Mantenhamos Nosso Paraíso Espiritual
1. Quando será o Paraíso restaurado à terra, e quem estará nele junto com Jesus?
O REINO vitorioso de Deus restaurará o paraíso na terra, depois da batalha do Armagedon. Esta foi a razão porque Jesus falou em harmonia com o arranjo divino quando disse, no dia em que morria como testemunha fiel do reino de Deus e quando o malfeitor compassivo lhe pediu que se lembrasse dêle quando entrasse no seu reino: “Estarás comigo no Paraíso.” Jesus Cristo, o Rei, estará invisivelmente presente no paraíso restaurado, por meio dos seus poderes celestiais, Abel, Enoc e outros homens fiéis dos tempos anteriores ao Pentecostes do ano 33 (E. C.) serão ressuscitados dentre os mortos para uma “ressurreição de vida” naquele paraíso terrestre. Estarão assim com Jesus no Paraíso. Mais tarde, quando o malfeitor, como alguém que fêz coisas vis, responder à chamada do Rei para uma ressurreição de juízo”, êle entrará num paraíso terrestre e aprenderá que Jesus, com quem êle estêve pendurado em estacas, domina como Rei sôbre a “nova terra”. O malfeitor lembrar-se-á então das palavras esperançosas de Jesus: “Estarás comigo no Paraíso.” Poderá ficar ali para sempre com Jesus, por ser sempre obediente. — João 5:28, 29, NM.
2, 3. (a) Existia o paraíso quando Jesus falou com o malfeitor? (b) Por que não existiu então nem mesmo o paraíso espiritual ao qual Paulo foi arrebatado?
2 Há dezenove séculos, quando Jesus ,falou estas palavras, não existia paraíso terrestre. Nem existia então o paraíso espiritual ao qual Paulo foi mais tarde arrebatado para ouvir palavras inefáveis, que não era lícito que o homem falasse naquele tempo. — 2 Cor. 12:4, NM.
3 Quando Jesus morreu feito escravo criminoso numa estaca de tortura, e seus apóstolos e outros discípulos foram dispersos, não havia nada terrestre nem espiritual que parecesse ter beleza paradísica. A organização mundial do “grande dragão”, “a serpente original, aquêle que se chama Diabo e Satanás”, parecia florescer em triunfo sobre a Semente da mulher de Deus, que devia ser ferida no calcanhar. (Apo. 12:9; Gên. 3:15, NM) Era assim como Jesus dissera aos inimigos que vieram prendê-lo no Jardim de Getsêmani: “Esta é a vossa hora e o poder das trevas.” (Luc. 22:53) Naquela época de trevas cumpriram-se as palavras proféticas de Jeová: “Desperta, ó espada, contra o meu pastor e contra o homem que é o meu companheiro, diz Jehovah dos exércitos; fere ao pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas: e voltarei a minha mão para os pequeninos.” (Zac. 13:7; Mat 26:31). Naquele tempo, os discípulos de Jesus fizeram conforme êle disse que fariam: “Vós haveis de chorar e lamentar, mas o mundo há de regosijar-se; vós vos entristecereis, . . . sereis espalhados cada um para o seu lado, e me deixareis só.” (João 16:20, 32) As esperanças do reino de Deus pareciam ter-se desvanecido até o próprio dia da ressurreição de Jesus, pois naquele dia, dois de seus discípulos disseram, desanimados: “Nós esperávamos que fosse ele quem havia de resgatar a Israel; além de tudo isto, é já este o terceiro dia depois que estas coisas sucederam.” (Luc. 24:21) Não havendo reino, não podia haver paraíso!
4. Como se regozijou Sião por causa da ressurreição de Jesus? No entanto, quando foi que os apóstolos de Jesus entenderam pela primeira vez o Reino?
4 Mas, como a sua tristeza se transformou em alegria e os seus corações se regozijaram quando êle os visitou de novo, aparecendo-lhes no seu lugar secreto de reunião e em outras partes! Até mesmo a mulher simbólica de Deus, no céu, Sião, cuja Semente prometida era o ressuscitado Jesus Cristo, exultava, como uma mãe que, depois de ter dado à luz, “já não se lembra da aflição pelo goso de haver um homem nascido ao mundo”. (João 16:21, 22) Apesar do regozijo dos apóstolos, eles não entendiam corretamente o grandioso propósito de Deus. Por isso, quarenta dias depois, ficaram um pouco perplexos quando Jesus ascendeu ao céu sem ter estabelecido o Reino. Conforme mandados, esperaram em Jerusalém durante dez dias, até a festa de Pentecostes. Jesus Cristo, à destra de Deus, derramou então sôbre eles o espírito santo, em cumprimento de Joel 2:28, 29. Junto com o espírito veio revelação e esclarecimento. Deu-se também a sua geração e unção com espírito santo. Tornaram-se assim uma “nova criação”, filhos espirituais de Deus, israelitas espirituais. Tornaram-se membros da nova “nação santa” de Deus, nação a que se dava o Reino, a fim de que produzisse seus frutos reais. — Atos 2:1-36; 2 Cor. 5:17; 1 Ped. 2:9; Mat. 21:43.
5, 6. Que foi então estabelecido para aqueles discípulos, e em cumprimento de que profecia de Joel?
5 Estabelecera-se assim um paraíso espiritual. Eles entraram nêle. Sua condição espiritual não era semelhante à terra flagelada por gafanhotos, descrita pelo profeta Joel: “Diante dele [o povo] a terra é como o jardim do Eden, e atrá dele um deserto assolado.” Ao contrário, por meio do glorificado Jesus Cristo, Jeová Deus cumpriu as suas palavras adicionais dadas por intermédio do mesmo profeta Joel:
6 “Não tenhas medo, ó terra, alegra-te e exulta, porque Jehovah tem feito grandes coisas. Não tenhais medo, animais do campo; porque os pastos do deserto brotam, porque a árvore dá o seu fruto,a figueira e a vide dão a sua força. Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regosijai-vos em Jehovah vosso Deus; . . . Restituir-vos-ei os anos que tem comido o gafanhoto, o brugo,o hasil, e a lagarta, o meu grande exército que enviei entre vós. Comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome de Jehovah vosso Deus, que se houve maravilhosamente para convosco; e o meu povo nunca será envergonhado. Sabereis que eu estou no meio de Israel.” — Joel 2:3, 21-27.
7. (a) Em que paraíso foi Saulo de Tarso introduzido na sua conversão? (b) A que paraíso foi ele arrebatado para ouvir palavras inefáveis?
7 No decorrer do tempo, quando Saulo de Tarso foi convertido do judaísmo ao cristianismo, para tornar-se o apóstolo Paulo, êle foi tirado do judaísmo estéril, que era como uma terra abandonada por Deus, invadida e despojada de toda a sua vegetação, elevado ao paraíso espiritual cristão, na beleza radiante dos tempos apostólicos. Ele era evidentemente o homem que, quer no corpo humano, quer fora do corpo humano, foi milagrosamente capacitado para ver mais do que o paraíso espiritual, então florescente, da congregação cristã na terra. Por meio de visão e revelação sobrenaturais, deu-se a Paulo uma previsão profética da condição paradísica da mulher de Deus, Sião, no tempo futuro em que o reino de Deus estaria realmente estabelecido nos céus. Este tempo seria depois de 1914.
8. De que modo abundou o paraíso do verdadeiro cristianismo no primeiro século?
8 O paraíso espiritual do verdadeiro cristianismo no seu primeiro século continuou durante os dias dos doze apóstolos do Cordeiro. Os frutos do espírito santo abundavam entre os filhos espirituais cristãos de Deus. A congregação do primeiro século era, em sentido simbólico, a “lavoura de Deus”. Ela correspondeu à atenção do grande Cultivador, Jeová Deus. A vinha simbólica, da qual Jesus era o tronco e todos os seus discípulos gerados pelo espírito eram as varas, glorificava o Pai celestial por dar muito fruto, provando assim que estas “varas”eram realmente discípulos de Jesus. A única verdadeira nação cristã estava produzindo os frutos do reino de Deus. Reinava a prosperidade espiritual. — 1 Cor. 3:9; João 15:1-8; Mat. 21:43.
9, 10. (a) Por que não continuou aquele paraíso espiritual de Deus na terra? (b) Usando o Paraiso do Éden como ilustração, que aviso deu Paulo aos cristãos?
9 “Este paraíso espiritual de Deus na terra não continuou. A maioria dos que afirmavam ser cristãos não se empenhavam em “travar uma luta árdua pela fé que de uma vez para sempre foi confiada aos santos”. Não se recordavam “das declarações feitas anteriormente pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, como vos diziam: ‘No último tempo haverá zombadores, procedendo segundo os seus próprios desejos de coisas ímpias.’ São estes os que causam divisões, homens animalizados, não tendo espiritualidade. Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa santíssima fé e orando com espírito santo, guardei-vos no amor de Deus, enquanto esperais a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, tendo em mente a vida eterna”. (Jud. 3, 17-21, NM) Gradualmente começou a dar-se o grande “desvio” religioso predito pelo apóstolo Paulo. Revelou-se, assim, o “homem sem lei”, “o filho da destruição”. — 2 Tes. 2:3, 6-12, NM.
10 Isso resultou na perda do paraíso espiritual para os que afirmavam com a boca ser cristãos, mas que não o eram nas suas vidas. O apóstolo Paulo usou, então, com boa razão o Paraíso do Éden como ilustração quando avisou os cristãos contra os falsos apóstolos que causariam enganosamente este desvio. Ele disse: “Receio que, de algum modo, como a serpente seduziu a Eva pela sua astúcia, vossas mentes possam desviar-se da sinceridade e da castidade que se devem ao Cristo.” — 2 Cor. 11:3, 13-15, NM.
11. (a) Por quem foi causada a perda do paraíso terrestre original e do paraíso espiritual dos cristãos? (b) Onde tem de morrer a cristandade de hoje em dia? Por quê?
11 Há seis mil anos, o Diabo, por usar a serpente no Éden, fêz que Adão e Eva, e todos nós, seus descendentes, perdêssemos o paraíso original na terra. Do mesmo modo, depois de terem sido tirados do caminho, pela morte, os doze apóstolos do Cordeiro, que serviam de freio, Satanás, o Diabo, aquela “serpente original”, causou a perda do paraíso espiritual dos cristãos. Atualmente, a cristandade que tem mais de 820 milhões de membros, em mais de mil seitas religiosas, mostra os efeitos de suas duas guerras e não é nenhum paraíso. Embora fosse precedida pela condição dum paraíso espiritual dos tempos apostólicos, é hoje um religioso “deserto assolado”, devastado por gafanhotos simbólicos, o “grande exército” de Jeová. Não há frutos do reino de Deus, mas somente um excesso dos frutos das nações materialistas dêste mundo. A cristandade está espiritualmente faminta, porque Deus enviou “fome sobre a terra, não fome de pão nem sêde de agua, mas de ouvir as palavras de Jehovah”, exatamente como predito. (Amós 8:11-13) Igual a Adão, Eva e Caim, fora do jardim do Éden, a cristandade terá de morrer fora dum paraíso espiritual.
A RESTAURAÇÃO DO PARAÍSO ESPIRITUAL.
12. Como iria Jeová restaurar na terra o paraíso espiritual dos filhos espirituais de Sião, e a que restauração tinha de preceder isso?
12 A Palavra de Jeová predisse que êle restauraria na terra o paraíso espiritual entre seus filhos espirituais de Sião, sua organização que lhe é como esposa. Faria isso por meio do seu reino, quando este fosse estabelecido no seu tempo imutavelmente fixo, 1914 E. C. Cêrca de quarenta anos antes de 1914, Jeová começou a preparar um restante dos filhos espirituais de Sião para a renovação dêste paraíso espiritual. Tão cedo quanto no seu número de julho de 1883, página 4, a edição inglêsa da revista A Tôrre de Vigia de Sião (agora A Sentinela) disse, sob o título “O Ladrão”: “Quando o Senhor tiver estabelecido o seu reino, o ladrão será lembrado e estará no Paraíso. . . . em Cristo ou por causa dêle serão todos vivificados e privilegiados a voltar à condição edênica perdida pelo pecado do primeiro homem, e remida para os homens pelo sacrifício justo de Cristo.” No entanto, era necessário que se restaurasse primeiro o paraíso espiritual para o restante dos filhos espirituais de Sião, antes que o paraíso terrestre pudesse ser restaurado para a humanidade.
13. Até que ano se gozava de certa medida de prosperidade espiritual, e como se tornaram as testemunhas de Jeová semelhantes aos discípulos no tempo em que Jesus estava morto no túmulo?
13 Até o ano de 1914, este restante da semente espiritual da mulher de Deus, Sião, usufruía uma medida cada vez maior de prosperidade espiritual. Mas depois veio a Primeira Guerra Mundial. Simultaneamente, os poderes religiosos, políticos e militares da cristandade quase que arruinaram esta prosperidade espiritual das testemunhas de Jeová. Tornaram-se como as “duas testemunhas” descritas em Apocalipse 11:3 como profetizando em saco e encontrando finalmente a morte pública neste velho mundo, especialmente na cristandade, onde estiveram mais ativas. Aconteceu com eles como se deu com os apóstolos e outros discípulos durante os dias em que o Senhor Jesus Cristo jazia morto no túmulo.
14, 15. (a) Semelhante a que situação desolada da antiguidade tornou-se a sua condição terrestre? (b) Naquele tempo antigo, que palavras de Ezequiel tiveram grande importância para os envolvidos?
14 Sua condição terrestre, em sentido religioso, tornou-se como a terra de Judá, quando ela jazia desolada, Jerusalém e seu templo estando em ruínas, e milhares de sobreviventes achando-se exilados, na maioria na terra idolatra de Babilônia. Nestas condições antigas, a Palavra de Jeová, vinda por intermédio do profeta Ezequiel, teve grande importância, sendo que o profeta já se achava em exílio na Babilônia desde antes da destruição de Jerusalém e do seu templo, e a desolação de toda a terra de Judá:
15 “Santificarei o meu grande nome, que tem sido profanado entre as nações, o qual tendes profanado no meio deles; as nações saberão que eu sou Jehovah, diz o Senhor Jehovah, quando eu for santificado em vós diante dos seus olhos. Pois vos tirarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra. Dentro de vós porei o meu espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardareis os meus juízos e os praticareis. Não é por amor de vós que eu faço isto, diz o Senhor Jehovah, seja-vos isto bem entendido. Envergonhae-vos e confundi-vos sobre os vossos caminhos, ó casa de Israel. Assim diz o Senhor Jehovah: No dia em que vos purificar de todas as vossas iniquidades, farei que sejam habitadas as cidades, e edificadas as solidões. A terra que estava desolada será lavrada, em lugar de ser uma desolação aos olhos de todos os que por ela passavam. Dir-se-á: Esta terra que estava desolada, tem-se tornado como o Jardim do Eden; e as cidades desertas e desoladas e arruinadas estão fortalecidas e habitadas. Então as nações que tiverem ficado ao redor de vós, saberão que eu, Jehovah reedifiquei os lugares arruinados, e plantei o que estava desolado. Eu Jehovah o disse, e o farei.” –Eze. 36:23, 24, 27, 32-36.
16. Como se cumpriu esta profecia em realidade no Israel antigo, e a certeza de que se fortalece assim?
16 Esta profecia cumpriu-se realmente no antigo Israel natural. Fortaleceu a certeza de que será cumprida de modo completo e final no Israel espiritual dos nossos dias. Naquele tempo, Jeová deu poderes ao rei persa, Ciro, o Grande, para derrubar a poderosa Babilônia. Ele orientou Ciro a emitir um decreto que libertasse os judeus para voltarem para a sua pátria desolada e reedificarem o templo de Jeová. Exatamente no fim dos setenta anos de desolação, a terra de Judá estava novamente ocupada pelo povo de Jeová; Israel renasceu como nação, e reconstruíu-se o altar do templo, renovando-se ali a adoração de Jeová. No ano seguinte, colocaram-se os alicerces do templo. Depois de anos de oposição da parte dos inimigos de Jeová, este templo foi completado no sexto ano do reinado do rei persa, Dario I. Visto que havia ainda inimigos nas terras adjacentes, que continuavam a ameaçar, havia necessidade de fortificar Jerusalém; e o Rei Artaxerxes enviou seu copeiro judeu, Neemias, a Judá, como seu governador, para reconstruir os muros da cidade de Jerusalém. Isto foi feito. Deu-se, então, uma notável transformação em todo o país de Judá. Embora tivesse sido uma desolação aterradora durante setenta anos, tornou-se então semelhante ao jardim do Éden, semelhante ao “jardim de Jehovah”.
17. Que proclamação ressoou no céu em 1914, mas o que aconteceu a condição terrestre do restante espiritual de Jeová?
17 Correspondendo a isso em nossos tempos, Jeová produziu a Semente de sua mulher, Jesus Cristo, fazendo-o Rei do governo celestial que nasceu em 1914. No céu ressoou a proclamação: “O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor [Jeová] e de seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.” Na terra, porém, as nações da cristandade estavam enfurecidas. Reduziram a condição terrestre do restante espiritual das testemunhas de Jeová a uma desolação semelhante à da antiga Judá e Jerusalém. Interrompeu-se o restabelecimento da adoração de Jeová na terra e havia o perigo de que fosse esmagada. Apo. 11:15-18, 3-10.
18, 19. (a) Havendo-se estabelecido o reino de Deus no céu, o que era então necessário na terra? (b) De que modo agiu o Rei Jesus Cristo semelhante a um Ciro moderno, e que passou então a ser reorganizado na terra?
18 Jeová não podia permitir que fosse esmagada e cumprir ao mesmo tempo a sua própria Palavra profética. Seu reino exercido por Alguém maior do que Ciro, o Grande, achava-se então no poder e estava operando. O domínio do seu reino e a desolação do estado espiritual de seu povo na terra, existente ao mesmo tempo, não se harmonizavam. O reino estabelecido tinha de ser proclamado a todas as nações que blasfemavam o seu nome. Tinha de haver um paraíso espiritual para seu restante na terra, para que este tivesse uma base correta e o apoio devido para anunciar o Rei e o Reino.
19 Em 1919 já tinha acabado a guerra no céu. Nela foram expulsos Satanás e seus demônios, os quais foram lançados para baixo à terra. Portanto, o Rei vitorioso de Jeová, Jesus Cristo, fez a parte dum moderno Ciro, o Grande. Ele libertou o restante das testemunhas de Jeová do seu cativeiro babilônico, restaurando-os à sua relação aceitável com Deus, e mandando-os trabalhar corajosamente no serviço construtivo do templo. Naquele mesmo ano, o presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos Estados Unidos), o secretário-tesoureiro e seus outros companheiros cristãos consagrados foram libertos dum encarceramento injusto imposto por um mundo enlouquecido pela guerra. Dentro de seis meses depois disso, ou de 1 a 8 de setembro de 1919, os do restante espiritual realizaram a sua primeira assembléia internacional em Cedar Point, Ohio, E. U. A. A obra foi reorganizada e as testemunhas de Jeová proclamaram a “idade de ouro”, a idade do Paraíso, o futuro paraíso da terra.
20. Em que entrou então o restante, e com que começou então a encher a face da terra? Como?
20 Pouco reconhecia então o restante espiritual que estava entrando num paraíso espiritual, em cumprimento da promessa inquebrantável de Jeová. Derramou sôbre eles seu espírito em medida cada vez maior. Por meio do seu espírito, ele não somente lhes deu poder para uma obra destemida, mas também lhes revelou a comissão deles. Qual era esta? “Primeiro tem de se pregar as boas novas em todas as nações.” (Mar. 13:10, NM) Transbordando com o entusiasmo duma nação espiritual liberta e restaurada, o restante das testemunhas de Jeová empreendeu zelosamente a obra final que precederia à guerra universal do Armagedon. Tornaram-se abundantes em frutos do espírito santo. Produziram os frutos do Reino, a saber, as atividades e as obras da pregação das boas novas do reino do novo mundo de Deus. Começaram a encher a face da terra inteira com os seus frutos. Estabeleceram-se congregações em cada vez mais lugares, as quais foram fortalecidas como cidades fortificadas, fortificações que não serão necessárias no paraíso terrestre depois do Armagedon. Seu restabelecimento e prosperidade espirituais causaram admiração as nações da cristandade.
21. Como ficou o restante espiritual afetado emocionalmente com isso? Pelo cumprimento de que profecia de Isaías passaram assim?
21 Em vista desta prova visível do favor renovado de Jeová, o restante espiritual dos filhos de Sião, na terra, ficou indizívelmente consolado. Para êles era tão maravilhoso passar pelo cumprimento da promessa divina: “Jehovah conforta a Sião, conforta todos os logares desolados, e faz o seu deserto como o Éden e o seu ermo como o jardim de Jehovah; nela se achará goso e alegria, ação de graças e som de música. Os resgatados de Jehovah voltarão, e com júbilo virão para Sião; e alegria sempiterna [para tempo indefinido, NM] descançará sobre as suas cabeças. Eles alcançarão goso e alegria, e a tristeza e o gemido fugirão. Eu, eu sou o que vos conforta.” — Isa. 51:3, 11, 12.
22, 23. O que, portanto, explica a felicidade transbordante das testemunhas de Jeová agora? Como descreveu Isaías a situação de modo profético em Isaías capitulo 35?
22 O florescimento do paraíso espiritual e o que explica a felicidade transbordante das testemunhas de Jeová da sua sociedade do Novo Mundo. A grandiosidade deste jardim espiritual de Jeová é descrita em linguagem profética que usa como figura a terra restaurada de Judá: “O deserto e a terra sedenta se regosijarão; o ermo exultará e florescerá como o narciso. Florescerá abundantemente e exultará de júbilo e romperá em cânticos; dar-se-lhe-á a glória do Líbano, a excelência de Carmelo e de Sharon. Eles verão a gloria de Jehovah, a excelência de nosso Deus. Então se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos. Então saltará o coxo como veado, e a língua dos mudos cantará de jubilo. Pois aguas arrebentarão no deserto, e torrentes no ermo. A miragem tornar-se-á em lagos, e a terra sedenta em mananciais d’agua; na habitação onde se deitam os chacais, nascerá a herva com canas e juncos.
23 “Haverá ali uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo; não passará por ele o imundo, porém será para eles: dos que caminham por ele, até os loucos, não errarão. Ali não haverá leão, por ali não subirão feras de rapina; elas não se acharão ali, mas por ali andarão os remidos. Os resgatados por Jehovah voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo, e sobre as suas cabeças haverá alegria sempiterna [para tempo indefinido, NM]; obterão alegria e goso, e deles fugirá a tristeza e o gemido.” — Isa. 35:1, 2, 5-10.
24, 25. (a) Quem veio atrás do restante retornado, e que particularidades da organização os atraíram? (b) Que transformação predisse Isaías a respeito do seu estado terrestre?
24 Os do restante espiritual resgatado voltaram a Sião, à organização teocrática de Jeová. Atrás dêles vieram centenas de milhares de pessoas que queriam adorar este Deus do restante, êste Criador duma organização que está cheia de tal aspecto paradísico. É uma organização que ressoa com a alegria e com os louvores do Deus adorável. É uma organização de saúde, força e atividade espirituais. É uma organização que está livre daquilo que é tolo aos olhos de Deus, livre dos tolos que negam a Deus e livre do medo de qualquer ferocidade no meio dos seus membros. Ela anda no caminho santo, mantendo-se livre da associação com este mundo ímpio e livre de quaisquer manchas dêle. Não se encontra nela esterilidade espiritual, nem as plantas espinhosas e prejudiciais dum solo amaldiçoado. Jeová disse:
25 Saireis em alegria e em paz sereis conduzidos; os montes e os outeiros romperão em cânticos deante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas. Em lugar do espinheiro nascerá o cipreste, e em lugar da ortiga nascerá a murta: o que será para Jehovah por nome, por sinal sempiterno [para tempo indefinido, NM] que não se apagará. — Isa 55:12, 13.
26. Como sinal de que serve este crescimento de árvores no paraíso espiritual, e será apagado?
26 Este crescimento dos verdadeiros cristãos, semelhantes a ‘árvores da justiça’, ocorre em nossa condição terrestre que fôra antigamente desolada pelos inimigos babilônicos. Tornou-se algo famoso para o nome de Jeová, cujo nome foi invocado sôbre estas árvores espirituais. Este crescimento de árvores tão fortes, belas e frutíferas, no paraíso espiritual, tem de servir como sinal infalível. É um sinal do Reino, de que o reino de Deus está dominando e está derramando as suas bênçãos sôbre os que se sujeitam a êle, mesmo agora antes da batalha do Armagedon. Sim, este paraíso espiritual restaurado que floresce antes do Armagedon é um sinal no meio de tôdas as nações inimigas de que Jeová Deus assumiu o seu grande poder e tem começado a dominar como rei, por meio de seu Filho entronizado e ungido, Jesus Cristo. Este sinal “não se apagará”, conforme diz Jeová. Quanto nos fortalece esta garantia!
27. Qual é então a responsabilidade do restante? E, por procederem assim, de que privilégio paradísico mostrar-se-ão dignos?
27 Deus tem confiança em nós. É a nossa responsabilidade fazermos o máximo possível pela ajuda do seu espírito para ver que este sinal não seja suprimido, para que se faça a sua vontade na terra. Temos de fazer isto por mantermos o nosso paraíso espiritual de acôrdo com a vontade divina. Somente por fazerem isso é que os do restante provarão que são dignos de “comer da árvore da vida, que está no Paraiso de Deus”. — Apo. 2:7
28. Como se concedeu aos cristãos gerados do espírito, que morreram antes de 1918, que comessem da árvore da vida no paraíso de Deus? Que significa isso realmente para os que comem dela?
28 Desde o estabelecimento do reino celestial em 1914, e desde a vinda de Jeová e de seu Mensageiro do pacto, Jesus Cristo, ao templo espiritual em 1918, foram ressuscitados os apóstolos mortos e outros cristãos gerados do espírito, que faleceram fiéis antes destes eventos. Jesus foi usado para ressuscitar dentre os mortos estes vencedores do mundo. (João 6:54-57) Jesus concedeu assim a estes cristãos vitoriosos “comer da arvore da vida” no paraíso celestial de Deus. Nesta ressurreição foram revestidos de imortalidade e incorrução. A grande Fonte de tal imortalidade e incorrução é Jeová Deus; e assim, por meio de Jesus Cristo, que é “o caminho”, vieram à grande “Árvore da Vida” figurativa, Jeová, e receberam dele a recompensa da imortalidade e da incorrução celestial. Se Adão tivesse permanecido fiel no jardim do Éden, e caso se lhe tivesse permitido comer da terrestre árvore da vida no meio do jardim, teria significado que êle recebia de Deus a concessão do direito à vida humana eterna, junto com a garantia de que tal direito seria protegido e preservado. Assim também é quanto a se comer da celestial Árvore da Vida, no paraíso de Deus. Significa participar da recompensa da imortalidade e incorrução celestial e espiritual, da parte da única fonte de ‘vida e incorrução’, Jeová, o “Rei da eternidade, incorrutível, invisível, [o] único Deus”. — 1 Cor. 15:50-54; 1 Tim. 1:17; 2 Tim. 1:10, NM.
29. Depois da ressurreição destes para o paraíso celestial de Deus, como se cumpriu Isaías 66:8 no restante na terra?
29 Pouco depois que êstes fiéis cristãos falecidos foram ressuscitados para o ‘paraíso de Deus’, celestial, o restante fiel dos israelitas espirituais foi liberto da Babilônia simbólica e introduzido num paraíso espiritual. Neles se colocou o alicerce da “nova terra”; produziu-se uma “terra” teocrática, edificada como paraíso espiritual. (Isa. 66:8) Nesta terra já foi introduzida uma “grande multidão” de aderentes semelhantes a ovelhas do Israel espiritual.
COMO É MANTIDO
30. Que desejamos fazer a respeito deste paraíso espiritual, e que requer isso, como no caso de Adão no Éden?
30 Este paraíso espiritual reflete a glória de Deus e atesta o estabelecimento do seu reino. Em amorosa apreciação para com Deus e em verdadeira alegria com êste paraíso espiritual queremos sinceramente conservá-lo. Como? Lembramo-nos de que Adão foi colocado no jardim original do Éden, ou Paraíso de prazer, “para o cultivar e guardar”. (Gên. 2:15) Assim como êle tinha de conservar êste paraíso em obediência à vontade de Deus, assim temos de fazer nós hoje em dia para com o espiritual “jardim de Jehovah”. Isto significa trabalho, tendo por objetivo a beleza e a ordem espirituais. Temos de lembrar-nos de que êste paraíso espiritual é um lugar santo, pois é o lugar da classe do santuário de Jeová, o edifício “para uma habitação de Deus no espírito”. (Efe. 2:19-22) Tem de ser mantido santo e limpo por vivermos em santidade e pureza, porque o seu Criador Proprietário é santo.
31. Que se deve colocar em primeiro lugar, conforme ilustrado pelo restante de Israel e seus companheiros nos tempos antigos? Portanto, o que devemos afastar de nós, para que todas as nações possam continuar a afluir ao monte de Deus?
31 Temos também de colocar em primeiro lugar os interêsses do templo, quer dizer, os interesses da adoração de Jeová. Sem isso, não pode continuar a bênção da prosperidade espiritual. Este fato foi ilustrado no caso do restante de Israel e dos seus companheiros de há muito. Em 537 A. C., foram libertos de Babilônia com o fim específico de voltar a Jerusalém e reedificar o templo de Jeová. Quando cederam diante da interferência do inimigo e negligenciaram a construção do templo, o Deus do templo deixou de abençoá-los, assim como lhes indicou seu profeta Ageu. (Ageu 1:1-11; 2:15-19) Portanto, lancemos fora todo o mêdo dos opositores mundanos! Lancemos fora o materialismo egoísta e animalesco! Que prevaleça neste lugar de seu santuário o temor do Deus do templo. Então continuarão a afluir tôdas as nações, de todos os quadrantes da terra, ao “monte de Jehovah, á casa do Deus de Jacob [Israel]”. (Isa. 2:2, 3) Êle nos dará então a sua bênção.
32. De que maneira precisam as árvores no paraíso espiritual ser semelhantes às no jardim do Éden? O que precisa fazer também a grande multidão dos outros habitantes do paraíso?
32 O Paraíso no Éden foi plantado não somente com árvores belas à vista humana, mas também com árvores que produziam frutos para a alimentação dos corpos humanos. A grande floresta de árvores espirituais, no paraíso da sociedade do Novo Mundo, não deve ser somente bela em espiritualidade, mas também produtiva em frutos vitalizadores. Os do restante, que são as varas na vide de Cristo, têm de permanecer em união com êle e têm de continuar a dar muito fruto, para que o nosso Pai celestial seja glorificado. (João 15:1-8) Como classe do “escravo fiel e discreto”, têm de servir alimento espiritual no tempo devido. (Mat. 24:45-47, NM) A “grande multidão” dos outros habitantes do paraíso espiritual tem de crescer até se tornarem plantas maduras de Jeová Deus e êles têm de dar frutos para o louvor de Deus, transmitindo o alimento espiritual a outros. É na força do alimento espiritual que fazemos a vontade de Deus na terra. A obra geral que é a sua vontade que façamos é a pregação das boas novas do seu reino, sempre e em toda a parte. — Mat. 24:14.
33. Semelhantes a Adão e Eva, o que temos de fazer quanto à ampliação do paraíso espiritual? E, semelhantes a eles, o que temos de fazer quanto a ocupá-lo?
33 Adão e Eva foram instruídos a estender o Paraíso sôbre tôda a terra, por sujeitarem todo o resto da terra. Do mesmo modo hoje, os habitantes do paraíso espiritual têm ordens de estendê-lo através de toda a terra como testemunho, servindo de portadores das boas novas e de cultivadores da espiritualidade paradísica onde a necessidade fôr grande. Adão e Eva foram também instruídos a encher o paraíso global e a povoá-lo com criaturas santas semelhantes a êles próprios. Do mesmo modo nós, hoje em dia, precisamos não somente estender o paraíso espiritual em toda a terra, mas também povoá-lo com testemunhas de Jeová. Precisamos trabalhar por Deus, por suscitar-lhe mais testemunhas pregadoras!
34, 35. (a) No que se refere à população do paraíso espiritual, o que mostraram os algarismos de assistência em 1919? (b) Desde então que aconteceu à população até 1932, o ano da purificação?
34 Quão maravilhoso é o aumento da população do paraíso espiritual até agora! Em 1919, no dia 26 de março, os encarregados da Sociedade Torre de Vigia (dos E. U. A) foram libertos da prisão literal, para começarem a trabalhar em prol dum paraíso espiritual para as testemunhas de Jeová. No domingo de 13 de maio, ou apenas dezoito dias depois, havia apenas 17.961, em toda a terra, que se reuniram para celebrar a anual refeição noturna do Senhor. Menos de cinco meses depois, nos dias de 1 a 7 de setembro, realizou-se o primeiro congresso de Cedar Point, no qual foram batizadas quase 300 pessoas. Cêrca de 7.000 assistiram à conferência pública proferida pelo presidente de então da Sociedade. Em 5 de setembro, neste congresso, ele anunciou a então futura publicação da revista A Idade de Ouro, em inglês “Como uma voz no deserto de confusão, a sua missão é anunciar a iminência da Idade de Ouro”, disse o artigo inicial dela no seu primeiro número, o de 1º de outubro de 1919.
35 Daquele tempo em diante, a população do paraíso espiritual tem aumentado ano após ano, primeiro pelo ajuntamento do resto dos membros do restante espiritual dentre muitos países. (Mat. 24:31) Os Anuários da Sociedade, publicados em inglês, mostraram a partir de 1927 os aumentos da população, sendo que todos êstes foram postos a trabalhar em cultivar e cuidar do paraíso espiritual. Especialmente a partir de 1932 foram eliminados os obstrutores principais de nossa obra de ajuntamento, por se acabar com o sistema dos “anciãos” eleitos democraticamente. Esta foi uma purificação da classe do santuário de Jeová, por amor do paraíso teocrático.
36, 37. (a) Desde aquele ano, como progrediu o trabalho de povoação? Neste respeito, que ordem do Pastor Correto está ainda em vigor? (b) Como é este paraíso espiritual descrito em Apocalipse capítulo 22, e que convite amável continua a ressoar por meio dele?
36 Desde então tem progredido grandiosamente a população do paraíso espiritual com a grande multidão das “outras ovelhas” do Pastor Correto, havendo notáveis aumentos, até que se atingiu em abril de 1.958 a população de 798.326, que trabalha diligentemente no “jardim de Jehovah”. Ajuda-se aos desejáveis dentre todas as nações a virem à casa de Jeová, para enchê-la de glória adicional. (João 10:16; Ageu 2:7, NA) A ordem do Pastor Correto está ainda em vigor: “Portanto, ide e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as.” (Mat. 28:19, 20, NM) Temos de trabalhar em obediência em prol do aumento da população internacional do Paraíso em toda a terra.
37 Apocalipse 22:1-3 descreve-nos em belos símbolos o paraíso espiritual que agora existe, e sôbre o qual não há maldição. Por meio dele continua a ressoar o convite amável do “espirito e da noiva”, que dizem: “Vem” Sim, “quem ouve, diga: Vem. O que tem sede, venha; e quem quizer, receba de graça a água da vida”. (Apo. 22:17) Que venham ao paraíso espiritual, bebendo do “rio da água da vida, resplandecente como cristal”, comendo das árvores frondosas que produzem frutos e tornando-se parte da população feliz, piedosa e trabalhadora. Que já estejam hoje com o nosso Rei, Jesus Cristo, neste paraíso espiritual debaixo do seu reino.
38. O que acontecerá a este paraíso espiritual no Armagedon, e para se estabelecer o que será o tempo certo depois do Armagedon?
38 Por cumprirmos assim a vontade divina até a guerra universal do Armagedon, o nosso paraíso espiritual continuará a florescer até a vindicação da soberania universal de Jeová. A batalha do Armagedon não eliminará este espiritual “jardim de Jehovah” assim como o dilúvio dos dias de Noé eliminou o jardim do Éden. Segundo a vontade divina e sob a proteção divina, o nosso paraíso espiritual passará através do Armagedon e se transferirá para o novo mundo justo de novos céus e uma nova terra, onde glorificará a terra para sempre. Depois do Armagedon será o tempo certo para se estabelecer o paraíso terrestre como lar eterno da humanidade remida.
39. (a) Com quem estarão os sobreviventes do Armagedom, e onde? (b) A quem poderão acolher então?
39 Deste modo milagroso, todos os sobreviventes do Armagedon estarão com o Rei Jesus Cristo no Paraíso terrestre, sim, estarão ali na frente do malfeitor que será ressuscitado do túmulo memorial no qual espera o cumprimento da promessa que Jesus lhe fêz ao morrer. Se andar em integridade e adorar e servir a Deus dentro do paraíso espiritual de suas testemunhas, poderá também entrar no paraíso do Novo Mundo sem descer ao Seol ou Hades. Estará ali para acolher todos os que o Rei chamar dos túmulos memoriais para este eterno paraíso terrestre de vida humana em perfeição.