BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w59 15/7 pp. 427-434
  • Homens de Benevolência e o Reino

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Homens de Benevolência e o Reino
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • OUTROS SÃO ACEITOS NO PACTO
  • LEAIS SÚDITOS TERRESTRES
  • A PROVA ESTÁ EM PROGRESSO!
  • A Benevolência Divina e o Reino
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
  • Lealdade ao “Reino de nosso Senhor e do seu Cristo”
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1982
  • Benefícios do novo pacto de Deus que se espalham mundialmente
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
  • Novo pacto
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 15/7 pp. 427-434

Homens de Benevolência e o Reino

1. Que perguntas são aptas hoje em dia quanto ao pacto do reino? De que modo está envolvida a nossa própria vida?

COMO podemos hoje ser leais ao pacto eterno de Jeová feito com Davi quanto ao reino? Com quem fêz Jeová hoje um “pacto que durará indefinidamente com respeito às benevolências para com Davi, que são fiéis?” (Isa. 55:3, NM) Considere, a antiga cidade de Jerusalém é ocupada por árabes muçulmanos. A colina antigamente ocupada pelo templo de Jeová ostenta agora uma mesquita conhecida como o Zimbório da Rocha. A república de Israel não tem nenhum rei da casa real de Davi no pacto do reino. Que aconteceu àquele pacto eterno? Nossa vida eterna no iminente novo mundo justo de Deus depende de obtermos a resposta correta e de agirmos em harmonia leal com ela.

2. Como cessou o reinado ativo dos sucessores de Davi em Jerusalém? Como se deu que Zorobabel não restabeleceu o reinado?

2 Em 618 A; C., o Rei Joaquim, décimo nono descendente direto do Rei Davi, tornou-se rei, mas reinou somente três meses e dez dias em Jerusalém. Ele rendeu-se a Nabucodonosor, rei de Babilônia, e foi deportado para a Babilônia, onde se criaram seus filhos. Seu tio, Zedequias, ascendeu ao trono de Jerusalém e reinou onze anos. Em 607 A. C., êle foi capturado e levado a Babilônia, morrendo ali, sem filhos; Jerusalém e seu suntuoso templo, construído por Salomão, foram destruídos. Setenta anos depois disso, Zorobabel, neto de Joaquim, conduziu um restante de judeus leais de volta, de Babilônia para Jerusalém, a fim de reedificarem o templo de Jeová. Sendo súdito da nova potência mundial, o Império Persa, Zorobabel serviu como governador civil da terra de Judá, mas não se sentou em nenhum trono em Jerusalém, como rei, segundo o pacto do reino de Jeová feito com Davi. Desde a derrubada do infiel Rei Zedequias, nenhum herdeiro real da casa de Davi se tem assentado no “trono de Jehovah” em Jerusalém.

3. Que permitiu assim Jeová que acontecesse à casa de Davi? Como terminou a linhagem real de Davi há dezenove séculos sem que falhasse a promessa do pacto?

3 Fracassou o pacto de Jeová referente ao reino? Foi abandonado? Não! A benevolência de Jeová, seu amor leal, não permitiu tal coisa. De fato, êle derrubou o seu trono em Jerusalém e expulsou o último rei terrestre que o ocupou, Zedequias; mas Ele não anulou seu pacto eterno do reino. Em cumprimento dos têrmos do pacto, apenas permitiu que a casa de Davi sofresse a punição pela maldade dos muitos reis que representaram falsamente a Jeová no “trono de Jehovah” em Jerusalém. Durante todo êste tempo de punição, não faltou um homem na linhagem real dos descendentes do Rei Davi. Esta linhagem real terminou há dezenove séculos. O quê? Fracassou a promessa do pacto de Deus e faltou um homem ao Rei Davi para servir como herdeiro do pacto real? Absolutamente não! Por que não? Porque a linhagem de Davi terminou naquele tempo com um descendente que morreu sem deixar filhos, mas que vive para sempre. Ele vive hoje, neste século vinte, e não precisa de sucessores no pacto do reino. De acordo com isso, os únicos registros disponíveis da linhagem real descendente do Rei Davi terminam com Jesus Cristo. Nenhum judeu que viva hoje em dia pode traçar a sua descendência desde o Rei Davi.

4. Por que é Jesus chamado de Filho de Davi, em sentido régio e por que consentiu a sua mãe humana em dá-lo à luz?

4 Jesus nasceu na cidade natal de Davi, Belém-Judá. Descendia de Davi através de duas famílias, de modo que êle é chamado de Filho de Davi, no sentido da realeza. (Mat. 1:1 a 2:11; Luc. 3:23-31) Seu nascimento humano foi milagroso pois êle era em realidade o Filho de Deus, que desceu do céu. Sua força vital foi transferida de lá para o ventre duma virgem judia da casa de Davi, chamada Maria. A fim de obter o consentimento dela para tornar-se mãe do Filho de Deus, Jeová enviou seu anjo Gabriel para dizer-lhe que ela tinha sido escolhida como mãe humana da semente prometida do patriarca Abraão, da semente prometida do pacto eterno do reino. Depois de cumprimentá-la, o anjo Gabriel disse: “Não tenhas mêdo, Maria, pois tens achado favor com Deus; e, vê! conceberás no teu ventre e darás à luz um filho, e lhe darás o nome de Jesus. Êste será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e Jeová Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e ele será rei sobre a casa de Jacó [Israel] para sempre, e não haverá fim do seu reino.” (Luc. 1:26-33, NM) Leal ao pacto do reino de Jeová, Maria consentiu amorosamente a êste ato milagroso.

5. Em cumprimento de que profecia deu-se este nascimento virgem? Como foi anunciado o nascimento?

5 Em cumprimento da profecia de Isaías 7:14, o nascimento de Jesus, desta jovem, ocorreu como grande sinal, cuja importância nunca diminuiu até o dia atual. O anjo de Jeová desde o céu disse aos pastores de Belém que êste filho milagroso de Davi havia de ser o Ungido de Jeová, o Cristo: “Eu vos declaro boas novas duma grande alegria que todo o povo terá, pois eis que vos nasceu hoje um Salvador, que é Cristo, o Senhor, na cidade de Davi.” — Luc. 2:1-12; Mat. 1:18-25, NM.

6. Que se pode dizer quanto a se Jesus ficou preso a terra por se tornar o Herdeiro permanente do pacto do reino? Assim, por quem foi Jesus ungido?

6 Embora nascesse humano, a fim de ser realmente a Semente de Abraão para a bênção de todas as nações e para ser realmente o Herdeiro eterno de Davi quanto ao reino, Jesus não se achava preso a esta terra, tendo de assentar-se num trono material no Monte Sião, em Jerusalém. Quando Jeová Deus fêz o pacto do reino com Davi, há três mil anos, êle tinha em mente ter por fim um reino celestial eterno, para o Herdeiro permanente de Davi. Nenhum sumo sacerdote levita podia ungir a Jesus para tal govêrno celestial. Jeová ungiu-o depois de seu batismo em água, derramando sôbre Jesus o espírito santo e santificando-o como o Cristo.

7. Por isso, que pregou Jesus bem aptamente? E a quem estendeu ele um convite em lealdade ao pacto do reino?

7 Jesus foi gerado ali pelo espírito de Deus para tornar-se Filho espiritual de Deus, destinado a uma vida futura no céu. Bem apropriadamente, Jesus pregou o reino de Deus, “o reino dos céus”. Convocou os discípulos, para o seguirem e buscarem primeiro o Reino. Ao chamá-los, ofereceu-lhes realmente o convite de Deus feito por meio do profeta Isaías: “Inclinai o vosso ouvido e vinde a mim. Escutai, e a vossa alma continuará viva, e eu celebrarei prontamente convosco, povo, um pacto que durará indefinidamente com respeito às benevolências para com Davi, que são fiéis.” (Isa. 55:3, NM) Isto significava que Jeová Deus se tinha proposto dar a Jesus Cristo alguns co-herdeiros no reino celestial. Jesus, em lealdade ao pacto do reino, acolheu bem tais co-herdeiros do reino de Deus. Depois da sua última páscoa com seus leais apóstolos, êle lhes disse: “Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas provações; e eu faço convosco um pacto, assim como meu Pai fêz comigo um pacto, para um reino, a fim de que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Luc. 22:28-30, NM) Que benevolência foi isso da parte de Jeová Deus!

8. Que aparência tinha a situação quando Jesus jazia morto no Seol? Que precisava Jeová fazer então em cumprimento de sua promessa?

8 Tanta coisa dependia dêste único Herdeiro do reino, Jesus Cristo! Quando êle morreu e foi sepultado, parecia que por fim faltaria à casa de Davi um homem para se assentar no seu trono, que era o “trono de Jehovah”. A profecia do anjo dirigida a Daniel, há muito tempo, dizia que o “príncipe do pacto” seria quebrantado por uma “pessoa desprezível”, o Imperador Tibério, César de Roma. (Dan. 11:21, 22, NA) Jesus jazia quebrantado na morte, no Seol ou Hades, que é o túmulo comum da humanidade pecadora. Era aparentemente impossível fazer reviver o pacto do reino com Davi. Todavia, a verdadeira impossibilidade era que Deus, o Todo-poderoso, deixasse fracassar o seu pacto. Sua benevolência, seu amor leal, prometido no pacto e que pertencia de direito a êste leal Filho de Deus, Jesus Cristo, nunca podia deixar o pacto fracassar. Jeová Deus tinha de tirá-lo do Seol ou Hades, ou “inferno”, o túmulo comum da humanidade. Jeová, no Salmo 16:10, prometera de antemão fazer esta coisa milagrosa. Ele inspirou Davi a dizer: “Não deixarás a minha alma no seol. Não permitirás que teu homem de benevolência veja a cova.” (NM) Esta profecia assegurou a ressurreição de Jesus, o Davi Maior, do túmulo.

9. O que expressava o fato de Jeová ressuscitar a Jesus? Como nos esclarece Paulo este fato?

9 O fato de Deus ressuscitar a Jesus foi uma expressão de benevolência divina, em apoio do pacto do reino feito com Davi. O apóstolo Paulo esclareceu isto para nós, dizendo: “Este fato, de que êle o ressuscitou dentre os mortos, destinado a não mais retornar à corrução, êle declarou dêste modo: ‘Darei a vós, povo, as benevolências de Davi, que são fidedignas.’ Portanto, êle diz também em outro salmo: “Não permitirás que teu homem de benevolência veja a corrução.” Pois Davi, por um lado, serviu à vontade expressa de Deus na sua própria geração, e adormeceu na morte, e foi sepultado com seus antepassados, e viu a corrução. Por outro lado, aquêle a quem Deus ressuscitou não viu a corrução.” — Atos 13:34-37, NM.

OUTROS SÃO ACEITOS NO PACTO

10. Quem era, portanto o “homem de benevolência“ de Jeová e para que abriu Jeová o caminho por ressuscitá-lo para o céu?

10 Jesus Cristo é o “homem de benevolência” ou homem de amor leal de Jeová, sendo êle a quem Jeová não deixou no Seol. Por ressuscitá-lo da morte para a vida imortal no céu, Jeová abriu o caminho para se estenderem as benevolências fidedignas do seu pacto com Davi a outros “homens de benevolência” ou homens leais, os fiéis apóstolos e todos os outros cristãos dedicados a quem Deus gera e faz co-herdeiros de seu Filho, Jesus Cristo, no reino celestial.

11. No Salmo 145, que cantou Davi a respeito dos homens de benevolência de Jeová?

11 Davi cantou de modo profético: “Todas as tuas obras te louvarão, ó Jeová, e teus homens de benevolência te bendirão. Falarão da gloria do teu reinado, e falarão do teu poder, para tornar conhecidos aos filhos dos homens seus atos poderosos e a glória do resplendor do seu reinado. Teu reinado é um reinado de todos os tempos indefinidos, e teu domínio persiste durante todas as gerações sucessivas.” — Sal. 145:10-13, NM.

12. Quantos de tais homens espirituais restam neste tempo do fim? Por que não foram rejeitados pelas faltas cometidas durante a Primeira Guerra Mundial?

12 Neste tempo do fim do mundo sobra na terra apenas um restante dêstes espirituais “homens de benevolência” ou homens de amor leal, quer dizer, homens que são piedosos e zelosos no cumprimento de suas obrigações a Jeová Deus. Durante a Primeira Guerra Mundial não cumpriram bem as suas responsabilidades para com Deus. Por isso êle se irou contra êles. Na sua ira êle os deixou cair num cativeiro semelhante ao dos judeus na Babilônia. (Isa. 12:1, 2; 54:7-10) Por que não rejeitou Jeová a êste restante durante a Primeira Guerra Mundial por causa das suas falhas sob as provações e perseguições que acompanharam a guerra? Foi por causa de sua lealdade para com seu pacto.

13, 14. (a) Por meio do seu pacto, que se comprometeu Jeová a expressar para com esta classe do restante? (b) Portanto, que teve de suportar o restante durante a Primeira Guerra Mundial, e a que custo financeiro foram as suas almas mantidas vivas até o dia de hoje?

13 Por meio de Jesus Cristo, êle aceitou os membros dêste restante no pacto do reino. Por isso assumiu o compromisso com si mesmo de expressar a Davi a benevolência prometida no pacto. Quando fêz o pacto com Davi, Jeová disse: “Quando êle [o sucessor no reino] proceder de modo errado, então o repreenderei certamente com a vara de homens e com os golpes dos filhos de Adão. Quanto à minha benevolência [meu amor leal], ela não se apartará dêle do modo como a removi de Saul, a quem removi diante de ti [Davi]. E a tua casa [teus co-herdeiros no reino] e o teu reino serão certamente firmes para sempre diante de ti; teu próprio trono ficará estabelecido firmemente para sempre.” — 2 Sam. 7:14-16.

14 Assim foi que o restante dos “homens de benevolência” teve de sofrer sua punição das mãos das nações em guerra. Isto foi uma repreensão com vara de homens e com os golpes dos filhos de Adão. Assim também a casa real de Davi, há muito tempo atrás, teve de sofrer a sua punição desde 607 A. C., da destruição de Jerusalém, até 29 E. C., quando apareceu o Messias prometido, o Príncipe, o Herdeiro permanente do Rei Davi. Em 1919, Jeová libertou o restante que no coração queria ser leal a êle. Daí os pôs a trabalhar como suas testemunhas, numa amplitude jamais conhecida antes. Podiam dizer nas palavras de Lamentações 3:22, 23 (NM): “É pelos atos de benevolência de Jeová que não chegamos ao nosso fim, porque as suas misericórdias certamente não chegarão a um término. Renovam-se cada manhã. Tua fidelidade é abundante.” Tôda esta libertação e restauração foi-lhes dada “mesmo sem dinheiro e sem preço”, e por isso se mantiveram vivas as suas almas até o dia atual. — Isa. 55:1-3, NM.

15. Como podemos hoje provar a nossa lealdade ao pacto do reino? Como mostrou Jeová que ele não esqueceu este pacto, mas que se sente obrigado por ele?

15 A pergunta apropriada é agora: Como podemos nós, testemunhas de Jeová, semelhantes aos israelitas da antiguidade, e Jesus e os apóstolos, provar a nossa lealdade para com o pacto do reino, hoje em dia? Podemos fazer isso por sermos leais ao reino reinante do Herdeiro eterno do pacto do reino. Jeová Deus nunca esqueceu nem uma só vez o seu pacto, desde que o último rei da casa de Davi se assentou no trono de Jerusalém. É verdade que o reino ativo de Davi não estava em operação por mais de seis séculos. Mas a vinda miraculosa de Jesus Cristo, o “príncipe do pacto”, revelou a lealdade de Jeová para com o pacto que ele jurou. Jeová nunca se torna perjuro. Quando alguém faz um juramento e depois não faz aquilo que jurou fazer, significa não somente que se torna perjuro, mas também que êle traz uma maldição sôbre si mesmo. Jeová nunca traz uma maldição sôbre si mesmo. Ele é o sempre Bendito. Quando êle jura pelo seu próprio nome, ou por si mesmo, ele nunca jura uma mentira; mas, o seu juramento solene aumenta ainda mais a certeza da realização daquilo que êle jurou. Assim, já naquele tempo, a vinda de Jesus, o Messias, e a sua ressurreição dentre os mortos provou que o pacto juramentado de Jeová não foi desfeito. Vigorava ainda para Jeová Deus, embora o reino não estivesse em operação, em Jerusalém, por 635 anos, ou desde 607 A. C. até 29 E.C.

16. (a) Por que não causou a morte legal do pacto do reino o fato de Jesus esperar muito tempo e não usar seu poder do Reino? (b) Por que não inclui isto a cristandade e apesar disso, como provou Jeová que ele é leal ao pacto?

16 Mas, que ligação tem tudo isso com o nosso tempo? Ora, o reino do Herdeiro permanente do pacto real não entrou em operação quando o ressuscitado Jesus ascendeu ao céu no ano 33. Desde a primavera daquele ano até o outono de 1.914 [segundo o hemisfério setentrional] ou seja, por 1881 anos, ele estêve sentado à destra de Deus, não reinando, mas esperando a vinda do tempo de Deus para fazer dos inimigos do reino o escabêlo para os pés de Jesus, o Herdeiro do reino. Fêz este longo período de espera que o pacto caducasse legalmente? Não; não fêz caducar o direito de Jesus, no céu, ao poder do Reino por não ter exercido este direito. Não; porque durante todos êstes séculos de espera paciente o pacto do reino estêve ativo. De que modo? No sentido de que Jeová tem selecionado 144.000 co-herdeiros, os cristãos que aceitaram seu convite e com os quais celebrou o “pacto que durará indefinidamente com respeito às benevolências para com Davi, que são fiéis”. Isto não inclui a cristandade. A cristandade, com os milhões de sua população, tem sido infiel ao pacto, desde o quarto século. Não esperou que se estabelecesse no devido tempo o reino do Herdeiro de Jeová. Ela desprezou o pacto. De que modo? Por entrar numa aliança entre sua igreja e o estado político ou os reinos dêste mundo, sob o poder de Satanás, o Diabo. Mas, assim mesmo, Jeová provou ser leal ao seu pacto juramentado por continuar a tirar dêste mundo, dentre todas as nações, cristãos verdadeiros, introduzindo-os no pacto.

17. Antes de acabar de usar o restante que fez Jeová quanto ao Reino, em cumprimento de Isaías 16:5?

17 Mesmo antes de Jeová ter terminado a sua obra com o restante dos 144.000 co-herdeiros ou ter acabado de usá-los como suas testemunhas na terra, Jeová estabeleceu o Reino pelo qual homens e mulheres leais tiveram sêde e fome. Ele prometera em apoio de seu pacto eterno com Davi: “Em certeza será estabelecido firmemente um trono, em benevolência, e alguêm terá de assentar-se nêle em veracidade na tenda de Davi, julgando, e buscando a justiça, sendo resoluto na retidão.” (Isa. 16:5, NM) No ano momentoso de 1914 veio o tempo para Jeová entronizar o Herdeiro do Reino como rei reinante, “na tenda de Davi”, como Filho de Davi e, contudo, como Senhor celestial de Davi. — Sal. 110:1, 2; Mat. 22:41-45.

18. (a) Como que corpos celestes perduraria o Herdeiro permanente do pacto do reino? (b) Qual é, portanto, o dever claro do restante, e de que participam em recompensa da lealdade?

18 Deixou o sol alguma vez de levantar-se e de introduzir um novo dia? Ou deixou a lua alguma vez de brilhar de noite? Nem uma única vez, até o dia de hoje. Assim também Jeová, que guarda o pacto e a benevolência, não esqueceu nem negligenciou este pacto dos mais importantes quanto ao Reino que o vindicará como Soberano legítimo do universo. Ele jurou na sua santidade, e não foi mentira quando êle disse ao Rei Davi que sua casa real duraria para sempre e que seu trono seria permanente. Jesus Cristo, o Herdeiro permanente do pacto de benevolência para com Davi, perdura, assim como o sol e a lua, e Jesus Cristo reina hoje desde o celestial “trono de Jehovah”. (Sal. 89:28-37) Nosso dever é, portanto claro. Os “homens de benevolência” de Jeová têm o dever para com Deus de ser leais ao seu entronizado Rei reinante, o Filho e Senhor de Davi. Em recompensa pelo seu amor leal, êles comem o melhor da gordura da mesa espiritual de Deus, e bebem o vinho das alegrias do ministério do Reino, como embaixadores do Reino.

LEAIS SÚDITOS TERRESTRES

19. Quem, além dos israelitas naturais, era leal a Davi, e quem até mesmo da própria casa do Rei Saul?

19 Naquele tempo, nos dias do Rei Davi, mesmo os residentes estrangeiros em Israel eram leais a êle, porque êle era o governante ungido de Jeová, aquêle com quem se tinha feito o pacto para uma dinastia eterna e para um trono firmemente estabelecido. Entre tais estrangeiros leais achavam-se os giteus (homens de Gat da Filistia), e os peleteus e os quereteus. (2 Sam. 15:18-22) Mesmo Jônatas, filho do rei rejeitado, Saul, demonstrou benevolência inquebrantável para com Davi, porque êste era o escolhido de Jeová. Sim, os próprios irmãos do Rei Saul, membros da sua tribo de Benjamim, colocaram a escolha de Jeová acima das questões pessoais e tomaram sua posição ao lado do Seu ungido escolhido, Davi. — 1 Sam. 18:1-4; 20:8, 14, 15; 1 Crô. 12:1, 2, 19, 29.

20, 21. (a) A quem encontramos hoje como imitadores daqueles antigos apoiadores e defensores de Davi? (b) Como fazem êles uma expressão prática de seu amor leal, e em que participam agora com o restante?

20 Hoje em dia encontramos imitadores fiéis daqueles antigos apoiadores e defensores de Davi, o ungido de Jeová. Uma grande multidão de homens e de mulheres que chegam agora a ter conhecimento do pacto do reino de Jeová feito com Jesus Cristo e seus co-herdeiros, dão agora lealmente seu apoio ao Herdeiro permanente do pacto eterno. Que importa que seja de tantas nações, tribos, povos e línguas diferentes. Isto não os influencia contra darem seu apoio ao govêrno de Deus nos céus. Dirigem-se a Ele, no seu trono, e ao seu Filho, Jesus Cristo, semelhante a um Cordeiro, e os aclamam. Gritam unidamente com alta voz, em confissão pública: “Salvação ao nosso Deus que está sentado sobre o trono, e ao Cordeiro.” Dia e noite prestam serviço sagrado a Jeová, e deixam que seu Filho, semelhante a um Cordeiro, os guie como seu Pastor-Rei. — Apo. 7:9-17.

21 A fim de fazerem uma expressão prática dêste amor leal para com seu Pastor-Rei, mantêm-se leais ao restante dos seus co-herdeiros do Reino, seus irmãos, os “homens de benevolência”, a quem Deus aceitou no pacto do Reino e a quem Êle ajuntou a si como aprovados. (Sal. 50:5) Esta é a razão por que o Pastor-Rei aprova estas “outras ovelhas” e as ajunta à sua destra, dizendo: “Vinde, vós os que tendes a bênção de meu Pai, herdai o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. . . . Em verdade vos digo: Ao ponto que . . . fizestes [todo êste bem] a um dos mínimos dêstes meus irmãos, a mim o fizestes.” (Mat. 25:31-40, NM) Isto explica por que estas “outras ovelhas” participam agora também no delicioso “vinho e leite”, sem dinheiro e sem preço, que transbordam hoje do restante dos irmãos reais de Cristo.

A PROVA ESTÁ EM PROGRESSO!

22. Em vista do cumprimento de que profecia de Daniel a respeito do pacto há agora uma prova do amor leal para com êle?

22 A prova de amor leal para com o pacto do Reino e o Herdeiro reinante deste pacto está agora em progresso! O poder ditatorial que agora se esforça pelo domínio do mundo não se opõe apenas à cristandade democrática, mas se opõe principalmente ao Herdeiro do Reino, que subiu ao poder em 1914. A profecia do anjo de Jeová esclarece isto por dizer a respeito dêste poder ditatorial ambicioso: “[Êle] voltará e se enfurecerá e tomará ação contra o santo pacto. Êle voltará e dará ouvidos aos que abandonam o santo pacto. Seduzirá com lisonjas os que violam o pacto; mas o povo que conhece a seu Deus se manterá firme” — Dan. 11:30, 32, NR.

23. Que progressos cristãos tem violado o pacto? Como se aplica agora a tais Oséias 4:1?

23 Grandes partes da cristandade foram ocupadas pelo poder ditatorial ímpio, e os clérigos da cristandade entraram num acôrdo funcional com o poder ditatorial. Cederam à lisonja da parte dêle e preferiram servir aos homens do que a Deus. Mesmo os clérigos da parte nominalmente “livre” da cristandade violaram o pacto e agiram iniquamente para com êle. Foram desleais a “Cristo, o Rei”, a quem professam seguir e para quem celebram festas, cada ano. Não adotaram o proceder fiel das “outras ovelhas” do Rei, mas perseguiram seus irmãos, o restante dos “homens de benevolência de Jeová.” Dizem em efeito: “Não temos outro rei senão Cesar.” (João 19:15) Aplica-se agora tanto à cristandade como se aplicava nos dias do profeta Oséias ao antigo Israel: “Iavé tem uma controvérsia com os habitantes da terra, porque não há fidelidade, nem benevolência, nem conhecimento de Deus na terra.” (Osé. 4:1, Ro) No entanto, Jeová tem hoje em dia ovelhas que provam ser fiéis a êle.

24. Em que diferimos da cristandade, e por que devemos ter sempre a maior lealdade ao governo do Primogênito de Jeová?

24 Não fazemos parte da cristandade ignorante. Conhecemos a nosso Deus. Mostramos nossa lealdade para com seu pacto com seu Davi Maior por pregar as boas novas do reino de Deus, já estabelecido em 1914. Pregamos em toda a parte, na Ásia, na África, na Austrália, na Europa, nas Américas e nas inúmeras ilhas do mar, para darmos testemunho, sob o nosso Líder celestial, a quem Jeová constituiu como a sua principal “testemunha para os grupos nacionais”. (Isa. 55:3, 4, NM) Jeová decretou por meio dêle que estas boas novas dêste reino, há muito pactuado, têm de ser pregadas, até o fim dêste mundo. Até o fim dêste mundo, então, como poderia Deus esquecer o pacto do seu reino eterno? Sem uma única exceção, êste reino ultrapassa todos os governos políticos dêste mundo. Jeová diz a respeito de seu Rei: “Eu mesmo o porei como primogênito, o mais excelso dos reis da terra.” (Sal. 89:27, NM) Que a nossa mais elevada, a mais plena e infindável obediência, devoção e lealdade sejam para com êste govêrno teocrático do Primogênito de Jeová, para todo o sempre!

25. Não importa como as potências inimigas lutem contra ele o que permanece veraz quanto ao reino de Deus por seu Herdeiro? Por quê?

25 Não importa como as potências do comunismo, da cristandade e do paganismo lutem contra êle, não importa quão fanaticamente possam tentar apegar-se às suas soberanias nacionais e seus domínios terrestres, o reino de Deus exercido por Seu Herdeiro do pacto é a atualidade irremovível do dia de hoje. É a única coisa segura do futuro eterno. Em resposta à oração-modelo de Jesus (Mat. 6:9, 10), o reino do Pai celestial virá ao campo de batalha do Armagedon e decidirá a ardente questão do governo, e todos os domínios políticos deste velho mundo terão de descer à Geena.

26. Por que não abandonaremos as boas novas do reino de Deus como algo estagnado? Até quando aumentará a nossa pregação do Reino?

26 As boas novas que pregamos a respeito do reino de Deus são realmente sensacionais. Mas não são exageradas. Não se trata de brincadeira. Já as pregamos por quarenta anos, mas não se trata de notícias que envelhecem ou percam seu interesse e atrativo, de modo que precisem ser abandonadas. São sempre novas, sempre frescas, cada vez mais grandiosas. Deus não as abandonou. Nós não as abandonaremos. Nossa pregação do Reino, ordenada por Deus, tem de continuar. Aumentará até que findem os governos e domínios gentios e até que o reino milenário de Jesus Cristo ganhe a paz gloriosa que há de seguir ao Armagedon, quando toda a propaganda humana, inspirada pelo Diabo, tiver sido silenciada e a guerra de propaganda entre o comunismo e seus oponentes, e contra o reino de Deus tiver cessado.

27. Que qualidades temos de exercer para com os que favorecemo pacto e o Reino, e o que exercerá Jeová, por sua vez, para conosco?

27 Portanto, sejamos sempre fiéis e leais ao pacto do Reino feito com o Davi Maior de Jeová. Mostremos benevolência e veracidade para com todos os homens que respeitam êste pacto e que apoiam o Reino prometido por meio dêle. Provérbios 3:3, 4 (NM) diz: “Não te abandonem a própria benevolência e a veracidade. Ata-as em volta do teu pescoço. Escreve-as na tábua do teu coração, e acha assim favor e bom discernimento aos olhos de Deus e do homem terreno.” Ao fazermos isso, veremos que o próprio Jeová Deus exerce estas mesmas qualidades preciosas para conosco, através de seu Rei, Jesus Cristo, e nossas almas continuarão a viver para sempre. “Todas as veredas de Jehovah são benevolência e verdade para os que guardam a sua alliança e os seus testemunhos.” — Sal. 25:10.

    Publicações em Português (1950-2026)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar