristo deve ter experimentado?

11 Não era nada desusado. Os anjos se haviam materializado antes disso mas não nos referimos a eles naquela ocasião como sendo criaturas humanas, senão criaturas espirituais. (Gên. 19:1-11; 32:1, 2; João 20:12, NW) Esse deve ser o caso, de outra sorte, que carne sacrificou Jesus? Se ele tivesse sido ressuscitado na carne não haveria nenhuma carne que foi sacrificada. Lembrei que pelo sacrifício da sua carne Cristo providenciou o resgate da humanidade. Mas onde estaria o benefício de tal resgate se Cristo tomasse de novo essa forma de vida, e se estivesse agora em forma carnal? Mas que foi ressuscitado em espírito somos informados em 1 Pedro 3:18 (NW), que diz: “Pois, até Cristo morreu uma vez para sempre no que toca a pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus, sendo morto na carne, mas vivificado no espírito.” Em aditamento, 1 Coríntios 15:50 (NW) diz que “a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus”. Nenhuma alta erudição nem ensinamentos filosóficos dos nossos críticos religiosos podem tirar da Palavra de Deus pelas suas explicações essas verdades tão simples que uma criança as pode entender.

12. Que chama à nossa atenção João 6:48-51?

12 Também, João 6:48-51 (NW) nos informa das próprias palavras de Jesus sobre o assunto ao dizer: “O pão que eu darei é minha carne pela vida do mundo,” e, “se alguém comer deste pão, viverá para sempre.” Aqui Jesus instrui seus seguidores a comer sua carne, mas como podem comer sua carne se ele não a sacrificou? Ele a sacrificou, sim. Assim, obviamente, ele foi ressuscitado no espírito.

ALGUMAS OBJEÇÕES

13. Que objeção fazem alguns, e como é refutada?

13 Mas que significa tudo isso? Significa que a ressurreição de Cristo efetuou-se em espírito, portanto sua segunda vinda também tem de ser no espírito. Neste ponto alguns podem objetar e referir-se a Atos 1:11 (NW) que diz: “Homens da Galiléia, por que ficais aí olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, assim virá do mesmo modo que o vistes subir para o céu.” Notai que o registo declara que viria outra vez do mesmo modo. Jesus desapareceu da vista deles. Ficaram ali olhando para o céu e não o viram mais. Ele tinha sumido, contudo ficaram olhando. Daí os anjos declararam: ‘Ora, que estais esperando? Esse mesmo Jesus, assim como o vistes subir para o céu, virá do mesmo modo.’ Não disseram que ele voltaria na mesma forma corporal. Falavam, não acerca da forma de Jesus, mas da sua maneira de ir. Ele foi quietamente, inobservado pelo mundo. O mundo não viu a sua ascensão, e ele voltaria do mesmo modo.

14. (a) Como se explica Apocalipse 1:7 onde diz que os que o “traspassaram” o veriam? (b) Como “vêem” quaisquer a Cristo agora, e com que outros textos estaria isso em harmonia?

14 Mas ainda outros objetam, referindo-se a Apocalipse 1:7 (NW), que diz: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, e aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se baterão em tristeza por causa dele.” Não diz que eles o verão? Ao examinarmos esse texto temos de admitir que é figurado. Por exemplo, os religiosos que o traspassaram também o verão vir. Ora o “traspasse” não poderia ser feito por aqueles religiosos há muito mortos e enterrados; portanto não poderia ser feito diretamente a Cristo. Mateus 25:40 (NW) nos revela como o traspasse poderia ser e seria feito a Cristo, pois diz: “Á medida que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.” A sua resposta foi que jamais viram a Cristo ou que jamais encontraram seus irmãos na condição que ele descrevia. A verdade é que o fizeram como a ele, portanto o “traspassaram” por perseguirem seus seguidores ou por maltratá-los de outra forma. Por isso o traspasse mencionado em Apocalipse 1:7 é figurado. Portanto, também, o ‘ver’ não se refere a verem a Cristo literalmente com seus olhos naturais. Vêem com os olhos de entendimento. Efésios 1:18 (NW) diz: “Sendo iluminados os olhos de vosso coração, para que saibais qual é a esperança a que ele vos chamou.” Assim eles visionam ou vêem a presença de Cristo com os olhos de entendimento. Isto está em harmonia com João 14:19 (NW), que declara: “Ainda um pouco e o mundo não me verá mais, vós, porém, me vereis.” Se ele estivesse para vir visivelmente nas nuvens, o que impediria que o mundo o visse? Todos o veriam. Contudo ele disse que o mundo não o veria mais, porém aqueles que o seguiam e serviam na terra o veriam. Os fatos revelam que assim sucedeu. Portanto “todo olho” que o veria se referiria àqueles que chegariam a saber invisívelmente acerca da sua presença pelo cumprimento das profecias bíblicas relativas à sua presença.

15. (a) Que têm a ressurreição e segunda presença de Cristo que ver com o reino de Deus? (b) Como Filipenses 2:5-11 esclarece o assunto?

15 Mas que tem que ver a sua ressurreição e segunda vinda ou presença com o reino de Deus? Tudo, porque os apóstolos relacionam a segunda vinda de Cristo com o Reino e com o fim do mundo. Perguntaram, segundo registado em Mateus 24:3 (NW), “Que sinal haverá da tua presença e da consumação do sistema de coisas?” Ele lhes assegurou que viria outra vez, e é manifesto que viria no espírito. E se a sua presença se realiza no tempo do estabelecimento do Reino, isto significaria que o Reino também não seria visível ao homem. Certamente não há necessidade que ele venha outra vez na carne. A sua carne cumpriu seu propósito. Ele sacrificou essa carne e não precisa humilhar-se de novo, porque já está exaltado à glória celestial, conforme revela Filipenses 2:5-11 (NW) “Quando se achou na forma de homem, humilhou-se a si mesmo e se fez obediente até a morte, sim morte sobre o madeiro de tortura. Por esta razão também Deus o exaltou a uma posição superior e bondosamente lhe deu o nome que está acima de todo nome.” Assim, desde que ele agora está exaltado, como pode estar na carne e ao mesmo tempo estar mais alto do que os anjos, até mais alto que ele era antes de descer dos céus para a terra? Desde que os anjos são espíritos, e todos admitem que são, então com toda a certeza Cristo Jesus é espírito.

PROCURANDO UM “SINAL” VISÍVEL

16. Debaixo de que condições viviam os judeus no dia de Jesus? Como entenderam a profecia de Daniel sobre o “sinal”?

16 Pretendendo ser cristãos, baseais a vossa adoração na Bíblia, não é verdade? Então estais interessados no que aconteceu quando Jesus veio para a terra na carne. Isto tem uma relação importante com aquilo que estamos considerando aqui. Consideremos em resumo o que aconteceu. A nação de Israel existia então, mas debaixo do jugo da Roma imperial. Ainda tinham sua forma de adoração, ainda sacrificavam, e possuíam o que agora chamamos as Escrituras Hebraicas, vulgarmente chamadas “o Velho Testamento”. Sem dúvida liam acerca da vinda do Messias e se referiam ao texto em Daniel 7:13, 14, que reza: “Vi nas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem, . . . Foi-lhe dado domínio, e gloria e um reino.” Agora notai: eles pensavam que este “sinal” nos céus seria a vinda do Filho do homem com as nuvens e indicaria a primeira presença do Messias na terra. Mas procuravam um sinal visível, um sinal visível da sua própria interpretação, portanto interpretavam falsamente a profecia de Daniel, a qual na realidade se referiu à segunda vinda ou presença de Cristo.

17. Como o testemunho de Jesus expôs seu erro? Por causa da sua atitude que não puderam fazer?

17 Que tinham presente tal pensamento se prova pelo relato em Mateus 16:1-4 (NW): “Então se aproximaram dele os fariseus e saduceus e, para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal do céu. Em réplica lhes disse: ‘Ao cair da tarde, costumais dizer, “Haverá tempo sereno, porque o céu está rubro”, e pela manhã, “Hoje haverá tempo frio e chuvoso, porque o céu está de um vermelho sombrio.” Sabeis interpretar o aspecto do céu, mas não podeis interpretar os sinais dos tempos. Uma geração má e adúltera continua pedindo um sinal, mas nenhum sinal se lhe dará, senão o de Jonas.’” Sim, ele estava lá, estava no meio deles fazendo muitos prodígios, todos os quais provaram que era Aquele que viria, contudo não o reconheceram e continuaram aguardando um sinal particular antes do tempo devido, porque interpretaram mal a profecia. Portanto Jesus lhes disse: “Sabeis interpretar o aspecto do céu, mas não podeis interpretar os sinais dos tempos.” Não é de admirar que ele disse ainda aos judeus: “Se vós não virdes sinais e prodígios, de modo algum crereis.” —João 4:48, NW.

18. Que mensagem pregaram Jesus e seus seguidores? Por que estava certa, e de que modo disse Jesus que viria o reino de Deus?

18 Apesar da sua recusa de ouvir, Jesus e seus seguidores foram de lugar em lugar pregando “Está próximo o reino dos céus”. Não era esta uma mensagem estranha, “Esta próximo o reino dos céus”? Na realidade era estranha para eles, mas estava certa. Por quê? Porque o representante régio estava presente, estava no meio deles, e neste sentido ‘estava próximo o reino dos céus’. Que isto é verdade vemos das próprias palavras de Jesus: “O reino de Deus não virá de modo prodigioso, para ser observado, nem dirão as pessoas, ‘Ei-lo aqui!’ ou, ‘Ei-lo ali!’ Pois, eis que o reino de Deus está no meio de vós.” (Luc. 17:20, 21, NW) Por conseguinte, o rei no de Deus não estava para vir com sinal exterior visível, conforme muitos esperavam, “de modo prodigioso, para ser observado”. Não, Jesus estava lá e corretamente pregava que o Reino estava próximo na pessoa do seu Rei.

19. (a) Em vista das obras de Jesus, seguiram-no todas as pessoas? (b) Que relato histórico atesta as obras de Jesus?

19 Jesus foi de uma parte do país para outra, fazendo muitos milagres, sarando os doentes curando os coxos, e fazendo muitos prodígios. (Mat. 12:13, 22; 14:14; Luc. 14:1-4, NW) Alguém pensaria que o povo o aclamasse, sem exceção. Muitos o aclamaram, sim, mas outros o rejeitaram. (Mat. 12:14, 15; Mar. 11:18; João 7:19, NW) Ora, até os historiadores escreveram acerca desse homem que fez obras extraordinárias. Josefo regista: “Havia cerca desse tempo Jesus, homem sábio, se for legítimo chamá-lo de homem, pois fazia obras maravilhosas, era instrutor de homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu a si muitos dos judeus, bem como muitos dos gentios. Era [o] Cristo. E quando Pilatos, à sugestão dos principais homens entre nós, o havia condenado à cruz, aqueles que o amaram no princípio não o abandonaram; pois lhes apareceu vivo outra vez no terceiro dia; conforme os profetas haviam predito estas e mil outras coisas maravilhosas relativas a ele.” (Citado de The Works of Flavius Josephus (Whiston) Volume II, “Antiguidades Judaicas”, Livro XVIII, capitulo III, página 45.) Imaginai! Estava no meio deles, estava com eles como representante de Deus, contudo o rejeitaram, conforme declarado em João 19:14, 15 (NW): “E ele [Pilatos] disse aos judeus: ‘Eis o vosso rei!’ Mas eles gritavam: ‘Tira-o! tira-o! Prega-o na estaca!’ Disse-lhes Pilatos: ‘Hei de pregar na estaca o vosso rei?’ Responderam os principais sacerdotes: ‘Não temos rei, senão César.’”

20. (a) Que “sinal” recebeu aquela nação rebelde, que sinal, porém, não recebeu? (b) Que referência indica que nem todos, naquela época, esperavam um sinal celestial?

20 Com obstinação aguardavam um sinal. Receberam-no. Mas ainda não creram. Qual foi o sinal? O “sinal de Jonas”, isto é, a morte e ressurreição de Jesus, assim como lhes havia dito antes: ‘Mas nenhum sinal se dará a esta geração adúltera, senão o de Jonas’. Por causa da sua rebeldia sofreram a destruição, mas nunca receberam o sinal visível no céu que esperavam. Até muitos dos discípulos, que andavam com Jesus e estavam intimamente associados com ele, deixaram-no antes de terminar seu ministério. “À vista disso, muitos dos seus discípulos se desviaram para as coisas deixadas atrás e não andavam mais com ele.” (João 6:66, NW) Todavia, muitos o reconheceram e não esperavam um sinal visível nos céus naquele tempo, pois o relato diz, em João 7:31 (NW): “Contudo, muitos da multidão depositaram fé nele, e começaram a dizer: ‘Quando vier o Cristo, será que ele fará mais sinais do que este homem tem feito?’” Certamente que não! Eles observavam que ele foi Aquele que havia de vir.

21, 22. (a) Qual foi a atitude geral do povo depois da ressurreição de Cristo? (b) A que perguntas precisam responder todas as pessoas?

21 Ainda após a sua ressurreição, a geração que então vivia não cria, pois anos mais tarde o após- tolo escreveu, para mostrar que ainda esperavam um sinal visível, em 1 Coríntios 1:22, 23 (NW): “Porque os judeus pedem sinais e os gregos buscam a sabedoria; nós, porém, pregamos a Cristo pendurado no madeiro, que para os judeus é uma pedra de tropeço, mas para as nações é estultícia.” Tinham a prova. Tinham os fatos. Poderiam ter aceito a Jesus, mas recusaram. Viveram e morreram no seu estado confuso e na falta de entendimento acerca do reino de Deus, procurando um sinal visível nos céus e despercebendo a primeira presença de Cristo Jesus, que era o representante régio de Deus.

22 Nesta base, que esperais ver a fim de crer que o reino de Deus está estabelecido? Uma vez que está estabelecido, que vos convencerá? Esperais ver um milagre de alguma espécie, possivelmente um sinal visível nos céus? Fazem-se muitas conjeturas acêrca do reino de Deus. Qual delas está certa? É necessário que examineis a evidência e daí julgueis. Tendes o direito de que se vos convença, mas é estultícia rejeitardes a verdade. Saireis perdendo!

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