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  • Louvor eterno ao soberano do novo mundo

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  • Louvor eterno ao soberano do novo mundo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
w54 1/3 pp. 37-45

Louvor eterno ao soberano do novo mundo

“Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos.” – Sal 145:2, Al;

1. Quem é o Soberano do novo mundo e por quê?

JEOVÁ é o Soberano, porque êle é o principal ou supremo sôbre todos, incluindo a seu Cristo. “Deus é a cabeça de Christo.” (1 Cor. 11:3) Ninguém mais poderia ser soberano do novo mundo a não ser seu Criador, Jeová Deus. E êle cumprirá o seu pacto ou contrato solene, de reger o novo mundo por intermédio do seu Cristo, seu Filho real, Jesus. — Atos 4:24-26.

2. Em Salmo 145:1, que reconhece o Davi Maior, e a favor de que precisamos agora trabalhar com respeito ao nome de Deus?

2 É realmente algo extraordinário quando um rei poderoso reconhece que êle não é absoluto no poder, mas está sujeito a um superior, um soberano que domina sobre êle. Foi isso o que o Rei Davi, da antiga Jerusalém, reconheceu, quando disse: “Eu te exaltarei, ó Deus, rei meu, e bendirei o teu nome pelos séculos dos séculos.” (Sal. 145:1, Al) Existe hoje um Davi Maior, o Senhor Jesus Cristo, e êle reina agora no monte Sião, celestial. Desde 1914 E. C., êle reina como rei do novo mundo, em nome de Deus. O propósito principal do seu reinado é exaltar seu Deus e Rei Soberano, pois nunca na história do universo foi tanto vitupério acumulado sôbre o nome de Deus por homens e demônios. Estando em poder um rei que está dedicado ao louvor de Deus e sua exaltação, esse vitupério não pode prosseguir por muito tempo. Em harmonia com o Rei de Jeová, precisamos agora trabalhar para remover o vitupério de sobre o nome de Deus. Em primeiro lugar precisam fazer isso os que pertencem ao restante ungido dos seus co-herdeiros, e agora, também, a grande multidão de seus prospetivos súditos. — Apo. 7:9-15.

3. De que modo é Jeová um teocrata e, semelhantes aos apóstolos de Cristo, até que ponto precisamos mostrar apreciação deste fato?

3 Jesus reconhece Deus como Rei. Também nós, se desejarmos copiar a Jesus, reconheceremos a realeza divina, a realeza de Jeová. O fato de Jeová ser tanto Deus como Rei, faz que êle seja um Rei divino, um Teocrata ou Deus Regente. Em todo o universo, visível e invisível, há lugar só para um tal Deus-Rei. Êste fato obriga-nos a assumir uma atitude incondicional ao se aproximar o choque entre a regência de Deus e a regência do homem, entre a lei real de Deus e a lei política do homem. Há dezenove séculos atrás, o sinédrio judeu, o Supremo Tribunal em Jerusalém, composto de sacerdotes e outros líderes religiosos, pretendeu representar a Deus, contudo, rejeitou seu Cristo. Quando tentaram forjar leis para impedir que os apóstolos de Cristo pregassem à base do seu nome, os apóstolos Pedro e João disseram: “Se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós do que a Deus, fazei vossa decisão. Mas, quanto a nós, não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido.” Confessavam que tinham de ser testemunhas em obediência à ordem soberana de Deus. Mais uma vez perante o mesmo corpo judicial, acusados de violar a legislação anticristã, Pedro e seus co-apóstolos uniram-se na resposta: “Temos de obedecer a Deus por governador antes que aos homens. . . .E nós somos testemunhas destas coisas, e bem assim o espírito santo que Deus deu àqueles que obedecem a êle por governador.” —Atos 4:19, 20; 5:29-32, NW.

4. Como nos dá determinação tal decisão a favor da realeza de Jeová, e como e onde precisamos louvá-lo?

4 Uma testemunha cristã de Jeová talvez sofra por tal atitude, mas nos dá firmeza e determinação tomarmos uma decisão semelhante a de Cristo, a de ter Jeová por Deus e Rei. À base desta decisão, podemos enfrentar corajosamente o futuro, apesar de todas as mudanças políticas que ocorrerão na terra. Não haverá necessidade de nós fazermos uma mudança. A regência principal em nossas vidas está permanentemente estabelecida. Nunca precisaremos vacilar. Temos de continuar a exaltar Jeová como Deus e Rei em nossas vidas. Isto significa, acima de tudo, que precisamos enaltecê-lo, estabelece-lo alto em nossas vidas. Depois precisamos procurar fazer isso na vida dos outros, por proclamarmos em toda parte e a todos a Sua Soberania e Realeza.

5. Que mostra a determinação de abençoar o nome de Deus para sempre, e como se tornará isso possível?

5 Ao dizer que está determinado a fazer alguma coisa pelos séculos dos séculos, mostra que tem uma firme esperança de vida eterna. É isso que precisamos ter, se quisermos juntar-nos ao Rei de Jeová, Jesus Cristo, em dizer: “Bendirei o teu nome pelos séculos dos séculos.” A decisão de abençoarmos o nome de Jeová é digna de valer por todos os tempos futuros, pois se decidirmos fazer isso, não poderemos errar, e somente os que se decidem assim serão favorecidos com vida eterna. Não se admite indiferença ou indecisão, pois nunca deve haver interrupção nesse proceder certo. Todo aquêle que estiver decidido a bendizer a Jeová como Deus e Rei para todo o sempre, tem um motivo digno de ser coroado com vida eterna, de ser capacitado a cumprir sua determinação. O restante ungido dos co-herdeiros de Cristo têm esperança duma vida além desta vida terrestre, que tornará possível a execução desta determinação no Reino celestial. A grande multidão dos seus companheiros leais, hoje em dia espera a vida sem fim na terra, a fim de abençoar o Soberano do novo mundo pelos séculos dos séculos.

6. Que significa bendizer seu nome, e, nesse respeito quem é um exemplo destacado?

6 Abençoar o seu nome significa falar bem dele, para sua honra e exaltação, mantendo-se sempre a integridade para com ele, nunca se deixando induzir ou coagir por Satanás, o Diabo, a amaldiçoar ou renunciar a Deus. Satanás tentou fazer Jó amaldiçoar a Deus e renunciar a Ele, mas fracassou na tentativa de fazer Jó quebrantar sua integridade e amaldiçoar a Deus na sua face. Pela ajuda divina podemos fazer o que Jó fez, nunca falando mal de Deus, nunca nos queixando dele ou o criticando, nunca pondo em dúvida a sua bondade, quer no nosso íntimo quer diante de outros. Ao abençoarmos a Deus, temos por exemplo principal o Rei ungido de Jeová, Jesus Cristo, que nunca quebrantou a sua integridade para com Deus. Ele é um Rei piedoso, um Rei inflexivelmente leal a Deus, e nos ajuda continuar a abençoar nosso Deus ao nos apegarmos à nossa integridade.

7. Que espécie de serviço é abençoá-lo quanto ao tempo despendido, e que, evidentemente, está Cristo fazendo no seu reino?

7 Cada dia da nossa existência é ocasião para fazer isso. Quão vazio, quão estéril e sem propósito seria mesmo um só dia, se assim não fizéssemos! Precisamos, portanto, observar cada dia. “Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos.” (Sal. 145:2, Al) A nossa determinação de fazer isso nos coloca em posição para o serviço de tempo integral, prestado a Deus, ou, pelo menos, faz que nós tentemos fazer que tôdas as nossas obras sirvam a Deus, fazendo-as “de tôda a alma, como a Jeová e não como a homens”. (Col. 3:23, NW) “Fazei tudo para glória de Deus.” (1 Cor. 10:31) Bendizê-lo é um serviço diário, um serviço para o dia inteiro, para uma vida inteira, sem aposentadoria por causa de idade avançada. Sempre tentamos encontrar um meio de testificar a favor de Jeová perante outros. Quando na terra, Jesus deu esse passo especial ao deixar a carpintaria em Nazaré para ser imerso e pregar, fazendo-o até morrer. No dia da ressurreição ele recomeçou a pregação e no dia da sua ascensão estava empenhado nela. Isto nos dá uma ideia do que ele deve estar fazendo agora no seu reino: Reinando e trabalhando diariamente nos interesses de Deus, tomando por objetivo o treinamento de todos os súditos do Reino para abençoarem a Deus, o Soberano do novo mundo.

8. Quando começa o louvor ao nome de Jeová, e por que continuará interminavelmente no novo mundo?

8 Presentemente, Jeová tem uma reputação má entre seus inimigos, mesmo entre a vasta maioria daqueles que pretendem ser cristãos. Satanás, o falso deus, é o principal responsável disso. Mas, só por causa disso, devíamos envergonhar-nos do Seu nome e deixá-lo sem nome? Se fizéssemos isso, como poderíamos imitar o Rei do novo mundo e obter sua aprovação? Temos de identificar o nosso Deus por nome, fazendo que o seu nome se destaque proeminentemente, e temos de limpá-lo de tôdas as manchas causadas pelos adversários de Deus e pelos seus professos amigos. Nossa vida eterna depende disso, porque o louvor do nome de Jeová, para toda eternidade, começa agora. Embora a vida no novo mundo continue interminavelmente, sempre haverá motivo para louvar o nome de Deus. Que coisa errada ou desonrosa poderia Jeová jamais fazer? Absolutamente nenhuma! Sempre cobrirá de glória seu digno nome. Cabe a nós cobri-lo de louvor e benção.

9. Até que ponto devemos louvá-lo, e por que é benéfico para nós que o façamos?

9 “Grande é Jehovah, e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável.” (Sal. 145:3) Ele é “digno de muito louvor”, “muito digno de louvor”. (Tr; Al) Esse não é um louvor restrito, mas é um louvor ilimitado. Deve exceder o de todos os outros. Cada dia apresenta mais razões para louvá-lo. Isto é verdade na nossa vida pessoal, mas ainda mais nos tratos de Deus com o seu povo, com o qual temos o privilégio de nos associar. Leia a Bíblia de Deus e tome nota daquilo que ele fez pelos seus servos destacados e pelo seu povo como um todo. Também hoje ele tem um povo que é chamado pelo seu nome, e seus tratos com esse povo moderno são paralelos aos dos protótipos antigos que encenaram muitos dramas proféticos. O que nós somos hoje em dia como seu povo, como sociedade do Novo Mundo, devemos àquilo que Êle, e mais ninguém, fez por nós. Para nos é bom e espiritualmente saudável que O louvemos, pois a nossa expressão de louvor torna mais profunda a nossa apreciação dele.

10. Como se mostram as proporções da grandeza de Jeová, e por que será ele sempre achado atrativo?

10 Quão grande Jeová Deus é em tamanho, não sabemos. A sua verdadeira grandeza está na espécie de Deus que ele é. Isso está além do alcance da nossa pesquisa ou investigação. A sua capacidade de fazer coisas é de proporções ilimitadas. Não podemos nem mesmo chegar ao fundo da sua criação que nos é visível, sem se mencionar a sua criação invisível. Mas, além das suas obras criativas, quão maravilhosa é a sua conduta! É como verdadeiro Deus que ele trata com as suas criações! Que qualidades perfeitas ele demonstra: fidelidade aos seus propósitos, suas promessas, seus pactos, seu cumprimento certo da palavra, sua sabedoria que nos surpreende, sua presciência, seu modo de esclarecer os mistérios temporários do seu propósito! Que livro por excelência é a sua Bíblia! Através dos seus sessenta e seis livros, que levaram mais de dezesseis séculos para serem escritos em forma final, ela é perfeitamente consistente. Através dos sete mil anos da história humana, cobertos pela Bíblia, ela mostra que o propósito divino, de vindicar sua soberania e de abençoar para sempre a humanidade, não mudou. Vemos agora a gloriosa realização da vindicação e da bênção. Por causa de tal grandeza inescrutável, Jeová Deus sempre será atrativo. Nunca poderá a humanidade, salva na terra, escrutá-lo completamente, bem como as suas obras.

“UMA GERAÇÃO À OUTRA”

11. Que espécie de raça é o restante ungido, como foi formado e mantido quanto ao seu número?

11 Quer o indivíduo aproveite o privilégio quer não, uma coisa é certa quanto a Jeová: “Uma geração louvará a outra geração as tuas obras, e anunciarão os teus poderosos atos.” “Uma geração à outra louvará as tuas obras.” (Sal. 145:4; RoSal) Encontramo-nos na última geração deste velho mundo! Imagine só! Abala um pouco a compostura da pessoa só ao pensar nisso, mas é verdade. (Mat. 24:34) Mas, há também duas outras gerações que sobreviverão ao fim deste mundo. Como assim? Arrazoe um pouco: O restante ungido dos co-herdeiros do reino de Cristo é uma raça espiritual, que não tenta suscitar uma nova geração de descendentes literais segundo a carne. A sociedade desse restante não foi formada ou mantida pela criação de filhos na carne, mas foi mantida por meios espirituais, pelo poder das boas novas do Reino e pelo poder gerador do espírito santo de Deus. O restante está limitado em número, somando agora apenas o suficiente para completar o número inteiro do “corpo de Cristo”, composto de 144.000 membros sob Jesus, a cabeça. Os do restante, ao serem completados numericamente aqui na terra, não podem concentrar-se em si mesmos como geração espiritual de Deus e louvar suas obras só entre si mesmos. Alguns tentaram egoistamente fazer isso, mas se tornaram uma classe de “escravo mau“ para com seu Mestre, Jesus Cristo.

12. Pelo uso que Deus faz agora deste restante, que está sendo suscitado?

12 A grandiosidade de Jeová se destaca novamente naquilo em que emprega agora o restante ungido, neste “tempo do fim” do velho mundo! Em resultado, surge uma nova geração, pois Jeová usa agora o restante para suscitar uma sociedade terrestre que passará viva através do Armagedon. O restante é uma geração espiritual. Em comparação com ele, estes, que respondem à pregação do Reino e se dedicam a Deus como Soberano do novo mundo, formam uma geração terrestre, por meio do poder vitalizador de Deus transmitido por Cristo.

13. Como, pois, louva uma geração à outra as obras de Jeová e declara seus poderosos atos?

13 O matrimônio não cessará com o Armagedon. Esses sobreviventes do Armagedon terão descendentes, talvez até a terceira e quarta geração, até se encher a terra. Esses sobreviventes do Armagedon não sairão da cena, deixando o palco do novo mundo para seus descendentes como sucessores, conforme a regra antiga de Eclesiastes 1:4. Não, esses sobreviventes serão uma geração permanente na terra. Seus filhos, netos e bisnetos simplesmente se fundirão nessa geração eterna que agora começou. Os do restante espiritual que sobreviverão ao Armagedon, deixarão por fim este palco terrestre para nunca mais voltar, e deixarão atrás de si essa sociedade do Novo Mundo, que será então inteiramente terrestre. Até aquele tempo o restante louvará e enaltecerá as obras de Jeová e declarará a esta geração, já começada, seus poderosos atos. Para fazer isso, os do restante precisam sair e pregar. Fizeram isso de modo notável desde 1931, e com ainda maior ímpeto desde 1935, ao ser identificada a “grande multidão“ de Apocalipse 7:9-17 como sendo os membros atuais da geração terrestre. Fazem que Deus, suas obras e seus poderosos atos sejam conhecidos a esta nova geração. Eles usam para isso o registo da Bíblia e andam em dia com as obras e os poderosos atos de Deus, mostrando como ele cumpriu seu propósito e suas profecias com respeito ao reino e seu povo, neste tempo em que vivemos, especialmente desde 1914 E. C.

14. Em que precisamos meditar, como e por quê?

14 Muitas vezes, antes de tentar falar a outros acerca de Deus e suas qualidades e feitos, temos de falar conosco mesmos, em solilóquio, a fim de primeiro impressionar as coisas em nossa mente para a direção da língua. Tal meditação e preparo são bons e servem a um bom propósito. Isto se aplica também ao nosso Rei, Jesus Cristo, o Davi Maior: “No glorioso esplendor da tua majestade, e nas tuas maravilhas meditarei”, ou, “soliloquiarei”. (Sal. 145:5; RoSal) Ao começarmos a meditar acerca de Jeová Deus como Soberano, nossos olhos começam a abrir-se para discernir o esplendor glorioso da sua majestade. A fim de meditarmos nisso, precisamos fazer um estudo particular, pessoal. Precisamos fazer isso para a nossa própria informação e a fim de aprofundarmos a nossa impressão e convicção, para podermos falar a outros de modo correto. Durante os quarenta dias de jejum e isolamento no deserto, depois do seu batismo, Jesus meditava e se esforçava para entender o pleno significado das coisas que os céus abertos haviam exposto à sua visão. Isso o fortaleceu contra o Tentador e seus assaltos. Depois disso falava publicamente e fazia que outros começassem a falar.

15. A quem se deve fazer falar e sôbre que?

15 “E homens falarão do poder dos teus terríveis atos; e eu declararei a tua grandeza.” (Sal. 145:6, AS) Aqui, a ênfase é colocada no falar acerca de Deus e daquilo que ele fez e faz agora. A ideia é de fazer que homens da geração espiritual falem, que falem acerca de Jeová, edificando-se uns aos outros na nossa santíssima fé em Deus, informando e instruindo, também, a nova geração, uma geração que nunca morrerá. Esta informação e instrução resulta em eles nunca morrerem. (João 17:3) Portanto, o tema principal da nossa conversação deve ser o grande Dador da Vida e Obreiro de Maravilhas. As obras que ele faz são maravilhosas, não para mistificar seus amigos, mas para os libertar, salvar e abençoar. É obrigação da geração espiritual ajudar à geração terrestre a reconhecer as obras de Deus e entendê-las.

16. Qual é a primeira coisa que um rei teocrático deve fazer para com seus súditos, e como fez isso o Rei de Jeová até o ano presente?

16 Na terra, Jesus Cristo não se refreou de declarar a grandeza do seu Pai celestial. O restante dos seus co-herdeiros tampouco o fará. Por isso, o rei salmista disse: “E eu declararei a tua grandeza.” A primeira coisa que o rei deve fazer não é a de se elevar na estima dos seus súditos, mas de glorificar o Deus que o rei adora. O Rei, o Davi Maior, está sentado no trono de Jeová como Rei subordinado. Ele precisa doutrinar seus súditos acerca de quem é o verdadeiro Regente e quão digno Jeová é para reinar e receber a sujeição espontânea deles. O Rei subordinado não se exalta diante de Deus, como fez Satanás e também Nabucodonosor, pouco antes de ficar louco. O Rei pio é como um pastor que dirige seus súditos em caminhos certos, em veredas da justiça. Ele providenciaria reuniões para dirigir-se aos seus súditos. Não se eximiria das reuniões que Deus designa para seu povo, mas assistiria a elas e participaria nelas, contribuindo a sua parte à reunião. Este é um lugar em que poderia declarar a grandiosidade de Jeová. Jesus Cristo, nosso Rei, prometeu que mesmo em pequenos grupos de dois ou três, que se reúnem em seu nome, ali estaria no meio deles. Quanto se manifestou a sua presença na Assembleia da Sociedade do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová, no Estádio Ianque, na cidade de Nova Iorque, E. U. A., de 19 a 26 de julho de 1953, onde o restante do seu “pequeno rebanho” e a “grande multidão“ das suas outras ovelhas se reuniram para o testemunho mais poderoso na história cristã! Quanto eles falaram ali do poder dos atos terríveis de Jeová! Ainda falam disso!

17. Que devemos fazer quanto à reputação da abundante bondade de Jeová, e como podemos evitar os enganos do antigo Israel?

17 “Proferirão a lembrança da abundância da tua bondade: e cantarão a tua justiça.” (Sal. 145:7, Tr) Jeová criou uma reputação para sua bondade e essa o fez famoso entre seu povo. Ela é tão abundante que apenas precisam deixar que se espalhe a fama ou lembrança dela, que jorre como um forte rio de expressões de gratidão, para que outros aprendam quão bom Deus é para com os que se dedicam a ele. Todos os que desejam conhecer e adorar tal Deus bom e viver em relação com ele, são atraídos pela sua fama como tal. Mas, os que adoram deuses falsos, isto é, demônios perversos, são movidos a invejar a bondade que Jeová derrama sôbre seu povo e eles tentam separá-lo dela. Nós, como povo de Jeová, devemos lembrar-nos da sua abundante bondade, trazendo-a sempre à mente e falando acerca dela com apreciação. Foi essa qualidade bondosa de Deus que em primeiro lugar nos levou ao arrependimento para com ele e ela pode fazer que outros se arrependam também ao ouvir falar dela. (Rom. 2:4) Esquecê-la é prejudicial. Quando Israel permitiu que a bondade de Deus saísse da memória, eles perderam o senso de gratidão, começaram a criticar e a desejar experimentar outros deuses. Assim, fizeram o mal e ficaram em sérias dificuldades. (Sal. 106:13-43) Queremos evitar os enganos deles. Podemos fazê-lo por nos lembrarmos e depois espalharmos em grandes quantidades a fama da abundância da sua bondade, mantendo-nos assim humildes, temendo para que não nos tornemos indignos da sua bondade futura.

18. Que bases temos para cantarmos em voz alta a justiça de Jeová, e como o fazemos?

18 Quão certo é o nosso Deus! Cada vez que ele é julgado, ele ganha e se mostra vindicado quanto àquilo que disse ou fez. Portanto, é sempre bom deixar que Deus seja achado verdadeiro, embora isso prove todo homem mentiroso. Não somente quando comparado com homens, mas, também, quando comparado com os que os homens adoram por deuses, quão justo é Jeová! Os falsos deuses, conforme são refletidos nos pensamentos, atos, palavras e religiões dos seus adoradores, são tão injustos, tão repulsivos. Jeová, porém, nunca ultrapassa a justiça. Mesmo quando ele justifica ou declara justos os pecadores, ainda permanece justo. Ele proveu o arranjo pelo sacrifício resgatador de Jesus Cristo, por meio do qual pode cancelar os pecados daqueles que se arrependem e se desviam dos seus pecados e se dedicam a ele, por intermédio de Cristo. Assim não nega a sua própria justiça. (Rom. 3:4, 22-26) Esta sua justiça é um grandioso tema acerca do qual podemos cantar. A Bíblia é o nosso Cancioneiro completo. Das suas páginas podemos cantar em voz alta a sua justiça, sua retidão. Quer dizer, alegremente a proclamamos aos outros, para que eles também possam conhecer que não há iniquidade em nosso Deus. — Deu. 32:4.

PACIENTE, PARA A SALVAÇÃO DE CRIATURAS

19. Como foram expressas as qualidades de Jeová, mencionadas no Salmo 145:8, para com o restante espiritual do dia de hoje?

19 Vivemos agora no “tempo do fim“ em que Jeová destruirá tôda a injustiça deste velho mundo. Quão perigosamente perto estávamos de ser destruídos com ele! Deveras, Jeová provou ser o que o Davi Maior, nosso Rei, descreve: “Benigno e misericordioso é Jehovah, tardio em irar-se, e de grande clemência.” (Sal. 145:8) Quando chegamos pela primeira vez ao favor divino e ficamos debaixo da misericórdia divina por meio de Cristo, fomos beneficiados por Jeová demonstrar essas qualidades excelentes. Enquanto ainda éramos pecadores, veja o que ele fêz por nós, enviando do céu seu amado Filho para morrer por nós, a fim de que pudéssemos ser reconciliados com Deus e provar a sua benignidade. (Rom. 5:6-11) Assim nos mostrou seu amor. Mas, em adição a essa bondade geral, quanta misericórdia mostrou ao seu restante ungido neste “tempo do fim”, pois ao terminar a Primeira Guerra Mundial em 1918, foram encontrados num estado de delinquência para com êle, por temerem a homens e por estarem manchados com êste mundo babilônico! Ao invés de destruí-los, porém, junto com êste mundo, Jeová abreviou os dias da tribulação sôbre a organização de Satanás, interrompendo-a por um período de benignidade imerecida, antes que se permita a deflagração da batalha do Armagedon. Ele salvou seu restante, que ainda se encontrava na carne, e ofereceu-lhe uma oportunidade de trabalhar pela sua própria salvação, por empreenderem firmemente o serviço como suas testemunhas e embaixadores do Reino nesta era do após-guerra. Sua misericórdia para com êles, ao abreviar os dias da tribulação e reaceitá-los na sua obra de testemunho, resultou em misericórdia para outros, a saber, para a “grande multidão” de outras ovelhas do seu Bom Pastor, Jesus Cristo. —Mat. 24:21, 22; Apo. 7:1-17.

20. De que modo foi Jeová “tardio em irar-se” para com a geração da humanidade até o tempo presente?

20 “Tardio em irar-se!” Jeová, certamente, mostrou-se assim para com a geração da humanidade com a qual teve de tratar desde a inundação global dos dias de Noé. Ele reteve o Armagedon, aquela tribulação terrível, prefigurada pelo Dilúvio. Não trouxe o Armagedon em 1918 ou logo após a “guerra no céu”, por meio da qual Satanás foi expulso do céu para a terra. Desde então se passaram trinta e cinco anos, e êstes anos aumentaram a reputação de Jeová como sendo “tardio em irar-se, e de grande clemência”. Fizemos bem em aceitar o conselho de Pedro e considerar essa paciência do nosso Deus como salvação, como uma oportunidade de obtermos para nós a salvação e ajudarmos às outras ovelhas para o mesmo fim. (2 Ped. 3:15) Sabendo que êste velho mundo está condenado e que a sua destruição é merecida, vemos nos tratos de Jeová conosco uma grande expressão da sua benignidade.

21. Por que não há razão para queixas no sentido de que Deus é vagaroso, quer dizer, aparentemente vagaroso?

21 Seremos sábios se aproveitarmos isso segundo seu propósito. Não sabemos até onde se estenderá esta benignidade para com a geração atual e quando se manifestará a sua ira armazenada. Os homens deviam estar alegres que Deus é tardio nisso, ou pelo menos aparentemente tardio, embora êles estejam inclinados a se queixar dêle como vagaroso no cumprimento das suas promessas. Quando vier o Armagedon, será bastante cedo, realmente cedo demais para os homens que egoistamente adiam a aceitação do conselho divino e a ação correspondente. Saberão, então, o que provocaram, quando zombeteiramente perguntaram às testemunhas onde estava essa guerra universal, com sua demonstração do poder e da grandeza de Deus. Jeová sabe o que está fazendo. Ele o faz quando bem entende. Não se apressa, apenas para dar aos mofadores um sinal e satisfazer seu tolo desafio. Ele pretende salvar homens de boa vontade que anseiam conhecer a benignidade, misericórdia e clemência de Deus.

22. De que modo estão as ternas misericórdias de Jeová sôbre tôdas as suas obras, e como se estendeu sua bondade desde 1931-1935?

22 O Deus verdadeiro tem um bom coração. “Bom é Jehovah para com todos, e as suas ternas misericórdias estão sobre todas as suas obras.” (Sal. 145:9) A maioria dos homens não aprecia isso, exatamente como Jesus disse no seu sermão do monte. (Mat. 5:45, 48) Ternas misericórdias, compaixão — Jeová as exerceu por milhares de anos. Quando Satanás criou uma situação de desafio contra Deus, ao se rebelar e induzir os primeiros pais da humanidade à rebelião, Deus não perdeu o equilíbrio para destruir todos os três rebeldes de uma só vez. Não só permitiu que Satanás tivesse tempo para tentar provar a sua jactância contra o Deus Altíssimo, mas, por meio disso, deu também tempo à família humana para crescer e para nós chegarmos a viver, a fim de que Ele pudesse mostrar suas ternas misericórdias aos que desejam tomar posição ao seu lado e provar que Satanás é um mentiroso rebelde. E neste “tempo do fim” a bondade de Jeová se estendeu a tôda espécie de homens, principalmente desde 1931-1935, quando se revelou que a salvação da “grande multidão“ das outras ovelhas fazia parte do programa divino para êste “tempo do fim” e quando Apocalipse 22:17 revestiu-se de uma aplicação mais ampla: “Quem ouve, diga: Vem. O que tem sêde, venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida.”

23. Chegou o tempo para que tôdas as obras de Jeová lhe dêem o quê, e com que resultado para com êles?

23 As maravilhosas obras da criação dão crédito ao Criador. A criação inanimada lhe dá crédito silencioso, mas é maior o privilégio da criação animada, especialmente a inteligente, dar a Deus crédito, graças e bênçãos. Sabemos que virá o tempo em que isso será feito em toda parte. “Graças te darão, Jehovah, todas as tuas obras; e os teus santos te bendirão.” (Sal. 145:10) Chegou o tempo para que todas as suas obras inteligentes lhe dêem graças de coração sincero. Tôda espécie de homens pode agora encontrar razão para agradecer-lhe. Os que forem de boa vontade o fazem, pois resultará em sua salvação.

24. Quem são os “santos” de Jeová ou seus “homens de benignidade”, e de que, portanto, precisam êles falar, e por que agora?

24 Os “santos” de Jeová são seus “homens de benignidade”. Hoje êles constituem o restante espiritual que entrou no novo pacto, o pacto por meio de sacrifício conforme é chamado, porque se baseia no sacrifício de Jesus. Desde 1919, Jeová, o grande Juiz, reuniu tais homens de benignidade que se encontram nesse pacto, e êles têm de abençoá-lo e o abençoam agora unidamente. (Sal. 50:5, Ro) Participam, também, da sua benignidade através do pacto do Reino, que êle fêz com o Rei Davi. Por intermédio de Jesus Cristo, o Davi Maior, os introduz no pacto do Reino, para que reinem com Cristo no reino celestial e sejam uma bênção para toda a humanidade obediente.(Atos 13:34; Isa. 55:3; Luc. 22:28-30) Precisam tornar conhecido esse pacto do Reino, esta expressão divina de benignidade. Deste modo tornam conhecido que o reino de Deus, exercido por Cristo, e algo que ele pactuou e portanto, uma certeza, e que terá por Rei Aquele que o mereceu pelo favor de Jeová. Em Salmo 110:1 o Rei Davi chamou a esse de seu “Senhor”, mostrando quanto mais alto seria este Herdeiro do Reino, da linhagem de Davi, na sua posição real. Os que são grandemente favorecidos por terem sido feitos co-herdeiros seus, tem uma razão especial para abençoar o grande Organizador de tudo isso, Jeová; e esta terra, sôbre a qual reinarão, e o lugar adequado para começarem a abençoá-lo. A realização disso tem agora um poderoso efeito sôbre a grande multidão de outras ovelhas, para a salvação delas, pois, por intermédio do restante, aprendem acerca do Reino e se reúnem a ele.

25, 26. Quando se devia falar da glória do reino de Jeová, e como foi publicada a “glória da majestade do seu reino”?

25 “Falarão da glória do teu reino, e confessarão o teu poder, para darem a conhecer aos filhos dos homens os seus poderosos feitos, e a glória da majestade do seu reino.” (Sal. 145:11, 12) Jesus fez do reino de Deus a doutrina principal do seu ensino. Que disse ele que seus discípulos deviam pregar nesta consumação do sistema de coisas? Ele profetizou que deviam pregar “estas boas novas do reino”. (Mat. 4:23; 10:7; 24:14, NW) À luz gloriosa destas boas novas do reino de Deus que foi dado á luz em 1914, a glória dos reinos deste mundo se torna mortalmente pálida. Além disso, a reputação que angariaram para si mesmos durante este “tempo do fim” é muito ignominiosa.

26 A glória do reino de Jeová é uma glória superior, sendo celestial e não terrena. A sua glória invisível, porém, se refletirá visivelmente na beleza cativante com que encherá este domínio terrestre, transformando-o num paraíso de criaturas perfeitamente felizes, tanto homens como animais. Nenhum monarca pode comparar-se com o Rei, o Davi Maior, a quem Jeová ungiu para o cargo. Jeová fez com ele exatamente o que predisse: “E eu o farei meu primogênito, o mais excelso dos reis da terra.” (Sal. 89:27) O Reino já estabeleceu uma reputação, ganhando a primeira guerra já relatada no céu e humilhando os derrotados, Satanás e seus anjos, lançando-os debaixo dos pés do Rei a este escabelo terrestre. Havendo feito esta conquista no céu, o Rei cavalga para completar a sua vitória no Armagedon, na maior de todas as lutas. Ao estabelecer o Reino em 1914, foi manifesto o poder de Jeová. Desde 1919, manifestou-se poder divino adicional pela proclamação do estabelecimento do Reino em face da oposição do mundo. O poder divino fortaleceu as testemunhas de Jeová para ficarem leais ao Reino, e em devoção amorosa falam do seu poder, que se manifestará plenamente no Armagedon, para a vindicação de Jeová.

27. Que propósito definido têm falarem eles da glória do reino de Jeová, e por que precisamos achegar-nos a ele?

27 Falarem da glória do seu reino e do seu poder tem um propósito definido: “Para darem a conhecer aos filhos dos homens os seus poderosos feitos, e a glória da majestade do seu reino.” Este reino precisa ser descrito e explicado aos homens, para que os que tem fome de um governo justo, temente a Deus, possam saber que é este o governo que eles querem e que podem dar-lhe a sua lealdade incondicional. De acôrdo com as profecias, o reino de Deus, exercido por Cristo, precisa cumprir um programa prodigioso, mas ele é idôneo para isso. As profecias, acerca do que o reino de Deus está fazendo e ainda precisa fazer, “revestem-no com uma glória de majestade jamais possuída por qualquer outro reino e que jamais poderia possuir. Este é o governo que merece que nos ajuntemos a ele em apoio ilimitado. Os reinos deste mundo, que se lhe opõem, precisam ser abandonados à sua destruição no Armagedon. Precisamos fazer do reino de Deus a nossa única esperança. É a nossa única esperança.

28. Que comparação há entre o reino de Jeová e os governos humanos quanto à duração, e por que estão condenados estes últimos?

28 Os reinos deste mundo tiveram selada sua sentença de morte com a expiração dos “tempos designados das nações“ em 1914. Não tem poder para tomar uma posição firme contra o reino que então nasceu no céu. “O teu reino é um reino eterno; o teu domínio estende-se a todas as gerações.” (Sal. 145:13, Al) “O teu reino e o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações.” (Ver. Bras.) Comparados com tal governo duradouro de Deus, todos os outros governos de origem humana por fim teriam de perecer. A fim de evitar dificuldades com ele, os governos dos homens teriam de reconhecê-lo e entregar-lhe pacificamente a soberania. Por não o fazerem, são condenados ao desaparecimento no meio da maior tribulação que a humanidade jamais conheceu.

29. Por que nunca poderá o inimigo tapar a boca de todos os que falam acerca do reino de Jeová?

29 A questão hoje em debate é o reino de Jeová e seu domínio, sua soberania universal. Satanás deseja governar ao mesmo tempo que Deus ou excluir completamente a Jeová Deus, mas nunca o conseguirá. O governo de Deus persistirá sem rival no céu ou na terra. Pela sua ajuda fizemos conhecido seu reino a muitos filhos dos homens, e existem tantos filhos de boa vontade para falar acerca do seu reino de gloriosa majestade, que os inimigos nunca poderão tapar a bôca de todos. Estamos determinados a continuar com a pregação do Reino, a fim de fazer que inúmeros outros filhos de homens de boa vontade falem acerca dele como testemunhas de Jeová.

UM PROVEDOR FIEL

30. Que espécie de salmo é o Salmo 145 quanto à construção, e que versículo falta na maioria dos manuscritos hebraicos, existentes?

30 O Salmo 145, que estamos considerando, é um salmo acróstico ou alfabético. Quer dizer, que cada versículo, na sua ordem, começa com uma letra do alfabeto hebraico, que tem 22 caracteres, na sua ordem regular de alef até tau. Nem todas as traduções das Escrituras Hebraicas mostram este fato, mas algumas o fazem, tais como An American Translation, Crampon, etc. Na maioria dos manuscritos existentes do texto hebraico falta um versículo que corresponde à letra hebraica nun (=n),mas, em pelo menos um manuscrito hebraico se encontra esse versículo alfabético e ele é confirmado pelo seu aparecimento na versão dos Setenta grega, na tradução latina de Jerônimo, nas versões siríacas, árabes e etíopes. A versão inglesa Revised Standard Version admite o versículo no texto principal e reza: “O SENHOR é fiel em todas as suas palavras, e benigno em todos os seus atos.” A Bíblia da Confraternidade Católica (em inglês) verte-o também: “O SENHOR é fiel em todas as suas palavras, e santo em tôdas as suas obras.”

31. Por que fazemos bem em nos apegarmos estritamente à Palavra de Jeová, e por que nunca precisamos temer pelo futuro da sua criação inteligente?

31 Em vista da fidelidade de Jeová em cada uma das suas palavras, a sociedade do Novo Mundo faz bem ao se apegar estritamente à Bíblia. Nunca ficaremos desapontados quanto à sua Palavra, mesmo que tenhamos de esperar por algumas coisas mais tempo do que uma vez pensávamos. Não há possibilidade de que qualquer coisa prometida por Deus fracasse. Pactos, promessas, propósitos declarados, verdades, declarações de fatos - o tempo apenas aumentará a veracidade destes e confirmará que se pode depender de Jeová quanto a todas as suas palavras. Ele é também santo, bondoso, benigno, para com todas as criaturas que apreciam sua bondade, e nunca precisamos temer o futuro de qualquer uma das suas criaturas inteligentes. Não há base para que se duvide dele ou se suspeite crueldade. Está-se aproximando mais a plena vindicação da sua Palavra, e os que viverão para sempre a testemunharão ou a conhecerão.

32. De que modo agiu Jeová, em harmonia com o Salmo 145:14, para com o restante espiritual e depois para com a “grande multidão”?

32 O restante ungido dos herdeiros do Reino não precisa olhar para trás ao passado, em busca de exemplos a Jó, ao Israel no Egito, ao pastor Davi, ao cativo Israel em Babilônia, mas só precisa considerar a si mesmo. Pela sua própria experiência recente pode apreciar o que o salmista diz a seguir acerca de nosso Deus: “Jeová está pronto a sustentar todos os que estão caindo e a levantar todos os encurvados.” “O SENHOR sustem a todos os que caem; e levanta a todos os encurvados.” (Sal. 145:14, RoSaI; Tr) Êle atuou de acordo com essa regra em 1919, ao levantar o restante, que havia caído no seu desagrado durante a Primeira Guerra Mundial, e que se achava, pois, encurvado sob os seus inimigos babilônicos quando terminou aquela guerra. Especialmente desde 1935, ele fez a mesma coisa pelas muitas “outras ovelhas” cativas, prisioneiras do mesmo mundo babilônico. Ao trazê-las para fora, Jeová fez que entrassem os desejáveis de todas as nações, para que deste modo a sua casa de adoração se enchesse de glória. (Ageu 2:7) Ele sabia que os milhares do restante, de número limitado, não eram os únicos na terra que queriam adorar a Deus de modo certo. A raça humana, feita da terra, foi originalmente feita para adorar para sempre o Deus verdadeiro e vivo, na terra. Em harmonia com esse propósito original, Jeová terá tais adoradores na terra que ficarão para sempre, de modo que ele começa agora mesmo a tê-los na terra para permanecerem. Ele principia com as centenas de milhares da “grande multidão” de outras ovelhas, que, sobreviverão ao Armagedon e, se mantiverem integridade, nunca morrerão. Precisamos ter em mente que Jesus Cristo, “o Bom Pastor”, renunciou à sua alma a favor destas “outras ovelhas” bem como a favor do “pequeno rebanho”.

33. Por que são os da sociedade do Novo Mundo o povo melhor alimentado da terra, em sentido espiritual?

33 Falando-se espiritualmente, os que pertencem e sociedade do Novo Mundo são o povo melhor alimentado da terra. “Os olhos de todos em ti estão fitos, e tu lhes dás o alimento a tempo.” (Sal. 145:15) “Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo.” (Al) Os que conhecem Jeová segundo a sua Palavra, olham para ele com inteligência e esperança, e não para o clero da Cristandade. Os que dedicam todo o seu tempo e energia ao serviço de Jeová, confiam nele especialmente para cuidar deles, pois sabem que possuem mais valor do que os animais e as aves, para com os quais não deixou de mostrar cuidado. Ele enviou seu Filho real, o Senhor da casa cristã, ao templo de adoração, e o Senhor Jesus designou o restante leal do seu corpo como classe de “escravo fiel e discreto” para “dar-lhes o sustento no tempo devido”.—Mat. 6:25-34; 24:45-47, NW.

34. Por que não demitirá Jeová seu “escravo fiel e discreto” depois da ressurreição das fiéis testemunhas da antiguidade, e como serão alimentados os habitantes permanentes da terra?

34 Jeová sempre deu a essa classe escrava alguma coisa para servir como alimento no tempo devido. Agora, não só os domésticos ungidos participam dele, mas, também, as outras ovelhas que desejam o alimento espiritual que satisfaz e guia à vida. Enquanto essa classe escrava permanecer na terra, seja também após o Armagedon, Jeová não a demitirá, nem mesmo quando levantar dos mortos as fiéis testemunhas da antiguidade. Em que base os demitiria? Os que forem ressuscitados dos mortos, não estarão qualificados para uma posição superior, apenas por causa da ressurreição à vida na terra, especialmente quando vemos que os olhos e ouvidos da classe escrava foram abençoados muito além daquilo que eram as testemunhas pré-cristãs de Jeová. (Mat. 13:16, 17) O que qualifica sua classe escrava para prestar serviço superior são o espírito e a benção de Jeová. Mas, depois de essa classe espiritual do “escravo” ter partido da terra para o reino celestial, o Rei, o “Eterno Pai”, terá então uma organização terrestre, visível, constituída de servos especiais, “príncipes por toda a terra”, para ministrarem a todos os que permanecerem na terra para sempre. — Sal. 45:16; Isa. 9:6.

35. De que modo são satisfeitos agora todos os nossos desejos atuais?

35 Nós, os que hoje estamos em caminho à vida, fomos satisfeitos em todos nossos desejos presentes. Juntamo-nos ao salmista para dizer a Jeová: “Abres a mão, e satisfazes o desejo de todo o vivente.”(Sal. 145:16) Tudo está nas mãos de Jeová. Êle é o Dador, um Dador alegre e, portanto, um Dador muito feliz. Nunca fica mais pobre por causa das suas generosas dádivas. Seus bens nunca se acabam. Ele sabe que os viventes desejam viver em felicidade, embora não reconheçam agora o Dador da vida. Ele previu o que queriam e necessitavam, e o aprontou para êles, mantendo-o constantemente em estoque. Mas, os que estão na sociedade do Novo Mundo, iluminada, temente a Deus, têm um propósito ao desejarem viver. Não é apenas para gozar da existência, como os animais, mas para satisfazer os anseios do coração e da mente em seu Deus e para louvá-lo e servir aos seus propósitos eternos.

36. Por que não passaremos fome e necessidade, imediatamente depois do Armagedon?

36 O que apreciamos agora são principalmente as nossas necessidades espirituais. Esperamos pela mão de Jeová, para satisfazer nossas necessidades espirituais. Não importa quantos anos ainda tenhamos de viver até o Armagedon e não importa que condições surjam para nos cercar então. Após o Armagedon, continuaremos a olhar para êle. Quando êste mundo jazer em ruínas e nós entrarmos no mundo novo, a nossa condição não será a de indigentes. Jeová, por meio do seu Rei, abrirá a mão e não sofreremos enquanto tivermos de continuar por um tempo no meio das ruínas do velho mundo, até que estas sejam removidas. Alegrar-nos-emos muito de estar então vivos e continuaremos a esperar pela mão de Jeová. Se até os animais se alimentarão dos cadáveres dos seus anteriores perseguidores e terão um banquete após o Armagedon, então certamente nós, os da sociedade do Novo Mundo, não passaremos fome nem necessidade ao entrarmos no mundo novo. —Eze. 39:11-20; Apo. 19:17-21.

37. À luz do Salmo 145:17, por que não precisam temer pelo futuro infindável os habitantes permanentes da terra?

37 A liberalidade divina e a satisfação do desejo de cada criatura continuarão interminavelmente através do novo mundo. Portanto, os habitantes permanentes da terra, nunca terão base para temor, como seria o caso se o universo entrasse em decadência e as coisas ficassem fora de controle, interferindo com a contínua felicidade do homem. Em garantia disso temos a declaração inspirada: “Justo é Jehovah em todos os seus caminhos, e benigno em todas as suas obras.” (Sal. 145:17) De modo que nada ficará sujeito a acidentes. Não haverá possibilidade para descuido, negligência ou inadvertência. Jeová procederá conosco de modo reto e justo. Sua benignidade e bondade inerente se mostrarão sempre. Que Deus, que Rei, para existir assim eternamente!

INVOCANDO A FONTE CORRETA DE AUXÍLIO

38. A quem se deve invocar agora com urgência e que obrigação nos impõe isso?

38 No Armagedon, as pessoas invocarão os seus muitos deuses falsos para que os livrem, mas sem resultado. Queremos que homens de boa vontade invoquem um deus que os salvará, para que vivam e sobrevivem. É agora de máxima urgência invocar a Jeová e fazer disso nossa prática imutável. Fazendo isso seremos salvos. (Joel 2:32; Atos 2:21) Isto significa fazer uma declaração pública dele em confissão destemida perante todos. Para que os homens possam fazer isso, nós, os pregadores, enviados por Deus, precisamos deixá-los ouvir acêrca do único deus que é capaz de salvar por intermédio de Jesus Cristo. Precisamos, portanto, ser um centro ou sociedade de informações e precisamos transmitir a informação, embora, de início, não seja solicitada. Jeová, que nos enviou como pregadores, não disse que devemos esperar por solicitações. Êle nos disse para sair e transmitir a informação, quer êles ouçam quer não. Uma inumerável “grande multidão” ouvirá. —Rom. 10:12-15.

39. De que modo devem invocar a Jeová os que buscam agora a salvação?

39 Qualquer que invocar a Jeová por salvação, tem de ‘invocá-lo em verdade’. A maneira verdadeira de invocá-lo é por intermédio de Cristo, o Rei que agora governa. Os hodiernos israelitas naturais, cujos antepassados rejeitaram o Messias, não se podem dirigir diretamente a Jeová. Para que obtenham a salvação e o invoquem em verdade, segundo a verdade, da maneira verdadeira, precisam fazê-lo por intermédio do Moisés Maior, Jesus Cristo, o Mediador. Para todos os que o fazem em sinceridade, Jeová está próximo, perto, pegado, de fácil alcance e, portanto, pronto e rápido em responder à chamada.

40. Como terão completamente satisfeito seu desejo os que o temem?

40 Queremos nos lembrar da sua proximidade ao nos surgirem grandes aflições, quer individualmente quer como sociedade do Novo Mundo. O salmista fala com convicção inspirada: “Ele satisfará o desejo dos que o temem e, ouvindo o seu clamor, os salvará.” (Sal. 145:19) Nosso temor inicial dêle foi o que nos levou à sabedoria divina que agora possuímos. Nosso desejo principal agora é a vindicação de Jeová como Soberano legítimo do universo. A sua vindicação endireitará tudo e colocará tudo em bases certas. Acima de tudo, êle precisa ocupar seu lugar legítimo e deve ser reconhecido por aquilo que é direito e verdadeiro, e tudo o que o representa falsamente, em qualquer respeito, precisa ser eliminado. Veremos completamente satisfeito nosso desejo a respeito disso.

41. Por que clamamos agora a Jeová, por que continuamos a fazê-lo e com que resultado?

41 Este é o tempo em que se submete a uma prova cruciante a capacidade de Jeová de salvar. Clamamos a êle agora. E quando estivermos sob o ataque do inimigo, especialmente o ataque final de Gog, ainda clamaremos a Jeová. (Eze. 38:1 até 39:16) Ao demonstrarmos que não fazemos compromissos nem olhamos a êste mundo, mas antes a ele como Salvador, êle ouvirá o nosso grito por ajuda e nos salvará para a sua glória no novo mundo. Ele salvou Davi, seu rei típico, dum modo maravilhoso. Ele salvou Jesus, o Rei dos reis, embora fosse necessário ressuscitá-lo dos mortos ao terceiro dia; e ele salvará agora sua sociedade do Novo Mundo. Ele é nosso temor; a ele clamaremos.

42. Quem sobreviverá ao Armagedon e que se pode dizer acerca dos que porventura morram em fidelidade antes do Armagedon?

42 Sabe quem sobreviverá á batalha do Armagedon? Aqui está a resposta inspirada na qual podemos confiar: “Jehovah preserva todos os que o amam, mas exterminará todos o perversos [os que transgridem a lei, RoSal].” (Sal. 145:20) Sabendo a resposta, precisamos decidir em que classe queremos então estar incluídos. Conhecemos o destino de cada uma das duas classes. Faremos bem se agirmos agora, a fim de sermos classificados com os que amam a Jeová, não com os perversos, que transgridem a sua lei. Os que transgridem a sua lei não o amam; os que observam a lei, a sociedade do Novo Mundo, o amam. (1 João 5:3) Sabemos quem sobreviverá ao Armagedon com certeza, e não há desculpa para que nos iludimos. A regra é simples, clara. Por causa do “aumento de transgressão da lei”, o amor de muitos está esfriando, mas, a sociedade do Novo Mundo precisa continuar a amar Jeová, fazendo-o cada vez mais fervorosamente. (Mat. 24:12, NW) Entre os que o amam, aqueles que talvez morram antes do Armagedon serão preservados por Jeová, porque continuam a ser dignos da vida no novo mundo e serão recompensados de modo certo e a seu próprio tempo, quer por uma ressurreição espiritual, para reinar com Cristo no Reino, quer por uma ressurreição em breve, para a vida no paraíso terrestre. —João 5:28, 29; Apo. 2:10.

43. A que decisão somos agora movidos e que significa para nós essa decisão quanto ao que devemos fazer?

43 No clímax desta recapitulação, acerca de que Jeová é e o que ele faz, como poderíamos inclinar-nos a outra decisão além daquela que o salmista expressa? “A minha boca publicará [ou, antes: Fale a minha bôca, AT] o louvor de Jehovah; e bendiga toda a carne o seu santo nome para todo o sempre.” (Sal. 145:21) Tal decisão pessoal significa, acima de tudo, uma determinação para que cada um de nós pregue em louvor de Jeová, pois o louvor ao Soberano do novo mundo deve ser prestado agora e para tôda a eternidade. Com a apreciação que temos dele agora, como poderíamos reter dele tal louvor? Não o poderíamos fazer!

44. Se quisermos que toda carne também louve o nome de Jeová para sempre, que precisamos fazer, e como?

44 Mas, se quisermos que tôda a carne bendiga também seu santo nome pelos séculos dos séculos, temos de pregar, a fim de tornar conhecido seu santo nome a toda a carne, à gente de toda espécie, não importa de que côr seja a pele ou de que particularidades raciais a carne. Não podemos esperar que o próprio Deus o faça, só porque o desejamos e oramos por isso. Possuímos a capacidade que Deus nos deu e, em adição, tantos outros meios para louvá-lo perante outros. Usemo-los todos unidamente, em harmonia com o nosso desejo e oração. Façamos que tôda espécie de carne louve agora o santo nome de nosso Deus.

45. Por que não interromperá o Armagedon a benção ao Seu nome, e na realização de que desejo inspirado do salmista estamos determinados a participar?

45 Imagine só! Isso significará o começo para toda carne louvar na terra seu amado nome, para todo o sempre. Nem mesmo a batalha do Armagedon interromperá o bendizer do seu nome, pois só os que o abençoarem serão preservados através dela. Pense só no trabalho agradável após o Armagedon, não só o de tornar conhecido o nome de Jeová aos filhos dos sobreviventes do Armagedon, mas também a todos os ressuscitados, para que se unam ao louvor a ele, até que tôda a terra ressoe com sua merecida benção e louvor. Que perspectiva abençoada! Em vista disso, estamos nós determinados a participar na realização do desejo inspirado do salmista, quanto ao nome divino agora e após o Armagedon? Nosso amor por Deus responderá com um fervoroso sim, e como sociedade do Novo Mundo adotaremos a carreira expressa nas palavras: “Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos.” — Sal 145:2, Al.

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