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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1955
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1955
w55 1/5 pp. 71-76

Exemplos de reconhecimento da organização

1. Que exemplo bíblico temos de um missionário que reconhecia a organização, e qual foi o resultado disso?

CONSIDERAI alguns bons exemplos do correto reconhecimento da organização teocrática e seu corpo governante. Não muito depois de a congregação cristã ser organizada em Jerusalém, a perseguição furiosa por parte dos religiosos fanáticos judeus espalhou da cidade a congregação, exceto os apóstolos, que permaneceram como corpo governante. Filipe, o evangelista ou missionário, levou a pregação das boas novas ao norte, à Samaria, e teve êxito em estabelecer uma congregação na cidade, cujos membros batizou. A congregação necessitava de uma coisa importante: o espírito santo com seus dons miraculosos. Filipe queria que a congregação das testemunhas locais recebesse os mesmos. Reconhecendo a organização teocrática e sabendo que os dons miraculosos do espírito só podiam ser concedidos pelos apóstolos do Cordeiro, ou em sua presença imediata, Filipe mandou aviso a Jerusalém. Esse foi um reconhecimento altruísta e leal da organização teocrática por um evangelista ou missionário. Qual foi o resultado? O corpo governante apostólico enviou os apóstolos Pedro e João. Então veio a concessão do espírito e seus dons aos crentes batizados em Samaria. Conforme está escrito: “Os quais foram para lá, e oraram por eles, para que recebessem o espírito santo; porque sobre nenhum deles havia ainda ele descido, mas somente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus. Então sendo-lhes impostas as mãos de Pedro e João, recebiam o espírito santo. . . . pela imposição das mãos dos apóstolos se dava o espírito.” — Atos 8:1-19.

2. No caso de Paulo e Barnabé, como houve ali um reconhecimento da organização, e que resultados seguiram?

2 Mais tarde, Barnabé e Paulo, como missionários às nações incircuncisas, ficaram grandemente perturbados pela questão da circuncisão e os gentios. Ambos tinham o entendimento correto da questão, mas, quando surgiu dissensão na congregação de Antioquia, “resolveram que Paulo e Barnabé e alguns outros dentre eles subissem aos apóstolos e presbíteros em Jerusalém acerca desta questão”. (Atos 15:1, 2) Novamente, este reconhecimento da organização teocrática trouxe resultados. Foi convocada uma reunião especial do seu corpo governante em Jerusalém, a questão foi detalhadamente discutida, Tiago foi usado como porta-voz de Deus para chamar atenção ao cumprimento da Escritura e em declarar a conclusão acertada a ser tirada com respeito aos crentes gentios incircuncisos; o corpo governante, apoiado pelo espirito santo, preparou uma carta, estabelecendo os requisitos básicos para tais crentes, e Paulo e Barnabé deixaram Jerusalém com a carta. Esta carta foi lida em muitas cidades onde a questão era pomo-de-discórdia. Ao viajarem Paulo e seus companheiros pelas cidades onde havia crentes, “entregavam-lhes para serem observadas as decisões que haviam sido tomadas pelos apóstolos e presbíteros em Jerusalém”. O efeito disso foi que, ao invés de as congregações continuarem abaladas e divididas em opinião, as congregações “eram fortalecidas na fé e aumentavam em número cada dia”. (Atos 15:3 a 16:5) O reconhecimento da organização teocrática é unificante, fortalecedor e produz aumento.

3. Quem deve hoje mostrar reconhecimento igual da organização? Por que e como?

3 Hoje em dia, é mister que haja igual reconhecimento da organização teocrática por parte dos servos de filial e de todos os demais representantes especiais da organização, bem como por parte de todos aqueles que são designados a posições de serviço. Bem semelhante ao caso do apóstolo Paulo a seu jovem assistente, Timóteo, a organização teocrática visível sob Cristo, tem impôsto suas mãos sôbre estes designados e representantes, instalando-os no cargo. O ponto para eles então é aceitar as instruções da organização e executá-las conscienciosamente. A coisa é fazer isto tendo em mente o Regente real da organização teocrática de Jeová e fazê-lo em pronto reconhecimento do Rei e para sua honra.

4, 5. Como ilustrou Joab que não devemos tentar ganhar glória para nós mesmos e colocar nosso Rei em segundo plano?

4 Não deve haver esfôrço egoísta de obter glória para a pessoa e pôr o Rei na penumbra. Tomai o sobrinho do Rei Davi, o General Joab. Quando manteve a disposição mental correta para com o rei, ele demonstrou o proceder correto de reconhecimento. O reino de Amon havia insultado grandemente os mensageiros do Rei Davi, e Joab, seu oficial comandante de campo, lutou contra a cidade capital, Babá, e capturou sua cidade de águas, isto é, a parte da cidade que continha seu abastecimento de água ou o forte que protegia seu abastecimento de água. Uma vez tomada esta parte vital da cidade, a capital não poderia aguentar por muito tempo mais, porém a rendição, por fim, tinha de ser inevitável. Ao invés de apertar o cerco da cidade até um clímax de sucesso para si mesmo, para sua fama pessoal, Joab mostrou a consideração correta pelo seu soberano terrestre e pelo que era teocràticamente correto e que envolvia o rei ungido de Jeová. Preferiu deixar que o rei ungido de Jeová completasse a captura da cidade real do inimigo e ganhasse a fama deste empreendimento, muito embora ele, Joab, tivesse realizado a vital obra preliminar.

5 “Enviou Joab mensageiros a David, e disse: Tendo pelejado contra Rabbah, já tomei a cidade das águas. Agora ajunta o resto do povo, acampa contra a cidade e toma-a, para não suceder que, tomando eu a cidade, seja aclamado o meu nome sobre ela. Ajuntou David a todo o povo e, indo a Rabbah, pelejou contra ela, e tomou-a. Tirou a coroa da cabeça do rei deles [ou, a coroa de Milcom] (o peso dela era de um talento de ouro, e nela havia pedras preciosas); e foi posta na cabeça de David. Da cidade levou mui grande despojo.” — 2 Sam. 12:26-30; 10:1-7.

6, 7. (a) Como evitará o servo designado que use sua designação de serviço como alpondra para fama pessoal? (b) Ao invés de fama pessoal, ele almeja e trabalha a favor de quê?

6 Da mesma forma, hoje em dia, um representante ou designado da organização teocrática pode receber um assinalamento especial de serviço a fazer. Ele começa a trabalhar nele. Jeová Deus o abençoa com êxito. A obra aproxima-se do fim, ou, finalmente, precisa apenas ser editada. Se o representante ou agente designado da organização estivesse buscando publicidade, tentaria prosseguir até que a obra realizada fôsse trazida à atenção pública e teria seu próprio nome ligado a ela e mencionado nela, ganhando assim fama lisonjeira para si mesmo. Mas, êle aprecia sensatamente que é apenas um escravo teocrático que recebeu uma obra privilegiada a fazer na organização, que ele não merece louvor público pela obra que foi honrado a fazer e que pode fazê-la sòmente com a ajuda de Jeová e seu Rei, Jesus Cristo. Não usou este assinalamento privilegiado de serviço como alpondra à glória egoísta e pessoal que chamaria a atenção pública para si mesmo e eclipsaria a importância da organização teocrática da qual ele é escravo.

7 De modo que ele se mantém afastado da ribalta. Mantém sua própria parte na obra fora do olhar público. Êle se afasta, de modo a deixar seu superior na organização continuar a obra com os passos necessários que precisam ser dados para coroar a inteira transação com o êxito final que a traz perante o conhecimento público. Assim, êle permite que a glória pela consecução seja dada ao real Cabeça da organização, Jesus Cristo. Prefere ter a organização creditada pela consecução e ter esta reconhecida publicamente como um espécime da obra da inteira organização teocrática. Deixai que a organização receba o elogio, deixai que a apreciação da organização seja o que é edificado perante o público, deixai que o público tenha perante si em proeminência a organização, e fale dela e tenha confiança nela, ao invés de adular algum membro incidental da mesma, um simples escravo dela. Isto impedirá a entrada do orgulho pessoal que conduz à queda, e significa a pessoa humilhar-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que Êle exalte o fiel no tempo devido. — Tia. 4:6, 7; 1 Ped. 5:6.

8. Como frustrou o General Joab que Davi usasse o General Abner, e como desobedeceu êle ao rei em relação a Absalão?

8 Quem dera que o General Joab tivesse sempre pensado assim teocràticamente! Mas, não o fêz. Várias vêzes foi movido pela inveja de outros e pelo ressentimento contra as designações do rei. Isto o moveu a ações rebeldes contra seu rei, a última das quais lhe custou a vida. Após o Rei Saul morrer, a tribo de Judá fêz rei a Davi, na cidade de Hebron. As outras onze tribos escolheram Isboset, filho de Saul, como seu rei. Seguiu-se uma guerra civil. Após certo tempo, o General Abner, desentendendo-se com Isboset, entrou em negociações com o Rei Davi, para conduzir o restante das tribos a Davi, como o ungido de Jeová. Mas o General Joab, alimentando vingança contra o General Abner, impediu isto por enganar Abner e matá-lo. (2 Sam. 2:1 a 3:39) Anos mais tarde, o próprio filho de Davi, Absalão, rebelou-se contra êle, forçou-o a fugir de Jerusalém para o outro lado do rio Jordão e então saiu com um exército superior para combatê-lo, matá-lo e tomar o trono de Israel. Quando Joab e seus oficiais companheiros sairam à batalha, o fugitivo Davi lhes ordenou: “Por amor de mim tratai com brandura ao mancebo, a Absalom.” Mas, quando se deu notícia de que Absalão estava pendurado pelos seus cabelos longos nos ramos de uma árvore, enquanto tentava escapar da derrota, Joab foi lá e deliberadamente atravessou o corpo do indefeso Absalão com três armas, causando-lhe a morte, para grande aflição do rei. — 2 Sam. 15:1 a 19:4.

9. Como impediu Joab que Davi promovesse o General Amasa, e de que modo procedeu êle contrário ao propósito divino quanto a Salomão?

9 Incidentalmente, Absalão fizera de Amasa, da tribo de Judá, seu general na revolta. (2 Sam. 17:24, 25) Após a morte de Absalão, as tribos de Israel mostraram o desejo de que o Rei Davi fôsse levado de volta à Jerusalém, embora a tribo de Judá fôsse vagarosa em movimentar-se para assim fazer. Em vista dos atos rebeldes do General Joab, o Rei Davi mandou aviso a Amasa, prometendo que êste se tornaria o comandante do exército do rei, em vez do desobediente Joab. Caracterìsticamente, Joab se ressentiu disso profundamente. Algum tempo depois do retorno de Davi a Jerusalém e a designação de Amasa, Joab encontrou-se com Amasa. Joab, como Judas para com Jesus, fêz um gesto enganoso para dar um beijo em Amasa, e quando Amasa estava assim desprevenido, sem suspeitar, Joab desembainhou sua espada e com ela o feriu, desentranhando-o. (2 Sam. 19:8-15; 20:3-13, 23-25) Joab revelou-se homicida, “vingando em tempo de paz o sangue que fôra derramado na guerra, e derramando sangue inocente sôbre o cinto em volta dos seus lombos e sôbre as sandálias nos pés”. (1 Reis 2:5, NR, margem) Quando o filho de Davi, Adonias, tentou adiantar-se ao assinalamento de Salomão da parte de Jeová, para suceder ao Rei Davi, e convocou um grupo seleto de homens para estabelece-lo como rei, Joab aceitou o convite e seguiu e apoiou Adonias. Para frustrar a presunçosa usurpação do trono por Adonias, o Rei Davi fêz coroar oficialmente seu filho amado, Salomão.

10. Como encontrou Joab seu fim, e por que deste modo?

10 As instruções finais de Davi ao Rei Salomão com respeito a Joab foram: “Faze conforme a tua sabedoria e não permitas que as suas cãs desçam em paz á sepultura.” (1 Reis 2:6) Quando chegou o tempo para Salomão executar estas instruções, Joab fugiu e buscou refúgio por agarrar e abraçar os chifres do altar de Jeová. Naquele lugar santo, tornou-se necessário feri-lo de morte, porque, para citar Salomão, “deu sobre dois homens mais justos e melhores do que ele e, sem meu pai David o saber, matou á espada a Abner, filho de Ner, e general do exército de Israel, e a Amasa, filho de Jether, e general do exército de Judah”. (1 Reis 2:28-35) O tornar-se Joab descontente e tentar evitar que homens melhores do que êle tornassem posse do cargo do qual abusou, conduziu-o ao desastre.

11. Que proceder do servo produz os melhores resultados, e, se êle fôr destituído, o que não deve êle fazer?

11 Produzirá os melhores resultados se qualquer servo designado na organização atual permanecer leal ao Rei ungido de Jeová, o Davi Maior, e der à sua posição de serviço o melhor que puder, prestando assim o reconhecimento correto à organização teocrática. Se forem feitas mudanças na filial ou em qualquer outra parte da organização de serviço e fordes removidos, cuidai de não agir vingativamente como Joab, invejando a posição do novo designado. Não tenteis retardar, impedir ou sobrecarregar o novo servo, agora em vossa posição anterior, e não retenhais vossos desejos sinceros de que êle tenha mais êxito do que tivestes na posição, porque é tempo para que a organização de Deus e sua obra prosperem.

12. A fim de se evitar terminar igual a Joab ou ser como Diótrefes, que se deve fazer quando a Sociedade faz uma mudança que afeta a própria pessoa?

12 Para combater qualquer sentimento pesaroso e de ofensa por causa da mudança feita pela Sociedade, aceitai com humildade a lição a ser dada pela mudança e corrigi a vós mesmos e melhorai a vós mesmos em qualquer respeito que o deveis fazer. Com espírito corrigido, prossegui trabalhando lealmente com a organização e junto com o irmão que vos substitui, para o bem e o progresso da organização. Evitai um fim triste como o de Joab. Nunca desafieis a organização teocrática e seu corpo governante como o fêz Diótrefes, de quem o apóstolo João escreveu: “Eu escrevi [como membro do corpo governante] algo à congregação, mas Diótrefes, que gosta de ter o primeiro lugar entre êles, não recebe nada de nós com respeito. E por isso que, se eu aí fôr, lembrar-me-ei de suas obras, as quais continua a praticar, tagarelando a nosso respeito com palavras iníquas. Também, não ficando contente com estas coisas, nem mesmo êle próprio recebe os irmãos com respeito e aquêles que desejam recebê-los, êle tenta impedir e lançá-los fora da congregação. Amado, sê imitador, não do que é mau, mas do que é bom.” (3 João 9-11, NM) Portanto, humilhai-vos e sêde lealmente submissos às designações de servos pela organização.

IMPACIÊNCIA QUE CONDUZ A PRESUNÇÃO

13. Como pode o servo falhar em esperar por Jeová, depois de ter sido reprovado pela organização?

13 Ao reconhecer a organização teocrática, a pessoa não deve deixar de obedecer o conselho: “Espera em Jehovah, e segue o seu caminho.” “Espera tu por Jehovah: tem bom animo, e fortifique-se o teu coração; sim espera tu por Jehovah.” (Sal. 37:34; 27:14) Uma coisa é certa: isto significa não correr na frente da organização, em várias maneiras. A pessoa pode fazer isso de modo negativo. Como? Poderá receber uma reprimenda da organização por ter dado um passo errado ou por conduta imprópria na sua posição de serviço. Se o repreendido disser para si mesmo: “Eles não apreciam meu serviço“, está pensando de si mais do que deve, tomando a si mesmo demasiado a sério e deixa de ver a razão da correção. Se se sentir profundamente ferido com a correção, poderá persuadir-se de que não é útil na posição de serviço ou poderá achar que deverá retaliar. Assim, tomando os assuntos nas próprias mãos, deixa abruptamente a posição sem dar aviso e sai sem quaisquer ordens do corpo governante da organização para assim fazer, deixando assim a posição de serviço entregue a si mesma. Essa é uma ação precipitada, mal aconselhada. A reprimenda não é a remoção do cargo; é uma correção para o benefício da posição e daquele que a ocupa. A coisa correta a fazer é receber a repreensão como sendo merecida e para fazer com que a pessoa proceda melhor, aja corretamente ao executar as instruções da organização, e então esperar que a organização dê o próximo passo, quer para demitir a pessoa repreendida, quer para retê-la na mesma posição, em vista de ter adotado um proceder mudado. Lembrai-vos: “As repreensões [ou, admoestações] da correção são o caminho da vida.” (Pro. 6:23, Al) Aproveitai-vos das correções, esperai em Jeová conforme representado pela sua organização teocrática, e vivei.

14. Como tentam alguns correr à frente, sentindo-se precoces ou superfiéis, assim como durante as provas do julgamento de 1917 e 1918?

14 As vêzes, alguns sentem-se precoces, isto e, sentem ser especialmente adiantados em seu desenvolvimento, quer mental, quer espiritual, ou sentem-se superfiéis em comparação com a maioria dos outros na congregação, que parecem ser atrasados, retardados, não progressivos. Têm uma consideração muito elevada acêrca de si próprios e tornam-se impacientes com os outros e até com a inteira organização teocrática. Sentindo que devem tomar a liderança e mostrar à organização o que é o verdadeiro progresso e o que são o pensamento e entendimento realmente avançados, êles se afastam, levando consigo tantos supostos “progressistas” quantos puderem, deixando a organização teocrática. Daí estabelecem sua própria sociedade, supostamente superior e mais avançada. Durante as pesadas dificuldades de julgamento em 1917 e 1918, certo número de pessoas proeminentes na Sociedade Tôrre de Vigia (dos E. U. A.) fêz isso mesmo e estabeleceram-se várias organizações separadas, de seu próprio feitio. Mas, após êstes trinta e sete anos, onde estão hoje em dia, e onde, por outro lado, está atualmente a organização teocrática de Jeová?

15. Como repreende o exemplo de Moisés os que abandonam a organização a favor de uma feita por eles próprio?

15 Há bons exemplos da Escritura contra tal proceder cabeçudo e impaciente. Tomai Moisés, por exemplo. Moisés teve a oportunidade, não da sua própria iniciativa, para que o próprio Jeová Deus começasse uma nova organização teocrática típica, tendo Moisés por cabeça patriarcal, para substituir a infiel nação de Israel, que havia quebrado seu pacto da Lei com Deus e se voltado à licenciosa adoração do bezerro. Provocado, Jeová disse a Moisés: “Agora deixa-me, para que a minha ira se acenda contra eles, e para que eu os consuma; e de ti farei uma grande nação.” Mas, Moisés não tinha em mente a exaltação de si mesmo; tinha maiores considerações. Se Jeová destruísse ali no deserto o povo que havia libertado gloriosamente do Egito, traria vitupério sôbre Seu nome. Daria aos egípcios e outros pagãos a oportunidade de zombar do nome de Jeová ou de imputar a êle motivos errados e maliciosos. Moisés lembrou-se do pacto de Jeová com Abraão, Isaac e Jacó, uma vez que afetava sua descendência, a nação de Israel. Ao invés de apegar-se àvidamente à oportunidade de ser glorificado numa nova organização de Jeová, êle suplicou a Jeová para que tivesse compaixão do seu povo impertinente e considerasse o restante fiel por causa do seu próprio nome. (Êxo. 32:1-14) Como o proceder altruísta de Moisés reprova aquêles que abandonam a organização de Jeová a favor de uma do seu próprio feitio!

16, 17. Como foram experimentados Josué e Caleb quanto a esperar por Jeová, mas o que fizeram êles?

16 Josué e Caleb são também exemplos brilhantes de como esperar em Jeová com continuo serviço fiel e não tentar adiantar-se a êle. No segundo ano do seu êxodo do Egito e após os doze espias terem voltado do reconhecimento da terra prometida de leite e mel, dez dos espias torceram os fatos sobre a terra e desencorajaram o povo de seguir a Jeová Deus e marchar imediatamente sob a sua chefia, executar os condenados habitantes pagãos e tomar posse da terra em vindicação do pacto de Jeová. Entretanto, Josue e Caleb deram um relatório fiel e magnificaram o poder de Jeová sôbre o inimigo, para entusiasmar a nação de Israel a entrar na terra e prosseguir à vitória. Pela falta de fé de Israel no Deus Todo-poderoso e pela rebelião aberta contra ele nesta ocasião, Jeová sentenciou os queixosos infiéis a morrer no deserto e a inteira nação a peregrinar pelo deserto por quarenta anos, antes de ele levar os sobreviventes à Terra Prometida.

17 Sendo esta a decisão divina, o que fizeram Josué e Caleb? Será que disseram: ‘Esta nação é demasiado vagarosa, demasiado covarde para nós e iremos adiante por nós mesmos? Será que abandonaram Israel porque ele não fazia progresso, não era bastante corajoso, mas fácil de atemorizar, de modo que ficaram penalizados com o adiamento de trinta e nove anos da entrada na Terra Prometida e ficaram parados durante esse tempo? Sentiram-se eles superfiéis, superjustos e determinaram que não ficariam junto de tal nação por todos aquêles anos de demora? Não; mas confiaram na promessa de Jeová, de que os preservaria da geração condenada e os favoreceria com a entrada na terra na data adiada. Humilharam-se sob a Sua poderosa mão e aderiram à organização nacional, porque o próprio Jeová o fez e porque Moisés também o fez, pedindo Moisés de novo a Deus para que não apagasse a nação e não fizesse dele uma “nação maior e mais forte do que eles”. — Núm. 13:25 a 14:38.

18. Em que sentido não perderam nada por ter escolhido tal proceder, e de que são exemplos?

18 Caleb e Josué nada perderam por escolher sofrer as conseqüências da má conduta da nação junto com ela, e não presumirem erguer-se e marchar à frente por si mesmos à Terra Prometida. Não; mas, durante aqueles trinta e nove anos de demora, viram outras obras poderosas de Jeová para com seu povo e acumularam uma experiência valiosa. No tempo devido de Jeová, foram excepcionalmente admitidos por Ele em Canaã, junto com os levitas fiéis; Josué como sucessor de Moisés na liderança nacional e Caleb como seu fiel companheiro guerreiro pela vindicação da soberania de Jeová. Pensai em quão valiosos foram Josué e Caleb para a organização teocrática visível de então! Que exemplos foram de fidelidade, de submissão teocrática, de competência para a obra de Deus e da recompensa divina pela lealdade e devoção a Deus! São também exemplos dignos para nós, durante nossas dificuldades atuais.

19. (a) Pela expansão de que devemos trabalhar, e como devemos ajudar aos crentes nativos a ver a extenção da organização?(b) De que modo podemos ser poderosos exemplos do proceder correto para com ela?

19 A Palavra de Deus, a Bíblia sendo um livro de organização, fornece todo o incentivo e encorajamento para se pôr a organização teocrática na frente do eu e reconhecê-la e aderir a ela lealmente, não importa quais sejam as dificuldades. O nosso esforço deve ser o de expandir a organização e vê-la prosperar sob a benção de Deus, ao invés de apenas nos engrandecermos a nós próprios nos assuntos dela e na estima e influência daqueles que estão dentro da organização. Por que não ser semelhante a Raab, que pactuou com os espias israelitas, não apenas para sua própria proteção e preservação na miraculosa queda de Jericó, mas para a proteção e preservação de tôda a sua parentela que exercesse fé e buscasse a segurança na casa dela? (Jos. 2:1-21) Devemos tentar ajudar outros a ver a organização teocrática com a qual estamos associados e da qual somos tanto servos como símbolos, assim como o foram as testemunhas de Jeová na gigantesca convenção, em julho de 1953, no Estádio Ianque, na cidade de Nova Iorque, E. U. A. Se estivermos trabalhando como servos de filial ou como missionários em terras estranhas à nossa própria, devemos ajudar os crentes e testemunhas daquela terra a desenvolver uma ardente apreciação da organização teocrática, que inclui mais do que apenas sua própria organização local, ajudando-os a se erguerem acima de uma visão limitada e provincial do que significa organização. A nossa própria unidade e harmonia inquebrantáveis com a organização, a nossa própria aceitação de seus arranjos, o nosso próprio trabalho constante com ela, como publicadores diligentes das novas do Reino, serão um poderoso exemplo. Por causa de nosso amor por ela, devemos querer que permaneça limpa, sempre adequada para o uso puro de seu grande Criador e Edificador, Jeová Deus. O nosso amor por ela não deixará que a perseguição ardente nos separe dela.

20. Para que proceder receberemos a necessária ajuda da organização, e de fazermos o que resultará finalmente a exaltação?

20 Um pensamento que sempre devemos estimar altamente e que, se humilde e lealmente reconhecermos a organização teocrática pela submissão e cooperação zelosa e fiel, ela nos reconhecerá e apoiará, trabalhará por nós e nos reterá em seu serviço divino. A regra que seu próprio exímio Criador e Deus segue é esta, em suas próprias palavras: “Honrarei aos que me honram, e os que me desprezam serão tidos em pouca conta.” (1 Sam. 2:30) Por honrarmos a Deus e mostrarmos a mais alta estima por ele, através de devotado reconhecimento de sua organização aprovada, continuaremos em relação feliz e agradável com ela e gozaremos de muitos privilégios de serviço com ela agora. Por fim, haverá uma recompensa adequada de Jeová Deus, mediante Jesus Cristo, dentro da sua organização teocrática no novo mundo após a batalha do Armagedon. Isto significa que a organização teocrática, sem a qual nunca poderíamos prosseguir com êxito, nos ajudará a manter nossa integridade para com Deus e a participar na vindicação de Sua soberania sobre o universo e de seu reino debaixo de Cristo. Seremos então exaltados com a vida eterna, por humilharmo-nos agora debaixo da poderosa mão de Deus.

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